Resenhas - Dez Dias em Um Hospício

louiseatthie 06/06/2021

Uma mulher muito a frente do seu tempo
Quero começar essa resenha apontando a coragem de Nellie Bly por suas opiniões muito a frente de seu tempo. A coragem dela é louvável e inspiradora demais! Não é qualquer pessoa (homem ou mulher) que aceitaria fazer o que essa mulher fez com o propósito de melhorar e humanizar a vida dos que se encontravam naquele ambiente tão difícil.

Graças a mulheres como Nellie que estamos onde estamos hoje, ainda que tenhamos muito pelo que lutar.

Enquanto estudante de psicologia, os relatos de Nellie me chamaram muito atenção. Tive que parar algumas vezes enquanto lia o livro pra respirar ao dar de cara com tantos absurdos, violências e torturas.

O que mais me chama atenção em todo o relato é como a loucura era (e ainda é) interpretada. Qualquer um pode ser tido como insano, ainda que seja completamente são, basta apresentar uma mínima diferença do considerado ?normal?, sendo medicado e/ou trancafiado nos, até então, chamados hospícios.

A importância do trabalho de Nellie é muito grande e, apesar do relato ser de 1887, até pouquíssimo tempo atrás tudo isso era completamente comum. Por isso é importante saber da história para que esse tipo de absurdo não se repita.

Vanessa 29/05/2021

Faltou detalhe
A história de Nellie Bly é muito interessante e tudo o que fez por várias mulheres também, porém achei que o livro poderia ter se aprofundado mais pra que o leitor conseguisse mergulhar na história, porém não é o que acontece, você sente como se alguém estivesse contando algumas histórias com um pouco de pressa...

Flor5 14/05/2021

Maldades em um hospício
É de indignar que médicos não estavam nem um pouco interessados em saber se as pessoas eram realmente insanas ou não. Eles não ouviam, não prestavam atenção em seus relatos. Simplesmente as ignoravam.
Fico pensando em como seria o relato de Nellie se ela tivesse passado por essa experiência depois da eletricidade, se ela conseguiria continuar sã depois dos tratamentos de choque. Infelizmente o livro não traz a fundo o que aconteceu com a instituição depois da experiência. Somente um breve relato que me deixou na dúvida se alguma mudança efetiva aconteceu.

BurnBeranger 11/05/2021

Uma mulher além de seu tempo
Histórias e feitos interessantes sobre uma jornalista revolucionaria que deu voz a muitas mulheres, as quais foram injustiçadas, humilhadas e subestimadas. É sobre justiça, compaixão e humanidade.

cafeína_ebórea 07/05/2021

Insosso como a alimentação das pacientes
Não descarto a importância da autora nem do livro no contexto em que se passou a história mas, falando da escrita do livro... É bem chatinha, resumida e corrida demais, como uma matéria de jornal mas sem emoção.

Esperava algo como o Holocausto Brasileiro

Thailinne 02/05/2021

Dez dias em um hospício
Um relato excepcional de uma mulher muito corajosa! Não é qualquer um que se colocaria em risco para ter oportunidade de contar uma história e melhorar a vida de outras pessoas. E pensar que até hoje lutamos por uma "revolução manicomial"...

Paty 04/04/2021

É bom, mas é horrível
(Talvez esse livro tenha bastante gatilho para alguém mais sensível, então fica aqui o disclaimer: se tu é uma pessoa mais sensível e não lida bem com situações de violência, é melhor ficar preparada para as bombas, ou então não leia. Porque as coisas contadas aqui são bem absurdas mesmo, não é um livro bonito e nem agradável, então tome cuidado antes de ler).

O livro é bom mesmo, não me entenda mal. A história é que é horrível. É importante... na época eu acho que tenha sido de extrema importância, pelo menos (do que eu entendi, foi isso).

