Resenhas - O INVERNO DA BRUXA

Qnat 19/08/2020

Uma história que nos encanta.
Desde o primeiro livro, fiquei encantado com a escrita de Katherine Arden.
Na minha humilde opinião, a melhor escrita em fantasia dos últimos tempos - no ritmo, nas palavras, é uma tecelã de imagens e sentimentos. A tradutora Elisa Nazarian está de parabéns em manter essa mágica.

A história é muito bonita. É cheia de clichês, sem dúvida, mas a autora mostra que você pode pegar elementos "clássicos", e ainda contar uma bonita e original história.


A impressão que eu tenho deste livro é de o ler em uma noite fria, à luz de uma fogueira. O oposto da minha realidade.

Para mim, é esse o ponto alto e mais sentimental de se ler uma fantasia - ser totalmente transportado, esquecer o espaço-tempo ao seu redor e entrar em outro mundo, se sentir envolto pela história.

Acabar o livro é como acordar de um bom sonho. O sentimento de perda é enorme, por mais agridoce que seja.

Moodreader 17/09/2021

Bruxa
YA - +14
Fantasia/Ficção histórica

O desfecho da trilogia Winternight nos traz Vasya, Morozko e muito outros personagens numa jornada para salvar a Rússia.

Esse livro foi perfeito do início ao fim. O desenvolvimento de Vasya foi maravilhoso assim como o desenvolvimento de seu relacionamento com Morozko. Ela é com certeza uma das personagens mais fortes que já li. Também gostei de saber mais sobre suas origens algo que ajudou a entender como ela poderia ficar com o Rei do inverno.

Com certeza esse foi o livro com mais reviravoltas e que nos mais emocionou. E além de trazer em pauta toda a questão de religião e de como a fé é algo extremamente único.

Assim como nos livros anteriores, a construção de mundo também foi um ponto forte. Mas esse tem um lugar em especial ? assim como o primeiro- por conta de todos os novos lugares apresentados, o reino da meia-noite e também a casa no lago.

O inverno da bruxa nos traz um final a altura dos livros anteriores além de ser muito satisfatório. Sempre lembrarei das histórias e dos lugares que Vasya visitou, e sei que, sempre que possível contarei sua história.

Thiago Araujo 05/07/2021

Já com saudade da minha bruxinha
Leituras sem pretensões, que se mostram boas, se transformam em ótimas experiências. Essa trilogia Winternight foi uma dessas. Uma pena que acabou.

Vazya cresceu em cada livro, experiências não faltaram para a menina que se libertou ao se identificar como bruxa e usar seu potencial para ajudar ao seu povo, que só queria vê-la pelas costas.

Humanos e Criaturas tem o desafio de se unir para se salvarem. Será que podem coexistir??

Tudo mostra que a verdadeira sabedoria é respeitar a fé de cada um. Tudo existe, tudo pode, desde que alguém acredite.

Cathy 07/01/2021

O Inverno da Bruxa: Magnífica conclusão para o Winternight Trilogy
Após O Urso e o Rouxinol e A Garota na Torre, Vasya e Morozko retornam nesta conclusão impressionante para o best-seller Winternight Trilogy, lutando contra inimigos mortais e mágicos para salvar ambas as Rússias, a visível e a invisível. Neste último livro, encontramos uma Vasilisa Petrovna bem mais madura e independente, uma garota determinada a forjar seu próprio caminho em um mundo, uma Rússia Ortodoxa, que prefere trancá-la. Através de Vasya, Katherine aborda a aceitação, o amor próprio.

"Estou me tornando eu mesma, irmão. Eu sou uma bruxa, e eu vou nos salvar.”

Porém, seus feitos são proporcionais ao seu sofrimento. Vasya sofreu tanto que precisei fazer diversas pausas durante a leitura para processar os acontecimentos. Vasya foi empurrada para os holofotes públicos de forma abusiva e por puro ódio (e desejo) de um padre corrompido, foi queimada, espancada e molestada. Logo, informo que talvez O Inverno da Bruxa seja uma leitura difícil para certos leitores e leitoras, com gatilhos de abuso. No mais, mesmo sendo suspeita pra falar de Winternight pois sou completamente apaixonada pela trilogia, afirmo com tranquilidade que O Inverno da Bruxa está até melhor que seus antecessores: mais emoção, mais aventura, mais conflitos, mais magia. Um mundo ainda mais cativante, cheio de folclore e história russa.

