Os seis meses em que fui homem

Os seis meses em que fui homem Rose Marie Muraro




Resenhas - Os Seis Meses Em Que Fui Homem


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Gi Gutierrez 11/07/2023

Os seis meses em que fui homem
"Só deseja progredir, mudar, quem ainda não viveu tudo o que queria. E quem tem consciência de que já viveu tudo o que tinha que viver deseja naturalmente morrer. O ser humano não pode repousar enquanto não tiver vivido todas as linhas não vividas do seu corpo."
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Gislaine.Novello 15/12/2021

Excelente!! Mudou minha visão sobre as pessoas. Recomendaria para qualquer um. Não se trata do que eu esperava, mas me trouxe uma visão nova e ampla sobre a sociedade de classes.
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Suzanie 24/07/2021

Os Seis Meses em que Fui Homem
Quando resolvi ler esse livro, imaginava uma outra coisa. Acho que uma análise mais compartimentada. Mas não é, pois a autora lança mão de uma pesquisa de campo, de análise sociológica e histórica, mas principalmente da psicanálise, que foi o que mais me impressionou, talvez por eu conhecer muito pouco.

Mais para o final do livro consegui compreender melhor onde todas essas linhas vinham dar. O livro fez mais sentido.

(?) Podemos, pois, começar a inferir que a identificação sexual que se processa na espécie humana varia muito de cultura para cultura. Ela não é natural, mas produzida, fabricada, de acordo com a relação que essa cultura precisa ter com a sua forma de sobrevivência.

(?) Dessa forma, vemos por que só o desejo tem força suficiente para transformar a história que foi feita pela sublimação, que serve ao poder, e só a entrada do desejo na história e na cultura é capaz de reunificar os instintos em briga inconsciente entre si. Assim e só assim a vida humana poderia não ser baseada na repressão, e, portanto, não se destruir.

Gostei, mas sinto que uma releitura me traria maior compreensão.
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mariaf.skumagai 11/02/2021

Matrona do Feminismo Brasileiro
Tal título não é pouco, a carga que ele carrega me vez ler o livro com grandes expectativas, mas não gostei tanto assim. Achei a escrita confusa, muitos temas, que ao meu ver não tem uma relação direta com o título.
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Sally.Rosalin 16/02/2014

Marx e Freud como base
A autora fez parte do início da luta pelos direitos femininos no Brasil em plena Ditadura Militar. Hoje, aos 83 anos, quase cega, pede ajuda financeira para poder continuar produzindo. Gostei dessa frase "Não trocaria esses 82 anos que tenho hoje pelos meus 30 anos”. Antes de ser feminista, a autora trabalhou com a Igreja progressista. Estudou física, mas acabou largando para se casar, não tanto pelo casamento, mas segundo a mesma, pela esquizofrenia da ciência. No início dos anos 60, descobriu a possibilidade de esquerda dentro da Igreja, mas após o golpe viu a entidade fechar acordos com os militares. Em 71 entrevistou Betty Friedman que acabou deixando uma péssima visão do que seria ser feminista, visão que persegue a causa até hoje. Tornando-se conhecida e lançando obras, tem seus livros apreendidos pelos militares e viaja então para os EUA. Segundo a autora, foi um porre de liberdade! Na volta ao Brasil, o movimento operário exige que o movimento feminista lute por uma causa comum, a de classes. Tendo que escolher, optou pela luta específica, afinal a opressão da mulher era anterior à sociedade de classes. Nasce assim o livro pós pesquisa, “Sexualidade da mulher brasileira - corpo e classe social no Brasil." O livro é resultado da pesquisa que fez, descrevendo o resultado em capítulos: uma descrição sobre a sexualidade feminina e a masculina com os seus impasses; a separação e a união para cada sexo; a visão materna no sexo masculino ... Tudo muito tenso. A primeira parte finaliza com o capítulo sobre o privado e o público. O comportamento de cada sexo nesses espaços. A questão é mais cultural que biológica Na segunda parte a autora começa a dar forma no título da sua obra, onde seu momento homem foi ao entrar no universo masculino do poder, comércio e política. Descrição das revoluções das décadas de 60 e 70 e os movimentos esmagados na década de 80, tudo em nome dos "bons costumes”. Fim da terceira parte com uma viagem louca da autora sobre pré-história e afins. Não explica muito bem o título, a não ser pelo fato de ter entrado no mundo da concorrência capitalista... parece mais um relato histórico da guerra dos sexos tendo sempre como apoio textos de Karl Marx e Freud.
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