O Homem de São Petersburgo

O Homem de São Petersburgo Ken Follett...




Resenhas - O Homem de São Petersburgo


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Eder Ribeiro 20/03/2017

Eu e a minha velha mania de achar que um livro deve empolgar a partir da décima página. Por pouco não abondonei esse, pois o início é arrastado. Felizmente não cedi ao impulso e continuei a leitura. Ken Follett usa a trama política como pano de fundo e nos apresenta uma Europa antes da primeira guerra com seus costumes, e uma história romântica impossível entre uma moça rica e um camponês. Vale a pena ler.
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Gabi 16/03/2017

Diferente de tudo o que eu já li do Follett
Olá, meu povo querido e amado!

Tudo bem com vocês?

Hoje eu quero falar sobre o livro que acabei de ler, e ainda estou bem pensativa com o enredo e o final. Como vocês sabem, eu sou super fã do Sr. Follett, sobretudo porque ele consegue nos ensinar História de uma maneira única, mantendo também a beleza da ficção. Mas nesse livro ele saiu um pouco do estilo dele. O Follett adora colocar um casal de mocinhos revolucionários, mas dessa vez foi bem diferente. A trama não se dá em volta de um casal (ao menos não inicialmente), mas de um anarquista russo no início do século XX, pré Primeira Guerra Mundial, e de uma família aristocrata inglesa.

Feliks, o anarquista, é um homem frio e calculista, devido às mazelas de sua trajetória, mas completamente apaixonado pela ideia de revolução, e extremamente preocupado com a miséria na Rússia. É muito inteligente e articula bem as palavras, tornando-se um excelente orador, que sai por aí pregando o anarquismo por onde for. Ele vai a Londres na tentativa de impedir que o príncipe russo, Aleks Orlov, assine um acordo de aliança com a Inglaterra contra a Alemanha, a qual já se articulava para dar início à guerra e garantir a hegemonia europeia.

Já a família Walden, chefiada pelo Conde Stephen Walden, é típica da aristocracia inglesa naquela época: passa o dia inteiro fazendo vários nadas, trocando de roupa toda hora e indo a eventos sociais inúteis. Lady Lydia Walden é uma mulher russa, que se casou com o Conde Walden por mero arranjo entre suas famílias (como era comum) e leva uma vida de bela, recatada e do lar. E Lady Charlotte, a filha do casal, é uma menina de 18 anos que acabara de debutar e, até então, tinha sido tratada como criança: não sabia nada sobre história, geografia, política, e muuuuuuito menos sobre sexo. Então, ao conversar com sua prima Belinda, ela começa a saber um pouco sobre a vida real e fica curiosa - e furiosa. Ela acha absurdo seus pais terem-na criado sob uma redoma de vidro, não contando a ela sobre tantas coisas importantes. E assim, passa a buscar informações sozinha.

Não, Charlotte não se envolve com Feliks num romance. É algo muito melhor que isso.

Bom, conforme o enredo vai se desenrolando, podemos ver as negociações entre Rússia e Inglaterra, mas também há um grande enfoque na causa feminista. As sufragistas, como eram chamadas, reivindicavam o direito de voto para as mulheres, como maneira de representação feminina, ponto de partida para as mudanças desejadas na sociedade. O que eu acho incrível e maravilhoso é que o Follett sempre coloca a causa feminista em seus livros, e sempre enfatizando o protagonismo feminino na luta. Não, ele não é do tipo "macho que quer biscoito por respeitar as mulheres". Ele realmente enfatiza a necessidade de os homens reconhecerem os direitos das mulheres e a igualdade de gênero.

Acho que a Sra. Follett (já me sinto íntima pra chamar de Barbara na verdade... Hahaha) deve estar muito orgulhosa.

site: https://bloggabrielacosta.wordpress.com/
Raul 16/02/2018minha estante
Faz tempo que li O Homem de São Petersburgo, e nem me lembro mais dos nomes das personagens! Mas é sem dúvida um dos meus livros preferidos de Ken Follett. Além do envolvente enrendo, cujo cenário se não me engano é a primeira guerra mundial, o lado romântico é espetacular. emocionante! As pessoas que gostam deste tema certamente vão se deliciar com o romance.




cotonho72 09/03/2017

Excelente!!!
O ano é 1914, início do século XX, e mudanças estão por vir, prestes a explodir a primeira guerra mundial a Inglaterra precisa garantir o auxílio da Rússia e para isso um acordo precisa ser feito, pois se a Alemanha decidir atacar a França, ela precisa estar resguardada e com mais poder contra a Alemanha.

