A cidade e os cachorros

A cidade e os cachorros Mario Vargas Llosa




Resenhas - A Cidade e os Cachorros


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Ronaldo 28/09/2020

Um livro do início da carteira do Llosa. A estória é contada diversas épocas, no começo é estranho, mas depois se acostumar com o estilo do autor.
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Biblioteca Álvaro Guerra 22/09/2023

História de fundo autobiográfico, sua história se desenvolve no Colégio Militar Leoncio Prado, em Lima, onde um violento código de conduta permeava o cotidiano dos cadetes - experiência vivida pelo próprio autor, enviado para lá ainda menino pelo pai autoritário. Vindos de todos os pontos do Peru, a maioria de origem humilde, com seus próprios problemas familiares e inseguranças, os jovens internos retratados neste romance são obrigados a sobreviver em meio a um ambiente brutal e hostil, onde a justiça quase nunca prevalece e os superiores, apesar de rígidos com a disciplina, mal sabem o que ocorre nos alojamentos.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281138
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Eric 12/11/2015

INCRÍVEL


Vencedor do prêmio Nobel, Mario Vargas Llosa é um dos autores mais consagrados na literatura contemporânea. Com várias obras publicadas, resolvi conhecer o trabalho deste autor pela sua primeira publicação A Cidade e os Cachorros.

A história se passa no Colégio Militar Leoncio Prado, em Lima no Peru, um internato para meninos. Muitos pais mandavam seus filhos para este colégio com dois intuitos: Não virar gay ou se tornar um militar bem sucedido.
Neste cenário hostil e por vezes chocante, vamos conhecer um grupo de quatro amigos que são os comandantes dentro do colégio. Unidos pela covardia alheia, esses meninos vão mostrar a realidade traumatizante dentro dessa escola. Caracterizada como uma escola exemplar, o Leoncio Prado é uma publicidade enganosa, uma vez que é um ambiente constituído de adolescentes totalmente rebeldes. Durante a noite, os banheiros dos alojamentos são salões para jogos, fumantes, bêbados. O bullying é constante, por meio de socos e calúnias, os garotos mais velhos impõe respeito no local através da violência. Dedo-duro não existe, pois quem contar aos superiores é declarado morto. Na flor da idade, os hormônios estão a mil, e os garotos sem meninas para se relacionarem, acabam se relacionando com outros garotos Quando o desespero sexual é muito grande, nem as galinhas da granja são perdoadas.
E assim vai se construindo a rotina da escola, com momentos tensos e engraçados, Vargas Llosa retrata com perfeição a sociedade adolescente. Os problemas familiares, sexo, a descoberta do tabaco e do álcool e a explosão da rebeldia são marcas no dia dia desta garotada.

Logo de cara percebi que Llosa não é um autor tão fácil de ser lido, pois sua escrita é bem rica em palavras complexas e isso junto com a estrutura narrativa totalmente diferente, com o passado e presente misturado nos capítulos e vários narradores, acaba complicando para o leitor, porém, quando se consegue navegar pela escrita do autor a história flui maravilhosamente bem.

O livro possui traços autobiográficos, por que Vargas Llosa ja foi um aluno do Leoncio Padro e isso acaba fazendo a obra se tornar uma denúncia social. A história retrata diversas atrocidades como o tratamentos dos oficias do colégio e a violência dos alunos mais velhos. Até quando se é calouro neste internato precisa-se passar por um trote humilhante.

A história não se passa somente na escola, vamos ter também o retrato do passado desses meninos mostrando como eles foram parar no internato ou a vida deles antes do internato. Através dessa analise do pretérito, Vargas denuncia as diversas desigualdades sociais, os problemas familiares e a corrupção do jovens na vida do crime.

Quando se lê esta obra, podemos notar uma grande influência de Jorge Amado, pois muitas vezes vamos notar semelhanças com Capitães da Areia. Veremos a transformação da inocência da infância ao amadurecimento precoce de garotos que necessitam sobreviver como homens em momentos de injustiça e violência.

A Cidade e os Cachorros é um livro pesado tanto em conteúdo quanto na escrita. A obra é carregada de palavrões e com uma boa pitada de sexo. A escrita do Llosa é forte e isso fortalece ainda mais na denuncia que o autor expressa no livro.

Assim como em Capitães da Areia possuímos personagens inesquecíveis, A Cidade e os Cachorros tambem possui. Jaguar e Alberto são personagens que dificilmente irei esquecer. Foram tão bem construídos que vale muito a pena torna-los eternos em nossas vidas. Ambos são exemplos de transformação humana, tanto social como moral.

