Ju 08/09/2012Hathor1856. No King´s College, na Inglaterra, Sir Oliver Stwart termina mais uma de suas aulas. E pede um trabalho completo sobre a Guerra das Rosas a seus alunos, para dali a dois dias. John McBrian e William Kenward decidem fazê-lo juntos, e começam assim que possível, devido à sua extensão. Após uma tarde na biblioteca, John leva um livro bem antigo para casa, com o objetivo de encontrar algumas curiosidades sobre o período para enriquecer o trabalho.
Qual não é sua surpresa quando, ao folheá-lo, encontra duas páginas cuidadosamente coladas uma à outra pelas extremidades, e percebe que dentro delas há um outro papel. O rapaz leva o livro a seu professor, e este separa as páginas. Surge um papel mais antigo que o livro, que aparenta ter um mapa do tesouro! A partir daí, eles e mais algumas pessoas embarcam em uma aventura para descobrir que tesouro é esse, afinal.
Acho muito fofa a capa desse livro!! Mas eu realmente não a entendia antes de lê-lo. A parte de cima, ok, retrata a Inglaterra. Agora essa parte de baixo... inicialmente não consegui identificar. Depois de conhecer a história, entendi o quanto a capa é perfeita! =)
Quando comecei a ler Hathor, me deparei com uma leitura de ritmo bem mais lento do que estou acostumada. Não me empolguei, fui simplesmente passando as páginas. Realmente não tinha ideia do que acharia do livro, pois li opiniões muito diversas a seu respeito.
Tem uma linguagem formal, afinal as personagens são da Inglaterra, e de meados do século XIX. É importante ter isso em mente para entender o que elas sentem a respeito de suas descobertas.
Depois de um longo tempo de busca, Hathor é encontrada. Não posso dizer como, nem onde, pois estragaria a surpresa de vocês. Só posso dizer que é um lugar bem diferente do que conhecemos, que abriga um povo pacífico e que possui uma tecnologia super avançada, que realmente pode ser considerada magia por quem não está acostumado a ela. O poder da mente humana é totalmente explorado por seus habitantes.
Todo poder que existe no exterior nasce do poder que existe
no interior. Nossos pensamentos são criações e, com a
prática, podem se tornar reais. Todo o universo
responde à essência de nossos pensamentos.
Hathor só não virou favorito porque demorou bastante pra me conquistar. Apenas com a chegada dos pesquisadores a esse mundo maravilhoso eu fui realmente fisgada pela história. E como fui!! Fazia tempo que não me emocionava desse jeito com um livro; com direito a lágrimas, mais de uma vez. Muito, muito recomendado! Leiam!!! E, enquanto não fazem isso, adicionem no skoob!
Mas tenho que avisar: Hathor me lembra São Paulo. Acho que não é um livro ao qual alguém pode ficar indiferente. Você pode amar, mas pode odiar também. Pra gostar dele, você precisa entrar no clima, se deixar levar pela história. É muita viagem, sim, mas quando eu percebi que estava irremediavelmente incluída nela, foi fantástico.
Para finalizar, vou usar as palavras de Sir Oliver para que vocês percebam que este é um livro muito especial. Eu me sinto exatamente como a personagem se sentia quando disse essas palavras. Muito obrigada, Markus, por ter criado Hathor e por ter me permitido conhecer esse lindo lugar.
Sinto-me como se tivesse sido transportado para um paraíso
onde apenas o belo e o bom existem. É do fundo do coração
que digo essas palavras: vocês tocaram profundamente o
meu espírito. Então, me parece que dizer "Muito obrigado"
seria algo vazio e pequeno para traduzir o que realmente está no meu coração. Talvez dizer "Deus abençoe a todas vocês" seria um pouco melhor, porque o que eu mais desejo é que todos nós possamos viver os sonhos de nossas vidas repletos de luz e amor.