A história está centrada no Conde inglês Stephen Walden, cuja esposa, uma mulher um tanto misteriosa, é tia do Príncipe Orlov, o príncipe russo, para Winston Churchill o casal será crucial para a negociação com a Rússia, mas as coisas não vão ser tão fáceis assim, pois anarquistas russos descobrem o plano e resolvem fazer uma revolução, em meio essa situação surge Feliks Kschessinsky, um anarquista desiludido que não tem medo e nem sentimento, homem que sumiu e que depois de 20 anos de exílio aparece para assassinar o Príncipe Orlof na Inglaterra e atormentar Walden , mas essa missão não será como Feliks imagina. Feliks é um mestre da manipulação, inteligente, astuto e cheio de artimanhas, não lhe falta nada para buscar o seu objetivo, passa por muitos momentos difíceis, mas sua determinação é inabalável.

No meio de todo esse turbilhão de acontecimentos temos Lydia e a sua filha Charlotte, Lydia é uma mulher envolvente e que tem um passado obscuro e cheio de mistérios, Charlotte é uma moça linda, inteligente e que tem seus segredos e que procura o próprio caminho, ambas são importantíssimas no decorrer dos acontecimentos.

Acompanhamos a narrativa em terceira pessoa pelo o ponto de vista dos protagonistas principais, o conde Walden, Lydia, Charlotte e Féliks, mas no decorrer da trama outros personagens que também nos envolvem e enriquecem ainda mais a história.

Mais uma vez o autor Ken Follett nos presenteia com uma trama incrível, nos dando uma aula de história com um livro eletrizante, cheio de suspense, amor, ódio, abordando assuntos importantes na época como o direito do voto da mulher, a revolução industrial e as diferenças sociais, a leitura flui bem e não faltam perseguições, conflitos e conspirações, a capa é muito bonita e destaca o clima de mistério que paira sobre o livro, para os fãs do autor e de um romance histórico é uma leitura indispensável, mais do que recomendado.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Silvio 09/03/2017

Ele mostra e faz uma crítica à luta de classes; anarquistas, comunistas/socialistas, capitalistas, mulheres, aristocracia e nobreza. É o poder do forte sobre o fraco, a busca e a manutenção do poder e riqueza a qualquer custo, ainda que da vida de milhares - e até milhões - de inocentes. Nenhuma preocupação e muito preconceito contra as classes menos favorecidas. Cinismo e hipocrisia comandam a classe nobre.
Ironiza a atitude dos nobres, que não se preocupam com os menos favorecidos e creem que eles deveriam se virar por conta própria.
Muito querem tomar as posses de outros simplesmente pelo poder em si mesmo, solicitam ajuda de quem não faz parte do conflito, mas em troca de uma boa recompensa - tomada de outros ainda - concordam.
Alguns pobres e fracos tentam lutar contra toda a tirania, mas pouco conseguem e com muito sacrifício.
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Dayane 02/03/2017

Maravilhoso - O Homem de São Petersburgo
O que fala sobre este livro, comecei a ler e ao longo da história fui me apaixonando. Uma mistura de romance com história da Guerra que aconteceu na Europa. Isso nos mostra o qual difícil era as tomadas de decisões que poderiam mudar as vidas de uma nação. Literalmente estou apaixonado pelos livros do autor, a cada um que descubro, é mais uma história impressionante.
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Mundo de Tinta 01/03/2017

