Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício Nellie Bly
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Resenhas - Dez Dias em Um Hospício


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K-Roll 22/02/2021

Surreal
Baixei esse ebook totalmente por acaso e depois se saber sobre o que se tratava eu decidi dar uma chance para essa leitura. Não esperava que o livro seria tão impactante para mim.

Normalmente quando eu leio um livro eu tenho que ficar constantemente me lembrando de que ele se trata de uma narrativa de ficção. Já nesse livro eu precisava me lembrar que se tratava de uma historia real. A crueldade e o descaso com os doentes mentais e o comparativo com a epoca dessa investigação da Nellie Bly com os tempos atuais é de fazer qualquer um ter nós no estomago.

Nellie foi uma grande jornalista em meados dos anos 1900. Se o nome dela te parecer familiar saiba que ele realmente é. Foi Nellie Bly que imitou a viagem fictícia de Phileas Fogg na obra A Volta ao Mundo em 80 Dias do autor Jjulio Verne. (O mais impressionante aqui é que ela conseguiu fazer a viajem em um menor intervalo de tempo. Nellie finalizou a viagem em impressionante 74 dias.)

Em uma atitude radical e corajosa, Nellie se infiltra como paciente em um hospício na ilha de blackwell (antigo nome da Ilha Roosevelt, Ilha em Nova Iorque) por 10 dias para relatar a assistência que essas pessoas enfermas recebem.

Agressões, fome, frio, maus tratos e negligencia social são imposições feitas a essas mulheres do hospício antes mesmo do café da manhã. Punições severas por parte das enfermeiras e negligencia social por parte dos médicos, que, mesmo atendendo as pacientes, ignoram tudo o que ocorria com as mesmas.

Nesta obra Nellie cita nomes de enfermeiras, médicos e oficiais que faziam pouco em intervir nos maus tratos que acolhiam aquela instituição. Nellie também menciona historias de inúmeras pacientes que tiveram sua vida marcada por um mal julgamento da sociedade e dos profissionais do hospício.

Eu, como estudante de psicologia e manifestante do movimento antimanicomial, digo com prazer que esse livro foi um dos meus melhores achados do ano.
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K-Roll 22/02/2021

Surreal
Baixei esse ebook totalmente por acaso e depois se saber sobre o que se tratava eu decidi dar uma chance para essa leitura. Não esperava que o livro seria tão impactante para mim.

Normalmente quando eu leio um livro eu tenho que ficar constantemente me lembrando de que ele se trata de uma narrativa de ficção. Já nesse livro eu precisava me lembrar que se tratava de uma historia real. A crueldade e o descaso com os doentes mentais e o comparativo com a epoca dessa investigação da Nellie Bly com os tempos atuais é de fazer qualquer um ter nós no estomago.

Nellie foi uma grande jornalista em meados dos anos 1900. Se o nome dela te parecer familiar saiba que ele realmente é. Foi Nellie Bly que imitou a viagem fictícia de Phileas Fogg na obra A Volta ao Mundo em 80 Dias do autor Jjulio Verne. (O mais impressionante aqui é que ela conseguiu fazer a viajem em um menor intervalo de tempo. Nellie finalizou a viagem em impressionante 74 dias.)

Em uma atitude radical e corajosa, Nellie se infiltra como paciente em um hospício na ilha de blackwell (antigo nome da Ilha Roosevelt, Ilha em Nova Iorque) por 10 dias para relatar a assistência que essas pessoas enfermas recebem.

Agressões, fome, frio, maus tratos e negligencia social são imposições feitas a essas mulheres do hospício antes mesmo do café da manhã. Punições severas por parte das enfermeiras e negligencia social por parte dos médicos, que, mesmo atendendo as pacientes, ignoram tudo o que ocorria com as mesmas.

Nesta obra Nellie cita nomes de enfermeiras, médicos e oficiais que faziam pouco em intervir nos maus tratos que acolhiam aquela instituição. Nellie também menciona historias de inúmeras pacientes que tiveram sua vida marcada por um mal julgamento da sociedade e dos profissionais do hospício.

