O lobo da estepe

O lobo da estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Pedro.Baldez 22/01/2021

O lobo da estepe
Pessoal, resumindo em poucas palavras: esse livro é só para os loucos. Os que se sentem fora da caixa, por vezes num limiar melancólico. Pessoas que sentem intensidade e ímpeto, e ao mesmo tempo buscam na razão ou na fé algum tipo de redenção. E é exatamente isso que a obra traz: redenção. Redenção contra armas que nós mesmos colocamos diante de nós. Redenção quanto à vida!
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Ade 05/05/2020

Entrada para raros, para raros... Para loucos!
Uma viagem pelo interior da mente e emoções humanas que, às vezes, parece ser simples demais, maniqueista demais... Só que não! Rsrs

"O peito, o corpo, é sempre uno, mas as almas que nele residem não são nem duas, nem cinco, ma' incontáveis, o homem é um bulbo formado por cem folhas um tecido urdido com muitos fios."
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graazifarias 04/01/2023

Um chamado à vida
Despeço-me do livro com muitas reflexões, interpretações e, também, incompreensões. Há muito o que se explorar nesta obra. Realmente um final (um livro, no vero) que precisa ser estudado e explorado em suas simbologias.

Como o próprio Hesse assevera em seu posfácio, embora O Lobo da Estepe "relate enfermidade e crise, não conduz à destruição e à morte, mas, ao contrário, à redenção". Redenção à vida, eu diria.

Só quando eu cheguei ao final da história e parei para refletir sobre tudo o que eu acabara de ler que eu comecei a entender a grandeza da obra e o quão magnífica é. Por isso, para a sua melhor exploração, recomendo um pouco de estudo concomitante aos preceitos psicanalíticos de Carl Gustav Jung.
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Andre Fiks 20/12/2022

No começo achei que entendi. No final não entendi nada. Amei
Vou me furtar de comentar mais, mas recomendo a todos que leiam. É uma reflexão muito complexa sobre existir no século XX e XXI
Ana Sá 20/12/2022minha estante
O título da resenha ?


Vicky 17/01/2023minha estante
Curiosa




Fabio.Nunes 25/11/2023

Repetitivo
O lobo da estepe - Hermann Hesse
Editora: Record, 2022

Terceiro livro que leio do autor, e o que posso dizer é "repetitivo".
Gostei bastante de Sidarta, mas Demian e este aqui passaram longe de serem experiências boas.
Um livro com forte carga psicológica, cheio de alegorias, mas muito fraco na minha opinião.
Provavelmente não li num bom momento pra esse tipo de literatura, mas me estranhou demais a repetitividade na escrita do autor.
Não curti e não recomendo.
Max 25/11/2023minha estante
Talvez Fábio você não seja um dos "raros"!
Hahahaha ?


Max 25/11/2023minha estante
Desculpe a piadinha infame, não resisti...


Fabio.Nunes 25/11/2023minha estante
Rsrs vc tem a mesma opinião Max?


Max 26/11/2023minha estante
Não. É como você disse, Fabio, a leitura é momento, junto, claro, com a bagagem literária pessoal de cada um. No caso, li na adolescência essa trilogia. Afetou-me profundamente. Um livro como esse, cheio de significações e camadas vai ser sempre complexo, para o bem e para o mal.?


Thayssa.Tannuri 27/11/2023minha estante
? tô doida pra ler... Fiquei preocupada


Fabio.Nunes 28/11/2023minha estante
Fica não Thayssa. Vai com o Max. Minha fase é que não tá boa pra esse tipo de leitura msm


Thayssa.Tannuri 28/11/2023minha estante
Hahaha fui ver as leituras do Max e vi que ele deu 5 estrelas para "A Mão Esquerda da Escuridão", já considero ele pacas ???


Max 28/11/2023minha estante
Obrigado, Thayssa! Mas considero o Fábio pacas, também! Hahahaha ?