O Homem de São Petersburgo
Trama iniciada nas primeiras movimentações de tropas alemãs em preparação para a Primeira Guerra Mundial. Temerosos de uma invasão alemã, a Inglaterra recruta o lorde Walden para articular uma associação com o governo russo, representado pelo príncipe Aleksei, sobrinho do lorde.
Nesse momento, os anarquistas russos descobrem essa manobra e decidem interferir na união. Entre eles está o anarquista russo Feliks Kschessinsky, assassino, terrorista expert em bombas, sem escrúpulos e sem temores; que fica incumbido do assassinato do príncipe Aleksei.
O assassino parte para Inglaterra para cumprir sua missão, mas o que ele não esperava é que em meio a mais uma das suas atividades criminosas costumeiras, fosse reencontrar Lydia, esposa do lorde Walden e seu grande amor do passado. Abalado com o reencontro, Feliks se vê numa situação perigosa pois nesse mundo não há lugar para sentimentalismo, pois para cada emoção há um preço a ser pago e o medo era uma sensação que ele já desconhecia há muito tempo...
A procura de uma oportunidade para se aproximar do seu alvo, Feliks se aproveita de um conflito na rua para se aproximar e ganhar a confiança de Charlotte, filha de Walden e Lydia.
Charlotte tem 15 anos e está se preparando para ser apresentada à corte e ao mundo dos adultos. O pouco que sozinha consegue descobrir sobre a sua realidade, Charlotte se revolta com a família por se sentir tão alienada em relação a tudo a sua volta. Feliks então assume o papel de apresentar à Charlotte, a realidade das sufragistas, dos anarquistas e de todo o sofrimento que os menos favorecidos tem que passar. Surge aí uma parceria pouco imaginável e que ainda vai surpreender e muito o leitor!
Nunca fui muito atraída por livros que se passam nos períodos de guerras porque sempre ficava um pouco perdida em relação a quem era aliado e/ou inimigo de quem e isso me deixava irritada. Mas Ken Follet escreve tão bem, que em nenhum momento me perdi na história, fiquei fascinada!
A trama é muito bem talhada, todos os personagens possuem características tão peculiares que é muito explícito que nenhum deles foi criado sem carinho ou capricho. Inclusive os reais, como Winston Churchill que também dá o ar da graça brilhantemente na história.
Fiquei intrigada durante toda a história e, confesso que um pouco abalada, com o final que é de tirar o fôlego!
A capa segue no mesmo estilo misterioso que a Arqueiro criou para as publicações do Ken, com alguém de costas caminhando para o infinito e além... hahaha Mas que tem o seu charme, né?
A diagramação, como sempre, impecável e de leitura muito fluente e agradável.

Esta e mais resenhas no Blog Mundo de Tinta! Visite-nos!!


site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2017/02/resenha-de-tinta-o-homem-de-sao.html#more
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Marcola. 20/02/2017

Um intriga internacional envolvente, assim conheci Ken Follett
Há muito tempo conhecia a fama do autor Ken Follett, mas não sua escrita. Sempre ouvi falar muito bem dele e o fato de escrever histórias com história, os conhecidos romances históricos, fazia-me sempre ter vontade de entrar no seu mundo.

Por motivos que qualquer leitor conhece, alguns livros simplesmente são empurrados para o fim da nossa interminável lista... Com os dele foi assim. Graças ao blog Conchego das Letras esta procrastinação teve fim, conheci e adorei o mundo criado por Ken (já me sinto um amigo íntimo) e com certeza pretendo visitá-lo mais vezes.

“O Homem de São Petersburgo” tem uma trama muito bem amarrada, em uma Inglaterra pré 1ª Grande Guerra. Nesse ambiente um nobre inglês tem que arrumar um acordo com um príncipe russo para que a Rússia também entre na guerra e a poderosa Alemanha tenha que dividir suas forças lutando em dois frontes.
Contudo o livro não fala apenas de política e diplomacia. Temos ação, traição, romance, questionamentos importantes sobre os costumes da época, surpresas e, pasmem, um toque de erotismo. Tudo isso com cenas em Londres, São Petersburgo, Sibéria, Suíça; além de personagens muito bem construídos e que vão evoluindo com o avanço da trama.

Os rivais Stephen, o conde inglês que tenta o acordo, e Feliks, o anarquista petersburguês, que passará por cima de qualquer um para conseguir seu objetivo, matar o príncipe russo, são apaixonantes, ainda mais quando interagem com personagens reais como Rei Jorge V, Winston Churchill.

A trama é envolvente desde o início e me fez literalmente devorar (ou seria devorar literalmente?) a história. Porém do meio para frente ela se torna um pouco previsível e com um final relativamente clichê. Isto não contra indica a leitura que, além de divertida, traz uma imagem da Inglaterra e do mundo numa época tão conturbada.
Paulo 20/02/2017minha estante
Ler também do mesmo autor: Os piçares da terra. Alguns consideram o melhor trabalho de Ken Follett, eu li gostei demais.


