E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? Sojourner Truth




Resenhas - E eu não sou uma mulher?


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Alê Ferreira 23/06/2021

Uma história de irresignação inspiradora
Uma (auto) biografia dessa mulher, negra, ex-escrava, que quebrou paradigmas estabelecidos para sua vida, conquistou sua liberdade e derrotou, na justiça, um fazendeiro branco para obter a liberdade de um de seus filhos.
Não se designou ao destino que lhe tinham escrito e mudou seu nome e o rumo de sua história, tornando-se uma oradora potente e símbolo da luta feminista e antirracista.

Mesmo sendo analfabeta, Discursou na Convenção dos Direitos da Mulheres em 1851 em Akron, para uma multidão que teve que se render aos argumentos certeiros, incisivos e muito bem articulados. uma voz potente que se levantou e revelou a ignorância de homens que se sentiam intelectuais e superiores.
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books_resenha 19/10/2020

Isabella-sem-sobrenome
E EU NÃO SOU UMA MULHER, de Sojourner Truth e Olive Gilbert

Isabella. Não mais que um nome precisou uma mulher para lutar por sua liberdade, após anos de sofrimento, trabalho sobre-humano, surras quase mortais e uma vida sem nada. Nada. Sem sobrenome, sem diretos. Fez-se ouvir. E fez com que respeitassem-na. Isabella-sem-sobrenome foi a primeira pessoa com ascendência africana a ter uma efígie no prédio do Congresso Americano.

Nesse livro temos um pequeno apanhado da imensidão que foi essa mulher. Aos cinco anos iniciou seu ciclo de sofrimento, afastada da mãe e vendida muitas e muitas vezes. Cresceu tentando ser a melhor possível. Acreditava que servindo com perfeição evitaria sofrimentos extremos. Preferiu não relatar em seu livro toda maldade que caiu sobre si. Preferiu conduzir o livro de sua vida com a passagem temporal, relatando os fatos marcantes que a levaram ao destaque que tem até hoje.

Conseguiu o direito de ter seu filho devolvido na justiça, e talvez esse nem tenha sido seu feito de maior destaque para ser lembrado. Defendia a igualdade, de raças, de sexo. Dizia que se o homem era melhor do que a mulher porque Eva foi quem estragou o mundo, todas nós, unidas, colocaríamos ele de volta ao lugar. E se o homem era melhor porque era mais forte, ela passou uma vida fazendo o trabalho de 3 homens, e não era uma mulher?

Tentar traduzir Sojourner é muito difícil. Para mim, inalcançável. Fraquejei tantas vezes e com tão pouco. Ela era luz, seguiu seus ideais, suas crenças. Levou palavra, música, calento.

Me desculpe. Obrigada, Isabella-do-que-quiser-ser.
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zeartib 28/03/2024

"Sojourner Truth" significa "Verdade Peregrina".
Essa narrativa é de uma sensibilidade indescritível. A história de Sojourner Truth perpassa e envolve o mais íntimo de toda crueldade escravocrata e humana. Como mulher negra, sendo esta analfabeta, conseguiu fazer o que era além do imprevisto, tornando-se senhora de si mesma e recuperando sua voz perdida, que ecoou em cada lugar de suas viagens, cada vez mais pungente.
Com uma fé inabalável, Sojourner procurava entender as profundidades da humanidade, utilizando das escrituras da Bíblia para guiar suas reflexões, conquistando, assim, uma sabedoria inextinguível. Apesar de não saber ler, ela não deixou ser influenciada, tendo a certeza de que tais escrituras foram subjetivadas por um homem e humano, sendo, assim, completamente questionáveis. Sem dúvidas, esse livro tem muito a dizer, em diversos aspectos. Para os leitores que ainda conseguem pensar para além de si, tais palavras os desagasalharão.
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Gislaine Feitosa 23/08/2022

Bom...
Sojourner é maravilhosa e isso é incontestável. No entanto, senti falta de muitos fatos ocultados. O enredo que a biógrafa escolheu é superficial. E sim, podemos ser críticos com uma biografia e a forma que está sendo narrada, separando o biografado.
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Dani 10/10/2023

Força
Eu e minha irmã fomos numa livraria com uns cupons, então dava pra pegar 1 livro de até determinado valor de graça. Ficamos em dúvidas de vários, mas o escolhido foi "E eu não sou uma mulher?".
Abri o livro para ler no trem, estava com outros livros como prioridade então só daria uma lida rápida do começo deste e leria depois, e quem disse que consegui?
Me viciei, só não li tudo de uma vez por causa da correria do dia a dia, mas me encantei pela história. Agora vamos a resenha...
Sojourner truth era uma mulher cristã que infelizmente, fez parte da escravidão. Neste livro mostra um pouco a passagem da escravidão para a liberdade e como Sojourner com o tempo teve seus olhos abertos quanto o que estava acontecendo.
Mostra sua luta pelos seus filhos, sua força e atitude a favor da mulheres, direitos iguais dos negros e brancos e sua linda trajetória cristã. Acredito que vale a pena a ler, além de acompanhar Sojourner, voce também saberá um pouco mais da história do século XVIIII e XIX.
Obrigada por ler até aqui caro leitor.
Emily 30/10/2023minha estante
Salvei na lista de desejos...


