Resenhas - O Senhor das Moscas

viliegas 25/01/2024

Muito bom, não dei nada de primeira, por causa do título, mas chorei horrores no final, sem dúvidas um dos melhores livros da vida!

Geraldo.Mata 24/01/2024

Cruel e instigante. Traz reflexões extremamente complexas sobre a vida em sociedade e a eventual falta dela.

O homem é bom ou mal por natureza? Somos propensos a um estado de guerra constante? Conflitos sempre vai existir? Crianças podem ser cruéis e organizar a própria sociedade? São tantos os questionamentos que esse livro nos levas?

Esperava que fosse mias frenético e visceral, porém vale muito ler!

Isabela 24/01/2024

Sem regras, a gente não tem nada
Mesmo sendo um grupo de crianças inocentes a imagem é clara: O que a busca por poder e o medo podem fazer com uma sociedade. Todo mundo sente medo, poucos sabem lidar com ele e se desesperam apontando contra os outros, crianças são apenas projetos dos adultos que os cuidam, essas sendo cercadas por guerra só podem reproduzir?bom, mais guerra, as grandes trevas que é o homem.

Nati 23/01/2024

Vocês já viram aquele experimento que eles colocam um grupo de meninas em uma casa e outro grupo de meninos em outra casa? Sendo esses grupos formados por crianças entre 11 e 13 anos, sem qualquer adulto, objetivando mostrar a diferença de comportamento, como eles se organizam sozinhos, como estabelecem regras, dividem tarefas e suprem suas necessidades.

Na casa em que estão somente os meninos em poucos dias a situação é totalmente caótica e tiveram até encerrar o experimento antes para eles por conta das brigas, com agressões físicas e verbais, bagunça e falta de comida.

Então, imagine um número indeterminado de meninos de várias faixas etárias vítimas de um “acidente aéreo” que se veem sozinhos, sem nenhum adulto, em uma ilha deserta, tendo que suprir suas necessidades e se auto-organizarem. O resultado já se pode imaginar.

Acrescenta, o fato desses meninos serem crianças inglesas, que têm a ilusão de serem os mais civilizados seres humanos que há, mas que vão se descobrirem tão humanos quanto qualquer selvagem.

Um clássico que li pela primeira vez na leitura coletiva do literatura-se. Acho que não teria levado a leitura até o fim, se eu não tivesse lendo em uma leitura coletiva. É uma leitura, que não foi tão fluida para mim.

William Golding cria uma história perturbadora, além de uma narrativa muito visual, cheia de momentos perturbadores e eletrizantes, mas que em várias partes, para mim, foi bastante difícil atravessar, seja pela própria narrativa, que se torna excessivamente descritiva em alguns momentos, seja pelo que estava acontecendo na história. Alguns acontecimentos são realmente perturbadores.

Sem falar que, esse livro tem algumas partes bastantes violentas, em uma narrativa em terceira pessoa que dá um tom neutro ao que está sendo narrado, que faz o impacto ser ainda maior.
Por falar em narrador, essa narrativa em terceira pessoa me deixou confusa no começo e sem saber o que esperar, principalmente até a metade da leitura, porque o narrador no início ambienta o leitor ao cenário com bastante riqueza de detalhes.
No mais, levei bastante tempo para processar se havia gostado ou não da leitura, principalmente depois do final que a história teve. Não é sem motivo que é um clássico e bastante lido com várias referências na cultura pop. Isso porque além de dar um panorama de algumas das crenças sociais da época e criticá-las muito habilmente, é um enrendo que impressiona bastante em poucas páginas e mexe com a imaginação do leitor.

