Ana Terra

Ana Terra Erico Verissimo




Resenhas - Ana Terra


179 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Rafael 13/05/2015

“Ana Terra” (Erico Verissimo - 112 páginas - Companhia das Letras). Erico Verissimo foi um grande escritor brasileiro, foi autor de outros livros como: Clarissa (1933); Caminhos cruzados (1935); Música ao longe (1935); Um lugar ao sol (1936); Olhai os lírios do campo (1938); Saga (1940); O resto é silêncio (1943. O livro conta a história de uma mulher chamada Ana Terra, que vivia em uma estância no estado do Rio Grande do Sul com sua família. Ela morava com seu pai, Maneco Terra, sua mãe, D.Heriqueta, e seus irmãos Horácio e Antônio. Eles trabalhavam com seu pai em uma plantação de cereais e na criação de gado. Todos na família eram submissos a Maneco Terra, todos o obedeciam à risca ele era uma pessoa muito rigorosa e nunca aceitava opinião de ninguém em sua casa além da dele. D.Heriqueta cuidava dos serviços na casa junto com Ana, faziam isso todo dia era um trabalho muito repetitivo e cansativo. Um dia Ana foi a uma sanga que tinha perto de sua casa para lavar algumas roupas, e lá encontrou um homem desmaiado e assustada, correu para casa e chamou seu pai e seus irmãos para ajudá-la. Quando levaram esse homem para casa, ele se acorda e lhe perguntam seu nome, era Pedro, ele era Missioneiro. Ele diz que veio de muito longe e que tinha sido atacado por castelhanos. Maneco não gostava da cara de Pedro, e dizia que quando ele se recuperasse ele o botaria para fora, mas, Pedro ajudava ele em suas tarefas em sua estância e ficava em dúvida em colocá-lo para fora ou não. Com o passar dos dias que Pedro estava ali na estância, Ana, sentia várias sensações estranhas quando via ele, sentia amor e raiva ao mesmo tempo, ficava toda esquisita perto dele e nunca dirigia a palavra a ele. Certo dia, Ana estava na sanga, sozinha e logo surge Pedro e os dois se envolvem. Depois Ana descobre que está grávida e conta para sua mãe. Maneco quando descobriu isso mandou Horácio e Antônio matarem Pedro. Com o passar dos anos, D.Heriqueta sente dores muitos fortes e seu corpo e não consegue resistir e morre, deixando Maneco, Horácio, Antônio e sua mulher e Ana com seu filho Pedrinho. Por mais que Maneco desprezasse o neto, logo começou a gosta dele pois Pedrinho tinha os mesmos gosto que o avô. Um dia a estância foi atacada por um grupo de castelhanos, que derrubaram a casa de Ana, abusaram dela e mataram seu pai e seu irmão Antônio, pois Horácio tinha ido morar no Rio Pardo. Ana Terra, Pedrinho, sua cunhada, mulher de Antônio e a filha dela conseguiram se salvar e tentam recomeçar a vida. Certo dia, Ana Terra vê um grupo de pessoas passando em carretas que iam para a Fazenda do Coronel Ricardo Amaral, que iriam forma um povoado. Ela se juntou ao grupo. Quando chegam na fazenda, Ana ganha a vida como parteira e seu filho já um homem feito é casado e vai para a guerra duas vezes, deixando sua mãe sempre preocupada. O livro é bem interessante, pois conta fatos da independência do território no estado do Rio Grande do Sul.
comentários(0)comente