Dani 30/10/2023minha estante
Que bom!! Depois me conta o que achou




Gabriela.Pereira 18/06/2022

Exemplo
Eu já tinha ouvido falar muito bem dessa obra, mas não tinha muito conhecimento sobre quem foi Sojourner Truth e apesar de ter sido uma leitura densa com cenas dolorosas, se faz necessária por relatar algumas das experiências dela enquanto mulher escravizada e a forma que mesmo diante dessa condição ela foi desenvolvendo consciência social e mais tarde agiu em prol de outras mulheres negras. Livro muito bom!
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Delano Delfino 25/12/2020

Como descrever esse livro?? Ainda sem palavras com os relatos descritos aqui.
Antes de mais nada, comecei a me interessar por livros sobre racismo e feminismo, sobretudo feminismo negro ao me encontrar por acaso com o livro Olhares Negros da Bell Hooks.
Abri uma pagina aleatória e li sobre como o homem negro é tratado na comunidade em que ela vivia, através da história do seu irmão, até então apenas um menino. Me apaixonei pelo livro, através dela, conheci Toni Morrison, Angela Davis, Djamila Ribeiro, Leilia Gonzalez, entre outras.
Passeando pela Amazon, outro livro de Bell Hooks me chamou atenção pelo título: E eu não sou uma mulher?? Comprei e enquanto aguardava a entrega, resolvi investigar um pouco sobre esse título tão marcante.
Assim tive o privilégio de conhecer Sojourner Truth. Deixei o livro de Bell Hooks, para ler esse primeiro e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.
Sojourner, se tornou conhecida pelo discurso que dá título ao livro. Mas esse livro em questão é a sua biogafia, narra a sua trajetória de vida. A trajetória de uma mulher impressionante que apesar das condições que a vida lhe impunha, sempre foi honesta, dedicada e amorosa.
Esse livro é fundamental sobretudo para quem pretende conhecer a verdadeira história da escravidão nos Estados Unidos (que não era diferente de nenhum lugar do mundo) e ouso dizer até as origens do racismo.
Um relato chocante, porém verdadeiro. Nunca vou esquecer, o relato do filho dela um menino pequeno, que depois dela mover mundos e fundos foi devolvido a ela, pois havia sido vendido mesmo sendo contra a lei em vigor. Ele, narrando tudo o que foi obrigado a passar, os castigos que recebia, não só ele como os outros escravizados da casa. E no final ele ainda era grato ao "senhor" e pedia para que não o separarem dele.
Não é um livro alegre, mas muito necessário, diria até essencial. Sobretudo para as pessoas que adoram disseminar pelos quatro cantos que racismo e discriminação não existem no Brasil. Ele nos faz entender do que as pessoas são capazes de fazer, usando a religião como desculpa e como as pessoas podem ser cruéis e se regozijarem com seus atos de desumanidade. Apenas, por se acharem superiores a outros seres.
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@estantedamarcia 06/04/2024

A biografia de Isabella - SOJOURNER TRUTH- uma mulher negra nascida de mãe escravizada, que narra a trajetória desde o seus pais até a sua velhice.
Ela conta as atrocidades que ela e os negros sofreram nos EUA.
Nessas narrativas, ela nos mostra a sua coragem, fé e resiliência.
Ficou conhecida pelo seu discurso proferido de improviso na Convenção dos Direitos da Mulher em Akron no ano de 1851. E por ser a primeira mulher negra escravizada conseguir a condenação do seu ex senhor.
E a sua frase ? ? ?? ???? ??? ??? ??????" que ecoa até os dias atuais.

SOJOURNER, embora grande oradora, nunca aprendeu a escrever, contou sua história na sua língua materna o holandês para Olive registrar no papel.
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Karoline67 19/03/2021

Uma narrativa emocionante
O livro conta sobre a vida de Sojourner Truth, ex-escravizada autora do impactante discurso do feminismo negro "ain't I a woman?" no século XIX. A história dela é contada por outra pessoa, já que Sojourner era analfabeta. É um livro emocionante e a trajetória dessa mulher é incrível.
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fbiaggioni 09/08/2023

Grande Mulher
O livro é importante pra mim pois eu acredito que mais pessoas, principalmente mulheres, deveriam conhecer a história da Sojourner.
Que mulher!
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Barbara 27/12/2020

Esse livro me surpreendeu muito, eu já esperava algo muito bom por conhecer um pouco da história dessa mulher guerreira e maravilhosa que foi Sojourner Truth, mas a forma com que a história foi escrita deixou a leitura leve.
Quando falamos de escravidão pensamos em sofrimento e por mais que ela tenha sofrido muito, o livro não tem esse foco. A história é contada de uma maneira muito objetiva, com uma cronologia impecável, focando na força, nas realizações, no processo de autoconhecimento e na fé dessa mulher tão importante.
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InfinitaTBR- Jana 23/11/2021

Bom
Eu achei um bom livro, mas senti falta de detalhes que a própria Sojourner preferiu omitir. Ainda assim, o livro traz reflexões poderosas de uma mulher que não se conformou e perseguiu seus objetivos, mantendo sempre uma fé inabalável em Deus e em si mesma.
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spoiler visualizar
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Lays 01/08/2023

Esse livro é escrito no formato da visao de uma pessoa relatando como foi a trajetória de vida de outra pessoa. Junto a isso nos esclarece ao mesmo tempo que nos fornece explicações e informações do que aconteceu durante x data da vida da Sojourne.
É uma leitura rápida e boa
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Talita578 11/03/2024

Inspiração, Superação e Luta.
Acompanhar a narrativa de Sojourner Truth traz à tona uma enxurrada de sentimentos ruins. Contudo, considero essencial para garantir que as experiências e dores daqueles que viveram tais momentos não sejam esquecidas. Muitas vezes, tendemos a olhar para a história apenas como uma série de eventos e números, negligenciando completamente as vidas por trás dessas narrativas.

Sojourner Truth, de escravizada a uma importante ativista, abolicionista e defensora dos direitos das mulheres, nos mostra uma trajetória inspiradora de superação e luta. Um plus para mim é que ela também era pregadora pentecostal.

A leitura é densa e, em alguns momentos, pode parecer um tanto exaustiva, mas ainda assim, recomendo.
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