Um homem só

Um homem só Christopher Isherwood




Resenhas - Um Homem Só


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Vanessa602 13/02/2024

Longo para um livro curto
Cansativo. Imaginei que teria pouco conflito justamente pela proposta do livro, mas a narração entra em tantos detalhes insignificantes que eu pulei vários parágrafos - e duvido que perdi muita coisa, ai que está o problema.

O começo é interessante; a escrita é muito boa e tem trechos impactantes. O final, talvez por finalmente engatar a história com cenas e diálogos que avançam a narrativa, também te prende. Por outro lado, o meio é apenas um monte de nada sobre nada, opiniões do protagonista sobre absolutamente tudo que ele põe os olhos, descrições de páginas sobre paisagems e personagens terciários... enfim, para um livro tão curto, achei longo. As poucas estrelas que dei vão para a escrita, o tema do livro (que por si só já garante que não vou odiar) e o vago desenrolar dos seus dramas.
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Otavio.Franco 14/01/2024

Já queria fazer a leitura desse livro tem algum tempo e acabei ganhando de presente de um amigo e decidi guardar a leitura para 2024.
Foi uma leitura na qual eu consegui adquirir muitas coisas; porém não me vejo relendo ele.
Acho um retrato ótimo da vida de uma pessoa pertencente à comunidade LGBTQIA+ que já é madura e dos Estados Unidos da época cuja a história se passa.
Cru e direto.
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bobbie 07/12/2023

Livro de um fôlego só.
Lido em apenas dois dias, este livro pode não ter atrativos para qualquer um. Creio que o que me fez devorá-lo foi simplesmente o fato de me identificar tanto com o protagonista. Isherwood desafia convenções quando entrega, em 1964 - uma era pré-Stonewall, veja vem - um livro com um protagonista abertamente homossexual, professor universitário, de meia idade (está a dois anos de se tornar um "sessentão") e que acaba de perder seu parceiro de longa data. O livro inteiro se passar em questão de 24 horas: vai do amanhecer de um dia até a madrugada do dia seguinte. É o que basta para o leitor fazer uma incursão na vida de um homem rancoroso, que odeia o mundo que o despreza, mas que ao mesmo tempo se agarra na esperança de continuar a ser um ser social e que ainda busca pelo amor. O final parece uma montanha russa: quando George (este é o nome do protagonista) parece estar prestes a dar um passo enorme e ainda mais chocante, um acontecimento vem e nos arrebata, como poucos escritores têm coragem de fazer.
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Kelly Midori @kemiroxtvliterario 24/07/2023

Resenha: Um homem só | Christopher Isherwood
Um homem só é um romance LGBTQIAP+ escrito pelo Christopher Isherwood, corresponde pela Companhia das Letras traduzido pela Débora Landsberg. Eu li esse livro em áudio book disponibilizado pelo Netgalley em parceria com a editora. Eu li o livro na Maratona Literária de Inverno e as Ruínas do Império no desafio livro com menos de 500 avaliações. Pretendo assistir o filme do livro.

"É fascinante a nossa capacidade de usar o passado para delinear uma alternativa de escrever o futuro de uma forma diferente."
A obra é sobre acompanhar a vida de uma pessoa do amanhecer até a noite. Um dia ensolarado com personagem cheios de sombras, aqui na década de 60 na Califórnia temos o George que é um professor universitário de literatura britânico. Ele perdeu seu companheiro, ele está vivendo um luto acorda num dia comum dá sua aula na universidade, passa na academia faz exercícios, aceita convite da vizinha come, bebe e vai dormir.

"Grandes falhas vem de grandes expectativas enquanto grandes glórias vem de grandes ações."
Parecia que víamos a vida dele como um documentário, uma vida comum. As conversas, as trocas é muito genuíno, revelando o todo da vida do George na década de 60 como ele vivia com o companheiro dele. Esse livro traz reflexões sobre: luto, envelhecimento e solidão de um homem gay. É uma estratégia interessante esse livro apesar de não ter gostado como favorito esse livro você poderá gostar.

"Muita das vezes o que a gente deseja não é uma máquina do tempo pra voltar atrás e fazer a coisa certa, e sim uma oportunidade pra fazer o errado de uma forma diferente."
Eu gostei um pouco, parece um excelente livro tive boa experiência ouvindo o áudio book mas talvez não foi num momento certo mesmo assim se você ficou interessado claro que indico essa leitura, mesmo assim gostei muito do final. Portanto eu gostei mas não totalmente mas com certeza é uma ótima obra e se você se interessou, eu indico.