Marcola. 21/02/2017minha estante
Já ouvi falar muito bem de "Os Pilares da Terra" e tenho vontade de ler, o problema é que ando controlando os calhamaços que leio por ano, então acho que esse vai ficar um pouco pra trás na fila.




@biaentreleituras 17/02/2017

Alemanha e França estão em conflito e a guerra pode começar a qualquer momento, mas a Alemanha possui um enorme poder bélico e a Inglaterra, aliada da França, não poderá ficar de mãos atadas, deverá lutar também. Ambos os lados precisam do apoio da Rússia e a Inglaterra está disposta a assinar um acordo para conseguir que os russos se aliem.

Stephen Walden, um lorde conservador e estrategista, foi chamado para fazer as negociações e tudo acontece secretamente. Walden, não concorda com os liberais e estava se mantendo afastado da política, mas com a guerra iminente ele não tem outra alternativa a não ser convencer o príncipe russo a assinar o acordo.

"Se a Inglaterra e a França juntas não são capazes de derrotar a Alemanha, então precisamos ter outro aliado, um terceiro país do nosso lado: a Rússia. Se a Alemanha estiver dividida, lutando em duas frentes, poderemos vencer. É claro que o Exército russo é incompetente e corrupto, como tudo o mais naquele país, mas isso não tem importância, desde que desvie as atenções de uma parte do poderio alemão."

Feliks Kschessinsky, é um anarquista russo, que não tem medo de nada e é extremamente cauteloso. Seu objetivo atual é matar o príncipe russo e impedir que o acordo seja assinado, evitando que milhões de jovens russos sejam enviados ao campo de batalha. Para isso, Feliks estuda a rotina de seu alvo e verifica as melhores opções para matá-lo.

Quando percebe o momento perfeito para o seu ataque, ele põe em prática um plano bem elaborado e que imaginava ser infalível. No entanto, um elemento surpresa, que ressurge de seu passado, desvia a sua atenção... mas não o fará desistir de seu objetivo.

Enquanto Feliks busca novos meios para matar o príncipe russo, acompanhamos um outro lado da história e vemos Lydia (esposa de Walden) lutar com seus conflitos internos. Ela teve um passado vergonhoso e seus segredos mais obscuros colocariam toda a sua família em ruína. Lydia ainda vai precisar ter um pulso firme com a sua filha, Charlotte, uma jovem de dezoito anos que começou a se interessar por política.

Charlotte não aceita que tenha sido mantida na ignorância para acertos assuntos, acredita que seus pais mentiram para ela durante toda a sua vida e vai começar a descobrir as coisas por conta própria. Charlotte fica transtornada ao descobrir a realidade lamentável e dolorosa de muitas mulheres e passa se interessar cada vez mais pelas sufragistas, sendo a favor do voto feminino.

Leia mais no link> http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/02/resenha-o-homem-de-sao-petersburgo.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Conchego das Letras 17/02/2017

Resenha Completa
Há muito tempo conhecia a fama do autor Ken Follett, mas não sua escrita. Sempre ouvi falar muito bem dele e o fato de escrever histórias com história, os conhecidos romances históricos, fazia-me sempre ter vontade de entrar no seu mundo.

Por motivos que qualquer leitor conhece, alguns livros simplesmente são empurrados para o fim da nossa interminável lista... Com os dele foi assim. Graças ao blog Conchego das Letras esta procrastinação teve fim, conheci e adorei o mundo criado por Ken (já me sinto um amigo íntimo) e com certeza pretendo visitá-lo mais vezes.

“O Homem de São Petersburgo” tem uma trama muito bem amarrada, em uma Inglaterra pré 1ª Grande Guerra. Nesse ambiente um nobre inglês tem que arrumar um acordo com um príncipe russo para que a Rússia também entre na guerra e a poderosa Alemanha tenha que dividir suas forças lutando em dois frontes.