Wanne 11/04/2015

O livro “Ana Terra” escrito por Érico Veríssimo, é um romance com 100 páginas, que conta uma história de uma família que morava longe da capital, e o pai de Anna Terra era um homem muito bruto e opinioso, e num certo dia apareceu um homem muito ferido e seu pai o ajudou. O senhor Terra ia mandá-lo embora, mais como viu que ele estava te ajudando nas suas terras, decidiu o deixar ficar morando com eles. Ana tinha ódio, e ao mesmo tempo tinha atração por ele. Ele se chamava Pedro, certo dia ela não resistiu e ficou com ele, estava apaixonada por ele, e ficou grávida. Quando ela foi contar pra mãe, cuja estava desconfiada, o pai dela escutou tudo. O pai e o irmão não gostaram, e o mandaram matar. Ela deu o nome do seu filho de “Pedro” pensando em seu pai. Certo dia chegaram lá vários homens, mataram o seu pai e o seu irmão, sua mãe já havia falecido. Ela tinha escondido seu filho, sua cunhada e o filho da sua cunhada. E o final que aconteceu com Ana Terra, você vai ter que ler o livro para saber.
comentários(0)comente



@varaomichel 03/02/2015

Essa é uma história simples e densa. Eu sempre tive cisma de livros regionalistas nacionais mas Érico Veríssimo consegue ser muito universal neste aqui.
É um livro lindo, desses que você guarda como uma espécie de souvenir na lembrança. Eu comecei a ler "O continente" da Trilogia "O tempo e o vento" quando eu tinha doze anos e por algum motivo eu não gostei. Agora descobri que "Ana Terra" é na verdade parte desta história que foi publicada em volume separado de tão carismática e cheia de vida própria que é.
Me deu vontade de ler a trilogia inteira agora. É realmente muito bom
comentários(0)comente



Miria80 31/10/2014

O livro é bom. Porém, acredito que sua importância seja muito mais pela parte histórica do que por entretenimento. A história contada também é extremamente triste, mas mesmo assim, é um livro belo. Afinal, Érico Veríssimo é único!
comentários(0)comente



Athaislle Ketlle 12/10/2014

Essa obra é do escritor brasileiro Erico Verissimo, (2005. 110 pags, 3° ed. Editora: Companhia das letras). Esse livro conta a história de Ana Terra uma mulher solteira, de vinte cinco anos, que vive em uma estância com seus pais e dois irmãos.Ela tem um romance escondido de sua família com Pedro e depois descobre estar gravida e isso fará com que seu pai mande mata-lo.
Ana Terra é uma mulher de vinte cinco anos que vive em uma estância com seus pais e dois irmãos. Em certo dia Ana desce a coxilha no alto da qual ficava o rancho da estância, e dirigi-se para a sanga, equilibrando uma cesta cheia de roupa suja. E ali batendo a roupa ela sentiu uma presença estranha mais não viu ninguém, quando se deu conta estava olhando para um homem estendido junto da sanga perto de onde ela se encontrava. Ana fez uma rápida meia volta e correu em direção a sua casa e falou para seus pais e seus irmãos que ali havia um homem deitado na beira da sanga e parecia estar ferido ou morto. Então o velho Maneco Terra juntamente com seus dois filhos foram até lá e trouxeram o desconhecido que estava ferido e cuidaram dele. Quando ele foi ficando melhor se identificou para o velho Maneco Terra dizendo ser Pedro e respondeu algumas perguntas que seu Maneco fez. E com o passar dos dias e anos Pedro ia mostrando serviços e assim conseguiu ficar na estância do pai de Ana, mas passou a morar em uma barraca coberta de palha que ele mesmo construiu. Ana Terra começou olhar para Pedro com outros olhos, mas ela sentia vergonha do que estava sentindo e pelos pensamentos que tinha, e então passou a ter nojo de Pedro por está sentindo algo por ele. Passava se os dias e noites Ana tendo sensações que não sabia descrever. Em uma tarde Ana Terra saiu pela porta sem que ninguém percebesse e foi até a sanga, de surpresa Pedro aparece e ela se entrega a ele. Passaram-se alguns dias e Ana descobriu que estava grávida. Seu pai ao saber mandou seus dois filhos matarem Pedro. O menino de Ana Terra nasceu e foi crescendo. Aos poucos as coisas iam se ajeitando na estância, mas aconteceu que a estância foi invadida por ladrões que mataram o pai e os irmãos de Ana Terra e levaram tudo e ainda abusaram sexualmente dela enquanto sua cunhada Eulália havia ficado escondida com sua filha e Pedrinho o filho de Ana no mato. Após ter enterrado seus familiares, Ana Terra, Pedrinho, Eulália e sua filhinha acompanha um pessoal em busca de uma vida melhor com destino a estância de Santa Fé.
O livro faz parte da trilogia o Tempo e o Vento. Nessa obra de Erico Verissimo, mostra o abalo que foi na família Terra a desonra de Ana Terra. Mostra também importância da família que era para Ana, pois mesmo depois de tudo que seu pai e seus irmãos fizeram com Pedro, ela se arrisca e sai do mato a qual estava escondida para ajudar sua família a tentar se defender da invasão dos ladrões na estância.
comentários(0)comente