Por fim, a escrita de Katherine Arden continua tão magnífica quanto antes, a trama continua explorando a linha entre paganismo e cristianismo de forma célebre, e os inimigos de Vasya surgem ainda mais odiáveis. Então, super recomendo a leitura de O Inverno da Bruxa para aqueles que já leram O Urso e o Rouxinol e A Garota na Torre e principalmente recomendo toda a trilogia para aqueles que ainda não conhecem essa maravilha sobre o folclore eslavo.

Gabi! 12/11/2022

Fim da trilogia.
Mais uma história que escolhi ao acaso, o interessante de começar livros assim, são as expectativas equilibradas, não sabia o que esperar, apenas me deixei levar.

Os pontos fortes do livro, foram o entretenimento, porque estava mesmo em busca de colocar um pouco mais de fantasia nos meus dias hahahaha. E também a forma que ele te introduz ao folclore russo, a um pouco da história desse povo, te deixa instigado a procurar saber de mais.
Interessante o conflito entre cristianismo e crenças pagãs retratado nos livros, assim como as questões de gênero abordadas.

Sobre os personagens, devo dizer que os humanos me cansaram, desfrutei mais das interações da Vasya com os chyerti. Desde o penúltimo livro torcia pra Vasya deixar Moscou, pois já estava aborrecida a história naquele ponto, e realmente fui muito feliz lendo a excursão de Vasya pelas terras da nossa querida Lady meia-noite, suas descobertas e o resgate de seu amado.

Adorei Pozhar e Ded Grib, excelentes companheiros para Vasya.

Também quero deixar registrado que não fui muito com a cara de Sasha e Olga, talvez pela rejeição deles para com o universo da Vasya, e preocupações que julguei besta, como temer por uma alma imortal, mas fazia sentido pelo contexto em que estavam inseridos, então, apesar de entender o comportamento deles, criei uma certa antipatia pelos dois, chegando ao ponto de não me importar com o bem-estar deles e revirar os olhos em suas aparições na história.

Sobre as duas importantes batalhas, elas foram um pouco aquém do que esperava, sinto que faltou algo nelas.

Medved conquistou meu coração, não consigo mais ter raiva desse espírito do caos.

Concluindo, foi um bom livro, recomendo.

Julia5343 13/08/2023

É por isso que eu amo ser leitora
Não sei nem como começar a escrever tudo o que eu senti nesse livro, ele é simplesmente sensacional.

crescimento e amadurecimento da personagem principal, dramas familiares, intrigas políticas, relação entre igreja e fé, ?paganismo? e religiões, amor, amizade, natureza e companheirismo.

de verdade, não teve um momento que a trilogia se perdeu do foco principal, não teve discussões fúteis e tudo se encaixou perfeitamente.

me afeiçoei tanto pelos personagens, chorei por conta de um cavalo, um monge e um demônio!!!!!!

virou favorito da vida e eu nunca vou me esquecer dessa história

nanahxis 19/01/2022

Merece virar série ou filme
Eu não conhecia a autora até ler O Urso e o Rouxinol. Ela me surpreendeu do começo ao fim.
Fiquei encantada com a forma que ela escreve e como todas os personagens são bem estruturados. E, mais ainda, por descobrir que alguns deles existiram realmente como o Sasha, o Dimitrii, Chelubey, entre outros, além da real batalha de Kulikovo em 1380.

Foi um desfecho perfeito para uma trilogia cheia de elementos do folclore russo e misturada com fatos reais. Não sei qual dos 3 livros eu gostei mais. São todos intensos e diferentes em suas partes distintas, mas são todos bons. Gostei muito do final!

Luiza Helena (@balaiodebabados) 15/02/2021

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Em O Inverno da Bruxa temos a conclusão da história de Vasilisa Petrovna, uma jovem que teve de aprender a conviver com os humanos e os seres mágicos. Se iniciando logo ao final de A Menina na Torre, agora ela se vê no meio de duas guerras que podem custar o destino de toda Rus'.

Foi bem gratificante ver o crescimento de Vasya. Por tudo que ela passou desde que começou a demonstrar seus poderes e assim praticamente ser caçada por ser bruxa, ela se tornou uma jovem que aprendeu com seus erros e perdas. Ao longo desse final, ela vai ter que confiar e fazer acordos com pessoas e chyerti com quem tem um passado conturbado, visando a paz e um futuro para a população de toda Rus'

Nesse último livro, Vasya aprende um pouco mais sobre seus poderes e sua origem. Desde o primeiro livro, gosto muito como a Katherine conseguiu inserir bem a mitologia russa na sua história, com os antecedentes de Vasya não foi diferente. Vasya é a ponte entre humanos e os chyerti, e ela sabe que esse não é um dever fácil e muitos, tanto humanos quanto, ou a temem ou a querem morta.