Thayssa.Tannuri 28/11/2023minha estante
Hahahaha eu também!!! Esse Skoob é cheio de gente incrível ?


Fabio.Nunes 29/11/2023minha estante
Vcs são incríveis kkk. E a mão esquerda da escuridão tá bem aqui na fila pra ser lido




Danile.Machado 21/01/2022

O mais desafiador que já li...
Um livro que com certeza vale a leitura e ainda mais a releitura...acho que com cada nova experiência conseguimos aproveitar essa história de forma diferente e a pessoa que sou hj reconhece a grandiosidade da obra mas sei que a pessoa que eu serei (talvez em dois anos, ou até mesmo amanhã) vai aproveitar esse livro de uma forma diferente e talvez melhor, filosófico como o livro kkk.
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André Ortelan 13/12/2021

Uma leitura profunda, pesada e filosófica.
"Era uma vez um indivíduo, de nome Harry, chamado de ?o lobo da estepe?. Andava sobre dois pés, levava roupas e era um homem, mas no fundo era, na verdade, um lobo da estepe. Havia aprendido muito do que as pessoas com bom entendimento podem aprender e era um homem muito inteligente. Mas não havia aprendido uma coisa: estar satisfeito consigo mesmo e com sua vida. Isso não pôde conseguir."
Talvez esse trecho seja um resumo mais responsável de um livro que não deve ser resumido. Comecei a lê-lo por influência de um amigo, mas já sabia que seria uma obra marcante, responsável por um Nobel.
A leitura começa densa (muito densa) e altamente reflexiva, a ponto de me imaginar se estava lendo Nietzche ou algum outro filósofo do tipo (não por coincidência, pois são muitas vezes este foi citado pelo autor).
Até quase metade do livro, a leitura é totalmente filosófica e realmente muito reflexiva. Marcada por debates internos profundos e introspecções existencialistas. Filosofia e psicologia, mostrando suas armas nas palavras do alemão Hesse que, por sua vez, levanta temas ricos e interessantes (sempre densos) sobre uma pessoa que carrega dentro de si um homem e uma fera. Um homem dividido entre Harry, um cidadão cortês e civilizado, capaz de se adequar perfeitamente em comunidade e o lobo da estepe, que arreganha os dentes sempre que possível, rosnando para a sociedade atual, não encontrando lugar entre os demais, abominando suas músicas estridentes, sua cordialidade, sua ordem e relações interpessoais. Todavia, logo se percebe que o ser humano é uno de corpo, mas múltiplo de alma, sendo dois polos, insuficientes para defini-la. Além de lobo, o ser humano carrega dentro de si a raposa, o dragão, o tigre e diversos outros animais.
Da metade para lá do livro, a historia vai se tornando mais fluida, entrando num enredo real com o personagem Harry Haller (parônimo do autor Hermann Hesse, o qual indica ser seu alter ego). A impressão que tive é que cada personagem que surgia na trama, tinha como função contribuir para com a personalidade incompleta do protagonista. Por mais levianos que parecessem, hora ou outra agiam de forma extremamente sábia e, não raramente, haviam algo a acrescentar na vida de Harry. Pablo, ensinando sobre a simplicidade da música; Maria, reapresentando os prazeres do sexo e, na vanguarda de todos eles: Hermínia, uma espécie de "professora do viver" para ele. Pude concluir (notei também, lendo outras
resenhas, que as conclusões são definitivamente pessoais) que o protagonista, eruditamente, está preparado para muitas das questões mais complexas do seu ser, inclusive preparado para matar e preparado para morrer. Mas estaria Harry Haller preparado para viver? Simplesmente viver. A coisa mais fácil e natural, seria para ele fácil e natural?
O Lobo da Estepe não é uma leitura leve e despretensiosa. É o justo contrário. Às vezes, achei cansativa e excessivamente complexa em seu raciocínio profundo, contudo, reitero: na segunda metade, a história flui mais facilmente.
Estou francamente orgulhoso de ter ingerido os pensamentos de Hermann Hesse e que fique registrado: certamente enxergo a vida de forma diferente após a última página.
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erbook 24/09/2022

