Ideias para adiar o fim do mundo

Ideias para adiar o fim do mundo Ailton Krenak




Resenhas -


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Gabrielle 29/11/2021

Krenak: cabeça da terra
Ailton Krenak critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma ?humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô?.
"Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo."

?Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corporações espertalhonas vai tomando conta da Terra. Nós, a humanidade, vamos viver em ambientes artificiais produzidos pelas mesmas corporações que devoram florestas, montanhas e rios?"
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Aguiar 25/11/2021

Importantíssimo
Li para a disciplina de história da América na faculdade de história é simplesmente amei, o livro trata de temas de extrema importância para nossa sociedade e consegue fazer isso de um jeito leve e descontraído, sem perder a seriedade, amei.
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Mayra 22/11/2021

O chacoalhão que nossa geração precisava
Somos todos parte da natureza abundante que nos cerca e que, infelizmente, estamos condicionados a não enxergar, ouvir e sentir. Chegamos a um ponto de autodestruição quase que irreparável. Pensar um novo mundo, pra mim, parte do princípio de fortalecer nossos vínculos com a ancestralidade (que tem tanto a nos ensinar) e nos conectar -em definitivo- com as forças dessa energia pulsante da natureza que ainda temos o privilégio de experienciar. Alinhar ações efetivas com a tomada de consciência (ambiental, de raça, de classe) para entender que o coletivo é que nos salvará de um iminente e trágico fim.

?Nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar, de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta, faz chover. O tipo de humanidade zumbi que estamos sendo convocados a integrar não tolera tanto prazer, tanta fruição de vida. Então, pregam o fim do mundo como uma possibilidade de fazer a gente desistir dos nossos próprios sonhos. E a minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim do mundo.
É importante viver a experiência da nossa própria circulação pelo mundo, não como uma metáfora, mas como fricção, poder contar uns com os outros.?
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gabrielleabr_ 22/11/2021

Introdução ao fim do mundo
Livro breve, fico me perguntando porque demorei tanto para começar essa leitura. Ele consiste em três palestras que o autor cedeu em Portugal, lançando uma visão, que eu diria até otimista, sobre os nossos problemas atuais.

Como a gente adia o fim do mundo e se prepara de verdade para nossos problemas contemporâneos? Ailton Krenak dá algumas ideias, a começar por entender o que estamos enfrentando [Antropoceno] e assim seguir para as soluções.

Terminei a leitura queremos mais, mas não há problema com relação a isso, já que o autor tem documentário, sugere referências e é figura constante em muitos vídeos espalhados pela internet. Vou atrás de me educar (e me preparar) para o fim do mundo.
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Sophia 18/09/2021

?Ideias para adiar o fim do mundo?
?Qual é o mundo que vocês estão agora empacotando para deixar às gerações futuras??

Que livro necessário!!!!!

Um livro que foi pedido pela minha escola e que tive que ler para realizar um trabalho...

Me interessei muito pelo título e comecei logo a ler. Muito interessante!!!!! Temas incríveis, perguntas desconcertantes, pensamentos profundos...

Muito bom mesmo!!!! Estou com outra visão após ler esse livro.
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Camila.Nunes 16/09/2021

Será que vamos conseguir adiar o fim?
Eu tenho minhas dúvidas a respeito do título da resenha. Mas quero crer que ainda conseguimos mudar algo em nós através da cultura, da esperança dos jovens, da empatia e do amor da natureza como amor de mãe.
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Wyllian Torres 25/02/2021

LEITURA INDISPENSÁVEL
Esse livro é, na verdade, uma palestra do krenak. A linguagem leve de se ler nos induz a uma releitura sobre o que entendemos, ou o que fomos submetidos a compreender como "humanidade". Vivemos em uma sociedade consumista, que se separa da Terra, ou Gaia, e transforma tudo o que for possível em recursos. Se queremos adiantar o fim do mundo como já ouvimos falar há tempos - aquecimento global, lixos poluindo tudo - precisamos inaugurar em nós uma nova cosmovisão.
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Nazrat 31/08/2021

O que é a humanidade?
No final das contas, acho que essa seria uma das questões principais do livro. Sobre a influência - infelizmente danosa e cindida - do homem com a terra e o que é esse ser humano. A relação disso com interesses de corporações e (des)governos ecocidas (como o atual). Boas reflexões e muitas coisas para se pensar e mudar.
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Rickelmy.Rodrigues 14/08/2021

