E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? Sojourner Truth




Resenhas - E eu não sou uma mulher?


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Dani 10/10/2023

Força
Eu e minha irmã fomos numa livraria com uns cupons, então dava pra pegar 1 livro de até determinado valor de graça. Ficamos em dúvidas de vários, mas o escolhido foi "E eu não sou uma mulher?".
Abri o livro para ler no trem, estava com outros livros como prioridade então só daria uma lida rápida do começo deste e leria depois, e quem disse que consegui?
Me viciei, só não li tudo de uma vez por causa da correria do dia a dia, mas me encantei pela história. Agora vamos a resenha...
Sojourner truth era uma mulher cristã que infelizmente, fez parte da escravidão. Neste livro mostra um pouco a passagem da escravidão para a liberdade e como Sojourner com o tempo teve seus olhos abertos quanto o que estava acontecendo.
Mostra sua luta pelos seus filhos, sua força e atitude a favor da mulheres, direitos iguais dos negros e brancos e sua linda trajetória cristã. Acredito que vale a pena a ler, além de acompanhar Sojourner, voce também saberá um pouco mais da história do século XVIIII e XIX.
Obrigada por ler até aqui caro leitor.
Emily 30/10/2023minha estante
Salvei na lista de desejos...


Dani 30/10/2023minha estante
Que bom!! Depois me conta o que achou




Mayara.Cardoso 05/03/2024

Incrível
"E eu, não sou uma mulher?", biografia de Sojourner Truth, escrava norte-americana que foi a primeira mulher negra a processar e vencer na justiça um homem branco, senhor de escravos, por comprar seu filho de 5 anos e levá-lo para outro Estado de forma ilegal, o obrigando a pagar uma multa de 300 dólares. Isso lá em 1828.

Em 1832, Sojourner foi acusada de participação em um assassinato por outro homem branco e o processou por difamação, mais uma vez vencendo na justiça e recebendo uma indenização de 125 dólares ? só para comparação, aos 9 anos (1806) foi vendida em um leilão de escravos por 100 dólares.

Eu poderia falar diversos pontos importantes de sua vida, mas acredito que ficaria muito longo. Se encontrou com presidentes, andava de bonde quando era proibido aos negros devido à segregação, lutou para que o governo cedesse terras aos ex-escravizados e até tentou votar, mas foi proibida.
Aliás, em 2017 um projeto de lei para que Sojourner estampasse as notas de 20 dólares foi aprovado, porém nesse mesmo ano o Trump venceu as eleições estadunidenses e já sabemos do retrocesso, né?

Sojourner foi importante por diversos motivos, e um dos principais, ao meu ver, foi o discurso que fez em 1851, exigindo direitos iguais para as mulheres e para os negros. A frase que intitula o livro foi dita nesse dia:

"Aquele homem ali diz que as mulheres precisam ser ajudadas a entrar em carruagens, e que têm que ser erguidas para passarem sobre poças e terem os melhores assentos em qualquer lugar. Ninguém nunca me ajudou a entrar em carruagens, a passar por cima de poças de lama e nem me deu o melhor lugar! E eu não sou uma mulher? Olhem para mim! Olhem para o meu braço! [E ela ergueu o punho para revelar sua tremenda força muscular] Tenho arado e plantado e ceifado, e nenhum homem poderia me superar! E eu não sou uma mulher? Eu posso trabalhar tanto e comer tanto quanto um homem, quando consigo comida, e também aguentar o chicote! E eu não sou uma mulher? Eu carreguei treze filhos, e vi a maioria ser vendida como escravo, e quando chorei minha tristeza de mãe, só tinha Jesus para me ouvir! E eu não sou uma mulher?"
Mayara 16/03/2024minha estante
Puts, arrepiei




books_resenha 19/10/2020

Isabella-sem-sobrenome
E EU NÃO SOU UMA MULHER, de Sojourner Truth e Olive Gilbert

Isabella. Não mais que um nome precisou uma mulher para lutar por sua liberdade, após anos de sofrimento, trabalho sobre-humano, surras quase mortais e uma vida sem nada. Nada. Sem sobrenome, sem diretos. Fez-se ouvir. E fez com que respeitassem-na. Isabella-sem-sobrenome foi a primeira pessoa com ascendência africana a ter uma efígie no prédio do Congresso Americano.

Nesse livro temos um pequeno apanhado da imensidão que foi essa mulher. Aos cinco anos iniciou seu ciclo de sofrimento, afastada da mãe e vendida muitas e muitas vezes. Cresceu tentando ser a melhor possível. Acreditava que servindo com perfeição evitaria sofrimentos extremos. Preferiu não relatar em seu livro toda maldade que caiu sobre si. Preferiu conduzir o livro de sua vida com a passagem temporal, relatando os fatos marcantes que a levaram ao destaque que tem até hoje.