Recomendo muito a leitura desta obra. Agora que conheci essa maravilha de autor, Vargas Llosa será para sempre meu companheiro na literatura.
Juraski 07/06/2022minha estante
Eric, boa tarde! Faz dois anos que você escreveu esta resenha. Você ainda se lembra da estória? Acabei de ler o livro e tenho uma dúvida.




arthur966 23/11/2019

"você é um cachorro ou um ser humano?"
incrivel como um livro que tem um campeonato de punheta e quatro garotos enrabam uma galinha pode ser tão bom. convivi tanto com esses meninos insuportáveis que ja eram quase da minha família. amei a escrita queria saber escrever assim só descobri que o menino que invadia as casas era o jaguar lá pro finalzinho. meu personagem preferido MORRE mas tudo bem já me acostumei isso acontece em todo livro que eu leio
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Leila 28/10/2022

Eita que devagar devagarinho esse é 11º livro do Llosa que leio (como o tempo passa rápido, rs). A cidade e os cachorros foi seu primeiro romance e já disse a que veio, com todas as suas linhas temporais e as "brincadeiras" que o autor gosta de jogar ao leitor e nós que lutemos, rs. Tenho que dizer que comecei achando bem besta o mote do livro e me parecia que seria uma historinha de adolescentes e suas punhetagens num colégio militar, mas quando chegou ali pela metade do livro (sim,demora um bocado pra melhorar, haja paciência!) a coisa engrenou e o livro deslanchou. Não é dos melhores do Llosa, mas também não diria que é dos piores, esse pelo menos eu li e não abandonei né? (mas foi quase, viu?). Senti falta de um contexto histórico legal, o que geralmente encontramos em suas obras, mas tudo bem, para um primeiro livro não podemos exigir demais também e aqui o interessante fica na critica ao militarismo e porque não À cegueira dos pais em relação aos filhos e às ideias arraigadas quanto ao exército e sua "boa educação" da prole alheia. Acho que quem está querendo conhecer a obra do autor mais amiúde vale a pena conhecer seu primeiro romance sim, se esse não é o seu caso, vá direto à suas obras-primas.
José Amorim 23/11/2022minha estante
Quais os seus favoritos do autor?


Leila 23/11/2022minha estante
A guerra do fim do mundo, A festa do bode e As travessuras da menina má




Pedro.Luna 06/03/2017

Maravilhoso
Um livro que começa com o estranhamento. Personagens são jogados para o leitor, e flashbacks narrativos de alguns deles surgem a todo momento. De começo, é fácil ficar um pouco perdido e desgostoso, mas logo você se acostuma. Basta um pouco de dedicação e então tudo faz sentido. Tudo isso graças a escrita primorosa de Vargas Llosa, que amarra as pontas com perfeição, entrelaçando passado e presente de modo brilhante. A trama envolve e os personagens são muito bem construídos: Alberto, Escravo, Jaguar, Teresa, todos com características próprias e marcantes, são os condutores dessa história de inocência perdida, amores, violência e crueldade. Livro incrível.
Edméia 19/04/2019minha estante
*Pedro, coloquei este livro na minha Lista de Desejos da Livraria Amazon ! Quando eu o comprar, será o primeiro livro do Mário Vargas Ljosa que irei ler ! Gostei do teu comentário aqui ! Obrigada !




Vanessa 03/08/2020

No início foi difícil me acostumar com as mudanças de tempo e trechos onde não se sabe quem é o personagem retratado. Logo depois me acostumei e achei que o momento da revelação do último personagem tornou tudo mais encantador.

Gostei bastante das histórias de cada um dos meninos, mas senti falta de ?me apaixonar? por algum dos protagonistas.
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leonardo.capis 24/06/2021

Primeiro romance publicado do escritor Mario Vargas Llosa e também meu primeiro contato com o autor, "A cidade e os cachorros" com certeza já se tornou uma das minhas leituras favoritas de 2021. Me lembro que foi indicado, anos atrás, por um ex-colega de trabalho, e pela metade do livro eu já lamentava não tê-lo lido antes.

O romance conta a história dos cadetes do Colégio Militar Leoncio Prado, mais especificamente os do quinto ano, com ênfase em Alberto, Jaguar, O Escravo e Jiboia. Com uma narrativa que se alterna entre os pontos de vista dos personagens (o que no começo pode causar um estranhamento), conhecemos a vida dentro do colégio militar, nua e crua – os castigos, a hierarquia, os regulamentos e o desrespeito a estes. E a partir das lembranças dos próprios cadetes, a vida pregressa destes também é contada e, pouco a pouco, conhecemos as razões que os levaram até ali.

