Resenhas - Querido Edward

Suely.Fernandes 21/03/2021

Sensibilidade é o que há
No começo e ao longo da história confesso que foi pra mim um desenrolar lento, mas os detalhes que continham iam juntando as peças do quebra-cabeças de um modo muito particular.
Apreciei muito a sensibilidade e empatia que Edward tinha com todos e a maneira que ele decidiu aprender com o que restou dele.
Com certeza é um livro pra se reler depois, pois "O ar entre nós não é simplesmente espaço vazio"...

Rosa Daré 19/03/2021

Como sobreviver e continuar vivendo? Esta é a história de um menino obrigado a seguir em frente depois de perder tudo. Mas também é a história de personagens inesquecíveis e de como pessoas salvam umas às outras de inúmeras maneiras. Acima de tudo, este livro é um retrato sensível e inspirador de um coração partido aprendendo a amar de novo. Em uma manhã de verão, Edward Adler e sua família embarcam em um voo junto com outros 183 passageiros. Entre eles há um prodígio de Wall Street, uma jovem grávida, um veterano de guerra e uma mulher fugindo do marido controlador. Pouco depois, porém, todas essas histórias são interrompidas pela queda do avião ? menos uma. Edward foi o único sobrevivente. Depois da tragédia, o garoto vai morar com seus únicos parentes em uma cidadezinha de Nova Jersey. É lá que ele conhece sua nova melhor amiga e passa a frequentar o consultório de um psicólogo, tentando construir uma nova vida. Ainda assim, ele não se sente tão vivo: é como se uma parte de si continuasse sentada na poltrona ao lado do irmão, para sempre voando com desconhecidos. Quando Edward descobre uma série de cartas enviadas a ele desde o acidente, essa sensação começa a mudar, e ele é levado a procurar respostas para uma pergunta que ninguém deseja responder: depois de uma tragédia, como seguir adiante e encontrar um novo sentido para a vida?
 
Editora:  PARALELA - ANN NAPOLITANO
304 páginas

May Novais 17/03/2021

Foi uma leitura boa
Achei que até 70% foi bem parado, mas a leitura flui e te deixa curiosa.

Acompanhar o crescimento e evolução do Edward foi muito bom. Passar por um acidente dessa magnitude e ser o único sobrevivente não foi fácil, mas as cartas, Shay e seus tios foram uma base essencial.

Saber que o livro foi baseado em acidentes reais tb fez todo sentido, não só pelos termos técnicos quanto pelo real motivo da queda.

No geral, o livro é muito bom e tem um final fofinho.

Rafa 16/03/2021

Uma tragédia mecânica por causas humanas
Querido Edward é sobre um menino de 12 anos que é o único sobrevivente de um acidente aéreo. O livro mostra o processo pelo qual ele passa após o acidente, como ele lida e começa a superar o seu trauma. Além disso, intercala os momentos presentes com Edward na casa dos tios, após o acidente, e os momentos dentro do avião logo antes da queda, sob o ponto de vista de personagens variados.

Eu senti que a autora tentava muito causar simpatia ao leitor, mas ela falha. Alguns personagens parecem extremamente mecânicos, corpos sem rosto e sem alma, que acabam causando uma rejeição no leitor. Ela também se vale muito de descrições detalhadas de movimentos ou ações, o que na minha opinião não acrescenta nada a imaginação ou sentimentos do leitor e poderiam ser facilmente descartadas.

O livro melhora do meio para o fim. Para de se arrastar, há uma passagem de tempo maior, alguns personagens se tornam mais simpáticos e a leitura consegue chegar ao seu fim sem o peso de uma obrigação.

Alessandra.Adams 13/03/2021

Que história tocante e emocionante. Apesar de triste, deixa uma mensagem de esperança e superação.

IG Literário @senhoritayas 10/03/2021

Tragicamente lindo!???
Edward Adler é um menino de 12 anos que tenta superar o trauma de ter perdido seus pais e seu irmão mais velho em um acidente de avião e ao mesmo tempo tenta lidar com o fato de ser o único sobrevivente dessa tragédia.

O livro intercala entre a vida de Edward após o acidente, seu cotidiano na busca pela superação. E também mostra bastidores do dia da queda, os planos e histórias de alguns passageiros do avião.

Mesmo sabendo o desfecho dos personagens do vôo, foi impossível não me apegar a cada um deles, o que só tornou tudo mais intenso. Meu coração foi despedaçado e consertado, vivi essa experiência junto com o personagem Edward.

Uma história que vai muito além de uma tragédia... é sobre encontrar motivos para seguir em frente, mesmo quando tudo parece perdido e ensina principalmente que NEM SEMPRE TEMOS O TEMPO QUE ACHAMOS QUE TEMOS.

Curiosidade: Foi inspirado em uma tragédia aeronáutica real, ocorrida em maio de 2010. O holandês Ruben Van Assouw, de 9 anos de idade, foi o único sobrevivente da queda do avião e perdeu seus pais e seu irmão, sendo assim, adotado pelos tios.

