A Irmã do Sol

A Irmã do Sol Lucinda Riley




Resenhas - Irma do sol


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Douglas 19/09/2020

Decepção.
Depois de ter lido vários livros da Lucinda Riley decidi que esta série das Irmãs serão os últimos livros que lerei dela. Quando um escritor cria diálogos precisam soar perto da realidade, tente dizer eles na voz alta e notará se soam naturais ou forçados, neste caso os diálogos soam como diálogos de um "escritor" que escreve fanfics, soam artificiais e forçados. Poderia ser erro de tradução? Não, já que faz um tempo que isso acontece.
A narrativa soa fantasiosa, não consegui sentir empatia ou torcer por nenhum personagem. O erro é que que um escritor que escreve uma série gigante precisa planejar um livro no desenvolvimento e nas reviravoltas não só o começo e o final como a escritora diz nos agradecimentos. Tem algumas coisas que cortaria, muitas coisas que melhoraria para mostrar a evolução do crescimento dos personagens e isso não teve, por exemplo a Cecily é muito irritante e não conseguia fazer as escolhas sozinha.
Se a escritora não melhorou até agora duvido que vai notar os erros que apontei ( e que várias pessoas que já leram notaram isso também) vai conseguir trazer diálogos naturais, melhorados, saber criar emoção e saber desenvolver narrativa, enredo e personagens. Ainda bem que o próximo livro é o último da série e o último que lerei.
nandaassis 19/09/2020minha estante
Concordo, estou com a mesma ideia tbm. E olha que ainda só li 3 dessa série acho rs.


Alcione13 19/09/2020minha estante
Eu infelizmente abandonei a autora. E nem olhei a série. Três ou quatro livros dela e já não me senti mais feliz em ler


Daia.Caciqui 25/03/2021minha estante
Da série e de todos os livros da autora, esse eu achei o pior. Cheio de clichês, previsível só continuei lendo, porque queria acabar a série (mas acho q deve ter mais um livro). Geralmente, eu gosto das história do passado, mas nem isto salvou o livro.


Lu 03/11/2023minha estante
O mais estranho dessa serie toda mal escrita é tanta gente elogiando...




Tati 10/01/2022

Que história emocionante.
Adorei conhecer a história da Electra, mostrando quando a persistência, vontade e pessoas especiais ao seu redor, tudo pode melhorar.
A luta contra os vícios, faz parte da vida de muitas pessoas, é preciso muita coragem para procurar ajuda.
Ally 10/01/2022minha estante
Você leu a série na ordem certinha ?? Eu queria muito começar por esse mas tenho
Medo de ficar perdida


Tati 12/01/2022minha estante
Eu li a série em ordem, até consegue ler, fora da ordem, mas tem partes que vc pode se perder um pouco


Ally 12/01/2022minha estante
Ahhh entendi ? vou ter mais paciência então




Lisyane 28/06/2021

Valor aos pequenos momentos
Esse é um livro que possui inúmeros pontos para seguir uma linha de resenha. Porém uma das que mais me prendeu, foram
as lições que a Lucinda foi deixando ao longo do livro sobre a vida. Uma delas é fazer o que for preciso para ser feliz e fazer feliz quem vc ama, pq em um piscar de olhos sua vida e a deles termina? isso é tão profundo, ainda mais vivendo nos tempos pandêmicos em q estamos em que todos os dias alguém próximo nos deixa, inclusive a própria escritora?
E claro, a pesquisa incrível sobre o Quênia, cultura africana, luta pela igualdade dos negros, drogas, aids? que livro! Para sempre será minha escritora favorita!
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Fernanda 26/07/2022

Levei quase 1MÊS para ler, que decadência kkkk.
Mas enfim, gostei muito da história da Electra, aborda muitos assuntos importantes, e não tem como não gostar, a série das sete irmãs é tudo pra mim.
Estou anciosa para saber mais da irmã perdida, e tenho altas expectativas para o último livro da saga.
Cecily e Bill são uns fofos, e apesar de terem seu traumas e um final meio triste, fiquei feliz que eles puderam viver seis meses felizes. Uma música que é muito a vibe deles é wildest dreams da taylor( na minha cabeça isso faz muito sentido).
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@sandraalmeidaeseuslivros 26/04/2021