> Uma explosão de raiva se revelou em seus olhos azuis. Deu um passo à frente e, tendo finalmente a possibilidade de bater em alguém, desferiu um murro na barriga de Porquinho, que se sentou no chão com um grunhido. Jack ficou de pé a seu lado. Sua voz soava rancorosa de humilhação.
“Quer mais? Quer mais? Gorducho!”
>

> A vida”, disse Porquinho em tom expansivo, “é científica, isso eu garanto. Daqui a um ou dois anos, depois que a guerra acabar, vão dar um jeito de viajar de ida e volta pra Marte. E eu sei que não existe monstro nenhum — nem monstro nem fera, com garras e dentes enormes e essas coisas — mas também sei que não existe medo.”
>

> Mata o monstro! Corta a goela! Espalha o sangue!
>

BaroonaVK 23/01/2024

?
Simplesmente uma obra-prima... cativante e envolvente desde o princípio, esse livro é com toda a certeza um dos melhores que já li.

A maneira como os cenários, as ações e os pensamentos dos personagens são descritos são pura genialidade. Essa é uma obra totalmente indispensável, que todo leitor que se preze deveria ler!

Sim, estou empolgado, kkkk

Hana 23/01/2024

Senhor das Moscas
Aceitaram os prazeres da manhã, o sol forte, o mar extenso e o ar suave, como a hora do dia em que brincar era bom e a vida tão repleta que a esperança não era necessária, e portanto ficava esquecida.

gabrielmenezes 22/01/2024

Tem que ter estômago
Já havia lido em 2018, mas não me lembrava que o final era tão visceral, embrulha o estômago. Nos últimos capítulos eu quase não conseguia parar de ler. O espelhamento entre a descrição daquela primeira caçada em contraponto ao que acontece no último capítulo, como cada personagem vai progredindo até chegar no climax, é tudo muito meticuloso e bem construído.

Acho que nunca me senti tão "sufocado" com qualquer outra obra em qualquer mídia

Amei demais reler essa obra

Géss 22/01/2024

É o tipo de leitura que hipnotiza, começa de maneira lenta e vai ganhando um ritmo incrível. Não dá vontade de parar de ler, a condução da história é rápida e surpreendente. É de fato um clássico atemporal.

Alanis40 22/01/2024

Uma boa pedida
Comecei a ler esse livro a alguns meses, mas quando estava um pouco antes da metade o deixei de lado na minha estante, como costumo fazer com vários outros. Essa semana o peguei, e o li de uma vez.
É uma distopia diferente do comum, pois a pequena sociedade dos meninos é criada a partir da circunstância destes caírem em uma ilha, após a queda de um avião e serem obrigados a se virarem por lá.
A sociedade vai se formando, com base nos desejos desses meninos, que iniciam desorganizados querendo se divertir e aproveitar a ilha. Logo, chegam as necessidade de procurar comida, arranjar um lugar para dormir e pensar em como vão fazer para serem encontrados.
O personagem que assume a liderança é o Ralph, ele tem uma pira maluca pelo fogo, e fala o tempo todo que tem que ser feita uma fogueira a qual não pode ser apagada, a fim de que os encontrem. Eu particularmente achei esse personagem bem chatinho, não sei se era porque ele estava assumindo a posição de líder, mas enfim, creio que os personagens não tinham intuito ali de cativar e sim de serem mostrados como crianças imaturas tentando sobreviver sem o mínimo de senso de responsabilidade.
As discussões, e reuniões eram várias vezes convocadas, e quando algo não dava certo, sempre começavam a apontar os erros uns dos outros, ao ponto de sempre gerar alguma confusão. O medo iminente da ilha também sempre aparecia. O medo do monstro, da floresta e da escuridão.
Com o decorrer da história, a desordem vai tomando conta, ao ponto dos meninos não se entenderem mais, e a vontade de tomar o poder e de divisão do grupo fala mais alto a Jack, que decide se dividir e fala que quem quisesse poderia ir com ele.
Eu para falar a verdade, gostei daquilo.
A divisão foi feita, onde apenas 4 garotos permaneceram com Ralph e todos os outros seguiram Jack e formaram uma tribo. Daí começou a loucura, a competição e o terror, onde tiveram roubos e ataques de um grupo com o outro. No meio disso tudo, talvez o momento mais interessante tenha sido a loucura vista em Simon, que "falou" com o Senhor das Moscas inventado na sua cabeça.
Depois, a desordem foi geral, levando a brigas e a morte de dois meninos.
Uma boa narrativa que tinha o objetivo claro de mostrar que por de trás da inocência daquelas crianças, havia a maldade, uma vontade de poder que se revelava a selvagem voz do querer comandar.
Um ótimo livro.