italo 12/10/2014

Érico Veríssimo narra em Ana Terra, a história de uma moça do interior, que vive com sua família apenas para trabalhar. Num campo, onde somente sua família vive. Tudo começa quando, Pedro Missioneiro, um índio, é achado ferido perto daquela fazenda, onde os Terra's moravam.
Ana Terra era uma moça de família, ou seja, jamais tivera contato com homens, a não ser seu pai e seus irmãos. Por nunca ter tido contato com um homem, Ana Terra passa a desejar aquele homem para si.
Dias depois, o pânico e o medo, tomaram conta de Ana Terra. O medo ficou ainda maior quando Ana descobriu que estava grávida. Carregou esse segredo enquanto pôde, mas um dia, não se contendo mais, revelou tudo à mãe. Dona Henriqueta nem teve tempo de consolá-la: e o pai declarou já saber de tudo e foi como se um trovão cortasse os céus. Nada mais poderia ser feito: ele convocou os dois filhos, e esses mataram Pedro Missioneiro. Sabia que sua vida naquela casa dali por diante seria um inferno.
Ana Terra não era mais vista por seu pai, ela estava invisível, e por isso ela se considerava uma "pecadora".
Após o nascimento de Pedrinho, o filho de Ana, cresceu, e a vida seguiu seu rumo. Os irmãos casaram-se, e, para Ana, cada dia era a repetição do dia anterior.
Após tudo isso, sua mãe morreu, mas esta morte não abalou muito à Ana. Então vieram vários castelhanos, assassinando, incendiando, violando tudo. Ana foi estuprada várias vezes, e ao acordar de seu desfalecimento, encontrou um quadro de horrores: o pai, o irmão Antônio, os escravos, todos estavam mortos no meio da casa já destruída.
Ana entendia naquele momento que estava liberta de sua mancha original, e pela forma mais bárbara e purificadora. Após grande tormento vivido por Ana, ela viajou e construiu uma casa, morando com seu filho, que logo teve que ir para uma guerra contra os castelhanos.
Ana torna-se avó, tudo o que ela mais queria era o filho de volta, que estava lutando na guerra contra os Castelhanos. Recomendo! Ótima História!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Eduarda 21/08/2014

Ana Terra escrito por Érico Veríssimo, foi lançado pela editora companhia de letras.