Sensacional
Neste sexto livro mergulhamos na história de Electra D?Aplièse, a super modelo, lindíssima, uma carreira de sucesso, conhecida no mundo todo, morando em alto estilo em frente ao Central Park em Nova York..... Mas como nem tudo que reluz é ouro, Electra está passando por momentos bem conturbados, com o coração partido após o termino com um famoso roqueiro, a morte do pai adotivo e sua dependência por álcool e drogas aumentando dia a dia.

Electra recebe várias carta de Stella Jackson afirmando ser sua avó e decide dar uma oportunidade para ouvir sobre sua origem, ao mesmo tempo em que resolve corajosamente pedir ajuda.

Confesso que fui ao longo desta leitura para uma viagem fascinante. De Nova York para o Quênia em um período histórico de guerra e militância por direitos civis, cenários belíssimos e completamente diferente do que estamos acostumados.

A leitura é prazerosa e muito rica. Depois de ler 680 páginas a sensação é de ? puxa acabou ?.

Sensacional
PaTy_LiKa @patylika.libros 26/04/2021minha estante
Preciso ler!!! Vamos ver se consigo em maio...


Simone 26/04/2021minha estante
Bom saber...tenho ja o livro 1


@sandraalmeidaeseuslivros 28/04/2021minha estante
Vc vai amar




Carol 26/01/2023

Chegando ao fim do sexto livro, sem saber se quero começar logo o outro, que é o último? na expectativa pelo desenrolar dessa saga.
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Ana Claudia 23/11/2023

Nova York/2008 - Electra D?Aplièse é a sexta filha de Pa Salt, que faleceu menos de um ano atrás. Ela é uma modelo muito rica e famosa no mundo todo. Foi descoberta aos 16 anos trabalhando como garçonete em Paris, quando decidiu abandonar os estudos na Suíça, onde morava com seu pai e suas outras 5 irmãs.

Electra mora em Nova York, mora em um belo apto e tem como braço direito sua assistente pessoal, Mariam. Assim como a vida de modelo traz fama e dinheiro, traz também um lado meio sombrio. Electra é uma mulher que se sente muito solitária e, para esquecer a solidão e dar conta de uma agenda cheia de trabalhos, Electra recorre às drogas e bebidas alcóolicas chegando muitas vezes a ficar bêbada.

Após uma conversa com Marian sobre ancestralidade, Electra fica curiosa sobre a sua ascendência, mas a carta que seu pai deixou com as coordenadas de seu passado, desapareceu. No entanto, uma senhora de nome Stella Jackson a procura dizendo ser sua avó biológica.

Quênia/1939 - Cecily Huntley-Morgan tem 23 anos e mora com seus pais em Nova York e seu noivo acabou de terminar o noivado e que vai se casar com outra mulher. Arrasada e com o coração partido, Cecily acaba recebendo um convite de sua madrinha Kiki Preston para conhecer o Quênia e ficar um tempo lá até esquecer o ex-noivo. Os pais de Cecily aprovam a ideia e ela embarca para a África. Antes de chegar no Quênia, Cecily passa uma semana na Inglaterra na casa de uma amiga de Kiki. Lá ela conhece Julius e sofre uma grande decepção. Já instalada na casa de Kiki, no Quênia, Cecily conhece Bill Forsythe, um inglês que vive naquelas terras criando gado e é meio bronco. Após uma notícia que vai mudar a sua vida completamente, Cecily recebe uma proposta de casamento de Bill e vai morar na Fazenda Paraíso. Só que Bill passa dias e até semanas cuidando do gado nas planícies, deixando Cecily completamente sozinha em casa até o dia em que ela conhece Njala, uma princesa do povo maasai, e mais uma vez a sua vida vai sofrer uma grande reviravolta.