A relação entre Vasya e seus irmãos - Olga e Sasha - se estreita após tudo que eles passaram no livro anterior. Confesso que senti falta de ver mais de Alyosha, que foi apresentado em O Urso e O Rouxinol, mas entendi que foi necessário esse destaque. Por terem se mantido longe por muito tempo de Vasya, Olga e Sasha precisam conhecer de verdade a sua irmã.

Aqui há a iminência de duas guerras (chyerti contra os humanos e a invasão dos tártaros no território de Ru's) e a autora soube trabalhar bem o espaço para cada uma. Interessante que a autora utilizou de um acontecimento verdadeiro - a batalha de Kulikovo - como cenário do grande conflito envolvendo os humanos e os chyerti. Até mesmo os personagens que ela utiliza nessa ambientação - príncipe Dmitrii, Aleksander Peresvet (Sasha), entre outros - são figuras históricas e estavam presentes nesse acontecimento.

Os personagens secundários sempre tiveram muito destaque desde o início da trilogia. Aqui eles são de extrema ajuda nos planos de Vasya e assim os seus mundos colidem e precisam aprender a confiar um no outro para prosperar. Destaco aqui o príncipe Dmitrii, um soberano que sabe que nem tudo é preto no branco e fará o possível para proteger seu povo.

Um secundário que sempre teve bastante destaque foi o incel do padre Konstantin. Desde o início da história, sua fé cega e fanatismo foram a fonte de tudo de ruim que aconteceu com Vasya. Nem preciso dizer que vibrei com seu destino final, porque foi a única coisa decente que esse seboso fez ao longo da história.

O romance entre Vasya e Morozko tem um pouco mais de destaque, o que foi bom para o desenvolvimento desse relacionamento. Tudo era ainda muito incerto entre os dois, muitas mágoas e tristezas e o foco que a autora deu foi necessário para que eles trabalhassem o sentimento que possuem um pelo outro.

O Inverno da Bruxa foi um ótimo final de trilogia. Katherine não deixou nenhuma ponta solta e fica o sentimento de esperança que os dois mundos de Vasya vão conseguir viver mutualmente sem turbulência e própria jovem bruxa finalmente poderá ter um pouco de paz e descanso depois de tudo que passou.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2021/02/resenha-639-o-inverno-da-bruxa.html

Laranfm 22/11/2020

Um final muito bonito para uma história muito bonita! A trilogia toda é muito bem escrita e ao longo da leitura nós nos apaixonamos pelo universo criado e pelos personagens. Nos últimos capítulos eu experimentei sentimentos conflitantes entre querer chegar ao final da história e não querer que o livro acabasse...

Sa 05/08/2021

Que livro incrível, incrível, incrível.
Meu Deus, o que eu faço agora sem mais uma continuação??

A trilogia inteira é sensacional, os livros melhoram progressivamente e é tudo muito bom.
O universo foi mais explorado nesse livro, você vai descobrindo muitas coisas junto com a Vasya e entendendo como ela aprende a lidar com suas questões. O romance teve um papel maior também e não vou dizer que não amei ?
Eu não conseguia parar de ler e pra mim fechou a série com chave de ouro.

Estou apaixonada, estou triste, estou desolada e perdida sem poder ler o 4° livro porque ele simplesmente não existe.
(Será que posso apelar pra fanfics?)

Ari Phanie 28/03/2022

Uma boa conclusão para uma boa trilogia.



Quando eu comecei essa trilogia, logo após ler O Urso e o Rouxinol, criei algumas expectativas. O primeiro livro é um encanto. Eu amei a novidade de ler um livro de fantasia sobre o folclore russo, amei a ambientação e os personagens secundários. Já o segundo mudou a ambientação e o foco, mantendo alguns elementos do primeiro livro, como a imposição do cristianismo. Mas eu senti falta da simplicidade quando a autora resolveu expandir sua história envolvendo política e trazendo vários personagens, alguns deles não tão interessantes assim. Nesse terceiro livro, continuei sentindo falta da ambientação do vilarejo cercado por florestas e de Alyosha, cortado desde o segundo livro. Mas vamos ao que interessa.

