Resenhas - Fahrenheit 451

pascalevm 28/05/2024

Todo bibliotecário deveria ler e indicar
Fahrenheit 451 é daqueles livros que toda pessoa e, principalmente, todo bibliotecário deveria ler e indicar. Infelizmente só tive a oportunidade de ler agora. É um romance distópico que fala de censura, do controle das nossas vidas pelo governo, e principalmente, um livro sobre livros. Li que essa versão que é comercializada sofreu censura e que o texto foi alterado na década de 1960 em quase cem pontos onde foram removidos trechos que faziam referência a sexualidade, bebidas, uso de drogas e nudez. Atualíssimo, principalmente agora que estamos vendo no Brasil e no mundo a extrema direita censurando diversos títulos, pois "o ato de ler, por si só, é considerado prejudicial à ordem social porque faz a população pensar, e, assim, desconfiar das autoridades". Só digo: Leiam!

Eduardo 27/05/2024

Atemporal.
A história te coloca em um mundo completamente acelerado onde as pessoas não executam nem o menor mecanismo de pensamento. Escrito na década de 50, trata de maneira completamente atual um tema que permeia a humanidade a décadas.

Em meio a toda essa velocidade da sociedade, a própria leitura te induz a um pensamento mais acelerado e as vezes te deixa até sem fôlego.

Em alguns momentos senti raiva de personagens por eles serem tão fúteis e superficiais. Acompanhar a revolta de Guy Montag foi incrível e o fim me deixou com vários pensamentos em relação a sociedade apresentada na trama.

JAlia 27/05/2024

Fahrenheit 451 ?
Achei a história do livro muito interessante. Desde que li 1984 que despertei interesse e percebi que gosto bastante de distopias. Porém, apesar da história ser bem construída, achei mto cansativo de ler.

Selene.aahmas 27/05/2024

Querida Clarisse...
O livro é incrível, é atemporal!
É uma leitura rápida, não muito complexa, muitas vezes tive que reler a página por achar um "furo" no roteiro, as vezes ficava muito solto, mas é uma boa história e que eu vou levar pra mim o resto da minha vida.
Me apaixonei pela Clarisse, achei engraçado o fato dela me descrever, me identifiquei com ela e cativei bastante ela, fiquei triste quando sumiu. Gostei da senhorinha e de Faber. O protagonista poderia ser melhor, não gostei muito pra ser sincera.
Enfim, essa obra me trouxe algumas reflexões e me vi naquele cenário de não poder ler os livros, eu com certeza, seria a senhora que preferiu morrer com os livros do que queimá-los. Achei interessante a visão política que o livro aborda e o questionamento sobre a influência das mídias na nossa vida, e como deixamos coisas triviais(lazer) por momentos de ócio no telão.
Não é uma distopia, é uma realidade! Precisamos de mais Clarisses e Montag.

Bruna 26/05/2024

Não curti muito, achei a leitura ok, mas não me envolveu a questão central a distopia me incentivou a querer saber mais sobre a história, mas incrível como a personagem que mais me cativou foi a que apareceu apenas 5 minutos no começo.


Acho que o capitão era um #$&@#$. E torci para que o protagonista neste momento da história.

Queria ter gostado mais, mas ficou uma sensação de falta algo.

Vinicius Vieira 26/05/2024

Livro sensacional, é incrível que conseguimos comprar essas histórias de ficção escritas a décadas atrais com o que vivemos atualmente. Adorei a forma como autor escreve, livro me prendeu do início ao fim, quando não estava lendo, queria voltar a ler o mais rápido possível.

Jessclassicos 25/05/2024

?Deve haver algo nos livros, algo que não podemos imaginar, para fazer uma mulher ficar em uma casa em chamas; deve haver algo ali. Você não fica por nada.?

Gabriela3237 24/05/2024

Mais um clássico pra lista de favoritos!
Leitura rápida e dinâmica, narrativa muito intrigante, ótimos personagens e não muito longo.
Amei o universo e os conceitos sobre livros foram maravilhosos.

Amanda.Gomes 24/05/2024

Um livro sobre livros
Me fez refletir sobre tudo, as minhas atitudes e as minhas escolhas.
Tem partes que dói só de pensar em nunca mais ler, dói pensar num mundo desse jeito sem vida
Eu adorei o livro todos deveria ler

duda1501 24/05/2024

Senti muitas coisas lendo esse livro mas não consigo explicar todas elas. Só de imaginar uma realidade sem os livros - que são uma das coisas que eu mais amo nesse mundo - já me deixa doida. O conhecimento precisa ser buscado continuamente, porque precisamos disso pra vida fazer sentido.