Contudo o livro não fala apenas de política e diplomacia. Temos ação, traição, romance, questionamentos importantes sobre os costumes da época, surpresas e, pasmem, um toque de erotismo. Tudo isso com cenas em Londres, São Petersburgo, Sibéria, Suíça; além de personagens muito bem construídos e que vão evoluindo com o avanço da trama.

Os rivais Stephen, o conde inglês que tenta o acordo, e Feliks, o anarquista petersburguês, que passará por cima de qualquer um para conseguir seu objetivo, matar o príncipe russo, são apaixonantes, ainda mais quando interagem com personagens reais como Rei Jorge V, Winston Churchill.

A trama é envolvente desde o início e me fez literalmente devorar (ou seria devorar literalmente?) a história. Porém do meio para frente ela se torna um pouco previsível e com um final relativamente clichê. Isto não contra indica a leitura que, além de divertida, traz uma imagem da Inglaterra e do mundo numa época tão conturbada.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/02/resenha-o-homem-de-sao-petersburgo-ken.html
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Thamires 14/02/2017

Atraente e instigante
O cenário que precede a primeira guerra mundial é tenso, quando na verdade a guerra era apenas uma perspectiva não muito otimista e estava apenas nos papéis. É claro que para uma guerra acontecer ou até mesmo ser evitada muita coisa depende de tratados e alianças governamentais, é uma perfeita encenação de jogo de xadrez onde cada país tem os seus interesses e quer permanecer de pé e ser soberano. Se a guerra ocorrer, rapazes que nem sequer sabem o real motivo por trás daquilo irão morrer aos montes nos campos de batalha mas Feliks está disposto a evitar isso a todo custo mesmo que isso dependa a sua vida. Um homem determinado e que a muito perdeu tudo que tinha: a sua humanidade traça o plano para matar o sobrinho do Czar e romper de uma vez por todas as alianças entre Inglaterra e Rússia.
Mas toda essa determinação começa a se turvar quando alguém do seu passado distante, a única mulher que amou está na sua frente e casada com um dos homens que ele está disposto a matar.


"Não se importava mais com nada, nem consigo mesmo. E chegara à conclusão de que era esse o significado da ausência de medo, pois só se tem ter medo quando se é apegado a alguma coisa ou a alguém."


"Um homem que não tem medo pode fazer qualquer coisa, pensou Feliks"


Quando explico dessa forma parece que o enredo do livro é essa história em si, que por si só já é incrível, mas não, há muito mais enredos entrelaçados nessa história. É impressionante a quantidade de temas que Follet consegue abordar na mesma história e dando a devida importância a cada um deles. Desde assuntos como as sufragistas, pois as mulheres naquela época não tinham direito a voto e eram apenas pessoas que deveriam se preocupar em ter um bom casamento, a repressão de direito à voz das mulheres em que era dito que boas esposas não deveriam mostrar prazer ao deitar-se com o marido, à corte feita as meninas que se tornaram mulheres e deveriam ser apresentadas (como em uma feira agropecuária) à todos da sociedade e o direito à propriedade que defendia que os homens que nascem rico o são trabalhadores e os trabalhadores em si não possuíam riquezas por que eram vagabundos.

Charlote é a jovem que levanta questionamentos incessantes como esses e que não se vê satisfeita em viver naquele mundo de porcelana em que foi presa enquanto pessoas morriam de fome e frio nas ruas e homens eram mandado para a guerra. E se rebela por ter passado toda a vida sem se quer saber de questões como essa pois queriam proteger a sua inocência, mantendo-a na ignorância. Feliks, o homem mais procurado pela polícia cruza o caminho de Charlote, mas há muito mais do que inquietação e ressentimento nesses dois.

"Charlotte sorriu. Quando ela sorria, podia-se sentir todo o seu brilho. Ela costumava ser assim o tempo todo, pensou Lydia. Quando era pequena, eu sempre sabia o que se passava em sua mente. Crescer é aprender a enganar."

