Tay ð· 05/01/2024
Quantas portas no muro deixamos de abrir em nossas próprias vidas?
Nesta obra, somos apresentados à história de Lionel Wallace, que, aos 5 anos, descobre uma porta verde em um muro branco, conduzindo-o a um jardim encantado que se torna a melhor experiência de sua vida. Entretanto, ao compartilhar essa descoberta com os pais, é repreendido e proibido de mencionar o evento novamente.
Ao longo dos anos, Lionel depara-se várias vezes com a porta, mas as obrigações, pressa e expectativas alheias o impedem de atravessá-la novamente. Ele chega a acreditar que a porta o assombra. Mesmo pensando em abri-la novamente, ao retornar ao lugar onde a viu pela última vez, a porta já não está mais lá.
Esta obra convida o leitor a refletir sobre a mensagem subjacente, questionando quantas dessas portas deixamos de abrir. Explorando as complexidades das escolhas humanas e as oportunidades negligenciadas, a história de Lionel é um convite à reflexão sobre escolhas moldadas pelo medo, acomodação e pressão social.
A metáfora da porta simboliza oportunidades que surgem em nossa jornada. O texto nos convida a pensar sobre o receio de agir, a acomodação excessiva e a pressa desmedida, que podem nos impedir de aproveitar as experiências que a vida nos oferece. Além disso, destaca a importância de não dar demasiada atenção ao que os outros pensam de nós e ao que falam sobre nossas escolhas.
Se Lionel decide atravessar novamente a porta em algum momento, isso só será revelado ao leitor que se aventurar na leitura. Com apenas 25 páginas, o livro de domínio público está disponível online. A pergunta final, inspirada na obra, ecoa para o leitor: quantas portas no muro deixamos de abrir em nossas próprias vidas?