A escrita da autora é ótima, eu amei! Não favoritei por pouco, mas super indico pra quem gosta do gênero drama!?

" Ele vive, não apenas sobrevive, ele vive. "

Isa 07/03/2021

Querido Edward
Resenhar esse livro é muito difícil pra mim... eu terminei e por alguns minutos eu refleti.... e não me coloquei no lugar de Edward sequer por um minuto... não consegui conceber a resposta para a pergunta ?o que eu faria no lugar do personagem?.

Preciso começar com um trecho... da cartomante. ?Não há motivo para o que aconteceu com você, Eddie. Foi pura sorte. Ninguém te escolheu para nada. O que na verdade significa que você pode fazer qualquer coisa.?

Essa é uma história sobre como sobreviver, sobre o processo... não sobre a chegada. Os conflitos, as descobertas, as angústias, tudo nesse livro causa um misto de sentimentos muitas vezes empáticos ao personagem mas muitas vezes não conseguia compreender. Cada carta que ele abria, eu pensava ?não suportaria mais um pedido? até chegar no relato do socorrista, que me tocou profundamente.

O que me leva a avaliar a escrita do livro brilhantemente... naquele momento, se misturava em mim o socorrista, o avião caindo, Edward e Shay e o desfecho da história... Essa história intermitente angústia e alivia ao mesmo tempo... uma forma magnífica de escrever e te prender a leitura.

Se esse livro tivesse uma trilha sonora final, no maior clichê do mundo, obviamente estaria ouvindo tempo perdido da legião urbana.

Se há uma reflexão que não podemos deixar de fazer aqui, é que não temos todo o tempo do mundo.

Carol Araujo 07/03/2021

Edward é um menino de 12 anos que tenta superar o trauma de ter perdido os pais e o irmão mais velho, ao mesmo tempo em que lida com o fato de ser o único sobrevivente da queda do avião. O livro mostra o desenvolvimento e o crescimento dele, intercalando seu cotidiano de superação com o dia da queda. Edward possuí o apoio de seus tios de sua melhor amiga Shay. De certa forma, ele não queria esquecer os pais e o irmão e acreditava que apenas ele sofria, até entender que existiam outras pessoas que sofriam, pessoas que lhe mandavam cartas diariamente e pessoas que viviam na mesma casa que ele.
?
Eu achei o livro incrível, amei o fato de a autora ter intercalado o dia da queda com o cotidiano do Edward, achei o final surpreendente, apesar de previsível. Querem um conselho? Não se apegue com nenhum outro passageiro do avião.
?
Pergunta(a) que eu faria para a autora:

Por que a Linda não sobreviveu? ?

Cris 07/03/2021

Recomeço....
Simplesmente amei.
Envolvente, triste e encorajador.Um recomeçar em meio a uma tragédia.
Personagens e história cativantes. Recomendo recomendo.

Gisela.Luckmann 07/03/2021

Foi uma leitura maravilhosa, que quando eu acabei ainda fiquei dias pensando na história, foi lindo, forte e impactante!

maare 07/03/2021

Um livro sensível e bonito
Gostei muito do livro e do seu fim. No começo, parecia que não ia muito bem, meio preso, meio lento, parecendo que a tragédia estava sendo narrada só pra mostrar o que aconteceu. Mas é bem mais profundo. É pra mostrar como isso moldou o Edward e como chegou até aqui. Fiquei bem sensibilizada. Um final bonito e simples que me fez ter gostado do livro inteiro. Shay foi o paraquedas de Edward, as cartas foram seu conforto e seus tios a família que ele não queria ter perdido. Bela história ??

Catia.Belasco 06/03/2021

" ....Morrer vendo TV sozinho no sofá é uma tragédia. Morrer fazendo o que se ama com todas as partes do corpo é algo mágico. Te desejo algo mágico, Edward"


Um livro que descreve a vida de um garoto de 12 anos , que foi o único sobrevivente de um trágico acidente aéreo.
Relata todas as dores e angústias que ele passa, além de todas as dúvidas e bloqueios que ele se impõe, o que é muito compreensivo, tamanho o trauma por qual passou.
É um livro tocante , algumas vezes um pouco lento, mas de grande sensibilidade, que me trouxe vários momentos reflexivos.

Mari Siqueira 28/02/2021

A emocionante jornada de um adolescente que perdeu tudo e todos que tinha em um acidente de avião, Querido Edward fala sobre viver, não apenas sobreviver depois de uma tragédia. Quando perdemos aquilo que tínhamos de mais importante, o que nos resta? Para onde ir quando todos que amamos nos deixam para trás?

A história trágica do único sobrevivente de um desastre aéreo me fez pensar sobre a inspiração de Ann Napolitano para esse livro: as muitas vidas e histórias interrompidas pelo destino. Intercalando capítulos entre as narrativas dos passageiros do voo e o presente de Edward, somos apresentados a realidade cruel de vidas interrompidas, sonhos perdidos. Cada personagem tinha planos para o futuro, tinha capítulos a serem escritos e, que infelizmente, foram apagados.