"O que me entristesse é o fato de saber que não fui nem um quarto do que poderia ser para ti."

site: https://kemiroxtv.blogspot.com/2023/07/resenha-um-homem-so-christopher.html
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Ed Bortolotte 09/02/2023

Ligeiramente eficaz
Um livro rápido e de fácil leitura, porém cheio de simbolismos e sentimentos.

As vezes me peguei pensando como o protagonista. O que me fez repensar algumas escolhas em minha vida. Vale muito a pena a leitura ??
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Vinder 30/11/2022

Um dos melhores livros que li esse ano. O envelhecimento de um gay na década de 60, nos EUA, com todas as suas particularidades. Vale muito.
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Raphael 02/08/2022

Tomei a iniciativa de ler depois que soube da existência de uma adaptação para os cinemas "A single man" dirigida por Tom Ford, que inclusive, entrou recentemente no catálogo da hbo. A sinopse me chamou atenção e fui atrás do livro, que terminei em alguns dias por não ser uma obra grande e de fácil linguagem apesar de ter sido publicado em 1964. Com um prefácio apoteótico e muito bem escrito por João Silvério Trevisan, que permeia a década de 60 em um contexto de extrema discriminação sexual e a perseguição que a comunidade lgbt enfrentava naquele contexto.
Logo, somos imersos na história de George. Um professor idoso e gay que vive o luto e a solidão de ter perdido seu grande amor. As andanças, conversas, saunas, os flertes e as lembranças são contadas em um dia (pelo que me pareceu). Em alguns momentos tive a sensação de estar sentado em um sofá com uma pessoa mais velha contando sua história pra mim. Talvez por George ser um alter ego do autor. Considerado por muitos uma obra prima, é um livro que vale o pena ser lido.
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Rafael.Tadeu 19/06/2022

Livro de dor,luto e solidão de um gay que perdeu seu marido,em um EUA conservador da década de 40.

Eu achei que o livro trabalharia mais o tema do luto em si,mas divagou e trabalhou diversas questões,tanto políticas quanto sociais

Por vezes foi um pouco cansativo,mesmo sendo super curtinho,principalmente a parte em que George está lecionando

De forma geral o livro me agradou mais pela experiência de leitura do que pela história em si.
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Luiz.Goulart 12/06/2022

Christopher Isherwood para todos
Terminei de ler o maravilhoso livro Um Homem Só, do escritor e dramaturgo inglês Christopher Isherwood, um clássico da literatura LGBT e muito relevante pela atemporalidade e universalidade do tema: a solidão de um homem gay mais velho na década de 1960. A questão tem ecos em qualquer época já que o ser humano continua a ser o mesmo de sempre, com as mesmas dores e questões e a solidão de um gay mais velho não é diferente.

O livro foi lançado no Brasil pela Cia das Letras e acompanha um dia na vida do professor George, cujo companheiro de toda a vida, Jim, morreu num acidente. A rotina e a falta de sentido na vida do protagonista se tornou algo tão avassalador e insuportável, que já sabemos de cara que ele decidiu que aquele será seu último dia de vida. Ele não aguenta mais a solidão. Se vai conseguir levar a intenção até o fim só lendo a obra para saber.

Um Homem Só tem uma introdução impecável do ativista João Silvério Trevisan, ele próprio um escritor gay de 78 anos e por isso mesmo extremamente relevante para acompanhar a leitura da obra. A história foi adaptada para o cinema com Colin Firth como o protagonista, indicado ao Oscar de melhor ator em 2010, e contou com atuações memoráveis de Julianne Moore e do jovem ator Nicholas Hoult que magnetiza o olhar nas cenas em que seduz o professor mais velho, ainda mais quando a gente se lembra dele como o menino do filme Um Grande Garoto, de 2002. Infelizmente, no Brasil o filme que tem o mesmo nome do livro, recebeu o pavoroso título de Direito de Amar.