Literatura psicanalítica de alto nível
Hermann Hesse, escritor alemão (Nobel de literatura), em seus romances meio autobiográficos, escreveu Demian, Sidarta e O lobo da estepe, sobre os quais os especialistas dizem que podem ser lidos, respectivamente, como a grande busca de si mesmo na infância/juventude, na vida adulta e na maturidade.

Hesse, aos 50 anos, escreveu esta obra que narra a história de Harry Haller, homem também de 50 anos, solitário e intelectual que adora Mozart e Goethe. O personagem despreza a vida burguesa, mas, paradoxalmente, vive num quarto alugado no seio de pessoas dessa classe social. A vida de Haller muda radicalmente quando conhece a misteriosa Hermínia, que traz mais emoções a sua vida racional, iniciando no mundo da dança e posteriormente num labiríntico teatro “mágico” com possibilidades de vivenciar situações diversas.

Percebe-se que o autor se inspirou profundamente na psicanálise de Carl Gustav Jung e Freud, pois o enredo é permeado pelos ensinamentos desses grandes pensadores e médicos da psique humana. Numa fase da vida, Haller se vê depressivo dando vazão aos instintos primitivos, como se o lobo do inconsciente tomasse conta do homem, do racional, da consciência. Esse período faz alusão ao pensamento de Freud, para quem o homem civilizado é aquele que reprime os instintos naturais e secretos que permeiam o inconsciente. Como Haller não consegue essa inibição, não consegue conviver harmoniosamente na sociedade e consigo.

Porém, como “o peito, o corpo, é sempre uno, mas as almas que nele residem não são nem duas, nem cinco, mas incontáveis”, Haller transforma sua personalidade no curso da existência. Isso porque a personalidade é múltipla e a cada momento da vida várias combinações podem ser formadas. Tal qual a música de Marisa Monte, no teatro mágico da vida há muitas portas e possibilidades, sendo impossível escolher uma só.

Há muitos aprendizados nesta obra, mas destaco o ensinamento de levar a vida com mais bom humor. Concluo a resenha com o pensamento de C. G. Jung: “Cada um já tem muito o que fazer com a própria consciência já bastante carregada e o que todos desejam saber e aprender é como conseguir reconciliar-se com as próprias falhas, como amar o inimigo que se tem dentro do próprio coração e como chamar de ‘irmão’ ao lobo que nos quer devorar” (Espiritualidade e transcendência, Ed. Vozes, 2015, fl. 167).
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Nath Mel 27/07/2023

O teatro mágico: para os loucos e os raros
Livro intenso com muitas nuances que explora a fundo a mente humana.

Para entender o livro tem que conhecer o contexto do autor. Ele estava na crise dos 50 anos, descontente com a guerra e com a burguesia alemã, sua esposa teve uma crise mental e teve contato direto com a psicanálise e com a sabedoria indiana.

Temos um livro que enreda vários pensamentos profundos sobre esses temas citados que podem causar certa confusão ao leitor. A história se passa dentro do inconsciente de Haller, tudo ocorre em si mente. O Pablo, Maria e Herminia fazem parte da mesmo indivíduo HH. Cada personalidade representa um desejo, uma personalidade que HH guarda em seu interior. Quando ele entra no O teatro mágico, ele acessa seu inconsciente e tudo é clareado. Como se fosse uma terapia no qual todos os seus desejos, medos e traumas são levantamos para serem curados. Apesar de Hesse abordar a tristeza, o suicídio e a morte, o livro não é sobre sofrimento mas sobre redenção.