Ana vivia com seus pais e irmãos. Família simples, moravam em um rancho longe de toda tecnologia e mediam o tempo através da natureza. Ana era uma boa menina e ajudava a mãe em seus afazeres, mas vivia a sonhar com o norte, onde a vida era melhor e longe das ameaças dos índios. Certo dia apareceu um guerrilheiro, o qual Ana se encantara, chamado Rafael Pinto Bandeira com sua tropa, se alimentaram na estancia e depois partiram viagem. Alguns dias depois enquanto Ana lavava roupas, encontrou um homem deitado ao leito do rio, correu e chamou seu pai e irmãos. Eles o acudiram, após o homem se recuperar disse para a família que já fizera parte das forças de Rafael Pinto Bandeira e se chamava Pedro. O pai de Ana, Maneco Terra, não se agradou com a cara do homem por ser um índio, mas com um tempo se agradou com a força de vontade para trabalhar que o homem tinha. Ao passar os dias o senhor Maneco apesar de desconfiado deixou o rapaz ficar na estancia, pois cada dia que passava se dedicava mais ao trabalho. Por esse Ana havia se apaixonado e com ele um romance vivera e desse amor foi gerado um filho. Quando a família descobriu levaram Pedro e deram um sumiço nele. Os dias se passaram e o pai de Ana não a tinha mais como filha. Após um tempo seus irmãos se casaram, seu filho cresceu e a mãe morreu de doença. O velho Maneco com o passar do tempo passou a gostar do neto. Certo dia bandidos que rodeavam as estancias assaltaram a fazenda onde viviam. Ana ordenou que Pedrinho e a mulher de seu irmão juntamente com o filho fugissem para a mata. Os bandidos além de destruírem a casa, mataram seu pai e seus irmãos e ainda abusaram dela. Ana enterrou seus familiares e foi morar longe daquele lugar com o resto de sua família nas terras do militar Rafael Amaral, este travou guerra contra os bandidos.

Um livro que chama a atenção do autor para a simplicidade que as coisas aconteciam, Ana Terra já tinha passado dos vinte anos e ainda morava com seus pais, ela observava o tempo passar através do tempo e de acordo com o sol e ajudava sua mãe nos afazeres.
comentários(0)comente



Suzanne 18/08/2014

Ana Terra (Erico Verissimo, 110 páginas, Companhia Das Letra, 2005). O livro fala da vida de uma menina gaúcha, Ana Terra, que morava em um rancho com os pais, Maneco Terra e d. Henriqueta, e seus dois irmão, Antônio e Horácio. Ana se sentia muito sozinha, pois onde moravam não existia mais ninguém além os Terras, seu pai era um homem muito sério e viera para aquele rancho procurando realizar o sonho de seu pai, Juca Terra, de construir uma lavoura de plantação naquelas terras. Em um dia que Ana foi lavar roupa na sanga encontrou um homem, um índio, caído com um buraco de uma bala no ombro, seus irmãos o levaram pra casa e o ajudarão a se recuperar. O velho Maneco Terra foi ganhando confiança no índio e resolve deixa-lo ficar para o ajudar. Com o decorrer da história Ana dorme com o índio Pedro, seu pai descobre que o visitante em sua casa desonrou sua filha e manda os filhos o matar. Mas Ana já estava gravida quando isso aconteceu, a partir desse dia seu pai e seus irmãos a trataram com olhar diferente, seu pai nem mais a dirigia a apalavra. Depois de os nove meses Ana deu a luz ao menino Pedrinho. Porem com o tempo, d. Henriqueta adquirira uma doença e falecera. Depois de muitos anos que se passaram, muitas coisas aconteceram, Antônio se casara com Eulália, Horácio fugira para se casar com uma menina do Rio Pardo, e um desses dias que se passaram, foram atacados por castelhanos, e seu pai e seu irmão foram assassinados. Então Ana Terra, sua cunhada, seu filho e sua sobrinha ficaram sozinha no rancho, com alguns dias viram umas carretas se aproximarem e descobriram que aquelas pessoas ia para a serra formar um povoado, Santa Fé. Ana e os seus, resolveram acompanhar para tentar seguir uma nova vida e esquecer o passado.
comentários(0)comente



Nanda 06/08/2014

O livro Ana Terra, de Erico Verissimo, (2005, 110 páginas, Companhia Das Letras), fala sobre a história de Ana, que nasceu numa família pobre, onde morava numa estância, com seus pais e dois irmãos.

