O lobo da estepe

O lobo da estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Laíse 13/03/2023

"O homem não é uma forma fixa e duradoura... Não é outra coisa senão a estreita e perigosa ponte entre a Natureza e o Espírito"
allanzanetti 13/03/2023minha estante
Bom te ver aqui, Laíse. Esse livro tem um ar melancólico.


Laíse 13/03/2023minha estante
Ressurgi Allan! Haha e sim, diria que é um anti-romance, sem foco cronológico, um fluxo de consciência




claudio.louzd 01/01/2021

Clássico Nobel Romance Psicanálise Depressão Suicídio Sentido da Vida
Umas das principais obras desse vencedor do Nobel de Literatura, é provocativo, instigante e denso.
Se você estiver na meia idade, serão várias as identificações.
Discute o sentido de viver, os dilemas de todos nós, com pitadas de psicanálise, depressão, tendência suicida, romance, ideal (ou ideais) do ego e alteregos, e muito mais.
De quebra, demonstra o Zeitgeist alemão no entreguerras, a mentalidade anti-guerra e como muitos já sabiam, em 1927, que outro grande conflito se avizinhava.
Mostra também que a incoerência de certa esquerda vem lá de priscas eras.
Aliás, o protagonista, nessa obra quase autobiográfica, odeia burgueses, mas é mais que um, pode-se dizer que é mesmo um dândi.
Sendo um clássico, a obra vale para entrar o contato com o autor - e ter vontade de ler mais dele - e provocar um sem número de reflexões sobre o que queremos da vida.
E veja: se estando na meia-idade, as identificações são muitas, se você é jovem, será ao menos um alerta de como chegar nos 50 realizado e feliz.
Boa leitura!
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Trovo 25/08/2022minha estante
O filme existe, e tem como protagonista o mesmo ator que fez o papel do Padre em " O Exorcista".




LER ETERNO PRAZER 08/12/2021

"O lobo da estepe" a obra teve sua primeira publicação em 1927!
Foi uma obra que de início não foi muito bem aceita principalmente por aquele com um olhar mais conservador, por ter em seu conteúdo descrições e passagens que feriam um pouco as convicções e conceitos da intelectualidade conservadora de muitos.
O autor escreve essa obra em um momento difícil de sua vida, em um momento que passava por uma forte depressão. Talvez por conta disse o romance tenha saído um pouco do lugar comum e tenha se tornado do ponto de vista literário um romance extremamente complexo, imaginativo e inovador para a época em que foi escrito. O livro é recheado de idéias sobre o autoconhecimento é uma obra filosófica e psicologicamente muito forte.
Podemos afirmar que "O lobo da estepe" tarta-se de uma autobiografia, pois as iniciais H.H (de Harry Heller, nosso protagonista) remetem diretamente a um caráter autobiográfico, sendo apenas uma das ?brincadeiras? de estilo do autor, mostrando para nós que há uma projeção pessoal sobre a obra.
Na obra ?O lobo da estepe?, o protagonista é um brilhante intelectual recatado, que tem uma imensa dificuldade de se socializar com outra pessoas devido sua timidez.
A história se passa pouco depois da Primeira Guerra Mundial, provavelmente na década de 1920. O romance é apresentado primeiramente através de anotações, que podemos chamar de diário, de um homem chamado Harry Haller. Essas anotações foram encontradas em seu quarto onde morava, pelo sobrinho da locatária. Através desses escritos, ele faz uma breve introdução no Prefácio do Editor.
O Prefácio é crítico por dois motivos. Primeiro, para apresentar aos leitores a estrutura do romance. Este é um manuscrito escrito e deixado para trás por um indivíduo perturbado(Heller). O sobrinho adverte os leitores de que o romance consiste nos registros escritos de Harry Haller, preparando-os para a natureza desarticulada e atemporal da obra. A história não possui uma narrativa sustentada por um enredo padrão. A história também não consiste em elementos de trama na ordem tradicional, ou seja, explicação, ação crescente, clímax, ação decrescente e desfecho. Em vez disso, ficamos imaginando quando os acontecimentos ocorrem e quanto tempo dura os eventos descritos. Além disso, ficamos questionando a validade do manuscrito devido ao aviso do próprio sobrinho de que eles são apenas "fantasias parcialmente doentes, belas e pensativas".
O resto da obra é narrada em primeira pessoa e está dividida em:Primeiro: ?Anotações de Harry Haller, só para loucos?, onde o protagonista é descrito como um ?lobo da estepe? e expressa seus sonhos, delírios, pensamentos e desentendimentos; Segundo:?Tratado do Lobo da Estepe, só para loucos?, que é um ensaio filosófico e psicológico que nos permiti mergulhar mais profundamente no mundo de Harry e entender sua personalidade. Na dupla disposição, ele se viu na imagem do lobo ? um homem selvagem e caótico, guiado por instintos, e ao mesmo tempo como o último cavaleiro do romantismo.
A obra nos leva ao mundo de Harry, seus pensamentos e sentimentos. Ele é um ser solitário que não consegue encontrar seu lugar no mundo, nos convida à refletir sobre como encontrar o sentido da vida em uma sociedade moderna, uma sociedade de massas na qual não parece haver lugar para intelectuais ou pessoas diferentes.( Será que podemos traçar um paralelo com a sociedade de hoje?)
"O lobo da estepe" não é uma obra simples de ler, mas também não se torna tão complexa que não se possa ser lido por todos, traz em seu interior questões existênciais, a luta ferrenha pelo autoconhecimento, a busca constante de se estar inserido ao meio de todos mesmo sendo diferente da maioria. Como ser aceito sem ser igual, como se igual sendo tão diferente.
"O LOBO DA ESTEPE" livro que merece ser lido mais de uma vez, pois é certo que a cada releitura teremos sempre novas visões, novo aprendizados, novas experiências.
Ótimo livro, difícil, mas ótimo!!
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Brunobgcs 31/07/2020

Lobo da Estepe
Não sei o que dizer, por que realmente não há o que ser dito, apenas ser sentido, Hesse te tira da zona de conforto com sua complexidade, profundidade.
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Anderson.Rios 04/09/2020

Um dos maiores autores do século XX
Hermann é um autor que demonstra muito, mas muito de si em seus personagens, seja na sua escrita poética ou em prosa. Assim como seus outros famosos livros Demian e Sidarta, O lobo da Estepe é bastante subjetiva e poética. A dualidade e a fragmentação do eu e do Outro é muito utilizado em suas obras. Na obra, o autor utiliza a ideia de manuscrito encontrado, porém com uma introdução, feita pelo sobrinho da locatária do imóvel, que o encontra. A obra corresponde a anotações escritas por Harry Haller, com reflexões sobre sua dualidade, seu Alter, o Lobo da Estepe. Em suas reflexões, e caminhos psicodélico e reflexivos, encontramos Hermínia, Pablo, Maria, Goethe, Mozart... O protagonista de 50 anos, verifica em suas reflexões muitas questões da época, pós guerra (e a sensação de uma próxima chegando), nesse augúrio, além de uma profunda depressão, causada talvez por sua consciência de espaço tempo. Um homem que nasceu na época errada. Um suicida. Um homem fragmentado, um Lobo da Estepe.
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isabelle. 06/10/2021

só para loucos
para, afinal, ser capaz de tentar o salto no desconhecido, teria um lobo da estepe de defrontar-se algumas vezes consigo mesmo, olhar profundamente o caos de sua própria alma e chegar à plena consciência de si mesmo.
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mfnpr 25/07/2020

Amargo
Acho interessante a forma como o autor aborda a vida humana e seus problemas nas obras. Com "O Lobo da Estepe" não foi diferente.

A escrita não é cansativa e, dependendo do humor do leitor, pode ser até cativante. São diversos momentos de reflexão ao longo da narrativa, a qual vai se desenvolvendo até que, no fim, nos deixa com um gosto amargo na boca.

Um amargo que me trouxe leveza e me rendeu uns pensamentos mais profundos.
J.A.F 30/07/2020minha estante
Um dos meus favoritos do autor!




Gabriel 14/12/2020

Identidades por Atacado, consuma com cuidado
Decretando seu destino previamente por meio de um autodiagnóstico de "Lobo da Estepe" o envelhecido e misantropo Harry Haller rumina lamentoso sobre sua impossibilidade de experimentar a vida apesar de ser dela um devoto. Sua adoração é constantemente pautada na forma elogiosa e cheia de perfumes pela qual versa sobre a arte, a música, debates intelectuais e sonhos de uma grandeza altíssima para onde são alavancadas almas de suas inspirações como Goethe ou Mozart. Indivíduos que antes dele foram capazes de capturar algo não verbal e absoluto sobre a realidade, assim alçados a patamares de imortalidade. A mortalidade se torna, para Harry, um mecanismo de constante retorno ao qual se amarra para castigar-se por suas fraquezas por meio de uma nunca consumada promessa de suicídio.

Os primeiros caminhos que o texto tomam sugerem imediatamente que essa palestra decadente do personagem será seu projeto de expiação da culpa burguesa, enojado por seus privilégios e superficialidades materiais ao mesmo tempo em que é incapaz de renegá-las. Vai apontando o dedo para seus próximos, quase familiares de uma mesma nação de nobreza moral enquanto se enxerga num limiar tenebroso em que tem consciência de sua posição, mas não é capaz de se entregar por inteiro nem à uma vida de prazeres corpóreos e imediatos, nem à uma vida de castidade e serviência pentecostal. Seria uma experiência enfadonha de tão autoindulgente não fosse as inúmeras cortadas que Harry vai recebendo de seus interlocutores, amistosas figuras de forma ambígua que se transmutam de acordo com a história e interferindo na nossa própria domesticação do que é verdadeiro ou não, do que é fato e o que é alusão.

Harry quer viver, mas teme profundamente a vida. Então quer morrer como lamentação última, apenas um recurso que lhe extravia da responsabilidade de lidar com o mundo lá fora, belicoso, traiçoeiro, caminhando infantil e euforicamente para uma guerra. Mas também lidar com o mundo interno que habita em seu âmago na forma de Hermínia, mas na forma de Pablo e de Maria também.

As ambiguidades do livro interferem gradativamente na ideia de realidade até que a revelação manjada de Hermínia ser uma figura da própria psique de Harry sequer ser mais impactante, pois então já está ele diante do palco do mundo, o Teatro Mágico onde o realismo fantástico devora a escrita e transforma cada pequena sala em uma possibilidade de vida, uma identidade entre milhares que o protagonista pode assumir. Pode ser tanto um anjo apaixonado cortejando sua amada quanto um insensível atirador fazendo transeuntes de alvo por mero capricho.

É um texto exaustivo, denso, bruto e mesmo assim paradoxalmente melódico, dançante como se o ritmo truncado fosse da gente mesmo aprendendo aos tropeços a dança de salão que Harry tenta dominar sob a tutela de Hermínia, sua cara amiga-metade que também é meio homem à meia-luz. Nenhuma identidade é por inteira ou há contradições, e para isso o livro abraça de modos mais e outros menos sutis dualidades que borram completamente, sendo a mais interessante a natureza erótica bissexual das interações, pois até ali mesmo homem e mulher são fragmentos entre os milhões à nossa disposição no espelho.

O Lobo da Estepe é a parte que mais dói a Harry, selvagem, e portanto lhe incute essa faceta bestial, vil aos humanos, um caldeirão de sombras e repressões da própria persona de Harry. Domesticar esse sentimento para também ser domado pro ele numa performance inesgotável é apenas mais um dos espetáculos disponíveis no teatro cruel e gentil que Hermann Hesse inventa apenas para jogar.
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Marcelo 02/03/2023

O Lobo da Espete!
Criei uma expectativa muito grande! E geralmente quando eu gosto, indico! Mas O Lobo da Estepe transita entre a loucura e a doideira, uma boa leitura, mas ela é bem alternativa. Gostei muito uma visão diferente e uma história surpreendente, ou não. Tem que se despir de qualquer preconceito pra ler, mas vale demais.
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Randara1 12/06/2022

Um livro para loucos?
Que livro perfeitoooo, louco e brilhante! Um livro que te faz refletir e pensar nele deveras vezes. ?O lobo da estepe? é aquele livro que te faz não querer parar de lê-lo jamais, perfeito!
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carolina 08/05/2023

| eu não diria que é ruim nem bom, ele é. tiveram partes que ressoaram, algumas passagens muito atuais inclusive, gosto da abordagem da melancolia, do desespero e angústia, a analogia do teatro mágico com substância é interessante. talvez se eu não tivesse quebrado a sequência de ler teria tido uma melhor experiência, mas foi isso, não senti que fluiu tanto
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Juliana.Pegoraro 03/01/2021

Estava preparada para dizer que achei o livro superestimado. Porém, quando li a nota do autor ao final da edição, entendi.
Não sou o público alvo. -> aqui começa o spoiler.
O livro não é de desesperança, mas de fé. Leitores com a idade próxima a 50 anos provavelmente entendem melhor o que se passa, segundo o autor.

Gostei e recomendo a leitura!
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ferbrito__ 02/04/2023

Esse é um livro no qual se lê diversas vezes na vida, visto que aborda inúmeros tópicos necessários e que precisam ser lembrados todos os dias. Eu me encantei muito com essa obra!
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