O livro começa com o desespero de Vasya tentando fugir da orda atiçada pelo cretino padre Konstantin, que inferniza a protagonista desde o primeiro livro e era um vilão muito mais interessante do que aqueles que surgiram desde o livro passado. A história de guerra contra os Tártaros é extremamente sem graça e não me desceu. Enfim, o começo é bastante excitante, e quando Vasya vai se refugiar no mundo de Meia-Noite, fiquei animada. Todo o plot de Moscou não me anima, mas um ambiente que levava Vasya às suas origens me entusiasmou. Por pouco tempo. A narrativa foi morosa demais e confusa demais. Só voltou a ficar interessante de novo quando Vasya encontra Morosko. Eu nunca gostei muito da relação da Vasya com um ser do inverno de mil anos que escraviza garotas, me pareceu sempre problemática, mas nesse livro Morosko foi mostrado mais humano e eu até curti o romance. Depois desse encontro, novamente as coisas não se desenvolveram como eu esperava. Eu tinha em mente que a luta final seria entre Vasya e Konstantin e o Urso, os dois juntos tinham um potencial pra criar um caos sem medidas, mas infelizmente essa batalha foi anticlimática. E logo após, há a batalha real que não foi nada demais, eu diria até que foi sem graça e a única coisa emocionante dela foi a parte do Sasha e do Solovey.

Apesar de ter sido um livro mais morno do que os anteriores, eu continuo gostando muito de todo o folclore e todos os seres mágicos que a Arden traz à tona, e de como é interessante a luta desse mundo escondido para continuar vivo, afinal, por causa do cristianismo esses seres pagãos estão morrendo. Eu gostei muito de como a Vasya luta por eles e pelos humanos também. Se tem uma coisa que realmente melhorou a cada livro foi o desenvolvimento dela. E por mais que eu tenha tido alguns problemas com o que estava sendo contado, e com o que foi deixado de lado, ainda sim foi uma boa história, e ainda recomendo.

Natália 14/10/2021

Água de morte, água de vida
Achei que esses trechos deviam falar mais que um resumo sobre a obra:
"[...] Porque você é bruxa, chyert e mulher também; descendente dos príncipes russos e filha de Pyotr Vladimirovich."
"[...] O que isso é para você? Um jogo? Uma busca espiritual? Trata-se apenas de homens contra homens, e qualquer que seja o lado vencedor, haverá mulheres lamentando e sangue sobre a terra."
"[...] Ele me deu sua armadura para que os tártaros não o distinguissem. Fiquei honrado. Fiquei..."
"Era um rouxinol morto, seu corpo rígido e perfeito, mantido ileso com a água da vida. Parecia o que ele havia esculpido, mantido com ela todas as longas noites e os dias difíceis."
O mais legal desta trilogia é que ela tem Rus' e a guerra de Kulikovo, como pano de fundo, seu fim é fascinante, me prendeu de tal maneira que não parei de ler até acabar.

Barbara Prass 13/01/2021

Só amor por esse livro!!
Eu sinceramente acho que todo mundo deveria ler a trilogia Winternight! Eu amei todo esse universo desde a primeira palavra de O Urso e o Rouxinol!

A Vasya teve um crescimento gigantesco, se tornou uma mulher incrível. Solovey me fez gostar de cavalos. Pozhar mostrou me sua força. Deb Grib mostrou sua amizade... Como a Vasya eu chorei por um Rouxinol. Tive medo por Morozko e até uma criei laços com Medved!

Katherine Arden foi fabulosa escrevendo esses livros! Essa trilogia vai ficar marcada na minha memória e no meu coração pra sempre!

Só posso dizer pra Vasya, Morozko, Solovey e Medved.. até breve, a releitura vem logo.

Loanfi 04/04/2021

A trilogia finalizou de forma incrível. Adorei como a autora juntou os fatos históricos na ficção. Além disso, o embate de cristãos e pagãos é muito interessante e nada é preto no branco. Neste livro terminamos de acompanhar a evolução da Vasya e acho que nunca fiquei tão satisfeita. Só faço a ressalva que mantém o mesmo ritmo dos dois primeiros, ou seja lento (talvez um pouco mais lento), mas isso não é de forma alguma ruim. Senti que envolvi-me mais com a história e os personagens.

Jaíne @literariafarofa 21/03/2021

Incrível
Vasya é uma personagem muito boa e ver a evolução dela ao longo da trilogia faz essa história ser ainda melhor. Sem dúvida uma das minhas séries fantásticas favoritas com um final eletrizante e sensacional.