Confesso que a história de Electra não me empolgou tanto quanto as histórias das irmãs anteriores. Estava com uma expectativa boa por ser ambientada no Quênia. No entanto, por volta de 60% do livro, a leitura melhorou para mim e passei a gostar de Cecily e Stella. Quanto a história de Electra e, por ela ter um envolvimento com drogas e álcool, essa parte me fez lembrar muito de Daisy Jones. Gostei do desfecho e já estou curiosa para saber sobre A irmã desaparecida.
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Tamara 06/11/2020

Sempre que sai o lançamento de livros de alguma autora que adoro minha ansiedade para lê-lo logo vai nas alturas, mas ao mesmo tempo fico guardando a leitura como quem guarda um doce muito desejado, só para ela não acabar. Mas, assim que comecei A irmã do sol, no dia mesmo em que ele saiu da pré-venda, apesar de querer lê-lo devagar isso não foi possível e não parei mais de ler a história até chegar ao seu final. Já nos primeiros capítulos, me envolvi primeiro com a história de Electra, a protagonista do presente, mas em seguida também me apaixonei pela história de Cecily, a protagonista do passado, e para ser sincera não consigo definir de qual mais gostei pois ambas tem histórias envolventes e cada uma é fascinante ao seu modo.
Essa leitura de certa maneira desmistificou muitos preconceitos tanto meus quanto de outros leitores com quem troquei ideias sobre o livro, pois Electra era uma personagem que nos livros anteriores soava bastante detestável, e todos receávamos o livro dela, mas no momento em que nos deparamos com sua história, apesar de haver um ou outro momento que nos causa raiva pelas atitudes da personagem, em geral meu sentimento foi de pena, tristeza, e mais tarde de luta e alegria quando vi ela superando suas questões.
Além disso, posso dizer que essa foi uma das obras das sete irmãs que mais trouxe assuntos que levantaram temáticas importantíssimas para a humanidade em geral, e nos apresentou um ativismo bastante intenso por várias causas, o que se tornou algo que mexeu comigo. Inicialmente, o livro aborda toda uma questão do uso de drogas, como as pessoas lidam com esses temas, além de mostrar que nem sempre alguém que tem condições de vida difíceis, que não encontra ajuda e apoio consegue sair disso, e mostra também um outro lado, como a determinação, o apoio conseguem fazer com que alguém saia disso, mas mostra também que cada caso é muito único e simplesmente não devemos julgar. Ainda, há um grande ativismo em torno do racismo, uma vez que diversas personagens são negras e aborda-se isso de uma maneira realista à medida em que vemos pessoas que sofrem preconceitos por causa de um cabelo afro, por causa da cor da sua pele, e o modo como isso sempre existiu e ainda continua existindo.
Há ainda uma abordagem incrível que nos leva diretamente para a África e nos transmite como é a vida lá, e para mim, sem sombra de dúvidas esse foi um dos melhores cenários dentre os já apresentados por Lucinda, uma vez que raras vezes encontramos esse continente em livros, além de encontrarmos vislumbres da segunda guerra mundial, ainda que breves, e eu gosto de ler sobre esse período específico da história.
Outro ponto que me encantou foi a presença constante de diversas personagens encontradas nos outros livros, e em algum momento da história ouvimos falar sobre cada irmã, como ela está, como tem sido sua vida e esses vislumbres, ainda que breves das outras histórias nos permitem matar um pouquinho da saudade de outros personagens e cenários queridos.
Admito que dois pontos me incomodaram de certa forma, embora eles não tenham sido tão relevantes diante de toda a grandiosidade que o livro me transmitiu, e portanto acabaram não influenciando na minha nota final para a obra. O primeiro deles diz respeito ao romance que para mim não funcionou de modo algum, e achei que o casal escolhido por Lucinda não teve a menor química, e apesar de ter gostado do par da protagonista enquanto pessoa, não fez o menor sentido ele como par romântico de Electra, o que aliás não é uma grande novidade, tendo em vista que nos últimos livros da série das irmãs Lucinda tem errado feio na escolha dos pares românticos. Além disso, o segundo ponto que me causou um certo incômodo foi a recuperação da protagonista em relação às drogas de maneira muito rápida, e embora isso seja incrível, é claro, achei que não foi tão condizente com a realidade o tempo utilizado pela autora tendo em conta o longo histórico com essas substâncias que a protagonista tinha, mas mais uma vez, apesar de adorar Lucinda e a série das Sete irmãs, acho que isso é uma característica constante nas obras dela, o fato de fazer as coisas acontecerem muito rápido.
Finalmente, posso dizer que esse livro me deixou com muita vontade de ler logo o próximo para desvendar todo o mistério por trás dessa família, da sétima irmã e do pai intrigante, mas ao mesmo tempo, me sinto com uma leve saudade antes mesmo de acabar a série, pois há anos que espero o lançamento de cada novo livro com ansiedade.
Enfim, A irmã do sol é um livro que vale a pena ser lido na ordem da série, e essa série é incrível e me fascina cada vez mais.
@o.livreiro_ 06/11/2020minha estante
Uma resenha de respeito. Meus parabéns.