Denilson60 22/01/2024

Nossa, que livro incrível! Me arrependo por não ter lido antes.

O começo é um pouco lento, mas depois, conforme a tensão entre os garotos vai crescendo, a leitura se torna muito fluída e fica impossível parar de ler.

É um livro que nos faz refletir acerca de muita coisa, mas principalmente sobre o ser-humano e sua maldade, arrogância e sede de poder aqui, no caso, representados por meninos, maiormente na figura do jovem Jack.

Os personagens são maravilhosamente bem construídos e cada um possui personalidades bem distintas e marcantes.

É um livro de certa forma triste, devido aos acontecimentos dele, mas muito envolvente e enriquecedor. Recomendadíssimo!

Mayra Fongaro 21/01/2024

Interessante mas confuso
O livro trás um assunto importante, sobre a formação de uma nova sociedade, misturada com a perda da inocência das crianças. Porém achei o livro confuso, as vezes fica difícil entender quem está falando o que, assim como visualizar as cenas e situações.

Greice21 20/01/2024

Medo de nós mesmos
*Citação.*
_?Estou com medo. Da gente."_

*Impressões pessoais sobre a leitura*
Este livro caiu literalmente de paraquedas. Primeiramente fiquei muito curiosa, pois ele fez parte do universo de um dos contos do livro Hearts in Atlantis, de Stephen King, que no fim do ano de 2023 estava lendo. Respectivamente , ele foi um livro escolhido em uma outra LC, da qual participo. Bom , dois sinais para que eu lesse ele, não? Achei que, pela faixa etária dos personagens, seria um livro infanto-juvenil. Engano meu. Os personagens, cada qual desde o início, foram muito bem construídos, cada um elencado em sua natureza humana. E estes, foram aflorados quando imersos em um local inóspito. De forma quase natural e grotesca, os personagens veem despertar seus instintos mais primitivos e selvagens, deixando de lado, em grande parte acredito por desespero e espírito de sobrevivência, e de outro lado a busca fugaz por status hierárquico, suas boas maneiras e a regras de civilidade , há muito já deixadas de lado. Não se trata de um livro de respostas, mas um exemplar para fazer questionar a natureza humana, quando posta em situações peculiares.

GAssika 19/01/2024

Desconfortável
Esse é o tipo de leitura que te incomoda do começo ao fim, mas é daquelas experiências que apenas um livro maravilhoso pode proporcionar. Senhor das moscas é daquele tipo de obra que me deixa apreensiva, sempre esperando o pior. Todo o contexto e o clima cuidadosamente criado pelo autor me fez sentir que há qualquer momento algo ainda mais terrível fosse acontecer , e quando acontece é desesperador. E um daqueles livros que ficam na memória. Livraço mesmo!

Eduarda2103 19/01/2024

Esperava bem mais. é um livro fraco, com uns debates sobre "natureza humana" super datados e ultrapassados. talvez seja incrível e inovador pra alguém que nunca leu duas páginas de antropologia. li por conta das várias comparações sobre yellowjackets e achei a série bem mais interessante e complexa (talvez porque mulheres deixam as histórias mais interessantes e complexas? talvez).

Eduardo 19/01/2024

Incrível
Simplesmente incrível a forma como a história se desenvolve a vamos conhecendo os personagens e seus comportamentos. Fazia muito tempo que queria ler esse livro e li todo ele em um dia só de tanto que ele me envolveu.