Resenhas - O meu pé de laranja lima

fonseca24 11/05/2024

Incrivelmente triste
Sem palavras, esse livro é muito triste, chorei como se um parente meu estivesse morrido, nunca chorei tanto assim com um livro. Eu não achei que iria gostar tanto do livro, mas eu simplesmente amei. Foi muito triste de se ler, tudo que ele passa, tudo que ele sabe sendo uma criança de 5 anos, tudo que ele faz... O livro que mais me comoveu na vida. Simplesmente incrível, leiam

Ana lu 11/05/2024

Simplesmente quebrou meu coração
Eu chorei, eu chorei muito eu sinto que meu coração se despedaçou eu odeio adultos eu odeio o capitalismo o meu deus essa história é real

marimenopecinha 10/05/2024

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Esse livre é uma obra que me tocou profundamente. Uma narrativa emocionante de Zezé, um menino pobre e sensível que cativou meu coração desde as primeiras páginas. A relação entre Zezé e seu amigo imaginário, o Portuga, é comovente, e acompanham o amadurecimento do protagonista ao longo da história é uma experiência marcante. A trama aborda temas como amizade, solidão, violência doméstica e esperança, de uma forma delicada e profunda 'Meu Pé de Laranja Lima' é uma leitura que recomendo a todos que buscam uma história que mexe com as emoções e nos faz refletir sobre os verdadeiros valores da vida.

Simplesmente perfeito, chorei demais com esse livro, infelizmente hoje em dia ainda existe muitas crianças que passam pelo mesmo. Mas foi incrível essa experiência! Te amo demais Zezé e meu ?Querido portuga?

julhafernandes 10/05/2024

Eu nao imaginava nunca que essa história ia mexer tanto comigo. comecei a ler e tinha até achado chatinho porque esse tipo de literatura nao me agrada tanto (talvez seja traumas dos livros da escola) mas me surpreendi bastante. zezé é um personagem único. sua criatividade e esperteza sao fascinantes. ele cativa o leitor e nos deixa apegado só querendo que ele tenha um final feliz. a última frase do livro foi como um soco no estômago. eu diria que essa é uma das histórias mais lindas, emocionantes e definitivamente tristes que já li.

Emilly473 10/05/2024

Acho que não vai importar quantas vezes eu reler esse livro sempre irá me emocionar no final.
Essa é uma história tão linda, de aprendizado, principalmente sobre como a ternura é importante na nossa vida, e como perder a pessoa especial para gente pode nos afetar bem mais do que uma dor física.

girlafraid 09/05/2024

Faz mais de uma semana que cortaram meu pé de laranja lima.
Eu acho verdadeiramente que essa história se tornou parte do meu ser. tão simples mas tão profunda

se sensibilidade fosse livro, para mim seria esse. em cada página desse livro consigo sentir, nas entrelinhas, nas vírgulas, em cada ponto final: a sensibilidade, a ternura. a inocência singela, sentimentos genuínos e puros.

é assustador ver o peso que o Zezé, de apenas cinco anos, carregava em cada parte do seu corpo. e tem algo de nostálgico, melancólico e belo em ver que sua imaginação foi sua arma mais poderosa.

os cenários de pobreza, a mais explícita desigualdade social contada por uma criança! não só isso, o amor e a solidão trabalhando harmonicamente aqui.

se tornou com certeza uma das minhas leituras favoritas!

"A verdade, meu querido Portuga, é que a mim contaram as coisas muito cedo."

fdreis 09/05/2024

Triste demais
Sempre vi muito elogios sobre esse livro e agora finalmente entendo o motivo, é um baita livro!
A história do Zezé é extremamente triste, uma criança tão pequena sofrendo por problemas de uma vida tão pobre, sendo maltratado por aqueles que deveriam lhe proteger.
Depois de muito sofrimento ele conhece alguém que se importa com ele e o trata com o carinho que nunca havia recebido antes, e então perde esse amigo e a vontade de viver. Triste de ver como tudo impactou sua vida e não poderia ser diferente diante de tanto sofrimento.

"Às vezes sou feliz na minha ternura, às vezes me engano, o que é mais comum." ?

DAbora277 09/05/2024

Meu pé de laranja lima
Também li esse livro ano passado também assisti o filme, gostei fala bastante da infância de um menino, não vou dar spoiler mas é bom e recomendo, muitas pessoas se emocionam

Stella F.. 09/05/2024

Comovente!
O Meu Pé de Laranja Lima
José Mauro de Vasconcelos - 1969 / 97 páginas - Melhoramentos

Zezé faz parte de uma família numerosa de irmãos e irmãs. É uma graça de criança, com um coração enorme, mas também com muita imaginação. Está sempre pregando peças nos outros, e por isso apanha do pai em demasia. É considerado espoleta e acham que tem o diabo no corpo. Muitas vezes sua irmã o protege, e ele é poupado de uma surra. Mas está sempre esfolado. Seu pai no momento está desempregado há oito meses e sua mãe lava roupa para fora. Estão devendo o aluguel da casa em que moram e precisam se mudar para outra, que fica do outro lado da estrada Rio-São Paulo. Zezé e Totoca, seu irmão, vão escondidos visitar a futura casa.