Ana Terra era a única filha de Maneco Terra e de D. Henriqueta, que tinha três filhos, mas um morreu muito cedo. Ana era uma mulher muito trabalhadeira, mas estava cansada daquela vida. Queria ir embora daquela estância e viver com alguém. Certo dia quando Ana foi lavar a roupa na sanga, percebeu que não estava sozinha, foi quando encontrou um homem caído. Seu nome era Pedro, um missioneiro, que havia se machucado na guerra. Pedro teve que contar sua história para o velho Maneco. Com o passar do tempo, Ana foi começando a sentir alguma coisa diferente, e algum tempo depois ela se relacionou com Pedro, e acabou engravidando. Assim, começando um conflito na família Terra. Maneco deu a ordem aos filhos para matarem Pedro. Deixando assim, o filho de Ana sem pai. Com um tempo D. Henriqueta faleceu, e depois, alguns homens assaltaram a estância, assim fazendo com que Maneco e Antônio acabassem morrendo também. Nesse tempo, Antônio já estava casado e tinha uma filha chamada Rosa, e Ana deu o nome ao filho de Pedro. Ana Terra, Pedrinho, Rosa e Armélia, mulher de Antônio, se mudaram para uma vila que estava se construindo. Lá, Ana Terra viveu o resto da sua vida, viu o seu filho crescer, e se casar. E Armélia se casou com um velho que ali morava. Pedrinho se casou com uma mulher da vila e teve dois filhos, Juvenal e Bibiana. E Rosa também se casou. Mas como todos os outros homens, Pedro teve que ir lutar na Guerra. Fazendo com que as mulheres da sua vida o lhe esperasse.

Ana Terra é um dos livros da trilogia O Tempo e o Vento, do autor Erico Verissimo. É uma história muito interessante, e que prevalece o romance proibido, a importância da honra da mulher, a questão do orgulho,e do amor.
comentários(0)comente



Jéssica 27/07/2014

Ana Terra foi o primeiro livro que li na vida.

Escrita pelo autor brasileiro Érico Veríssimo, conta a estória de uma jovem chamada Ana, que mora com os pais e os dois irmãos em uma aldeia distante da cidade. Ana ajudava a cuidar da casa, da roça, e nutria um desejo intenso de se mudar para a cidade.

Apesar de o livro dar a entender que o enredo se passa na região sul do país, eu sempre tive a impressão de que era no nordeste, devido a grande semelhança entre as estórias contadas por Ana e as estórias que eu cresci ouvindo de minha avó, que era nordestina.

A vida de Ana e da família Terra muda drasticamente com a chegada de Pedro Missioneiro, um índio de origem latina. Para não entrar em muitos detalhes: se desenrolam o romance entre Ana e Pedro, o desaparecimento de Pedro e a invasão dos castelhanos à região.

É um romance muito gostoso de ler, e para o primeiro livro da minha vida, achei bem interessante e nunca esqueci a estória. Creio que valha a pena a leitura!
comentários(0)comente



Dani 18/07/2014

Ana Terra: Uma das maiores heroínas de nossa literatura. Lindo e forte e triste.
comentários(0)comente