A obra é uma verdadeira construção, os tijolos vão sendo colocados aos poucos e eu não sabia direito o que sairia no fim de tudo. Me peguei confuso algumas vezes com a forma da narrativa; os vários pensamentos que se cruzam, sem filtro, às vezes amarrados com a cena presente, outras vezes não, me fizeram voltar as linhas algumas vezes. Mas uma vez acostumado a isso, a atmosfera toma forma e se torna irresistível – Llosa foi magistral na fórmula que utilizou; o vai e vem entre passado e o presente dá um tom certeiro à história.

Os personagens são interessantíssimos e construídos de maneira muito verossímil; o quarteto que compõe o cerne da história daria uma disputa acirrada para eleger um favorito. A ambientação do romance deve ser particularmente especial para os peruanos: além das inúmeras formas como descreve as paisagens, Vargas se ocupou bastante em descrever as ruas, as praças, os bairros, e claro, o colégio. Fica fácil andar pelas ruas de lá com a imaginação.

Ao meu gosto, achei o romance belíssimo. A história, que é dividida em duas partes (quem terminar a primeira, seguramente irá terminar a segunda), é inesquecível. O livro não é nada cansativo, mantém um ritmo muito agradável e partir de certo momento fica difícil parar de ler. Não conheço outras obras do autor, mas acredito que não poderia ter um primeiro contato melhor. Que venha o próximo!

site: https://trincheirasdoocio.wordpress.com/2021/01/26/a-cidade-e-os-cachorros/
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Marina 08/08/2021

Vargas Llosa é único
Foi meu primeiro contato com o autor e gostei muito. No início, a leitura é difícil porque as narrativas de diferentes personagens se misturam e também os tempos da história. Aos poucos, tudo começa a fazer sentido e ele constrói os meninos do Colégio Militar em uma vivência íntima, dolorida, que mistura amores, conquistas, amizades e segredos de um jeito impossível de parar de ler. Fiquei impressionada com a escrita de Vargas Llosa. Lerei outros do autor com certeza.
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Cristian Fontoura 16/08/2021

Comecei a ler "A cidade e os cachorros" com um pouco de receio; a narrativa é um tanto desconexa no início, com a narração em primeira pessoa de distintos personagens e uma trama não linear, que viaja por períodos aparentemente não relacionados. Passada a estranheza, o livro se torna um relato cru e vívido do que os jovens cadetes do Colégio Leoncio Prado enfrentam. Temos a história finalmente traçada: a cidade é Lima e os cachorros são os cadetes novatos do terceiro ano.
Alberto, o poeta, Arana, o Escravo e Jaguar são três personagens distintos que passam por diferentes tribulações no confinamento do internato militar, além de encararem problemas familiares e dilemas da vida pré-adulta. Este livro foi a minha primeira leitura de Mario Vargas Llosa e confesso que foi uma introdução interessante ao universo do autor peruano, ainda mais se tratando deste livro que é seu debut literário e que contém toques autobiográficos.
O livro fala de temas como a brutalidade militar, o racismo presente na sociedade da época, o fim da infância e uma melancolia de crianças que são expostas a crueldade do mundo - seja no seio familiar, ou no ambiente educacional.
Há uma lenda de que exemplares do livro foram queimadas no pátio do colégio, que de fato existe. Não seria algo absurdo, uma vez que fica bem claro o que Llosa pensa a respeito do comportamento dos militares peruanos e sua ética questionável em meados dos anos 50. Leitura recomendada!
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Marco 21/02/2011

Nobel merecido
Apesar da história não ser o que eu normalmente leio - se tirarmos toda a mão do Llosa, ela trata do convívio de alguns meninos em um colégio militar no Peru - o livro é em minha opinião, realmente muito bom. O autor consegue transformar esta história simples em uma narrativa interessante, dinâmica e para eu não fugir do lugar-comum, muito envolvente.
Considero este livro minha porta de entrada pro Llosa, mal posso esperar para ler mais de suas obras.
Matheus 18/01/2012minha estante
Ainda não li A cidade e os cachorros, mas estou
com vontade de ler em breve. Acho que você vai gostar de As travessuras da menina má, foi o primeiro livro que li do Llosa e fiquei fascinado. É realmente muito bom.