O menino adora conversar com o tio Edmundo que conta muitas histórias. E em uma dessas conversas, seu tio descobre que Zezé já sabe ler. Mas quem ensinou?

Zezé agora já sabe ler e frequenta a escola. É um ótimo aluno, e fica com pena da sua professora, que é feia, e não recebe flores, como todas as outras professoras. Zezé então decide que todo dia colocará uma flor no copo da sua professora, mas rouba a flor do jardim alheio. A professora o adora, o acha encantador, apesar das diabruras.

A família se muda para a casa nova. Chegando lá cada irmão escolhe uma árvore do jardim para si. Zezé fica cabisbaixo e triste porque só tem árvore feia para ele. Até que descobre o “Pé de Laranja Lima” que acredita que conversa com ele. Então feliz da vida, resolve que será amigo dele, e até o nomeia Minguinho, e às vezes, o chama de Xururuca. Tudo que acontece com ele de bom e ruim ele vem contar para o Pé de Laranja Lima. Mas também tem outros amigos imaginários, provenientes do faroeste, do cinema. Sempre acha que vai encontrá-los pelo caminho nas suas muitas aventuras.

Uma vez tenta dar uns brinquedos para o irmão menor, que adora, mas chegam ao local atrasados porque os parentes não querem deixá-los saírem sozinhos. É época de Natal e este em especial é muito sem graça, não ganham brinquedos, porque o pai está desempregado. Zezé deixa a meia na janela, apesar de Totoca dizer para não ter esperanças. Resolve então engraxar sapatos no dia seguinte ao Natal. Ganha uns trocados, principalmente de pessoas que o conhece. Ele então compra um maço lindo de cigarros para o pai, que fica emocionado. Conhece também Ariovaldo e distribui folhetos de músicas pelas ruas. As músicas têm letras muito avançadas para o entendimento de Zezé, mas ele canta e chega em casa cantando e leva uma surra. Sua irmã Glória adora música e ele sempre lembra de levar alguns folhetos para ela. São músicas antigas de cantores populares da época, músicas de amor.

Na casa nova, detesta ouvir o barulho do apito da fábrica porque o chefe da fábrica despediu o pai dele. Fica tudo bem por um tempo, mas ele resolve voltar à ativa com suas estripulias. Acha uma meia de mulher, a enche, amarra uma linha comprida, como se fosse pipa, e solta no meio da rua. Uma mulher ao passar fica apavorada pensando ser uma cobra. Ela está grávida de seis meses e ao berrar, todos já sabem quem aprontou de novo.

Entre os garotos é comum tentar pegar carona na traseira dos carros (morcegar), sem o motorista perceber. Uma vez tentou no carrão do Português, e foi flagrado, e levou uma bronca e uma surra deste. Zezé prometeu matá-lo. Passado um tempo, Zezé apanhou mais uma vez, e o Português ofereceu carona a ele porque estava mancando. Zezé ficou ressabiado, mas acabou entrando no carro, com a condição de deixá-lo perto da escola, não na porta, porque passaria vergonha com os amigos. Daí nasceu uma linda amizade! Começaram a andar para cima e para baixo juntos. Tem faltado aula para ficar andando com o Português. Descobriu que o Portuga também tinha uma árvore amiga. Minguinho, o pé de Laranja Lima, está com ciúmes do Português, porque Zezé só quer saber de brincar com o novo amigo. O Português fica admirado como Zezé entende dos problemas de adultos, de como sofre e como é esperto para a idade de 5 anos. Ele conta que mente sobre os 6 anos, para poder entrar na escola. E desabafa com o novo amigo dizendo que ninguém gosta dele, que é um problema para todos, que só querem se ver livres dele. Pede ao Portuga que seja seu pai, que o compre do próprio pai, porque ele não é mesmo querido em casa.

Mas um dia uma tragédia acontece. Ele ouve uns meninos na escola falando que o Mangaratiba, um trem famoso da época, que Zezé admirava e tentava correr para vê-lo passar, esmagou o carro do Portuga. Ele fica sem ação, fica arrasado. Sai da escola andando sem rumo, e já sabendo que o Portuga não iria mais voltar, apesar de as pessoas falarem que ele estava no hospital se recuperando. A partir daí ele adoece, tem muita febre, e fica de cama por muitos dias. Todos ficam preocupados, e se revezam nos cuidados, mas ele não fala porque está mudo, triste, e custa a se recuperar. Até os vizinhos vem visitá-lo e ele acredita que agora que está morrendo resolveram gostar dele. Ele queria morrer, para encontrar o Portuga, deixar os familiares em paz, já que não poderia ir para a terra natal do Portuga com ele.