Onesko 12/01/2021

A Irmã do Sol, Lucinda Riley
Vemos o tão esperado passado de nossa sexta irmã, fiquei muito surpresa em diversos momentos, quis conhecer os lugares citados, senti um misto de emoções, foi uma leitura maravilhosa, estou ansiosa para o próximo livro.
Acompanhar o amadurecimento de Electra durante os acontecimentos foi incrível, sua luta contra as dependências, a forma que ela cria laços com os outros e descobre o amor, (não só de maneira romântica) me encheu de orgulho.
Cecily também é uma personagem que me despertou muito carinho, ela é forte e ao mesmo tempo delicada, a relação dela com a Stella é a coisa mais linda.
E só falei delas em especial pelo protagonismo, pois temos outras figuras inspiradoras e tridimensionais na história, porém acho que pra conhecer todas elas é essencial ler, super recomendo essa e as outras obras da autora.
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Debora.Pera 13/11/2020

Electra D'aplièse
A Irmã do Sol conta a história de Electra D'apliese a sexta irmã da série que conta a saga das irmãs que foram adotadas ainda bebês em diferentes partes do mundo. Antes de morrer Pa Salt o pai adotivo, deixou pistas para que cada uma delas busquem suas origens. Electra era a que eu tinha um certo ranço por assim dizer. Ela é rebelde, grosseira, debochada e porquê não dizer arrogante? Mas Lucinda com sua maestria nos mostrou os porquês da personalidade de Electra. Viajamos por Nova York do inicio do século XX com uma passada rápida pela Inglaterra e nos instalamos no Quênia. Depois a conturbada Nova York da década de 60 e os protestos pelos direitos civis . Enfim encerrei essa obra prima emicionada e feliz pq aprendi a gostar de Electra.
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Silvana 22/12/2021

Electra D’Aplièse é a mais nova das seis filhas adotivas de Pa Salt, um milionário que acaba de falecer, e todas receberam nomes em homenagem a Constelação das Plêiades. Pa Salt deixou para cada filha uma chance de procurar suas famílias biológicas, se assim for da vontade delas. Cada irmã recebeu uma carta, uma citação, objeto que remete às suas origens e uma esfera armilar onde estão as coordenadas de onde cada uma delas foi adotada. Mas Electra nem abriu sua carta já que acredita que o passado deve ficar onde está. Electra sempre fez jus a seu nome e desde criança deu bastante trabalho, pois parecia carregar uma raiva dentro de si prestes a explodir.

Com dezesseis anos Electra decidiu que não precisava mais estudar e foi trabalhar como garçonete em Paris onde foi descoberta por uma agente e se tornou uma modelo muito famosa. Mas nem tudo foram flores em sua carreira e Electra acabou recorrendo à bebida e as drogas para ter algum alívio e o vício só piorou com a morte do pai e o recente término de um relacionamento. Electra nunca foi próxima das irmãs e não tem com quem se abrir. E nem poderia falar com elas já que cada uma parece ter encontrado a felicidade quando foram em busca de seus passados. Mas Electra ainda tem uma chance de mudar tudo o que está errado em sua vida, pois apesar de não ter aberto a carta do pai, o passado acaba indo ao encontro dela.