Eu, como estudante de psicologia e manifestante do movimento antimanicomial, digo com prazer que esse livro foi um dos meus melhores achados do ano.
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Grace santana 18/02/2021

Dolorosamente importante
Impossível ler e não fazer relações entre esse livro e o brasileiro holocausto brasileiro ou com os filmes bicho de sete cabeças e um estranho no ninho. O diferencial é que mesmo com o tema pesado, a autora escreve de uma maneira fluída. Difícil não se surpreender com a coragem dessa mulher.
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Dani | @danireads 13/02/2021

Uma história forte
Nellie Bly, uma jornalista, no ano de 1887 topou entrar e ficar 10 dias dentro de um manicômio. Um plot de filme? Antes fosse. A "missão" real era a de se infiltrar, se passando por uma paciente, pra escrever e relatar tudo o que ela visse e experienciasse dentro dos muros do Hospício da Ilha de Blackwell.
O que acompanhamos nessas páginas, acaba sendo um relato forte do sistema judiciário extremamente falho, profissionais despreparados - segundo a própria Nellie, com "enfermeiras preguiçosas e tirânicas" - além dos médicos despreparados, para lidar com o tratamento das pacientes. Pacientes essas que nem sempre tinham alguma condição real. Muitas eram completamente sãs, mas por motivos como pobreza, ataques de raiva, e o fato de não conseguirem se expressar na língua nativa, eram trancafiadas e taxadas de loucas.
Aqui acompanhamos abusos e violências tanto físicas como psicológicas, além de condições sanitárias que nenhum ser humano deveria ser obrigado a passar.
Apesar de triste, o trabalho de Nellie gerou frutos e ela foi capaz de ajudar muitas mulheres que de outra forma, teriam continuado silenciadas, além de fazer com que uma grande verba fosse dedicada a esse sistema em Nova York.

Uma leitura necessária, uma história forte. Vale dizer que Nellie já serviu de inspiração para algumas adaptações como no filme Fuga do Hospício (2019) e na segunda temporada da série American Horror Story (2012), como a personagem Lana Winters.

site: https://www.instagram.com/danireads/
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Suzanne 11/02/2021

Uma história forte, contada por uma mulher mais forte ainda
Nellie Bly conta a história de mulheres que não encontraram cuidado e amparo nem de outras mulheres, nem de ditos especialistas. Será que muita coisa mudou desde 1887?
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Vivis 10/02/2021

Um marco das reportagens investigativas
Dez dias em um Hospício

?Quando passei por um pavilhão baixo, onde uma multidão de loucas indefesas estava confinada, li um lema na parede: ?Enquanto eu viver, terei esperança.?

Dez dias em um Hospício é um lançamento da Editora Wish de 2020, que trás o livro inédito no Brasil da autora Nellie Bly que em 1887, aceitou o desafio de seu editor no jornal New York World para fazer uma investigação que mudou a história

Imaginem a importância dessa reportagem investigativa há mais de século atrás? Nellie aceitou ir infiltradas para o hospital psiquiátrico da Ilha Blackwell, cuja fama não era das melhores mas nunca houve antes provas dos martírios que esperavam as mulheres que era consideradas insanas naquela época e abandonadas pela sociedade era jogadas ali.

Dez dias em um Hospício, é a narrativa fiel dos acontecimentos dentro do local e podem se preparar que não é um conto de fadas. Apesar de Nellie ter encontrado pessoas que se importavam com o destinos dessas mulheres não eram a maioria e em muitos casos, as mulheres que passavam por situações extremas de dor e tortura nem deveriam estar ali.

A reportagem que depois se tornou um livro é um marco da importância das reportagem investigativas, o impacto real que as descobertas de Nellie trouxeram aos pacientes, com um aumento do investimento financeiro devotado à área ao público conhecendo o dia a dia das pessoas que eles preferiam manter presos e longos de sua vista não pode ser mensurado.

Recomendo muito a leitura do livro que é curto e apesar do tema bem pesado, a narrativa não visa a chocar e sim informar.

O livro ser lançado no Brasil nesse momento é ainda mais importante já que existem movimentos querendo retroagir todos os avanços da medicina nessa área e destruir os projetos do SUS para o atendimento psiquiátrico no Brasil! Leiam, pesquisem para se informar ainda mais e debatam o tema!


?Gostaria de colocar acima dos portões que se abrem para o hospício: ?Quem entra aqui deixa a esperança para trás.?

