Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos

Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos Lima Barreto




Resenhas - Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos


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Carol 31/01/2022

superou minhas expectativas! muito interessante ter esse conhecimento ainda mais diretamente de um cara que lidou com tantos conflitos expostos no livro
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Kakau 29/01/2022

Aqui,temos dois livros em um,além de uma pequena antologia de contos e crônicas que reúne gigantes nomes da literatura brasileira,como Machado de Assis e Olavo Bilac.Impossível não amar.
A ambientação,os fatores diversos e um pouco da biografia do escritor,encontrados no prefácio,me ajudaram muito a desenvolver uma melhor compreensão do conteúdo do livro,graças ao Alfredo Bosi.Não conheci somente duas das obras de Lima Barreto,mas também os desdobramentos político-sociais no Brasil do século XIX,sobretudo no Rio De Janeiro.
No início,estava tendo uma minúscula dificuldade de me adaptar à escrita;nas páginas seguintes,me apaixonei.Ficamos a par dos métodos e tratamentos agressivos e desumanos com os quais os pacientes eram tratados,e Lima confidencia todos os seus anseios,suas aspirações e descrenças em relação ao que ele presencia lá dentro.
Encerrado na condição de alienado,Lima passa a observar,analiticamente,os seus semelhantes que ali se encontram,à margem das convenções sociais.Vemos,de perto,os comportamentos e manias acarretados pela loucura,por meio da vasta narrativa do autor;este aborda o tema analisando os fenótipos e as falácias de seus companheiros de quarto e de demais compartimentos.Constatei que,acima das incapacidades intelectuais e cognitivas,os pacientes de lá são humanos,sujeitos a erros e a desejos,assim como qualquer um de nós.
O Diário do Hospício é considerado um livro francamente autobiográfico-ressalva para alguns poucos desvios que fogem da definição desse gênero-,enquanto que o livro O Cemitério dos Vivos abrange para um tom mais ficcional,mas igualmente notável.Como aconselhou Alfredo Bosi na abertura da obra,cabe ao leitor a tarefa de desembaraçar o nó constituído de testemunho e ficção.Particularmenre,foi uma experiência prazerosa e singular desvendar todo esse nó complexo construído pelo nosso memorialista.O êxito não foi garantido,mas a tentativa valeu a pena.
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jordana 12/01/2022

Lima Barreto
Deve ser um livro muito interessante para críticos e pessoas mais cultas, mas pra mim, foi razoável e não me interessei tanto assim. Eu entendo a fama do Lima Barreto, sua história de vida e o porquê de ter ficado famoso, achei incrível o fato de ele não ser um louco mas estar dentro de um hospício. Ele fez diversas análises construtivas e realistas sobre esse sistema injusto. A parte mais interessante ao meu ver foi dos outros autores, como o Machado de Assis, pois, acredito que eu estou mais acostumada com a escrita deles do que do Lima Barreto.
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MindNotes 09/01/2022

Obra complexa
Comecei a ler porque é um livro cobrado no vestibular, achei a história um pouco maçante mas entendi o desenrolar dela e os pensamentos decorrentes do protagonista.
De qualquer forma, vou procurar por uma resenha comentada sobre a obra.
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Henrick.Machado 02/01/2022

Lima Barreto
Além de ser intrigante por descrever a própria experiência de Lima Barreto, em O Cemitério dos Vivos, temos um ótimo retrato de como funcionavam tais instituições na época; não só isso, há também uma descrição da sociedade pós-abolicionista e/ou pós-proclamação.
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Kiki25 15/12/2021

Fui ler sem pretensão e terminei admirada. Tinha vontade de anotar cada citação pra não esquecer. Lia alguns trechos duas vezes só pq eram bons pra caramba.
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Bruna.Carolina 14/12/2021

Li apenas porque preciso pro vestibular, entendo a importância literária e histórica da obra mas foi um livro muito difícil de ler, extremamente lento, muito descritivo e cansativo.
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fran 08/02/2022

Li por ser uma das leituras obrigatórias da UFSC e dos três, foi o que menos me interessou. Não acho que o livro seja ruim, ele é complexo e com uma grande importância histórica, seu conteúdo é interessante mas a escrita muito detalhista e cheia de refêrencias a outros livros e academicos me deixava perdida muitas vezes.
Talvez eu leia novamente daqui um tempo e flua melhor, mas dessa vez eu me arrastei para terminar.
(Quero deixar claro que estou avaliando O Cemitério dos Vivos e não Diário de Hospício, que em minha opinião por ser um relato pessoal não deva receber uma resenha crítica)
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Tatiane 26/09/2021

Ainda não sei explicar, mas essa obra mexeu comigo. As descrições das ações e reações dos doentes com que convivia e as suas angústias e perturbações relatadas no "Diário do hospício", assim como a mistura de ficção e realidade em "Cemitério dos vivos" (que por si só já tem um nome impactante) me deixaram ora angustiada, ora ansiosa para dar conta da leitura.
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Camila 23/08/2021

Não gostei
Não consegui engajar na história, não gostei dos personagens e nem da escrita do autor. Entendo o contexto literário e histórico, mas não gostei.
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pluto 11/08/2021