Electra recebe uma carta de uma mulher que diz ser sua avó biológica, Stella Jackson, que lhe conta a história de Cecily Huntley-Morgan que após ter seu coração partido saiu de Nova York em 1939 para passar uma temporada no Quênia com sua madrinha. No meio do caminho ela ainda tem uma grande decepção e quando os rumores de uma grande guerra ficam cada vez maiores e ela faz uma inesperada descoberta, Cecily acaba aceitando uma proposta de Bill Forsythe, um inglês que vive no Quênia criando gado, e acaba indo morar em Wanjohi Valley. Cecily passa seus dias praticamente sozinha, até que conhece Njala, uma princesa do povo maasai e acaba fazendo uma promessa que vai mudar completamente sua vida.

"A vida só pode ser entendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente."

Esse é o sexto livro da série As Sete Irmãs e quando a gente acha que a Lucinda não tem mais onde surpreender ela prova que a gente estava errada. Desde o primeiro livro da série eu me apaixonei por ela e a cada livro a história só melhora. Mas confesso que estava com um pé atrás com esse sexto livro, não pela escrita que é uma das melhores que já tive o prazer de conhecer, mas pela protagonista do livro. Electra não aparece muito nos outros livros, mas quando aconteceu foi para criar confusão e gerar atrito entre as irmãs. Por isso eu estava achando que não ia gostar muito dela. Ledo engano. No começo até temos aquele choque sim, porque Electra não é uma pessoa muito agradável, mas ao longo das páginas não tem como não se apaixonar por ela e todas as mulheres incríveis que compõem essa história.

Novamente temos aqui a mesma formula usada nos outros livros da série, é uma característica da autora na verdade, temos uma história no presente e outra no passado que se entrelaçam. E não dá nunca para escolher qual das duas é mais fascinante. Quando passa de uma para a outra a gente fica frustrada porque parou, mas logo engata na outra e não quer mais parar de ler. E também assim como nos outros livros temos uma viagem pelo mundo e dessa vez vamos conhecer um pouco sobre o Quênia e os Estados Unidos da década de 40 com o foco no racismo da época. Quando a gente olha para trás é que vemos como muita coisa já foi conquistada, por isso que a luta deve sempre continuar.

Outra coisa que me surpreendeu foi que a autora abordou sobre a dependência das drogas, no caso aqui a cocaína e, o álcool, com foco na Vodca. Eu li algumas resenhas do livro que não concordaram com a rapidez com que a protagonistas "se curou", mas eu não concordei. Além de o vício ser uma doença que não existe cura, ela vai enfrentar ele a vida inteira, o problema dela estava mais na cabeça do que nos instrumentos que ela usava para resolver eles. Sem falar no choque que ela passa na história que é para colocar qualquer um nos trilhos novamente. E o apoio de todos a sua volta, que sempre é fundamental nesses casos e na vontade dela mesma em querer mudar.

E além do tema forte dos vícios, ainda temos a abordagem do racismo em uma época onde os negros estavam começando a lutar por seus direitos. Ainda era proibido um casal branco adotar uma criança negra, por exemplo, ainda existiam escolas separadas e os negros ainda tinham que ceder seu lugar no ônibus para um branco. Sem falar que tinham que servir os brancos que chegavam em suas próprias terras, aqui no caso, no Quênia. É tão revoltante ver que quase cem anos se passaram e muita coisa continua igual, com brancos acreditando que tem mais direitos que os negros, mesmo muita coisa tendo sido conquistada. Parece que a cada conquista, onde muitos negros precisam dar sua vida para que isso aconteça, várias derrotas seguem no caminho.

Agora falando dos personagens. Temos a participação de vários personagens dos outros livros, que só abrilhantam a história, e claro temos as duas principais Electra e Cecily. Eu não via a hora de chegar logo ao ponto onde a ligação entre elas era revelada e quase passei algumas páginas de tanta ansiedade. Electra, como disse anteriormente, começou sendo bem intragável, mas dentre as irmãs acabou sendo a que teve o maior crescimento até agora. Ela foi amadurecendo, tratando suas feridas físicas e psicológicas e enxergando a vida de outra forma. E deu para ver a mudança em seu comportamento. Já Cecily que mulher incrível. Enfrentou o machismo e o racismo de quase todos ao seu redor e foi firme o tempo todo em suas convicções. É uma personagem notável. E ainda temos Stella, mais uma mulher forte que figura entre os queridos personagens criados pela Lucinda.