Conseguiu o direito de ter seu filho devolvido na justiça, e talvez esse nem tenha sido seu feito de maior destaque para ser lembrado. Defendia a igualdade, de raças, de sexo. Dizia que se o homem era melhor do que a mulher porque Eva foi quem estragou o mundo, todas nós, unidas, colocaríamos ele de volta ao lugar. E se o homem era melhor porque era mais forte, ela passou uma vida fazendo o trabalho de 3 homens, e não era uma mulher?

Tentar traduzir Sojourner é muito difícil. Para mim, inalcançável. Fraquejei tantas vezes e com tão pouco. Ela era luz, seguiu seus ideais, suas crenças. Levou palavra, música, calento.

Me desculpe. Obrigada, Isabella-do-que-quiser-ser.
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Delano Delfino 25/12/2020

Como descrever esse livro?? Ainda sem palavras com os relatos descritos aqui.
Antes de mais nada, comecei a me interessar por livros sobre racismo e feminismo, sobretudo feminismo negro ao me encontrar por acaso com o livro Olhares Negros da Bell Hooks.
Abri uma pagina aleatória e li sobre como o homem negro é tratado na comunidade em que ela vivia, através da história do seu irmão, até então apenas um menino. Me apaixonei pelo livro, através dela, conheci Toni Morrison, Angela Davis, Djamila Ribeiro, Leilia Gonzalez, entre outras.
Passeando pela Amazon, outro livro de Bell Hooks me chamou atenção pelo título: E eu não sou uma mulher?? Comprei e enquanto aguardava a entrega, resolvi investigar um pouco sobre esse título tão marcante.
Assim tive o privilégio de conhecer Sojourner Truth. Deixei o livro de Bell Hooks, para ler esse primeiro e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.
Sojourner, se tornou conhecida pelo discurso que dá título ao livro. Mas esse livro em questão é a sua biogafia, narra a sua trajetória de vida. A trajetória de uma mulher impressionante que apesar das condições que a vida lhe impunha, sempre foi honesta, dedicada e amorosa.
Esse livro é fundamental sobretudo para quem pretende conhecer a verdadeira história da escravidão nos Estados Unidos (que não era diferente de nenhum lugar do mundo) e ouso dizer até as origens do racismo.
Um relato chocante, porém verdadeiro. Nunca vou esquecer, o relato do filho dela um menino pequeno, que depois dela mover mundos e fundos foi devolvido a ela, pois havia sido vendido mesmo sendo contra a lei em vigor. Ele, narrando tudo o que foi obrigado a passar, os castigos que recebia, não só ele como os outros escravizados da casa. E no final ele ainda era grato ao "senhor" e pedia para que não o separarem dele.
Não é um livro alegre, mas muito necessário, diria até essencial. Sobretudo para as pessoas que adoram disseminar pelos quatro cantos que racismo e discriminação não existem no Brasil. Ele nos faz entender do que as pessoas são capazes de fazer, usando a religião como desculpa e como as pessoas podem ser cruéis e se regozijarem com seus atos de desumanidade. Apenas, por se acharem superiores a outros seres.
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Barbara 27/12/2020

Esse livro me surpreendeu muito, eu já esperava algo muito bom por conhecer um pouco da história dessa mulher guerreira e maravilhosa que foi Sojourner Truth, mas a forma com que a história foi escrita deixou a leitura leve.
Quando falamos de escravidão pensamos em sofrimento e por mais que ela tenha sofrido muito, o livro não tem esse foco. A história é contada de uma maneira muito objetiva, com uma cronologia impecável, focando na força, nas realizações, no processo de autoconhecimento e na fé dessa mulher tão importante.
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Karoline67 19/03/2021

Uma narrativa emocionante
O livro conta sobre a vida de Sojourner Truth, ex-escravizada autora do impactante discurso do feminismo negro "ain't I a woman?" no século XIX. A história dela é contada por outra pessoa, já que Sojourner era analfabeta. É um livro emocionante e a trajetória dessa mulher é incrível.
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Alê Ferreira 23/06/2021

Uma história de irresignação inspiradora
Uma (auto) biografia dessa mulher, negra, ex-escrava, que quebrou paradigmas estabelecidos para sua vida, conquistou sua liberdade e derrotou, na justiça, um fazendeiro branco para obter a liberdade de um de seus filhos.
Não se designou ao destino que lhe tinham escrito e mudou seu nome e o rumo de sua história, tornando-se uma oradora potente e símbolo da luta feminista e antirracista.

Mesmo sendo analfabeta, Discursou na Convenção dos Direitos da Mulheres em 1851 em Akron, para uma multidão que teve que se render aos argumentos certeiros, incisivos e muito bem articulados. uma voz potente que se levantou e revelou a ignorância de homens que se sentiam intelectuais e superiores.
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Angela 16/07/2021

Sojourner Truth foi uma mulher escravizada, nascida em um cativeiro em Nova York no ano de 1797 sob o nome de Isabella. Se tornou uma abolicionista afro-americana e ativista dos direitos das mulheres. Em 1813, mudou o seu nome para Sojourner Truth (Peregrina da Verdade), relegando os outros nomes que lhe foram atribuídos, seus nomes de escravizada. Ficou conhecida em 1851 quando participou da Convenção dos Direitos da Mulher nos EUA onde apresentou o discurso “E eu não sou uma mulher?”, deixando claro o abismo entre as reinvindicações por direitos de mulheres brancas e negras. (E eu não sou uma mulher? Tornou-se título de uma obra da bell hooks sobre o feminismo negro).

