Budapeste

Budapeste Chico Buarque




Resenhas - Budapeste


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Dias 18/11/2018

Esperava algo mais...
Gostei... mas esperava algo mais, talvez por ser o Chico... Achei a história sem muito conteúdo
Gustavo 13/06/2019minha estante
Vc que não entendeu a história... Se achou sem conteúdo, de um google em "análise budapeste" e vc verá o quão profundo é




Larissa.Carvalho 13/11/2018

Esse é um romance protagonizado por um coadjuvante. José Costa é um homem acostumado a ser sombra, reflexo de seu próprio eu, dele mesmo desapropriado. Tão cheio de si, é ainda oco, porquanto as histórias de que tanto se orgulha não carregam sequer seu nome. É um ghost writer constantemente humilhado ao longo do romance.

Chico brinca com a linearidade temporal nesse livro tanto quanto brinca com a mente do leitor. De forma metalinguística e surpreendente, somos silenciosamente convidados a ser José Costa, e acompanhamos a história tão somente o "protagonista" mesmo o faz, preenchendo aos poucos as lacunas apresentadas. O enredo se mostra propositalmente confuso e composto por diversos momentos passíveis de múltipla interpretação, o que dá pluralidade à história. Ainda assim, nas últimas linhas do livro, é possível acompanhar o raciocínio do protagonista e entender, antes do tempo, a intenção de Chico. Essa aparente "previsibilidade" nos momentos finais, depois de um enredo embolado e metalinguístico, me levou a uma catarse eufórica, que precisou de dias para se dissipar.

O personagem principal, embora não seja carismático, suscita empatia à medida em que é bem desenvolvido e profundo. Suas angústias e desejos, muitas vezes contrastantes, seu vitimismo e sua vaidade dão forma à um anti-herói cômico e prazeroso de se acompanhar. De certa forma, há um certo traço de Brás Cubas em Zsoze Kósta, assim como há algo de Dom Casmurro nas diversas interpretações possíveis do enredo em si.

O tom sarcástico, ora inocente e ora maldoso do protagonista, dá também o tom às outras personagens, já que o livro é escrito em primeira pessoa. Dessa forma, não chegamos a conhecer realmente quem convive com Zsoze/José, mas apenas seu reflexo, embebido em sarcasmo.
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Angelo Pessoa 14/04/2018

Decepção com meu mestre musical!
O Chico deveria ter ficado somente no campo das composições musicais, confesso. Sou fã dele. MAS este livro beira o ridículo, não há outra palavra. A quantidade absurda de inverossimilhanças assusta. O lugar comum e o inacreditável estão num capítulo em que ele volta ao Rio... e corre de dois rapazes... (para não dar spoiler, tenho que escrever assim, em códigos - só entenderá quem teve o desprazer de ler). A narrativa até engrena, mas não é o Chico. Desisti de ler outras obras dele e me alimento de suas melodias. Acrescentando. TODOS os prêmios dados a BUDAPESTE foram absurdos. Quem votou não leu o livro, votou no CHICO BUARQUE. Repito: não leu, ou não leram! Vergonha maior foi para as bancas que laurearam esta obra que na verdade se iguala ao vexame de quem votou em Paulo Coelho para a ABL.
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Karu.Pereira 24/01/2018

Maravilhoso
Quem consegue dizer que esse homem não sabe escrever ...
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Paulo Castro 12/09/2018minha estante
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Marcel 25/07/2017

Intenso...
Estranho como o clichê "gosto é gosto" é tão verdadeiro, pois adorei o livro Budapeste do Chico Buarque, mas vejo algumas notas e algumas resenhas que opinam ao contrário!

Budapeste conta a vida do "ghost writer" José Costa, que escreve biografias para algumas celebridades e as tem com tanto carinho, que até sobrepõe a sua vida pessoal, tanto que ele mesmo sabe disso e usa todas as palavras belas e frases de efeito para seus livros, deixando as ruins ou até com erros para sua vida pessoal;

Você sente a angustia do personagem principal e dos demais com os problemas de relacionamento, as vezes eu mesmo me via angustiado para saber o que ia acontecer.

O Chico fez um livro sensacional, que te deixa bravo com o personagem, mas que mesmo assim assim você entende os problemas que ele passa e acaba ficando com dó, na verdade ele cria uma confusão de sentimentos com todos os personagens.