É o tipo de livro que você lê para sentira raiva do ser humano. Raiva, repulsa, ódio, e também incredulidade diante de tudo que as pessoas eram capazes de fazer (ou são, porque apesar de quase um século depois, o ser humano continua estúpido, pouca coisa mudou de lá para cá, é como eu me sinto pelo menos). A crueldade apresentada aqui é bem... não posso dizer surreal, porque pode acontecer, mas sabe quando a coisa está tão longe da sua realidade que é difícil apreender o sentido de tudo? Eu me senti assim: sabendo que tudo é real, que isso aconteceu mesmo, mas eu ainda consegui ficar super de cara porque eu nunca vi/presenciei/senti nada igual. E sinceramente me impressionei com a ruindade das pessoas.

Então, assim, é uma história bem forte. Mais uma vez: tome cuidado antes de ler o livro e, se tu for sensível, pensa bem antes de iniciar a leitura desse relato.

Ruan.Oliveira 31/03/2021

Quando a gente se encanta mais pela autora que pela obra
Eu não diria que foi uma experiência ruim, o teor do livro é importante e teve um marco forte pra sua época, mas a leitura não foi bem o que eu esperava. O texto é bastante rápido, de modo que parece uma conversa com a autora, não dá muito tempo da gente se relacionar ou entender sobre as pessoas internadas no hospicio, a palavra "insana" é uma das que mais se repetem durante toda história. Reconheço a importância da obra e respeito isso, por isso acho fundamental a leitura. Principalmente quando chegam as ultimas páginas e a gente conhece mais sobre essa autora de personalidade e atitudes espetaculares.

Luciana.Viveiros 24/03/2021

Vd
Diferente do que eu imaginava. Mas vale a pena conferir. Faz a gente pensar na postura, credibilidade, honestidade... das pessoas.

Dani Favalli 20/03/2021

"Qual a linha que separa a loucura da normalidade?"
É uma leitura rápida e fluida.
Faz a gente refletir sobre o que é loucura. Na época, 1887, uma pessoa estrangeira era considerada louca, uma pessoa estressada era considerada louca, uma pessoa pobre era internada como louca.
O mais dolorido é saber que as atrocidades que a autora descreve realmente aconteciam e acredito que parte delas ainda acontece.

Felipe Augusto 17/03/2021

Grande Mulher
Uma grande mulher foi Nellie Bly, passou por experiências em usa vida para poder mostrar ao mundo o quanto as mulheres sofriam e que até hoje passam por muitas coisas desnecessariamente. Um grande livro que aborda assuntos que foram de grande importância na época e são até hoje.

Joyce Chies 16/03/2021

Corajosa, necessária
Esse livro foi o primeiro que concluí em 2021. É uma história forte, com descrições do local e das pessoas que mexem com as emoções de quem lê. Super recomendo, é um relato importante sobre os abusos cometidos contra mulheres em um local que mais parece uma prisão de tortura. Com ele, conheci a autora e fui atrás de mais informações sobre a vida dela, que é interessantíssima!

Thata 07/03/2021

1887 naquela época as mulheres não tinham direito nenhum, muitas trabalhavam para ajudar em casa ou eram solteiras e precisavam se suatentar. Pense agora nos dias de hoje. 2021, se você tive um dia ruim e acaba descontando em alguém , essa pessoa pode entender seu lado e depois você pediria desculpas.
Mas em 1887 se você dissesse um A, além da conta.... chamariam a polícia e em menos de 2 dias estaria na ilha de Bkackwell, no em um manicômio.

.Lara 07/03/2021

Um relato maravilhoso de como pacientes considerados "insanos" (que muitas vezes eram perfeitamente saudáveis) eram tratados nos "hospícios", e como tudo isso era ignorado pela sociedade. Mesmo que não seja um livro nacional, sabemos que também era assim por aqui, até poucos anos atrás, mostrando a importância da reforma psiquiátrica e do SUAS.

Helyanny 24/02/2021

Bom...
Apesar de toda a importância social do livro, achei a escrita bem chatinha. Mas é um relato muito interessante e necessário.