Adiar o fim do mundo
Ideias para adiar o fim do mundo é um livro proveniente de dois discursos e uma palestra concedida pelo jornalista, líder indígena e ambientalista, Ailton Krenak, ministrado na Universidade de Lisboa nos anos de 2017 e 2019.
Krenak leva o leitor a reflexão de temas como humanidade e o que seria humanidade, e o que esse conceito abrange. Em toda narrativa Krenak toca nas questões dos valores e da cosmovisão indígena, e respectivamente a preservação da natureza, e também alerta sobre o existente mito da sustentabilidade.
Inicialmente, o livro cria provocações que levam o leitor a refletir sobre nossa condição enquanto seres humanos e pertencentes a humanidade, Como esse conceito foi construído ao longo da história e de que lado ele esteve?, segundo o autor, esse ideia de humanidade serviu em muitos momentos históricos apenas para justificar o uso da violência e ser base de escolhas erradas, sejam com o meio ambiente ou com povos que não fossem de acordo com a ?forma correta? de viver pré definida pela humanidade, em um trecho o autor faz alusão aos sangrentos e discriminatórios processos colonizadores onde, seguindo a visão eurocêntrica: ?havia uma humanidade esclarecida que precisava ir de encontro com a humanidade obscurecida', segundo ele essa ideia sempre foi justificada pela noção de que existia uma maneira correta de se viver aqui na terra.
Outra questão abordada no livro é a alienação existente na sociedade que seguiu o rumo da humanidade, segundo o autor a humanidade desde seu início, apenas alienou, tirou toda a identidade, cultura e ancestralidade do povo, criando cada vez mais e mais seres robotizados que apenas servem como mão de obra, desta perspectiva pode-se paralelamente ter como alusão os processos de urbanização e as grandes revoluções industriais iniciados no fim do século XVIII, os moldes capitalista da sociedade sempre padronizou os seres humanos e os categorizou como robôs de produção, tirando de seus locais de origem e excluindo suas particularidades, seguindo sobre a alienação na qual a dita humanidade vive, é mostrado como o ser humano foi induzido a virar apenas consumidor e não cidadão do mundo, isto é, viver na terra de forma cega, sem consciência e criticidade, desfrutando de coisas banais que apenas servem como distração para a realidade, descartando as responsabilidades sociais com o meio ambiente.
A cosmovisão indigena é contrastante com o declínio da sociedade e do distanciamento da natureza, como é contado no livro, a natureza do ponto de vista indígena não tem distinção do seu povo, sendo ser pertencente ao mesmo, krenak mostra como a humanidade não respeita as diferentes formas de vida, e caminha para a homogeneidade do existir.
Certo trecho do livro relata como foi preciso explicar para um representante da humanidade(a Unesco), quando houve a iniciativa da criação de uma biosfera em uma região do Brasil, aí surge a reflexão: representante de que humanidade? Ironicamente essa mesma instituição tem como uma de suas bases ?a educação para o desenvolvimento sustentável?
Krenak mostra como a forma de vida e a cosmovisão dos povos indígenas são e sempre foram uma alternativa, ou melhor, as suas maneiras de adiar o fim do mundo, adiar o fim do mundo pra ele seria manter sua cultura, sua origem e sua ancestralidade viva. A história de luta e resistência dos povos indígenas dura 500 anos, 500 anos dia a dia adiando um pouco o fim do mundo.
Por fim, a primeira parte do livro termina com a certeza que o ser humano precisa parar de ver o mundo com a mesma visão e acreditando que somos todos um só povo, é preciso reconhecer e reafirmar a pluralidade e a diversidade, de povos e culturas existentes, como é citado no livro: ?Ter diversidade, não isso de humanidade com o mesmo protocolo?
Em sua segunda parte, o autor fala sobre as dificuldades vivenciadas pelas centenas de comunidades indígenas Brasileiras, as divergências políticas com o atual governo e o não cumprimento do seu papel de assegurar os direitos indígenas, direitos básicos como a demarcação dos territórios indígenas infelizmente não estão sendo cumprindo, e a flexibilização com as grandes mineradores e empresas, e das leis ambientais têm causados diversos danos irreparáveis à natureza, como a tragédia que cobriu o rio doce com materiais tóxicos, para os povos Krenak, o rio é chamado de ?Watu?, e é considerado o avô desse povo, logo essa tragédia deixou os Krenak órfãos, além da perda de uma fonte de vida. Segundo Ailton, o ocorrido com o Watu não foi um acidente, mas sim algo premeditado.
Por fim o livro reflete sobre a humanidade que somos, que a muitos tempo estamos apenas caindo, enfrentando diversos fins de mundo possíveis, de diferentes formas no antropoceno, e sobre as diferentes alternativas ou mais sutis de enfrentar o declínio da terra, assim como indica o autor de maneira metafórica: ?como um paraquedas colorido e prazeroso?, e como nossa geração tem deixado o mundo para as futuras gerações, apenas levando o fardo adiante. Estamos todos condenados a viver o fim do mundo de nosso tempo, esse por nós mesmo perpetuado.
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Talita 13/07/2021