Geovana616 24/05/2024

Só li esse livro por causa da escola
Não é nada do que eu imaginava, o final vai ficando bem interessante, mas até você chegar lá tem que ralar bastante pra não ficar tão intediado

Fernnanda.Stumbo 23/05/2024

Escolhido de Maio para o #Desafio2024JEE com o tema: um livro clássico (brasileiro ou não).

Meu escolhido foi Fahrenheit 451 de Ray Bradbury.
Juro que esse foi o tema mais difícil até agora para eu decidir qual seria minha escolha, e ainda acabei optando por duas classificações que não é muito minha vibe e evito ao máximo: clássico e distopia.

Porém, sobre Fahrenheit 451, eu só tenho uma opinião, é maravilhoso!
Há anos atrás, assisti sua adaptação cinematográfica que tenho em minha coleção (direção de Truffaut, um "divo"!) e já me conquistou lá!

Foi meu primeiro contato com Bradbury e achei sua escrita leve, fluída, dá a sensação que estou tomando um café com ele enquanto me conta a história, tudo que não consigo encontrar em clássicos! Incrível, apesar de ter encontrado diversos erros de português e pontuação nessa minha edição da Biblioteca Azul, da Editora Globo que deixou a desejar!

Quem se encanta pelo mundo literário fica clichê escrever sobre o que é a história, resumidamente trata-se de um mundo onde livros são proibidos, pensamentos próprios são considerados egoísmo e vemos a podridão televisionada (não muito diferente do que temos em nossa TV aberta hoje em dia). E o mais cômico da narração, bombeiros são responsáveis por atear fogo nos livros, apagar incêndios está bem distante nessa ficção!

O que me assusta em ler distopias é reconhecer a proximidade da realidade atual, tudo aquilo que foi escrito como uma ficção crítica (no caso dessa obra, em 1953!)! E mais ainda, saber que eu certamente seria uma daqueles "banidos" da sociedade!
Gente incapaz de pensar por si mesma, um Governo que usa a televisão para doutriná-las, vemos nitidamente aqui, o combate à crítica e à autonomia.

Só o achei bem curtinho, poderia ser mais longo rs Para os que adoram "pensar fora da caixinha", vale a pena ler!

"Detalhes reveladores. Detalhes frescos. Os bons escritores quase sempre tocam a vida. Os medíocres apenas passam rapidamente a mão sobre ela. Os ruins a estupram e a deixam para as moscas. Entende agora por que os livros são odiados e temidos? Eles mostram os poros no rosto da vida."

- Texto postado originalmente em meu Instagram (@festumbo)

Beatriz 23/05/2024

Um livro sobre livros
Comecei a leitura sem saber nada sobre o enredo, e amei o tema. Os capítulos 1 e 2 são muito fáceis de ler, você fica entretido e curioso, o capítulo 3 é mais lento, com informações mais gerais. O final me deixou um pouco blasé, infelizmente. Gostaria que tivesse um pouco mais de informações sobre o que estava acontecendo. Mas é uma boa leitura, fluída e rápida.

Matheus10 23/05/2024

"Existe mais de uma maneira de queimar um livro"
"As pessoas não querem se divertir. Elas só querem achar que estão se divertindo."

Descobri mais uma de minhas distopias favoritas. O totalitarismo nesta distopia é aceita por muitos, no livro, como também é aceita, de forma sutil, no mundo real.

"Existe mais de uma maneira de queimar um livro" Disse Ray Bradubury, ao citar os porcos que queriam adaptar suas obras a um modo mais aceitável ao seu olhar crítico.

Eu não queria que terminasse...
Me privei da sensação de "final de livro" por que queria um desfecho diferente. Um desfecho concreto, e o que tive foi um desfecho em aberto em que a luta não terminou e corrida do recrutamento de pessoas sãs, mal começou.

Montag viveu em uma semana mais do que havia vivido em quase toda sua vida.
Clarisse foi a razão de sua movimentação e a ativa percepção da realidade.

"Se as pessoas não souberem que há um problema, não irão criar uma guerra.

Sem motivos, sem guerra

Sem o saber, sem estudo e sem entendimento... sem motivos"

Malu Florio 23/05/2024

Eu sei que é um clássico, mas achei um pouco chato. Um pouco bidimensional e previsível.
Acho que quando falamos de distopias, foi impossível não comparar com A Revolução dos Bichos, que eu li recentemente e achei impecável.

Sei lá. Achei meio sei lá :/