Mozart, que é o guia de Haller, fala sobre não levar a vida tão a sério. Ser sério quando os momentos pedem mas também rir quando é necessário.
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Thiago 04/08/2012

A redenção do Lobo da estepe
Quando você lê um livro o que você busca? Quando uma frase do livro te desperta aquela palavrinha mágica que é empatia, aí o livro entranha de tal forma no seu pensamento que você acaba se deliciando e sofrendo junto ao texto.

A história do "Lobo da estepe" é envolvente. Tudo bem, tem um capítulo que é uma bela de uma encheção de linguiça em forma de 'Tratado da Psicologia do Lobo da Estepe' que fala várias vezes a mesma coisa sempre com uma rebuscada à mais na escrita. Tudo poderia ter sido resumido em uma página.

Mas voltando à história envolvente, Hermann Hesse apresenta o Lobo da Estepe (Harry Haller) como um homem já na casa dos 50 anos, que vive uma vida reclusa e solitária em seus livros, música e escritos. Harry é um intelectual e tem consciência de sua situação, além de ter um olhar crítico sobre a sua própria psicologia. Está em constante conflito interno entre seu lado sociável (homem) e seu lado recluso (lobo). Vive mergulhado numa profunda depressão, até que conhece Hermínia, uma personagem encantadora, que ensina o Lobo a ser mais Homem.
Nesse momento do livro as nuvens negras se dispersam e dão lugar a uma bela tarde ensolarada de outono. Note bem, outono e não primavera. Nem tudo são flores.

O "Lobo da estepe" não é um livro para deprimidos, nem deve ser visto como deprimente, "embora retrate enfermidade e crise, não conduz à destruição e morte, mas, ao contrário, à redenção" segundo o próprio Hesse afirma no Posfácio.

Uma curiosidade para quem conhece 'O Teatro Mágico', é que vai ver de onde foi tirado o nome da banda e do primeiro disco.

O livro é difícil? Não acho. Chato? De jeito nenhum. Complexo? Sim.
Provavelmente alguma coisa me escapou nessa leitura, mas pra que servem as releituras?
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bmannato 04/04/2010

Cansei
Os apaixonados pelo livro que me perdoem, mas simplesmente cansei de ficar lendo sobre um marmanjo e suas hipocrisias e crises existenciais por se achar ao mesmo tempo com duas personalidades muito distintas.
Talvez se tivesse lido há uns 4 ou 5 anos eu teria achado o livro interessante, mas agora, nem consegui terminar...
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Amandaa...a 08/01/2022

Ventania - Só Para Loucos
De início, achei que se tratava de uma narrativa sobre um homem na crise da meia idade, e de fato é, mas não é apenas isso. Assim, ao decorrer do livro vamos acompanhando o personagem Harry Haller e o seu complexo de melancolia, a sua dedução de que nele havia uma natureza dual, meio homem e meio lobo. Conhecemos suas angústias e reflexões, a cerca da hipocrisia da burguesa, a cerca da guerra, alucinógenos, arte, morte, sexo, moralidade, a cerca de tudo que se pode discutir ou refletir no íntimo.

Depois, com o tratado do lobo da estepe e com a chegada dos personagens Hermínia, Pablo e Maria, a narrativa toma um rumo diferente e Harry aos poucos quebra esse paradigma de dualidade e se vê múltiplo, descobre que não há somente o lobo e o homem, mas muitas outras personalidades e sensações dentro dele; percebe que a vida vai além de seu campo de visão, de sua idade, classe social, senso moral e ético; vê que existem outros que sofrem as mesmas angústias que ele, embora por motivos distintos, tirando-lhe a idéia de que é um caso único, ele não é mais uma ilha. Agora, com a ajuda de seus amigos libertinos, vai em busca da redenção.

Algumas vezes, achei tedioso, outras vezes fiquei admirada com as críticas do Harry, e ainda outras vezes simplesmente não compreendi, como no final quando o Harry faz uma viagem alucinógena, cheia de auto descobertas. Fiquei confusa no final.
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