Fácil leitura, curtinho e na minha opinião, muito bom!!!

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João Luiz 19/07/2017

Um livro interessante, com uma leitura fácil e rápida. Narra a história de um GHOST WRITER, que faz um pouso forçado em Budapeste. Ele se vê em um lugar onde não entende nada do idioma, ele acaba conhecendo uma mulher que irá mudar sua vida. Vale muito a pena!
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Fer . 24/03/2017

Do riso bobo ao queixo caído
Budapeste. Nome pouco sugestivo, mas por se tratar de Chico Buarque, me arrisquei na leitura. Logo de início fui surpreendida pela forma de escrita do autor: leve e ácida, tudo misturado. Me pegava rindo de Jose Costa ou Zsoze Kósta. E ai percebia que estava com aquele rido bobo por causa da narrativa, e não dos fatos narrados... A forma de escrever me trazia êxtase, ânimo e relaxamento (se sentir tudo isso concomitantemente é possível). E de repente, então, começa a confusão. Já não sei se estou lendo Chico Buarque, Jose Costa ou Zsoze Kósta. Tudo se mistura: narrativa, fatos, delírios, pensamentos, sentimentos... Já não sei distinguir o que é o quê. E me vejo de queixo caído. Mas que bela confusão! O desfecho confuso dá sentido a toda a obra! Imediatamente o desejo é de reiniciar a leitura, só para saborear novamente a confusão que me leva do riso bobo ao queixo caído.
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Isaque 13/01/2017

Budapeste é confuso e não prende o leitor mas o Chico mostra sua genialidade
Livro relativamente curto, menos de 200 págs. A leitura é simples e flui rápida, li em 2 semanas devorando, apesar dos parágrafos de 4 págs a la Saramago.

Conta a história do narrador personagem José Costa, ou Zsoze Kósta, como é chamado em Budapeste. Um escritor anônimo bem sucedido que escreve desde livros à discursos políticos, que parece estar passando por uma crise dos 40 anos onde seu casamento está em crise e não consegue sentir afeto nenhum por seu filho, resolve ir tirar férias sozinho em Budapeste, na Hungria.

Apesar da leitura ser simples, ela não cativa o leitor e exige certa persistência. Com o desenrolar do romance e as revira-voltas de José entre suas idas e vindas de Budapeste para o Rio de Janeiro, a história fica confusa propositalmente, creio eu, para o desfecho do livro, que pega o leitor de surpresa e cria margem para muita interpretação, ficando até parecido com Dom Casmurro no sentido de não ficar claro o que realmente acontece.

Chico mostrou sua genialidade nesse final, também brinca muito com as palavras durante o livro e até descreve a capa do livro igual ao livro que José escreve.

Recomendo para os curiosos e fãs do Chico. O final desse livro creio que será discutido por muito tempo com muitas teorias. José revela ser meio Tyler Durden de Clube da Luta na questão da crise de identidade. Precisei de uns 2 dias para digerir o final do livro, coisa que nunca tinha acontecido, aí que está a genialidade de Chico. Ainda quero ver o filme, muitas passagens não ficaram claras para mim. Mas é o que disse: a leitura não cativa o leitor. Ainda devo ler outro livro do Chico no futuro para entender melhor seu estilo de escrita de romance.
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Marcia.Cristina 24/10/2016

Chico sendo Chico
Leitura maravilhosa, que te prende e te surpreende. É lindo ver um poeta escrevendo tão bem em prosa.
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Gabriela.Batista 31/08/2016

Vai te prender e te apaixonar
Budapeste, um incrível livro escrito por Chico Buarque retrata o sufoco que um Ghost writer passa ao viajar para um país que é culturalmente muito diferente do seu. Nessa trama, são retratadas diversas situações do escritor brasileiro que tem diversas obras divulgadas com o nome dos outros. A princípio ele não se importa com - e até gosta de - tal anonimato, mas algumas frustações podem ser geradas a partir disso.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Budapeste
Muito bom.
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Edmar.Candeia 23/07/2016

Leitura Empolgante
Uma narrativa quase continua mas muito boa de ser lida. O decorrer dos fatos tem um encadeamento muitas vezes surpreendente. O final é surpreendente.
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