E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? Sojourner Truth




Resenhas - E eu não sou uma mulher?


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Gislaine Feitosa 23/08/2022

Bom...
Sojourner é maravilhosa e isso é incontestável. No entanto, senti falta de muitos fatos ocultados. O enredo que a biógrafa escolheu é superficial. E sim, podemos ser críticos com uma biografia e a forma que está sendo narrada, separando o biografado.
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Gabriela.Pereira 18/06/2022

Exemplo
Eu já tinha ouvido falar muito bem dessa obra, mas não tinha muito conhecimento sobre quem foi Sojourner Truth e apesar de ter sido uma leitura densa com cenas dolorosas, se faz necessária por relatar algumas das experiências dela enquanto mulher escravizada e a forma que mesmo diante dessa condição ela foi desenvolvendo consciência social e mais tarde agiu em prol de outras mulheres negras. Livro muito bom!
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InfinitaTBR- Jana 23/11/2021

Bom
Eu achei um bom livro, mas senti falta de detalhes que a própria Sojourner preferiu omitir. Ainda assim, o livro traz reflexões poderosas de uma mulher que não se conformou e perseguiu seus objetivos, mantendo sempre uma fé inabalável em Deus e em si mesma.
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Angela 16/07/2021

Sojourner Truth foi uma mulher escravizada, nascida em um cativeiro em Nova York no ano de 1797 sob o nome de Isabella. Se tornou uma abolicionista afro-americana e ativista dos direitos das mulheres. Em 1813, mudou o seu nome para Sojourner Truth (Peregrina da Verdade), relegando os outros nomes que lhe foram atribuídos, seus nomes de escravizada. Ficou conhecida em 1851 quando participou da Convenção dos Direitos da Mulher nos EUA onde apresentou o discurso “E eu não sou uma mulher?”, deixando claro o abismo entre as reinvindicações por direitos de mulheres brancas e negras. (E eu não sou uma mulher? Tornou-se título de uma obra da bell hooks sobre o feminismo negro).

O discurso de Sojourner chegou até nós por meio de duas pessoas na plateia, Marius Robinson e Frances Dana Barker Gage, presidente da convenção. O livro apresenta as duas descrições sobre esse evento, sobre o discurso, e por mais breve que ele seja, é muito poderoso. É muito inspirador. A fala de Truth, que foi feita no improviso, impulsionou os movimentos pelos direitos das mulheres e o combate ao racismo, a opressão. Continua sendo necessário, quase 200 anos depois.
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”[...] Olhem para mim? Olhem para meus braços! Eu arei e plantei, e juntei a colheita nos celeiros, e homem algum poderia estar à minha frente. E eu não sou uma mulher? Eu poderia trabalhar tanto e comer tanto quanto qualquer homem – desde que eu tivesse oportunidade para isso – e suportar o açoite também! E eu não sou uma mulher? Eu pari treze filhos e vi a maioria deles ser vendida para a escravidão, e quando eu clamei com a minha dor de mãe, ninguém a não ser Jesus me ouviu! E eu não sou uma mulher? [...] Se a primeira mulher que Deus fez foi forte o bastante para virar o mundo de cabeça para baixo por sua própria conta, todas estas mulheres juntas aqui devem ser capazes de consertá-lo, colocando-o do jeito certo novamente. E agora que elas estão exigindo fazer isso, é melhor que os homens as deixem fazer o que elas querem [...]”.
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Após a introdução do discurso de Sojourner, o livro traz a biografia dela. Como Truth era analfabeta, ela narrou sua história e uma outra pessoa se responsabilizou por esse feito. O livro é perfeito até o discurso. Eu não gostei da maneira que a biógrafa narra a trajetória de vida da Soujerner Truth, achei falha, algumas coisas me incomodaram, mas eu amei fazer a leitura do livro. Uma mulher inspiradora.
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Alê Ferreira 23/06/2021

Uma história de irresignação inspiradora
Uma (auto) biografia dessa mulher, negra, ex-escrava, que quebrou paradigmas estabelecidos para sua vida, conquistou sua liberdade e derrotou, na justiça, um fazendeiro branco para obter a liberdade de um de seus filhos.
Não se designou ao destino que lhe tinham escrito e mudou seu nome e o rumo de sua história, tornando-se uma oradora potente e símbolo da luta feminista e antirracista.