O discurso de Sojourner chegou até nós por meio de duas pessoas na plateia, Marius Robinson e Frances Dana Barker Gage, presidente da convenção. O livro apresenta as duas descrições sobre esse evento, sobre o discurso, e por mais breve que ele seja, é muito poderoso. É muito inspirador. A fala de Truth, que foi feita no improviso, impulsionou os movimentos pelos direitos das mulheres e o combate ao racismo, a opressão. Continua sendo necessário, quase 200 anos depois.
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”[...] Olhem para mim? Olhem para meus braços! Eu arei e plantei, e juntei a colheita nos celeiros, e homem algum poderia estar à minha frente. E eu não sou uma mulher? Eu poderia trabalhar tanto e comer tanto quanto qualquer homem – desde que eu tivesse oportunidade para isso – e suportar o açoite também! E eu não sou uma mulher? Eu pari treze filhos e vi a maioria deles ser vendida para a escravidão, e quando eu clamei com a minha dor de mãe, ninguém a não ser Jesus me ouviu! E eu não sou uma mulher? [...] Se a primeira mulher que Deus fez foi forte o bastante para virar o mundo de cabeça para baixo por sua própria conta, todas estas mulheres juntas aqui devem ser capazes de consertá-lo, colocando-o do jeito certo novamente. E agora que elas estão exigindo fazer isso, é melhor que os homens as deixem fazer o que elas querem [...]”.
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Após a introdução do discurso de Sojourner, o livro traz a biografia dela. Como Truth era analfabeta, ela narrou sua história e uma outra pessoa se responsabilizou por esse feito. O livro é perfeito até o discurso. Eu não gostei da maneira que a biógrafa narra a trajetória de vida da Soujerner Truth, achei falha, algumas coisas me incomodaram, mas eu amei fazer a leitura do livro. Uma mulher inspiradora.
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InfinitaTBR- Jana 23/11/2021

Bom
Eu achei um bom livro, mas senti falta de detalhes que a própria Sojourner preferiu omitir. Ainda assim, o livro traz reflexões poderosas de uma mulher que não se conformou e perseguiu seus objetivos, mantendo sempre uma fé inabalável em Deus e em si mesma.
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Gabriela.Pereira 18/06/2022

Exemplo
Eu já tinha ouvido falar muito bem dessa obra, mas não tinha muito conhecimento sobre quem foi Sojourner Truth e apesar de ter sido uma leitura densa com cenas dolorosas, se faz necessária por relatar algumas das experiências dela enquanto mulher escravizada e a forma que mesmo diante dessa condição ela foi desenvolvendo consciência social e mais tarde agiu em prol de outras mulheres negras. Livro muito bom!
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Gislaine Feitosa 23/08/2022

Bom...
Sojourner é maravilhosa e isso é incontestável. No entanto, senti falta de muitos fatos ocultados. O enredo que a biógrafa escolheu é superficial. E sim, podemos ser críticos com uma biografia e a forma que está sendo narrada, separando o biografado.
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Luiza144 29/07/2023

Uma obra reflexiva
O livro conta a história de soujouner truth, uma ex escrava que luta todos os dias pela sua sobrevivência em uma época tão difícil para uma mulher e, especificamente, afrodescendente. essa mulher me deu aula de muitas coisas apenas com essa biografia de sua vida, um verdadeiro exemplo de superação e coragem.

é necessário olhar pro passado de nossas lutas a favor da igualdade racial, de gênero, etc. e com certeza, esse é um dos símbolos e eterna referência sobre a luta anti racista nos estados unidos, e agora, no mundo. a pequena citação sobre o Brasil no livro foi uma das partes que mais me atingiu e me deixou reflexiva.

é um livro que, apesar da história pesada, tem uma escrita que aborda esses temas de forma mais "leve" e cotidiana, ficando assim mais suportável de digerir muitos absurdos ocorridos naquela época.

no mais, é um livro que recomendo a todos para reflexão sobre a nossa sociedade não só de 1800 mas também de agora, o que estamos fazendo por nós mesmos e pelos outros? esse é um daqueles livros que toca sua alma e te proporciona um mix de sentimentos, onde o choque predomina em maior parte (pelo menos na minha experiência pessoal).
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Lays 01/08/2023

Esse livro é escrito no formato da visao de uma pessoa relatando como foi a trajetória de vida de outra pessoa. Junto a isso nos esclarece ao mesmo tempo que nos fornece explicações e informações do que aconteceu durante x data da vida da Sojourne.
É uma leitura rápida e boa
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fbiaggioni 09/08/2023

Grande Mulher
O livro é importante pra mim pois eu acredito que mais pessoas, principalmente mulheres, deveriam conhecer a história da Sojourner.
Que mulher!
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