Fatos históricos importantes são narrados com maestria, assim como as possibilidades de o desfecho que todos nós conhecermos ser totalmente diferente. Questões sociais são indagadas a todo momento e até que ponto um homem abre mão de sua natureza humana pelos seus objetivos. Descritivo e instigante, a história se insinua para o leitor a cada página o que torna difícil fechá-lo sem saber o seu desfecho. Ao fim faz você querer escolher um lado e não posso responder se você conseguirá fazer isso, um suspense emocionante que sem dúvida irá te atrair.


site: http://www.memoriasdeumaleitora.com.br/
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Byanca29 12/02/2017

O Homem de São Petersburgo - Ken Follet
O ano é 1914, a Alemanha está se preparando para uma guerra contra a França, de quem a Inglaterra é aliada. Os ingleses não estão com o mínimo de vontade de serem dominados por outro país, e para que isso não aconteça precisam de reforços. A Rússia está em primeiro lugar na lista deles, já que se conseguirem um acordo com eles, poderiam invadir a Alemanha por outro lado, e obriga-los a dividir seus recursos.

Porém meu novo amor, o anarquista Feliks Kschessinsky, um homem sem nada a perder, está disposto a fazer de tudo para impedir que milhões de rapazes sejam enviados para os campos de batalha e sejam mortos por motivos que sequer entendem.

Belezinha. O negócio é que o passado de Feliks em São Petersburgo de uma forma inesperada acaba meio que ressurgindo 19 anos depois, e ai o rumo da história muda totalmente.

O Homem de São Petersburgo tem uma narrativa boa, no começo fiquei um pouco confusa, porque simplesmente pego livros pra ler ignorando a sinopse e indo na fé. Portanto demorei um pouco pra me acostumar com a narrativa - que varia entre os personagens- e depois de um tempinho consegui me acostumar e comecei a me envolver com a história.

Os personagens foram tão bem construídos que eu nem sei explicar. Estou até agora impressionada com o final dessa história, com certeza foi um dos melhores finais que já li!
Ken Follett conseguiu me surpreender, e com certeza, quando tiver oportunidade irei ler algum outro livro dele ❤



site: http://blog-chuva-de-chocolate.blogspot.com.br/2017/02/o-homem-de-sao-petersburgo-ken-follett.html
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Fabiana 11/02/2017

Um thriller empolgante, afetivo, sensual.
A história acontece no inicio do seculo 20, mais precisamente no período que antecedem a Primeira Guerra Mundial.
O início da leitura me pareceu um pouco confuso, pois o autor possibilita a perspectiva dos 4 principais personagens, Felixs, Lydia, Charlotte e Walden, mas, conforme a narrativa foi se formando, foi possível se deparar com uma série de acontecimentos e informações que "amarram" os personagens e nos envolve.
O autor também nos faz viajar pela história mundial, trazendo acontecimentos históricos, movimentos sociais, costumes, detalhes de roupas e alimentação que nos transportam direto para a época em questão.




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Polyane Campos 31/01/2017

Um livro emocionante, dramático e bem construído!
‘O Homem de São Petersburgo’ se passa no período próximo do início da Primeira Guerra Mundial, onde alianças e inimigos estão sendo formados e os países começando a tomar as suas posições, em uma cena da história mundial, que foi ponto marcante na história de todas as pessoas, quer de antes, quer de agora.

A Inglaterra quer e precisa do auxílio da Rússia e o com a ajuda de laços familiares e alguns contatos, encontros são marcados com o sobrinho do czar Nicolau II. Contudo, esse encontro nos abre as portas pra nossos personagens tão vitais e tão singulares, como a família de Lorde Walden, um estrategista respeitado pelo rei que conhece a fundo o território russo, que recebe, cuida e hospeda o ilustre visitante.

Com o decorrer da história, outros personagens acabam surgindo. Como Lydia e Charlotte, esposa e filha de Walden. Contudo, ao passar das páginas acabamos percebendo uma certa singularidade. Cada personagem dessa história tem um passado. Mas e se esse passado tivesse um ponto em comum?
...

O resto da resenha se encontra no blog! ;)

site: http://www.diariodeseriador.tv/
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Naty__ 30/01/2017

Estamos em 1914, tudo está prestes a mudar. A Alemanha se prepara para a guerra e a Inglaterra precisa garantir o auxílio da Rússia. De forma silenciosa, Winston arquiteta uma negociação com o príncipe Orlov. Nem tudo pode ser tão fácil quanto parece, pois Feliks está disposto a impedir que seu país envie milhões de rapazes para os campos de batalha de uma guerra sem ao menos entender os motivos.