Todos acreditam que ele esteja assim porque teve notícias por seu irmão Totoca, de que a prefeitura iria alargar a rua, a acabariam com o Pé de Laranja Lima. Tentam enganá-lo dizendo que isso custaria a acontecer. E até lá já teriam mudado de novo, porque finalmente seu pai havia encontrado emprego em uma fábrica, como gerente, em outro bairro.

Muito sofrimento para uma criança tão pequena, uma criança que aprende a se virar e acredito que sofria menos por ter tanta imaginação, vivendo aventuras que na realidade não podia.

Ao final vemos que Zezé está mais velho e o livro é uma declaração de amor ao Portuga. Lindo livro!"

Durante a leitura sabemos que vamos rir e sofrer bastante. É engraçado e triste ao mesmo tempo, e com muita miséria. Delicioso de ler!

A parte mais tocante é quando Zezé descobre que não tem mais o “passarinho” (um sentimento interno) e o joga fora, na verdade o passa para o irmão mais novo, porque agora descobriu que o passarinho não canta mais por dentro, porque agora ele pensa.

“Eu acho que sua irmã tem toda a razão. — Sempre todo mundo tem toda a razão. Eu é que não tenho nunca. — Não é verdade. Se você me olhasse bem, você acabava descobrindo. Eu levantei assustado e olhei a arvorezinha. Era estranho porque sempre eu conversava com tudo, mas pensava que era o meu passarinho de dentro que se encarregava de arranjar fala. — Mas você fala mesmo? — Não está me ouvindo? E deu uma risada baixinha. Quase saí aos berros pelo quintal. Mas a curiosidade me prendia ali. — Por onde você fala? — Árvore fala por todo canto. Pelas folhas, pelos galhos, pelas raízes. Quer ver?” (posição 319)

Geovana716 09/05/2024

Meu pé de laranja lima
Que livro perfeito!!!!! sempre vi muita gente falando bem e tinha muita vontade de ler pra tirar minhas conclusões, e que livro! quando descobri que era uma autobiografia, o final e a carta do zé teve um peso muito maio. Chorei horrores, 5/5

FerP 09/05/2024

Crescimento precoce
Finalmente relendo esse livro, li quando tinha por volta dos meus 12/13 anos em um projeto escolar. A leitura foi apresentada por um professor queridissimo que infelizmente veio a falecer, o mesmo professor que me acolhia e me elogiava enquanto nenhum outro fazia.

Nunca entendi o motivo pelo qual o Zezé era tão torturado, nenhuma atitude travessa justificaria as agressões que ele era submetido.

As necessidades financeiras, fome, falta de afeto e compreensão me fizeram ter uma empatia enorme pelo Zezé. A todo momento sentia vontade de pegá-lo no colo e lhe dar um abraço apertado e afetuoso.

No início senti uma angústia enorme com a amizade dele com o Portuga, porém ao compreender melhor notei que o Portuga via o Zezé com os olhos de um filho que nunca teve e o Zezé sentia um amor paterno que nunca foi proporcionado.

Foram emoções do começo ao fim, sentimentos guardados a anos que nunca foram explorados.

Gratidão, professor Romão. Obrigado por ser um Portuga em minha vida!

alaska_ 09/05/2024

É um bom livro até, a história do menino é comovente. Mas também não achei um livro muito uow. Superestimado talvez

Larii27 09/05/2024

Coração de ouro
Eu não sei dizer, quantas vezes eu parei o livro para chorar. Só sei que levarei Zezé para sempre comigo e seu pé de laranja lima.

Maria.Angelica 09/05/2024

Verdadeiro
Um livro que descreve cotidianamente a desigualdade das famílias no Brasil. Alem de se diferenciar por narrar através do ponto de vista de uma criança. Um retrato de uma realidade que muitas vezes não queremos enxergar, mas necessário para lembrarmos da desigualdade presente no mundo e da pureza das crianças mesmo nesses cenários, e também dos reflexos da falta de oportunidades entre pessoas tão jovens.

Ju 09/05/2024

O Meu Pé de Laranja Lima
OBRA PRIMA BRASILEIRA.
Esse livro me tocou de tantas formas, é tão sensível e tocante, chorei tanto, tanto, tanto.

Zezé, um menininho arteiro e muito criativo que conversa com o Minguinho (seu pé de laranja lima) e narra suas artes.

O livro mostra a infância sofrida do Zezé, sua família não tem uma boa condição financeira, seus pais não sabem educar sem agredir e, por isso, diversas vezes no livro, ele sofre agressões fortes e é uma dor imensa de se ler.
Portuga é seu bom amigo, além do Minguinho, que o mostra a ternura da vida.
Uma criancinha muito inteligente e esperta, mas que, infelizmente, é muito judiada.

Recomendo demais a leitura.
Me encontro devastada.