Taize @viagemliteral 29/12/2020
Indescritível
Quando Colleen inicia os agradecimentos com a frase: "já estou com saudades deles", é a coisa mais real que ela poderia expressar, não apenas por ela, mas por todos os leitores que acompanharam a história desses jovens tão apaixonantes.
Sim, os personagens são magníficos!
A continuação de "Talvez um dia" não poderia ter sido melhor, e o único conselho que dou para os que não curtiram o primeiro livro pelo o que aconteceu entre Sidney, Ridge e Maggie, é que leiam "Talvez Agora" e percebem que o amor pode mudar, mas ele jamais desaparecerá.
"Essa é a beleza do amor, não é? Ele pode assumir tantas formas, tamanhos e texturas diferentes."
Não tenho como falar sobre essa história sem dar spoiler, portanto, irei me concentrar apenas na mensagem que foi passada, o que tornou, na minha opinião, um dos melhores livros da autora.
Acredito que buscar o melhor para nós mesmos seja o ideal, e provavelmente, o maior propósito de todos nós. Mas, quando saber quando determinada coisa é o melhor para si? Fazer escolhas é difícil, principalmente quando todas as opções são fundamentais para sua vida.
Escolher entre amor, lealdade e amizade provavelmente seja uma das coisas mais complexas para a maioria das pessoas. E essa sensação a gente experimentou no primeiro volume da série, mas nesse livro, a autora mostrou que podemos unir tudo isso e viver plenamente feliz.
Relacionamentos acabam, mas as amizades podem continuar, outros surgem e podem transformar algo contrangedor em laços fortes e inabaláveis. É perdão, é recomeço.
Saber perdoar, entender os limites do outro, amar e aceitar seus defeitos, é fundamental para que uma relação, seja ela fraterna ou romântica, dê certo. E é exatamente isso que temos aqui, exemplos de resiliência, de empatia, de perdão.
Colleen não poderia ter escrito um livro tão maravilhoso quanto esse. Aqui acompanhamos a vida de 6 pessoas que são o completo oposto, mas se encaixam, mesmo com suas diferenças, e se amam acima de qualquer mágoa ou ressentimento; eles se moldaram sem precisar perder a própria essência, e isso é o amor. Isso é o que importa.
"Ninguém é a melhor versão de si o tempo inteiro."