"Qual é o mundo que vocês estão agora empacotando para deixar às gerações futuras?"

Termino esse livro no dia em que leio uma notícia afirmando que os cientistas mais pessimistas ligados a previsões das consequências do aquecimento global estão assustados, pois, aparentemente, suas previsões foram OTIMISTAS demais...

Precisamos de mais quantos Krenaks gritando aos quatro cantos pra gente perceber que tá tudo muito errado?
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Paulo 12/07/2021

Necessário
Trata-se uma transcrição de uma palestra do Ailton Krenak, importante liderança indígena, que questiona basicamente a ideia equivocada de uma humanidade que o mundo ocidental tem e que traz, em seu bojo, a destruição não apenas dos povos da Terras e dos não humanos ao se referenciar apenas como ?recursos?, mas também da sua própria vida na Terra.
Importantes reflexões
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Luana.Linsingen 08/07/2021

Mudança de Perspectiva
A ideia é a seguinte: ou mudamos nosso histórico modo de ver aos outros e a nós mesmos, ou nos extinguiremos.
Não se trata de catastrofismo dramático, é uma questão até matemática. Temos "x" de recursos, e nós usamos "x+y". Não dá para fechar a conta, estamos em dívida há muuuito tempo, já.
Quando falei na questão de vermos "aos outros", aposto que pensaste em "outros" parecidos contigo - humanos. Mas não, Ailton Krenak se refere aos outros de fato: aos não-humanos e aos que costumamos chamar de "componentes abióticos" - as rochas, os rios, a terra, o ar.
Excelente leitura, e rápida. Super recomendo.
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Guilherme - @literalmente.oficial 06/07/2021

O ser humano e a Terra são um só! ?
Ailton Krenak nos faz entender que ao invés de sermos uma só humanidade, somos humanos e Terra juntos. Enxergar a Terra como parte de nós e de nossa família, não de mercado e lucro.

Nessa ideia de "humanidade", os povos que se diferem acabam sendo observados e categorizados, mesmo que de forma não oficial, como sub-humanos.

O antropocentrentrismo exclui a ideia de Terra e humanidade serem um só e desencadeia uma sequência de extrações de rescursos da Terra como se ela existisse para essa finalidade. Com o objetivo de criar um novo mundo, só que destruindo o atual.

"Nós, os povos indígenas, estamos resistindo ao 'humanismo' mortífero do Ocidente há cinco séculos; estamos preocupados agora é com vocês brancos, que não sabemos se conseguirão resistir!"
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Dan 24/02/2021

Precisa ser lido por todos
Segundo livro do Krenak que leio e a cada palavra lida é como um tapa na cara de uma realidade nunca ou pouco antes pensada por boa parte das pessoas. Ele consegue ser direto, claro, objetivo é essencialmente didático ao nos levar para refletir sobre aspectos tão necessários das sociedade.

Leitura necessária!
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Vitória Kusiak 03/07/2021

Um ótimo livro para nos fazer pensar sobre as escolhas que tomamos e como contribuímos para a construção do nosso planeta. Além de nós fazer um alerta sobre como as decisões políticas e ambientais têm prejudicado não só o meio ambiente, mas tem colocado a nossa vida em risco. Esse livro é sensacional!!
Sem palavras para ele!
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