Mesmo sendo analfabeta, Discursou na Convenção dos Direitos da Mulheres em 1851 em Akron, para uma multidão que teve que se render aos argumentos certeiros, incisivos e muito bem articulados. uma voz potente que se levantou e revelou a ignorância de homens que se sentiam intelectuais e superiores.
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Karoline67 19/03/2021

Uma narrativa emocionante
O livro conta sobre a vida de Sojourner Truth, ex-escravizada autora do impactante discurso do feminismo negro "ain't I a woman?" no século XIX. A história dela é contada por outra pessoa, já que Sojourner era analfabeta. É um livro emocionante e a trajetória dessa mulher é incrível.
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Barbara 27/12/2020

Esse livro me surpreendeu muito, eu já esperava algo muito bom por conhecer um pouco da história dessa mulher guerreira e maravilhosa que foi Sojourner Truth, mas a forma com que a história foi escrita deixou a leitura leve.
Quando falamos de escravidão pensamos em sofrimento e por mais que ela tenha sofrido muito, o livro não tem esse foco. A história é contada de uma maneira muito objetiva, com uma cronologia impecável, focando na força, nas realizações, no processo de autoconhecimento e na fé dessa mulher tão importante.
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Delano Delfino 25/12/2020

Como descrever esse livro?? Ainda sem palavras com os relatos descritos aqui.
Antes de mais nada, comecei a me interessar por livros sobre racismo e feminismo, sobretudo feminismo negro ao me encontrar por acaso com o livro Olhares Negros da Bell Hooks.
Abri uma pagina aleatória e li sobre como o homem negro é tratado na comunidade em que ela vivia, através da história do seu irmão, até então apenas um menino. Me apaixonei pelo livro, através dela, conheci Toni Morrison, Angela Davis, Djamila Ribeiro, Leilia Gonzalez, entre outras.
Passeando pela Amazon, outro livro de Bell Hooks me chamou atenção pelo título: E eu não sou uma mulher?? Comprei e enquanto aguardava a entrega, resolvi investigar um pouco sobre esse título tão marcante.
Assim tive o privilégio de conhecer Sojourner Truth. Deixei o livro de Bell Hooks, para ler esse primeiro e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.
Sojourner, se tornou conhecida pelo discurso que dá título ao livro. Mas esse livro em questão é a sua biogafia, narra a sua trajetória de vida. A trajetória de uma mulher impressionante que apesar das condições que a vida lhe impunha, sempre foi honesta, dedicada e amorosa.
Esse livro é fundamental sobretudo para quem pretende conhecer a verdadeira história da escravidão nos Estados Unidos (que não era diferente de nenhum lugar do mundo) e ouso dizer até as origens do racismo.
Um relato chocante, porém verdadeiro. Nunca vou esquecer, o relato do filho dela um menino pequeno, que depois dela mover mundos e fundos foi devolvido a ela, pois havia sido vendido mesmo sendo contra a lei em vigor. Ele, narrando tudo o que foi obrigado a passar, os castigos que recebia, não só ele como os outros escravizados da casa. E no final ele ainda era grato ao "senhor" e pedia para que não o separarem dele.
Não é um livro alegre, mas muito necessário, diria até essencial. Sobretudo para as pessoas que adoram disseminar pelos quatro cantos que racismo e discriminação não existem no Brasil. Ele nos faz entender do que as pessoas são capazes de fazer, usando a religião como desculpa e como as pessoas podem ser cruéis e se regozijarem com seus atos de desumanidade. Apenas, por se acharem superiores a outros seres.
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