Um anarquista e sem nada a perder, Feliks decide se infiltrar na Inglaterra com o objetivo de assassinar o príncipe e acabar com essa possível aliança entre os russos e os britânicos. Parece fácil? Ledo engano.

O personagem se passa por segurança e decide arriscar todas as suas fichas. Numa sacada, quase genial, ele conduz uma charrete que o príncipe Orlov será levado. No entanto, nem tudo pode funcionar perfeitamente e alguns embaraços podem frustrar a sua tentativa de sequestro.

Feliks é o melhor personagem do livro. Astuto, inteligente, sagaz e sabe como se sair de uma boa cilada. Passa por muitos apuros, mas mesmo assim não deixa de lado sua ideologia por considerá-la difícil ou até mesmo inaceitável. Existem momentos ruins, sempre, mas ele não se deixa abater. Um mestre da manipulação, Feliks possui diversas armas a seu dispor, não no sentido literal da palavra. O cara sabe o que faz, mas não pode ser confiante todo o tempo, já que precisa enfrentar a força policial inglesa, Walden e Winston, que estão sempre prontos para prendê-lo e precisam contar com uma dose extra de sorte – o que nem sempre acontece. Afinal, quem é capaz de deter o homem de São Petersburgo?

A trama é inteligente, angustiante e nos priva da monotonia. Os diálogos são bem construídos e o enredo é bem desenvolvido. No entanto, isso não ocorre até o desfecho do livro. Embora a ideia seja mostrar o homem de São Petersburgo, a todo o tempo, atrás do príncipe para matá-lo por questões políticas, percebe-se que a própria análise sobre a guerra não é tão desenvolvida.

Foca-se muito em matar o príncipe, mas esquecem-se de mostrar, com detalhes, como isso influenciaria no país, na iminência da primeira Guerra Mundial.

Além de Feliks, conhecemos Walden, uma pessoa que possui um papel importante dentro do livro, sua esposa Lydia e a filha Charlotte também são fundamentais. Conhecemos pessoas que vão auxiliá-lo, tornar-se aliadas; assim como outras que vão tentar derrubá-lo e até mesmo criar armadilhas para destruí-lo.

O autor surpreende com os detalhes, ainda que tenha uma ideia um pouco clichê num determinado assunto. Porém, isso não tira a qualidade da obra e nem tampouco a desmerece.

Para quem nunca leu Follett, esse é um livro tranquilo para iniciar, mas não acredito que seja o melhor dele, já que li Noite sobre as águas e gostei bastante.
Lana Wesley 31/01/2017minha estante
Confesso que esse não é o tipo de livro que costumo me interessar, porém gostei muito fato do personagem principal ser bem inteligente e árduo, ao ponto de construir uma super estratégia para poder sequestrar o príncipe. O que me incomodou um pouco foi o fato da história da primeira guerra não ser bem desenvolvida durante o desenvolver da trama, por causa que fica mais focado no personagem querendo matar o príncipe, porém todo o resto me pareceu ser bem desenvolvido, e bastante envolvente. Quem sabe futuramente dou uma chance a leitura.


Marta 31/01/2017minha estante
Nunca li nada de Ken Follett. Mas gostei muito da resenha e da premissa do livro. Sempre gostei de Thriller históricos e esse parece ser bem interessante!!


Maristela 04/02/2017minha estante
Amo os livros do Ken mas infelizmente ainda não li esse livro. Gosto de histórias que contam partes da histórias da humanidade. Li o primeiro livro dele ?O buraco da Agulha? e fiquei apaixonada pelo autor. Quero ler esse livro pois já li algumas resenhas sobre ele e todas me deixaram com muita expectativa.


Laninha 05/02/2017minha estante
Nunca li nenhum livro do Ken. Desde o início do ano passado que estou tentando ler kkkk...
Gostei bastante da premissa.... É o tipo de livro que aprecio.
Ja vi outras resenhas falando muito bem...o q só aumentou minha vontade de ler.


Maria 11/02/2017minha estante
Tenho curiosidade em ler os livros do autor, são bem comentados. Embora esse não foi um dos melhores acho que leria assim mesmo, pois essa tentativa de assassinato ao príncipe deve render uma boa aventura.


Lua Araújo 13/02/2017minha estante
Como alguém já comentou, esse também não é o tipo de livro que costumo ler, porém não quero me prender a estilos e sua resenha me deixou bastante curiosa em relação a história.