Desnudou os ideais da época.
Eu li esse livro como obrigatório para a escola, e talvez por isso a leitura tenha sido massante e muito demorada para mim. O livro contém dois em um, então falarei separadamente de cada.
Em "Diário de um Hospício" o autor escreve uma autobiografia, e, na minha opinião, é inconcebível falar mal de uma história biográfica (é como reclamar da vida que a pessoa levou, que poderia ter sido mais emocionate, etc). Mas a escrita é criticável, e eu a achei muitas vezes cansativa e pouco fluida (o que pode ser consequência justamente do estado do autor).
Em "Cemitério dos Vivos" eu gostei da ficção. E, diferentemente do primeiro livro, nesse a escrita crua e, muitas vezes, inacabada, apenas me fez sentir mais conectada com a trama. Como se fosse um conceito, já que ele realmente estava escrevendo em condições precárias.
Gostaria também de elogiar a edição física, muito bem feita e bem acabada. As notas de rodapé eram essenciais em alguns pontos para a compreensão da narrativa (mesmo que se tornassem excessivas algumas vezes).
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Nena 09/08/2021

Sofrido
Achei muito ruim, tive que ler por causa da escola. Fala muito e não conclui nada. Confuso e cansativo. Uma leitura sofrida.
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Gabriel.Juca 24/07/2021

Um dos maiores escritores brasileiro, apesar da pouca valorização, Lima Barreto foi um um homem negro, neto de escravos, que foi atormentado pelos alcoolismo. Foi internado duas vezes em um hospital psiquiátrico, chamado de Hospício Nacional dos Alienados do Rio de Janeiro, por conta das crises, o que originou o Diário do Hospício e, posteriormente, a novela Cemitério dos Vivos, que é quase uma autobiografia fictícia. Na obra, Lima Barreto fala das suas experiências durante as internações, assim como observa a crueldade dos médicos para com os pacientes; a influência europeia nos tratamentos, visivelmente ineficazes para a realidade brasileira; e a desigualdade e racismo que aquele ambiente transparecia, sendo quase um espelho da realidade fora dos muros do hospital.
O Cemitério dos Vivos nunca foi terminada, pois Lima Barreto faleceu antes de finalizá-lo. O livro foi uma publicação póstuma.
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Barbara 03/07/2021

Chatooo
O diário é chato: ele só reclama o tempo todo, ele se sente superior a qualquer um que lá estava e ainda me fez odiar literatura russa só pelas "citações intelectuais" que ele fazia. O romance é inacabado e por isso não posso falar muito, mas não vi propósito na história, talvez fosse melhor contratar alguém para terminar a obra do que publicar desse jeito. Outra reclamação que tenho é que todos os personagens pretos eram simplesmente pretos, não tinham outro traço de personalidade além de serem pretos - entendo que era outra época, mas me irritou do mesmo jeito - e por algum motivo ele insulta os brasileiros duas vezes no livro e elogiava alguns falando que eles tinham "qualidades estrangeiras" (colonizado pra caramba esse cara). Enfim... Foi uma leitura demorada e sem propósito pra mim, além de irritante.
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bella 30/04/2021

Cemitério de dentro e de fora
insta: @atocadaraposa

O livro "Cemitério dos Vivos", do jornalista e escritor Lima Barreto, é uma história que até pode ser considerada autobriográfica. O livro começa contando sobre o, personagem principal, Vicente Mascarenhas que, na primeira página, já revela que sua mulher está morta. A sra. Efigênia, como ele mesmo diz, moribunda prestes a morrer, lhe disse: "Vicente, você deve desenvolver aquela história da rapariga, num livro". Este é o ponto quando Mascarenhas volta no tempo para explicar o sentido da frase, como também, a história com seu amor inusitado.

​Mas antes de se ater ao dito casamento e a história do livro ele conta como foi difícil para ele, jovem pobre, ir para a grande Rio de Janeiro para estudar "pra ser doutor". Ele passa a frequentar a pensão de dona Clementina, mãe de Efigênia, seu ainda não tão grande amor. Ao pensar que poderia se apaixonar pela jovem, evita ir à pensão e conversar com ela, o que acaba por ser inevitável, ela rompe a timidez e começa a conversar. Os meses passam até que dona Clementina fica doente, quase a falecer, e, num dia de visita à senhora, Efigênia pede Mascarenhas em casamento, que aceita surpreso.

Vicente, jovem e inteligente, começa a trabalhar num jornal, por mais que não gostasse e por mais que escrevesse coisas de que não gostava, apenas para conseguir dinheiro para se sustentar. Então, após 5 anos de casamento e 1 filho de 4 anos no colo, sua mulher morre, de uma doença súbita.

Ele se vê sem caminho, sua esposa que tanto amava havia ido embora, sua sogra que não morrera estava viva para atormentá-lo, seu filho já crescido mostrava-se ainda analfabeto e sem vontade de estudar, seu emprego não lhe era satisfatório. Cansado, Mascarenhas se vê alcóolotra e, após um episódio triste, acaba sendo acometido em um hospício, onde passa a maior parte do livro. Convivendo com outros "loucos" e "alienados", ele descobre um pouco da personalidade de cada um, dentro daquele local com condições insalúbres para viver, um são em meio à loucos num verdadeiro cemitério dos vivos.

O livro pode ser considerado como uma autobiografia de Lima Barreto, visto que este foi internado em um hospício por alcolismo. Também, muito me lembrou as histórias contadas por Daniela Arbex em "Holocausto Brasileiro", livro que conta a realidade dos hospícios brasileiros com superlotação, maus-cuidados, entre outros problemas.

Apesar de tocante, em certas partes, o livro não muito me interessou. Admito que não gostei deste, talvez eu tenha que relê-lo mais pra frente mas, por enquanto, esta é minha opinião. Por mais que eu goste desse tipo de história, como gostei de Holocausto Brasileiro, não gostei da história do Dr. Vicente Mascarenhas e não recomendo. Lima Barreto, não foi dessa vez.

site: https://www.instagram.com/atocadaraposa/
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