Resenhas - Fahrenheit 451

Gabriel 07/05/2024

Distopia, não!
Para tudo há uma estação. Sim. Um tempo para destruir e um tempo para construir. Sim. Um tempo para calar e um tempo para falar. Sim, tudo isso. Mas, o que mais? O que mais? Uma coisa, uma coisa?

aquamariana 07/05/2024

Um livro é uma arma carregada. Queime-o
Na época de lançamento, a história de Fahrenheit 451 já era necessária, agora é ainda mais: preservar os livros e história, para não deixar o fascismo levar a conquista.

Tudo muito bem escrito e interpretado, o desenvolvimento do Montag é maravilhoso, um homem que aprendeu como a vida é mais do que o mostrado pelas mídias.

De início é difícil de pegar, pelos parágrafos longuíssimos, mas não incomoda em momento algum.

Todos os personagens são peça chave para a história e a compreensão do objetivo dela, mas sinto que poderiam participar mais da história ( a Mildred e o capitão dos bombeiros!!)

No mais, o final é triste mas até que realista, frisando ainda mais a moral da obra, muito bem ambientada e adaptada. Leiam!!!

Zuzartisa 06/05/2024

História boa porém cansativa
Esse livro foi escolhido or leitura coletiva do mês.

A história bem comovente e poética.

Leva a nós leitores a reflexão o que seria de nós se nossos livros fossem queimados?

Vince_Theron 06/05/2024

O Impacto Da Censura E A Importância Do Livro.
Apesar de dividir opiniões, esse livro demonstra de maneira harmônica a importância do livro para a reflexão dum indivíduo na sociedade e como a censura pode acabar com essa reflexão.

O protagonista é apresentado apenas como um dentre muitos, mas, ao poucos, as escolhas e as consequências delas começam a moldá-lo. A escrita torna-se mais rápida e estridente, como a mente do protagonista diante das situações.

O único defeito deste livro acredito eu, seja o seu final, já que, seu desfecho não consegue carregar a imensidão e a velocidade do livro. O final não é tão grandioso quanto todo o livro, mas é até agradável.

Recomendo demais, principalmente para àqueles que buscam conhecer novos horizontes através da leitura.

Amanda 06/05/2024

Boa leitura
Eu não tinha muita expectativa, a que tive foi criada pelo prefácio! Haha criou toda uma vibe pra mim!

O livro acabou sendo diferente do que eu imaginava, em termos de linguagem e forma de narrativa, mas entendi a proposta do autor. Apesar de ser um livro antigo, se conecta bem com os temas atuais. Você consegue traçar vários paralelos com a atualidade e chega a ser agonizante alguns fatos que se concretizam na sua frente.

É uma boa leitura!

mariyukari 05/05/2024

Bom, mas final decepcionante
Decidi ler esse livro pois havia acabado de terminar 1984 de George Orwell, e, como gostei do tema retratado em 1984, achei que seria uma boa ideia ler um outro livro parecido. O início é bem interessante, a leitura não é muito difícil. Gostei dos personagens e da narrativa, mesmo achando ela um pouco ?corrida?. Porém, não gostei do final. Criei certas expectativas que o final seria tão bom quanto o de 1984, mas acabei me decepcionando. Achei muito sem graça, meio anti-climático.
No geral é um livro até que legal, recomendaria para um amigo.

Linlin 04/05/2024

Fahrenheit 451
Vou começar dizendo que eu recomendo pra 🤬 #$%!& esse livro.

Fahrenheit 451 é um livro escrito em 1953 que traz questões e pensamentos sobre a sociedade que eu particularmente nunca vi ninguém falando sobre (além dos meus pensamentos).

Esse livro é uma ficção científica/ficção especulativa que critica o autoritarismo político e se tornou um clássico da distopia e mesmo sendo escrito em 1953, muitas coisas escritas estão ocorrendo nos dias de hoje, aos poucos. (se você parar pra pensar).

Na contracapa do livro tem uma citação do autor falando: "Ficção científica é uma ótima maneira de fingir que você está falando do futuro quando, na realidade, está atacando o passado recente e o presente."

Eu achei um livro muito bom e com certeza eu vou reler ele daqui a uns anos. (vai que o mundo muda e eu entendo algo novo sobre ele).