Mas não favoritei o livro apesar de ter achado ele ótimo. Como romântica incurável que sou, achei que faltou algo nos romances das duas histórias. Mas é algo puramente pessoal, porque um amor não é medido pelo tempo que dura, ou pelos arroubos que os protagonistas demonstram. Existe amor de todos os tipos e de todas as formas, era eu mesmo que queria algo mais meloso hehe. E com essa resenha enorme, só me resta dizer que minhas expectativas estão nas alturas para o sétimo livro da série. Eu já o comprei e iniciei a leitura, mas não li nem a sinopse para ser totalmente surpreendida. Quem será a sétima irmã? E finalizo lamentando a morte da autora, que sem dúvida nenhuma era uma das melhores da atualidade, e arrisco a dizer a melhor autora de romance que já li.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2021/11/resenha-irma-do-sol-lucinda-riley.html
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Esdras 23/06/2022

A sexta Irmã
A história demora um pouquinho a engrenar. As 100 primeiras páginas regadas a vodka, carreiras de pó e egocentrismo dificultam um pouco a simpatia pela personagem Electra. Mas enquanto criou a personagem mais peculiar - e difícil de lidar- das irmãs, a Lucinda acertou em cheio em todas as questões que quis abordar nessa história, tanto no presente como no passado.
A começar pelo lado sombrio da fama, que dá com uma mão e retira com a outra, ofertando aquele desgaste psicológico que sempre vemos por aí . Depois , a dependência química e alcoólica. E é quando a Electra admite a si mesma que tem um problema que minha visão sobre ela começou a mudar e me permiti sentir empatia. A história de sua origem é maravilhosa. Confesso que fiquei querendo mais no que se refere a cultura do Quênia e da África do geral. Achei que veio bem menos informações que nos outros livros, no entanto houve ótimas descrições dos cenários e um amanhecer ou por do sol misturado às árvores foi muito fácil de se imaginar lá.
A história de Cecily também demorou um pouquinho a prender e só mesmo quando ela chegou ao Quenia que eu fiquei muito mais interessado e daí por diante eu amei tudo que foi rolando.
A esta altura, a Lucinda introduz outras temáticas desde a guerra à questões políticas e raciais. A dificuldade das mulheres em ingressar nos estudos ou mercado de trabalho naquela época. O preconceito aos negros e a busca por reconhecimento como portadores de direitos igualitários e ascenção da mulher negra na sociedade.
Eu amei todos os personagens do passado e os do presente também são bem legais . Todas as relações entre eles são interessantes de acompanhar e tudo se entrelaça com perfeição.
Por fim, o livro que comecei achando que ia me entediar, me deixou completamente rendido e emocionado.
Uma história sobre mulheres orgulhosas, poderosas e persistentes, dispostas a abrir mão do que for pelas coisas que amam e almejam.
O discurso da Electra no final me deixou cheio de orgulho.
A Lucinda arrasou mais uma vez. ?
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Rose 30/08/2022

Adorei
Um dos melhores livros da série, não só toda a história da outra geração, mas o amadurecimento da personagem.
Me surpreendi.
Agora vamos para o último livro da série, louca para saber o desfecho final de toda série, e saber quem realmente era ou é Pa Salt.
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Alessandra_Faria 14/09/2020

Incrível
A Lucinda é uma das minhas autoras favoritas e essa série e excelente! Eu estava aguardando com ansiedade a chegada desse livro no Brasil, mesmo sendo quase um ano depois do lançamento mundial.
A história de Electra é fascinante, como eu achei que seria. Ela é a mais difícil das irmãs e durante o livro vamos entendendo mais da sua personalidade e do porquê dela ser assim.
Um livro envolvente, que eu li em dois dias, apesar das suas 681 páginas.
Recomendo demais.
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