Resenha completa no blog Eu Pratico Livroterapia

http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2021/02/dez-dias-em-um-hospicio-nellie-bly.html?m=1
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Ester.Ferreira 26/01/2021

Uma mulher impressionante!
Elizabeth, nossa protagonista, era uma mulher extremamente determinada, forte, que lutava para mostrara à sociedade a cruel condição a que as mulheres da época se submetiam para trabalhar. Também era obstinada a lutar e dar voz aos menos afortunados, como no caso da Ilha de Blackwell.
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Jessica 24/01/2021

Incrível
Nellie Bly é o pseudônimo de uma jornalista que viveu na segunda metade do século XIX e que em 1887 se fez de louca para que fosse internada em um hospício nos arredores de Nova York, na Ilha Blackwell.
O jornal World em que trabalhava lhe pediu que assim o fizesse para que pudesse escrever e publicar uma reportagem a fim de relatar como as pessoas diagnosticadas como loucas eram tratadas, pois havia rumores à época .
Um livro que pode ser considerado pesado pelo teor dos seus relatos, mas ao mesmo tempo tudo trazido com muita delicadeza. A autora descreve os ambientes, os funcionários, os tratamentos recebidos e também as pacientes que lhe fizeram companhia nesse período e conta as histórias dessas mulheres.
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Malu.Oréfice 18/01/2021

Não é nada do esperado!
Me decepcionou real... Achei que ia ler uma p*ta história, cheia de coisas reveladoras e no final parecia mais uma matéria de jornal... Corrido demais, sem um final emocionante (que era o esperado) e nada demais!

A autora conta algumas histórias tristes, mas nada rico em detalhes, tudo atropelado e sem muita emoção!

Atenção: não é que eu queria mais desgraça pelo amor de Deus, apenas queria mais detalhes, um desfecho mais rico...
cafeína_ebórea 07/05/2021minha estante
Senti o mesmo, e realmente é uma matéria no fim das contas. Enquanto isso, nem consegui terminar de ler O Holocausto Brasileiro




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Nathy @peculiareslivros 16/01/2021

Leitura indispensável
Os relatos da Nellie nesse livro já são impactantes, mas saber que a opinião dela na época foi valorizada de forma a realmente mudar a vida das pessoas pelas quais ela fez isso, é incrível.

Em uma época em que as mulheres estavam começando a se expressar, Nellie brilhou, e espero que esse brilho se reflita até hoje!
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Sil | @silestalendo 14/01/2021

Este livro é sobre o relato real da jornalista Nellie Bly que se internou por dez dias em um hospital psiquiátrico 1887. O objetivo era captar os maus tratos sofridos pelos pacientes instalados nesses lugares e, enquanto entrar foi fácil, sair é o que realmente se prova o grande desafio.

Embarcar numa empreitada desta e na época em que foi feita é algo que exige muita bravura e determinação de uma pessoa, ainda mais sendo essa pessoa uma mulher. Nellie realmente se arriscou ao aceitar essa tarefa de seu chefe, mesmo com ele prometendo tirá-la de lá no final de uma semana.

Sem entrar em detalhes, o relato todo mostra a tamanha crueldade que essas pessoas sofriam nestas instituições. Desde falta de comida minimamente adequada e roupas ou cobertores, higiene e saúde negligenciadas até agressões físicas e verbais. E isso considerando apenas os primeiros níveis, que foram os que a Nellie teve contato; mas a gente consegue imaginar o que mais aconteciam nos inferiores.

Além do relato no hospício, esse livro ainda conta com mais duas missões dela: quando decidiu reportar o descaso nas agências de contratações de empregadas domésticas e a escravidão das mulheres que trabalhavam em fábricas naquela época. Em todos os casos, ela sempre ia até o local e se infiltrava para poder coletar os relatos da maneira mais realista possível.

Nellie foi uma mulher extraordinária e que fez uma grande diferença na sua época, entre escrever matérias que ajudaram as mulheres até ajudar os necessitados. Uma grande feminista, com grande empatia e determinação. E esse vai ser provavelmente um dos livros mais importantes que eu li esse ano. Se não o mais.
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AmadoThriller 08/01/2021