Sarah 04/05/2024

Devorado em um dia. Há muitos anos tento recuperar o ritmo de leitura que tive no final da adolescência. Acho que não havia livro melhor pra refletir sobre isso... O valor da leitura e seu poder transformador.

lua 03/05/2024

Que obra!
Talvez tenha sido uma das minhas melhores leituras nos últimos tempos, que me marcou. Muitos trechos que me fizeram pensar a importância do ócio pra pensar, da cultura, da leitura na sociedade, do uso excessivo da tecnologia...
Naqueles momentos em que o Montag está muito confuso (a maior parte do livro, eu diria), sua angústia é palpável na forma que a narração se desenrola. A escolha de palavras, as repetições, o jeito que soam... Tudo.
Não vou mentir, que acho que essa angústia toda do Montag me fez sentir a leitura um pouco densa, um pouco difícil de digerir. Talvez seja também um pouco da minha falta de hábito da leitura. De todo modo, há muito tempo não lia uma distopia como essa.

Bibi 03/05/2024

Sempre será atual
Fahrenheit 451 é uma das melhores distopias que eu já li. Apesar de ter sido escrito nos anos 1950, os questionamentos feitos pelo autor ainda são muito válidos e não acho que deixarão de ser.
É uma leitura fácil, dinâmica e rápida, o que deixa o livro bem leve de se ler.
Ray Bradbury fez eu me apegar muito aos personagens e torcer pela luta e sucesso deles. Achei a proposta do livro e a metáfora dele muito interessante e muito bem desenvolvida. Na minha opinião, é um livro importante com um final surpreendente e acho que deve e merece ser lido porque é muito bom, especialmente se quem lê tem um carinho por livros, pela literatura e pelo conhecimento.

Rodrigo 02/05/2024

Fahrenheit 451 é desses livros que, mesmo sendo de outra época, parecem estar falando do aqui e agora. A história, que joga luz sobre como o controle da informação pode amarrar a sociedade, faz pensar bastante. Os livros aqui são proibidos, o que é uma forma radical de nos mostrar como o acesso ao conhecimento é fundamental para pensar por conta própria.

A maneira como Bradbury escreve é também parte da experiência. Ele mistura poesia com prosa, o que às vezes torna o texto realmente bonito. Mas, confesso, tem hora que isso pode deixar a leitura um pouco arrastada.

Apesar de alguns trechos mais pesados, o livro tem seu valor. É um alerta, um lembrete do que pode acontecer se a gente parar de questionar e aceitar tudo passivamente.

Aninha 01/05/2024

Assustadoramente atual
Não tenho muito o que dizer sobte este livro.

Existem muitas pessoas que precisam ler isso. Mas acho que, se lessem, não entenderiam. O mais irônico é que o motivo pelo qual elas não entenderiam é o mesmo motivo pelo qual elas precisam ler.

Essa resenha está confusa, eu sei. Mas confie em mim e leia.

Camila1856 30/04/2024

A forma que Ray junta "1984" neste livro é maravilhoso, sem contar como ele aplica uma tecnologia que não havia em sua época, que são as telas gigantes nas paredes das casas.
para quem não sabe sobre o título, 451 Fahrenheit é a temperatura que queima o papel de livros, que equivale a aproximadamente 232ºC.
leia que vc entenderá sobre tudo isso que expliquei, não quero dar spoiler e estragar a leitura de vocês kkkkkkkkk

Isa 30/04/2024

Leve e impactante
A leitura é fluida, rápida e distópica. Um bombeiro que até então era o padrão social da "Era de queimar livros", se vê diante de questões reflexivas, inicialmente por uma garotinha, depois por uma mulher apaixonada por seus livros, seguido de um ex-professor e ao fim com um grupo de pensadores e ex-professores.
O livro nos leva a questionar o consumo massivo da mídia e a ausência de pensamento crítico.
Recomendo!

rcssa 29/04/2024

Uma assustadora previsão dos tempos atuais
Incrívelmente, Bradbury consegue descrever com precisão os "millenius": jovens que estão deixando de ler porque preferem passar seu tempo em frente a telas. No entanto, o final me pareceu otimista e pessimista ao mesmo tempo. Um mundo onde as pessoas não se dão tempo para refletir, é um mundo condenado à guerras e a desvalorização da vida.
Vivemos em uma constante busca por dopamina e tudo que nos dá prazer (e conseguimos isso facilmete devido as telas) e fugimos de qualquer notícia ou assunto que nos possa causar o mínimo de mal estar.
Espero que assim como Bradbury descreve no final, os jovens possam se dar conta a tempo e fazer o caminho de volta. Que voltem a ler mais, debater mais, aprendam a discordar e conversar entre amigos, longe das distrações brilhantes que são os smartphones!