Os seis meses em que fui homem

Os seis meses em que fui homem Rose Marie Muraro


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Os seis meses em que fui homem





Em Os seis meses em que fui homem, a Patrona do Feminismo Brasileiro, Rose Marie Muraro, apresenta um ensaio vivo e atual, que tem como mote a participação da autora como candidata a deputada federal na Constituinte de 1988. Publicado pela primeira vez em 1990, oferece um olhar sobre o tempo histórico que nos ajuda a entender como o feminismo chegou até aqui. Uma análise rica de informação nos campos da antropologia, da arqueologia, da história, da política e da física, com o fio condutor da cultural diferença sexual, surge como um turbilhão de possibilidades.

Segundo Rose Marie Muraro, Os seis meses em que fui homem “é [...] uma catarse. Quis escrever tudo o que sei sobre o mundo masculino para que os homens e mulheres possam compreendê-lo como eu o vi [...]. Porque continuo no mundo masculino, mas rejeito-o radicalmente. E com ele também rejeito o outro lado, o mundo doméstico que o sistema destinou à mulher e que é o suporte deste sistema. Porque a casa é boa, porque ela é um oásis num mundo assassino, é que este mundo ainda não explodiu. Quero, sim, um mundo novo. Mas, para conhecer esse mundo, é preciso que você entre comigo na emoção das dimensões do poder que eu vivi.”

Para a filósofa Marcia Tiburi, que assina a apresentação do livro, “Rose Marie Muraro foi tão importante para nós como Simone de Beauvoir foi para a França; como Maya Angelou, para os Estados Unidos; como Rosa Luxemburgo, para a Alemanha; para citar alguns nomes bem fortes, que nos ajudam a situar a grandeza dessa personagem histórica fundamental na história do feminismo brasileiro.”

Rose Marie Muraro era um verdadeiro espírito livre. Com este livro, ela nos ajuda hoje a encontrar um espelho no qual as mulheres brasileiras possam se olhar com respeito e amor a si mesmas.


Rose Marie Muraro (Rio de Janeiro, 1930 – Rio de Janeiro, 2014) foi escritora e editora brasileira, com formação em física e em economia, pioneira no movimento feminista dos anos 1970. Editora da Vozes durante a ditadura civil-militar, foi responsável por lançar livros contestadores, ligados ao feminismo e à esquerda da Igreja católica. Fundou as editoras Espaço e Tempo e a Rosa dos Tempos, que é a primeira casa editorial feminista do país. É autora de mais de quarenta títulos e recebeu diversas honrarias, entre elas, o Prêmio Bertha Lutz e o título de Patrona do Feminismo Brasileiro.

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on 24/7/21


Quando resolvi ler esse livro, imaginava uma outra coisa. Acho que uma análise mais compartimentada. Mas não é, pois a autora lança mão de uma pesquisa de campo, de análise sociológica e histórica, mas principalmente da psicanálise, que foi o que mais me impressionou, talvez por eu conhecer muito pouco. Mais para o final do livro consegui compreender melhor onde todas essas linhas vinham dar. O livro fez mais sentido. (?) Podemos, pois, começar a inferir que a identificação sexual qu... leia mais

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