No trecho a seguir o autor descreve a importância para ele da sua relação com o companheiro: “Seu livro está errado quando lhe afirma que Jim é o substituto que encontrei para um filho, uma mulher, um irmão caçula de verdade. Jim não era substituto de nada. E, permita-me dizê-lo, não existe substituto para Jim em lugar nenhum”.

Permita-me, então, divagar um pouco sobre o encanto que uma obra de arte (um livro) pode proporcionar ao abrir janelas para outras obras de arte (outros filmes, um musical, uma peça, uma pintura). Isso aconteceu comigo exatamente por conta de Christopher Isherwood.

Antes de conhecer o autor, eu já havia assistido ao filme Cabaret, de 1972, indicado a 10 prêmios Oscar inclusive para a atriz Liza Minelli e para o diretor Bob Fosse. Revi o filme várias vezes, tenho a trilha sonora premiada e, inclusive, tive o privilégio de assistir ao musical homônimo na Broadway, no icônico teatro Studio 54. Não me canso de ouvir as canções "Wilkommen", "Mein Herr", "Maybe This Time" e "Money, Money".

Eu não sabia então que Cabaret era baseado no livro Adeus Berlim, de 1939, que conta a história de um escritor inglês dos anos 30, se esbaldando na frenética Berlim de antes da 2ª Guerra Mundial, obra autobiográfica de Isherwood. Infelizmente ainda não li Adeus Berlim mas esta falha não durará muito tempo.

Só me atentei que havia uma ligação entre as histórias quando assisti a um outro filme sobre a vida do autor: "Chistopher and His Kind", drama romântico-biográfico britânico dirigido por Geoffrey Sax em 2011 que é a história das viagens do autor a Berlim, seus romances e aventuras, inclusive o namoro com o célebre poeta romântico inglês W. H. Auden.

Então temos aqui dois livros, três filmes, uma peça musical....que tal uma pintura?

Então entra em cena ninguém menos do que o pintor americano David Hockney, um dos maiores artistas plásticos modernos com inúmeras pinturas celebradas e que simplesmente pintou o quadro “Christopher Isherwood and Don Bachardy”, hoje no acervo do Museu Metropolitan de Nova Yorque, que retrata o escritor, já mais velho, na sua casa em Santa Monica na Califórnia, ao lado do seu companheiro da vida toda.

Don Bachardy, o grande amor da vida de Isherwood foi inspiração para o personagem Jim, do livro, mas ao contrário de Jim, Bachardy não morreu. Ele até faz uma ponta no filme Direito de Amar. A motivação da história foi uma breve separação que Isherwood e Bachardy tiveram. Mas a relação foi retomada até a morte de Isherwood em 1986, aos 82 anos.

A leitura de Um Homem Só é quase pedagógica para quem deseja compreender a marginalização da solidão de um gay mais velho, não fosse pela humanidade da questão em si, pela relevância dela para jovens e adultos LGBT que, graças ao hedonismo de uma geração que recém descobriu uma importante e duramente conquistada liberdade e um intrigante culto ao corpo belo e jovem, não concebem as questões inerentes à velhice e à solidão.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/7956934347003712748
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Mateus.Lins 12/06/2022

Um Homem Só - Cristopher Isherwood
O contexto fático da obra de Isherwood de certa forma me aproximou com empatia do personagem George.

Ele traz uma bagagem de vivência estrangeira como quem foge pra longe para descobrir a maneira de amar. Fi-lo de certa forma em 2016 quando estive em Berlim, cidade igualmente escolhida por Isherwood para fugir do moralismo vigente na Inglaterra das décadas de 20 e 30.

Um Homem Só é segundo o próprio autor sua obra-prima, pois foi a única vez em que conseguiu a precisão para dizer exatamente o que pretendia.

Valendo-se de uma perspicácia ranzinza, uma tristeza contagiante, um enfadonho modo de passar os dias, George se insurge com acidez e humor contra sua própria história e tragédia, arrancando risos de situações comuns com aqueles que lhes circunda.

O fim do livro é como o mistério do teatro da vida, onde nós protagonistas, assumimos o papel de coadjuvantes e quem dirá os próximos passos é o narrador e não mais George, em primeira pessoa.
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Cristian Monteiro 03/05/2022

Lindo, triste, melancólico, o autor descreve um dia na vida do protagonista, um dia normal sobrevivendo (?) ao luto e ao limbo, naquele período inerte da depressão, onde quase nada surte muito efeito.