Marlene C. 05/03/2017minha estante
Deus.
Eu necessito desse livro, ja vou dizendo que eu AMO livros que falam sobre guerras que realmente aconteceram e relatos da época, meu sei que vou adorar ler O homem de São Petersburgo justamente por esse motivo, adorei como descreveu os personagens, fiquei triste que o foco maior é matar o príncipe e não o que o ato vai gerar, mas irei superar, ansiosa por essa leitura.
Bjs.


Isabela | @sentencaliteraria 21/06/2017minha estante
Olá Naty ;)
Nunca li nada do Ken, mas sempre me interessei porque sempre vi várias pessoas falando bem da escrita dele.
Adoro livros que acontecem na época da Guerra, ainda mais tendo uma trama inteligente, como você disse!
Que bom que é um livro tranquilo para iniciar, acho que vou começar lendo ele, obrigada pela dica ;)
Bjos




Tamara 08/11/2016

Quanto mais eu conheço as obras de Ken Follet, mais eu me convenço de que ele é um grande autor, daqueles cujos livros deveriam virar clássicos no futuro. E durante a leitura desse livro essa impressão apenas se solidificou.
Confesso que a princípio, quando li a sinopse, me senti extremamente atraída para realizar a leitura da história, mas por outro lado fiquei intrigada e até mesmo temerosa pois tive a impressão de que seria uma trama extremamente política, apenas girando em torno de Felix e suas tentativas de assassinar o príncipe. Mero engano. Assim que comecei a obra fiquei surpresa ao me deparar com o conde Walden, o homem que estava incumbido de negociar com o príncipe, e também como protagonistas bastante presentes a sua esposa e filha, que no decorrer da história se tornaram extremamente essenciais para o enredo. A partir daí então comecei a devorar o livro e não conseguia largá-lo para nada, curiosa para descobrir onde terminaria e o fim foi extremamente satisfatório e realista, e bastante esclarecedor e fechado, do jeito que eu gosto.
O primeiro ponto que eu considero maravilhoso nesse livro é o modo como o autor aborda o pano de fundo histórico. Ambientado às vésperas da primeira guerra mundial, o livro nos transmite toda a agonia, a tensão, a espera daquele acontecimento que era certo porém indefinido em termos de tempo. Outra coisa que me chamou muita atenção, foi a forma como os segredos familiares foram inseridos na trama, além do desejo de assassinato, e foram segredos que prenderam, fascinaram e me deixaram ansiosa para descobrir a conclusão de cada um, é uma trama extraordinária e ao mesmo tempo algo que poderia muito bem ser real. Além do pano de fundo da primeira guerra mundial, o livro traz temas como a luta pelo voto para as mulheres, as diferenças sociais, a criação de filhos no início do século XX, e alia personagens fictícios com pessoas que existiram na vida real.
Sinceramente não encontro pontos negativos a destacar, mas para aqueles leitores que não gostam desse pano de fundo histórico, as conversas sobre a guerra iminente e as negociações podem acabar se tornando um pouco maçantes.
Esse livro é um dos que possuem os personagens mais bem construídos, desde os secundários até os protagonistas. Os que mais me chamaram a atenção foram Felix, o anarquista, um homem com um passado misterioso que vai sendo esclarecido ao longo do livro e por quem nos afeiçoamos. Também fui cativada por Charlot, a filha de Walden, que era uma moça com a criação típica do século XX mas que aos poucos desejava sair de seu casulo e encontrar sua voz, e mudar sua própria história. Além disso, o Walden me despertou certa afeição por suas atitudes, sua bondade e por ser diferente da maioria dos homens ricos e arrogantes da época.
O livro é dividido em quinze capítulos, de um tamanho razoável, e mais um epílogo, além de ser narrado em terceira pessoa. Minha leitura se deu em ebook e encontrei alguns errinhos de revisão que não atrapalharam na leitura.
Recomendo para os leitores que gostam de bons livros históricos, carregados de suspenses, e também para aqueles que desejam conhecer alguma obra desse grande autor essa é um ótimo começo.


site: Resenha postada originalmente em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/11/resenha-o-homem-de-sao-petersburgo.html
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