Leandro 15/07/2014

Ana terra (Companhia das letras, 2005, 112 paginas) apresenta uma história muito interessante cujo o autor é o popular escritor Èrico verissimo que já escreveu a triologia O tempo e o vento (1949-1962), Incidente em antares (1971) e Caminhos cruzados (1935). Tudo começa em uma estância gaúcha onde vivia Ana terra e sua familha precariamente, os terras era uma familia pobre que não tinha muito contato com a civilização e tinham que trabalhar duro todos os dias para viver. Maneco terra era o pai da familia e era ele quem fazia o trabalho pesado, seguido de seus dois filhos, Antonio e Horácio, enquanto Ana e sua mãe D.henriqueta faziam os trabalhos domésticos. Na região onde a familia morava haviam indios e castelhanos que espalhavam o terror onde passavam, então eles tinham que ficar constantemente atentos para se previnirem dos constantes ataques. Certo dia Ana terra, ao lavar as roupas na beira de uma sanga, encontra Pedro,um missioneiro, ferido e inconsciente e ela logo avisou á familia e os homens da casa cuidaram disso. Logo o rapaz se recupera e conta sua história. Pedro logo se acomodou e conseguiu a amizade de todos, mas Maneco terra tinha uma certa desconfiança em Pedro pelas suas caracteristicas e seu modo de falar. Com o passar do tempo Ana terra começa a sentir um forte sentimento por Pedro, porem ela não sabia que era amor. Depois de alguns dias Ana e Pedro começaram a se atrairem até que chegou um dia horrivel para os terras, Ana estava grávida. Maneco não pensou duas vezes e mandou seus fihos o matarem. Assim que Ana terra descobriu não tinha mais solução e ela cuidaria de seu filho sem pai sozinha. Quando a criança nasceu Ana deu-lhe o nome de Pedrinho e este foi crescendo rapidamente assim como o desgosto de Maneco terra. O tempo passa e uma noticia boa chega na famiia, Maneco começou suas plantações e eles passaram a viver melhor. Antonio se casou e teve uma filha, e as duas,a esposa e a filha, ficaram morando com os terras. Após isso D.henriqueta morreu doente e depois de um tempo eles foram atacados por castelhanos que resultou na morte de Maneco e Antonio, porem Ana a cunhada e sua filha escapam e vão para umavila, onde Pedrinho cresce e se casa, e Ana terra envelhece. Certo dia Pedro foi convocado para uma guerra onde morreu.
comentários(0)comente



Jaine 10/07/2014

Ana terra é um romance de Érico Veríssimo com 112 páginas ele conta a história de uma família que morava em um lugar bem afastado da cidade essa família e constituída por Ana terra, seu pai, sua mãe e seus dois irmãos em um certo dia Ana terra vê um homem caído todo cheio de sangue ai vai chamar seu pai para ver ele, então ele o leva para sua casa e cuida dele até que ele fique bem, mas assim que ele ficasse bom o pai de Ana o mandaria embora, porém ele se mostrou muito útil ajudando nas tarefas da roça e sabia domar muito bem touros bravos por isso o homem acabou por ficar por aquelas bandas. Ana não gostava dele sentia raiva e nojo dele, só que com o passar do tempo ela passou a sentir desejo por ele até que um dia quando ela foi até o rio tomar banho eles tiveram sua primeira vez e pouco tempo depois ela descobriu que estava gravida. Contou a sua mãe ai seu pai escutou ai ele e seus dois filhos mataram o homem. Para o pai de Ana ela não existia mais e seus dois irmãos também evitavam falar com ela, na casa dela só falava com ela a mãe, até que um dia a mãe dela morreu nesse época os dois irmãos já estavam casados mais apenas um ainda morava na mesma casa que ela o outro havia se mudado para cidade para onde a mulher dele morava e tinha uma bodega. Certo dia eles receberam a notícia de que estavam indo para aquelas bandas saqueadores que levavam tudo e ainda matavam as pessoas. Eles vinheram levaram tudo e mataram o pai e o irmão de Ana só não matou sua cunhada, seu filho e seu sobrinho porque eles estavam escondidos no mato ai ela ficou na casa porque logo os saqueadores veriam as roupas femininas e iriam caçar as mulheres para abusar ele foi abusada por todos os homens mas no dia seguinte foi a procura daqueles que estavam no mato depois de encontrarem eles ficou a pergunta de como viveriam agora, ai passou um pessoal que ia fazer um povoado bem distante dali eles pagaram para ir com eles lá o filho de Ana já maior de idade e casado foi convocado para ir para guerra e voltou vivo. Uma segunda vez ele foi convocado disse que dessa vez não voltava vivo mais sua mãe disse que ele voltaria porque agora ele tinha filhos e tinha que cuida deles e de sua mulher. Ana terra virou uma ótima parteira todos do povoado só tinham seus filhos com ela.
comentários(0)comente