Tom Ford adaptou bem para o cinema, mas o livro tem contornos ainda mais profundos.
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TatianaTati 18/04/2022

Comecei o livro sem conhecer muito sobre a sinopse; sabia apenas que era uma obra significativa para sua época. Me surpreendi ao encontrar vários lutos e perdas, mas não consegui me conectar com George. O ponto alto da leitura para mim foi a conversa com a Charley, em que eles dois assimilam suas próprias dores.

"Sentir culpa não é motivo pra ficar, ou pra ir embora [...] A questão é: você quer ir? Se quer ir, deve ir. Deixe os outros pra lá."
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Tiago 15/04/2022

O livro, o filme
Há várias formas de contar uma história. Cada contador, em sua linguagem, haverá de contá-la a partir de seu próprio estilo. Embora João Silvério Trevisan, que assina o prefácio do livro, teça críticas duras sobre a adaptação cinematográfica da novela por Tom Ford, de 2009, acho importante não temer as marcas estilísticas de cada contador. A grandeza de quem conta uma história está aí. Há de fato diferenças notáveis na atmosfera do livro de Chistopher Isherwood e do filme de Tom Ford.

George é um homem que perdeu há oito meses o seu companheiro de vida, Jim. De antemão é necessário ter em mente que esse protagonista atravessa seu dia carregando consigo essa falta - expressa nas suas lembranças, no seu azedume, que é antes a expressão daquilo que sustentava uma outra vida possível de se viver enquanto tinha Jim.

A medida que lemos, temos algumas pistas do que George perdeu sem Jim: o homossexual, à época em que se passa a história, nos anos 60, vivia escondido, enclausurado em sua solidão muito mais do que hoje. Um laço amoroso poderia ajudar a suportá-la. Sem seu companheiro, George sente uma dor física. No próprio corpo há a marca da falta, e a marca é a dor. Presume-se também que se não podia viver abertamente sua sexualidade e sua relação, o espaço para expressar a dor do luto também não existia - quando o tio de seu companheiro liga para convidá-lo ao sepultamento, ele recusa o convite, supondo que os familiares concluíssem assim que “o amigo de Jim” não era assim tão próximo.

A história, por estar ambientada durante o período que correspondeu à Guerra Fria, Isherwood marca uma comparação simbólica entre a questão sexual de George e o mundo às voltas com uma possível guerra nuclear: a iminente bomba que destruiria e que nunca explodiu de fato está nas entrelinhas da fala de um protagonista que discursa sobre o medo ser sempre a maior ameaça. Esse mesmo medo, que é grande e tem diversas facetas, fez com que a família de seu companheiro o privassem de ir ao seu funeral.

Os ensaios de suicídio de George no filme, e que nunca chegam as vias de fato, é simbólico a uma guerra que também nunca chegou as vias de fato. A história contada em ambas às linguagens - na literatura e no cinema - se passa em um único dia, e Tom Ford, talvez tomando por referência Mrs. Dalloway, faz seu protagonista dizer como as primeira palavras do dia: “É hora de enfrentar mais um maldito dia”, como quem diz “Mrs. Dalloway vai ela mesma comprar as flores”.

Em ambas as obras, entretanto, são bem expressadas para o leitor e espectador o desamparo do protagonista.

Alguns artifícios cinematográficos são gostosos de ver: Kenny, aluno de George, por quem este sente atração, todas as vezes que aparece, o contraste das cores esquenta, e por alguns instantes o filme não tem mais a temperatura fria e melancólica.

Particularmente, este é um caso em que o filme se torna mais memorável, pelos artifícios e cenários emocionais que Tom Ford usa, do que pelo livro, que é belíssimo, fluido, de uma dor bruta, enquanto o filme tem uma dor mais melancólica.
João 16/04/2022minha estante
Onde você viu o filme, amigo? Cheguei a baixar 2x e ambos não tinham áudio ?


Tiago 17/04/2022minha estante
No Stremio, João! Ou então no RARGB: https://www.proxyrarbg.org/torrent/qmcis69


João 17/04/2022minha estante
Obrigadao!!!


Tiago 18/04/2022minha estante
Eu AMO o filme. Depois de assistir me manda um zap pra gente fazer a Isabela Boscov conversando sobre o que achou!


João 18/04/2022minha estante
Combinado ??




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