Sabemos que a morte está a espreita e nos aguarda em qualquer uma das esquinas da vida, mas o impacto de tantas vidas ceifadas de uma mesma vez em desastres como esse sempre nos comove e nos choca muito mais. Entrar num avião é ter a esperança de viajar para algum lugar, não de nunca mais voltar.

Ao perder os pais e o irmão, Edward se vê sozinho, recebendo a solidariedade de desconhecidos, o reconhecimento por algo que ele preferia que não tivesse acontecido. Sem saber o que fazer com sua própria vida, ele tenta reencontrar um sentido para sua existência. Um motivo para ter continuado vivo quando todos os outros se foram.

O que nos destrói nesse livro é a história que não está em suas páginas. Todos os finais que nunca existiram para os passageiros do voo 2977, para as vítimas de desastres aéreos reais. Pensar que tantas vidas foram interrompidas é doloroso e Edward sente essa dor todos os dias ao lembrar da sua família e ao pensar nos familiares que também foram deixados para trás. Reconstruir-se após ter toda a sua vida estilhaçada é a verdadeira sobrevivência.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros

Mundoliterariodarose 24/02/2021

Querido Edward
Eddie Adler, tinha 11 anos guando viajava de Nova York para Los Angeles, onde iria morar com sua família. Tudo se encaixava perfeitamente nos planos da família. Um novo emprego para a mãe, um apartamento maior e melhor, como muitos outros planos para os quatros membros da família.
Tudo estava indo muito bem, até que o inesperado acontece.
O trágico acidente de avião em que Eddie viajava com sua família e mais 192 passageiros, por uma valha técnica vem a cair. onde só sobrevive Eddie Adler. Após o acidente Eddie que agora passa a se chamar Edward, sozinho com apenas os tios - John e Lacey, que mal tinha contato, apenas nas férias, Edward enfrenta as dores do corpo e a maior dor que um ser humano tem que enfrentar, que é a perca dos seus entes querido. Aos 11 anos muito debilitado no seu ser interior, ele teve que aprender a conviver em ambientes desconhecidos e com pessoas mais ainda desconhecidas. Assim encontrando Shay, uma garota de sua idade, ela e torna a melhor pessoa na vida sua vida. Ela se torna sua alma gemia e cumplice, em tudo que Edward faz ou pensa em fazer. E assim enfrentado suas dores e seus medos ao lado de Shay, Edwar vai reconstruindo sua vida.

Lívia Gomes 24/02/2021

Como pode um livro ser tão lindo e tão triste ao mesmo tempo? Eu me fiz essa pergunta várias vezes enquanto lia essa história.
"Querido Edward" é um livro que fala principalmente sobre perda e luto, mas também sobre recomeços. Uma história muito sensível que mostra de uma forma delicada as fragilidades e a brevidade da vida e do ser humano.
Os assuntos tratados nesse livro são pesados, densos, mas há vários elementos estratégicos que fazem o contrapeso para que a narrativa não fique tão devagar. Porém, de forma geral, a leitura pode ser sim considerada um pouco mais lenta. Isso não é demérito nenhum, na verdade é uma característica que de certa forma complementa a narrativa. É proposital que o ritmo narrativo associado aos fatos descritos trabalhem em conjunto para criar essa atmosfera incômoda e angustiante que reflete no leitor, mesmo que em escala muito menor, a experiência vivenciada pelo protagonista, Edward.
Sem dúvidas é um livro muito bem escrito que consegue transmitir muito das emoções que cada personagem vive, desde os sentimentos ambíguos de Edward como sobrevivente de uma tragédia, até a posição desconfortável de Shay por ser amiga de alguém que atrai todas as atenções. O livro exemplifica muito bem o luto e a dificuldade em seguir em frente após sentir-se devastado, mas também há um aspecto bastante pertinente abordado que é sobre a superexposição midiática de pessoas que passaram por uma situação traumática e suas consequências. Edward no decorrer da história precisa lidar com muitas pessoas hostis que se sentem no direito de invadir sua privacidade apenas porque ele se tornou uma pessoa muito conhecida. E isso é uma realidade nos dias de hoje. Com a era da informação e da tecnologia muitas pessoas apropriam-se de indivíduos e seus dramas de vida sem se importar minimamente com a individualidade de cada ser humano. É algo que nos leva a repensar sobre empatia e compaixão pelo próximo e até onde isso pode ser levado sem se tornar prejudicial.
Os personagens desse livro são incríveis, mas meu destaque vai para Shay que é muito perspicaz e tem uma personalidade um tanto agridoce que eu sei que pode incomodar muitas pessoas, mas para mim isso garantiu uma tridimensionalidade à personagem que com um temperamento cheio de erros e acertos se aproxima muito do que temos como real. Ela não é uma garota má e nem mesmo uma mocinha angelical, é gente como a gente. Edward também tem essa característica mas de forma mais atenuada, principalmente pelo fato dele estar num momento onde precisa reconstruir a si mesmo.
Olha gente, recomendo forte esse livro viu. Eu gostei muito e acho que é um livro que não tem gênero nem idade, o que faz dele uma obra capaz de alcançar muitas pessoas.