Gostei do livro!
Admirei muito a coragem da autoria em se infiltrar em um hospício sem saber das atrocidades que poderia passar por lá. O livro é um relato muito bom de tudo que aconteceu no hospício da ilha, mas é uma leitura triste, pensar que tantas pessoas passaram por maus tratos sem merecer, que não tinham sequer uma comida digna para se alimentar, não tinham condições de higiene pessoal, não tinham a menor privacidade sequer para tomar banho ou se despir. Quando pensamos em enfermeiras ruins já imaginamos aqueles filmes de ficção onde tudo é um pouco exagerado, mas é terrível pensar que existem pessoas más assim de verdade, que se satisfazem com o sofrimento alheio. Não sei como é a situação de hospitais psiquiátricos hoje, nem sei se ainda existem, mas sei que existem muitos asilos com tratamento bem semelhante. Rezo para que eu nem ninguém que amo nunca caia em um lugar assim!
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Amanda @litera.pura 07/01/2021

Mais resenhas em @litera.pura
Essa é a história real de uma jornalista que, em 1887, resolveu que faria o possível para ser considerada louca. Seu objetivo era ser internada em um hospital psiquiátrico de Nova York e, posteriormente, relatar tudo que acontecia dentro daquele local.
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Durante seus dias no Hospício de Blackwell, Nellie presenciou todos os tipos de crueldade. Expostas ao frio, as pacientes eram totalmente ignoradas quando pediam agasalhos ou cobertores. Pães velhos e carnes quase estragadas compunham a dieta. Não existia o mínimo de higiene e várias mulheres tomavam banho na mesma banheira gelada, até que a água ficasse turva de sujeira. Enfermeiras cruéis, que agrediam as pacientes e se divertiam provocando-as e ameaçando-as.
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Entre as moradoras de Blackwell, muitas realmente tinham problemas mentais e precisavam de tratamento. Porém, outras eram totalmente lúcidas e acabaram naquele lugar horrível por diferentes motivos: infidelidade no casamento, uma crise nervosa, pobreza.
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"Dez dias em um hospício" é um triste relato sobre crueldade, descaso e a dificuldade de entender e tratar as doenças mentais. É um livro interessante, porém eu esperava muito mais! Acho que a culpa é minha por ter grandes expectativas. Na verdade, eu achei que seria algo parecido com "Holocausto Brasileiro" (que é um livro PESADÍSSIMO que conta a história de um hospital psiquiátrico que existia em Barbacena-MG) e acabei me decepcionando. Eu esperava algo mais violento e sombrio, e por isso a leitura acabou sendo meio morna. Mas isso é muito relativo, já que algumas pessoas são mais sensíveis e podem ter uma opinião diferente da minha.
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No geral, foi uma leitura ok. Se você se interessa pelo tema e não se importa com os gatilhos, se quer ler algo verdadeiramente absurdo e revoltante, vá de Holocausto Brasileiro! Se você quer pegar mais leve, leia Dez dias em um hospício.
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Alguém assiste American Horror Story? Esse livro inspirou a segunda temporada!

site: http://www.instagram.com/litera.pura
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Stephany 19/12/2020

Talvez no século XVIII eu fosse considerada louca e teria parado em um hospício...revoltante!
Só retrata a relevância da luta antimanicomial, do tratamento respeitoso as pessoas com doenças mentais e a importância da precisão ao se diagnosticar alguém e institucionalizar pessoas. Tirando elas de seu convívio familiar, enfraquecendo seus laços afetivos e matando sua subjetividade.
Fiquei indignada lendo a respeito da maneira que enfermeiras sentindo-se no poder tratavam mulheres internas de forma desumana, torturando, humilhando e subjulgando-as. Me lembrou Foucault e Goffman, e como o tratamento adequado e não o aprisionamento e exclusão, muito menos a punição, ajudam e auxiliam as pessoas a viverem em sociedade da maneira mais saudável possível.
Chega a ser absurdo como era fácil ser considerada "louca" e ser internada, qualquer motivo literalmente poderia colocar uma mulher do século 18 em um hospício, é de entristecer quantas não ficaram aprisionadas sem necessidade, por serem pobres, ou estrangeiras ou diferentes, como se isso fosse contagioso e perigoso.
Admiro a coragem de Nellie por ter aceitado passar "uma temporada" em um lugar como aquele, para relatar um pouco do que acontecia realmente nesses locais e ficava por baixo dos panos. Deve ter sido assustador e desesperador ver tudo e não poder fazer nada, e se tornar entre tantas mulheres mais uma impotente. Não sai da minha memória elas tomando banho em uma banheira na mesma água, com outras que estavam doentes e banho de água fria, sem direito a privacidade, produtos de higiene pessoal e humanização.
Desumano...mais um retrato do que o ser humano é capaz de fazer.

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