Alesson0 01/05/2014

“Ana Terra” (Editora Globo, 2003, 160 páginas) obra de Erico Verissimo, um dos célebres escritores brasileiros, muito popular no século XX. Tem como principais trabalhos Clarissa (1933), O tempo e o vento (1949-1962, que tem Ana Terra inserido), Incidente em Antares (1971), entre outros. A história começa em 1777, no estado do Rio Grande do Sul, onde ainda vivia sobre ameaças de índios e castelhanos em todo seu território. Ana Terra, era uma jovem de 25 anos, cabelos e olhos negros, lábios avermelhados e pele clara, que morava em uma estância com seu pai, seus irmãos e sua mãe. Viviam isolados de todos, para não sofrerem os ataques que eram constantes na época. Ana Terra era uma mulher trabalhadora, solidária e queria uma vida melhor para si. Ajudava sua mãe, D.Henriqueta, a cuidar da estância, a lavar roupa e servir comida para seu pai e seus irmãos. Maneco Terra, junto com seus filhos Antônio e Horácio, trabalhavam o dia todo nas lavouras e na criação de gado. Maneco era um homem de bem, porém todos tinham que seguir suas regras, pois era o dono da casa. Horácio ia sempre ao Rio Pardo, para trazer mercadorias para o pai. Ana sempre quis morar lá ou em São Paulo, que era seu lugar de origem, mas cabia a ela ser sofredora por toda a vida. Certo dia, na sanga, Ana limpava as roupas e de repente fica angustiada ao ver um homem ferido, o Missioneiro Pedro. Ana pede ajuda a família. Depois de salva-lo, todos ficam observando o estranho. Tinha aparência de índio, porém era mais alto e bem definido, além de ter um rosto mais “leve”. Quando acorda, conta o que lhe aconteceu, em um sotaque bem diferente, parecido com o espanhol, e isso causa desconfiança por parte de Maneco que decide se livrar de Pedro. O tempo vai passando e Pedro começa a conquistar a todos, com suas diferentes qualidades. Porém um sentimento revoltante estava nascendo em Ana. Ela não sabia se era amor, raiva, paixão ou desgosto. Um dia, Ana foi a sanga e se entregou totalmente a Pedro, que com passar tempo, descobriu que estava grávida. Quando Maneco Terra descobriu, mandou seus filhos levarem Pedro para longe e mata-lo. Ele disse que sua filha não existia mais, estava decepcionado. Depois que seu filho nasceu, Ana deu o mesmo nome do seu amado, chamando-o de Pedrinho. Maneco e seus filhos tinham grande desprezo por Ana, e seu filho. Ao tempo que Pedrinho crescia, D.Henriqueta não aguentava mais a dor que vivia, e de repente ficou doente, piorou e acabou morrendo. Ana chorava, mas estava feliz por sua mãe, que não era mais escrava. Enquanto Horácio, com raiva do pai, por não ter aceitado seu casamento, decidi ir para o Rio Pardo seguir seu sonho, Maneco Terra começava a fazer bons negócios com suas plantações e se ver mais esperançoso. Antônio também se casou, trazendo sua esposa para estância, que no final acabou tendo um filha. Certo dia, um acontecimento muda totalmente a vida de todos; a estância estava sendo atacada por castelhanos, que acabaram roubando tudo o que encontravam, além de terem matado Maneco Terra e Antônio. Ana consegue escapar com Pedrinho, sua cunhada e a filha. Conseguem avistar um grupo de pessoas, que iriam para as fazendas de Ricardo Amaral, muito conhecido na região. Após chegarem em um pequena vila, tudo parece se estabilizar. Muitos anos depois, Ana Terra fica conhecida como parteira e com sua tesoura dava luz a todas as crianças na vila em que morava, e lamentava quando nasciam meninas, pois sempre dizia que viriam para sofrer e serem escravas. A leitura é de fácil compreensão, e muito interessante. Retrata como era a vida nos primeiros anos do Rio Grande do Sul, e mostrar como as mulheres da época eram exploradas e só viviam para sofrerem e trabalharem. Uma ótima obra.
comentários(0)comente



179 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR