O Rei Pasmado e a Rainha Nua

O Rei Pasmado e a Rainha Nua Gonzalo Torrente Ballester




Resenhas - O Rei Pasmado e a Rainha Nua


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Marta 13/12/2021

A crónica do rei pasmado
Um livro que tenta e consegue retratar a sociedade espanhola no século XVII. O rei Felipe
IV de Espanha (III de Portugal) dorme com a prostituta mais prestigiada do reino e, pela primeira vez, vê uma mulher nua e fica fascinado com a beleza do corpo da mulher. A partir daí, o rei tem como objetivo ver a sua esposa nua.

A meu ver, tem dois pontos importantes de debate: 1- é pecado o rei ver a sua esposa nua?; 2- o povo sofre com os pecados do rei?

Um livro ótimo, que vale a pena ler, com muito humor e crítica à sociedade do século XVII e que assentam no mundo atual.
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Tito 22/06/2010

O desejo real transformado em questão de fé e em negócio de estado. Hipocrisia, fanatismo e a relação entre pecado e prazer tratados com sutil ironia.
Claire Scorzi 23/06/2010minha estante
Só vi o filme, e quando vi, gostei.




Márcia Regina 30/08/2009

"O rei pasmado e a rainha nua", de Gonzalo Torrente Ballester.

Está esgotado na editora, assim, quem encontrar em sebo, corra e leve para casa. É uma relíquia.
Vi o filme há muito tempo e adorei. Mas passou estilo relâmpago, uma semana, num cinema perdido, poucos viram. O que falei com referência ao livro, vale para o filme: quem puder ver, não perca.

A história ocorre em plena Inquisição, na primeira metade do século XVII. O rei espanhol vê uma prostituta nua e fica fascinado pela beleza do corpo feminino. Assim, resolve que quer ver a rainha nua. Mas, o que parece simples, não o é tanto. Afinal, ver uma prostituta é bem diferente de ver a esposa sacrossanta despida.
Além do mais, se o rei pode ver a rainha nua, todos os homens poderão ver suas mulheres nuas e daqui a pouco, como mulheres são mulheres, elas irão querer andar nuas pela rua!!! Isso precisa ser energicamente proibido. Seria o caos!!! A Igreja e a corte estão aí para garantir a ordem e impedir a realização desse desejo do rei e, é claro, da rainha.

Nessa linha vai, apresentando crenças populares misturadas com disputas teológicas e de poder político entre jesuítas e franciscanos, cujos debates (de leitura leve, ainda que profundos) apimentam ainda mais a história, tudo num tom de comédia mordaz que vai denunciando hipocrisias e revelando humanidades, razão x coração, ordem x instinto, amor sublimado x sexo e, o mais interessante, Deus e o Diabo unidos na defesa do jovem rei.
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