Kamila 21/12/2015

Esse livro - que li em versão digital, mais uma vez conseguido através da Ani - conta a história de Alberto, um jovem que é enviado ao Colégio Militar Leôncio Prado, no distrito de Miraflores. No colégio, ele passa por poucas e boas, como no dia do batismo (leiam trote violento, aqueles que são comuns nas universidades). Esse livro também tem fundo autobiográfico. Mario realmente estudou no colégio Leôncio Prado, e provavelmente passou por muitos dos momentos descritos pelo cadete Alberto. Chega a ser inacreditável, o colégio mais parece a antessala do inferno porque os alunos vivem brigando entre si e sendo humilhados pelos maiores – e pelos superiores, vide a brincadeira do ângulo 90º. Era o código de conduta da instituição.

Basicamente, Alberto foi parar na escola militar porque seu pai queria livrar-se dele e porque o pai não queria que o garoto virasse bandido. Segundo Alberto (e portanto, o autor), as famílias mandavam os garotos para o Leôncio Prado por dois motivos: para que não virassem bandidos ou para que não virassem gays. Sim, eu sei que não dá pra “virar gay”, ou se é ou se não é, mas estamos falando da sociedade peruana da década de 50, outra gente, outra mentalidade. Pois bem, assim como Alberto, vários garotos chegavam ao colégio de todas as partes do Peru para sentirem na pele como era a vida militar. Enquanto os garotos tentam sobreviver no inferno, digo, escola, eles passam por momentos que qualquer adolescente passaria, como o dia que o Alberto fugiu da escola para ver uma garota, encobriu a travessura de um colega...

Claro que, nem tudo é cruel, eles também se divertem... de uma maneira sórdida, mas pra eles é diversão. Tem uma parte do livro que Alberto e seus colegas (os cachorros) – sim, ele conseguiu fazer amizades apesar de tudo – fogem para um bar que fica ao lado da escola – você vai ter que ler para saber como isso foi possível – e começam a beber e de repente começam a tirar os uniformes e acabam transando (conhecido popularmente como “dar a bunda”. Não queria escrever isso em respeito a você que me lê, mas não achei nada melhor para descrever a cena).

A história te faz refletir sobre muitas coisas. Fiquei pensando como o autor sofreu nesse colégio, ainda mais porque foi contra sua vontade. Não só Alberto, mas muitos de seus colegas não queriam ser militares. Alberto queria ser engenheiro (não disse que era um relato autobiográfico? Vargas Llosa queria ser escritor, mas é formado em Direito). E os que queriam ser militares desistiam da ideia assim que passavam pela humilhação do ângulo 90º. Ângulo 90º nada mais é do que você deixar seu corpo como se estivesse em ângulo de 90 graus e alguém dar um belo chute no seu traseiro. Ou isso ou seis pontos negativos na sua média escolar.

resenha completa em:

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2015/01/resenha-cidade-e-os-cachorros.html
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Maiara.Alves 12/10/2020

Mario Vargas Llosa, nascido no Peru, é um dos grandes escritores latino-americanos da atualidade, sendo inclusive laureado com o Nobel de Literatura em 2010 . Durante parte da sua infância, foi levado a acreditar que seu pai havia morrido, já que a família não queria admitir o divórcio. Anos depois se mudou para Lima e conheceu seu pai, com quem sua mãe voltou a ter um relacionamento. Durante a adolescência, ingressou a mando de seu pai no Colégio Militar Leoncio Prado. Essas experiências pessoais serviram como base para seu romance de estreia, "A cidade e os Cachorros".
Apesar do caráter autobiográfico, grande parte dos fatos narrados são criação do escritor.

A narrativa foca vida dos novatos que recebem o pejorativo apelido de “cachorros”.
Os principais personagens do romance são Alberto, um escritor de contos eróticos e romancinhos que era conhecido como "poeta”, Jaguar, um líder nato, grosso e truculento, Ricardo Arana, um negro que sofre profundo e constante preconceito e é chamado de “Escravo”. Eles eram membros do Círculo, um grupo de novatos que se juntam para defenderem-se dos veteranos.

Mesmo o foco da história ser a vida acadêmica dos personagens, também acompanhamos flashbacks dos alunos, o que nos leva a entender as suas vidas e o que os levou a entrar no colégio. As várias linhas narrativas, contadas pela perspectiva de personagens diversos, hora tratados por seus nomes e hora pelos apelidos, se misturam. No início, é possível ficar um pouco confuso por causa das várias vozes narrativas e devido à crueza de alguns episódios , mas esse desconforto inicial logo desaparece e o restante da leitura flui muito bem.
Trata-se de uma obra muito bem escrita, com riqueza narrativa e tema ainda muito atual.

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Thiago Barbosa Santos 13/03/2022

A cidade e os cachorros
Foi o sexto livro que li do Mário Vargas Llosa, um dos autores mais celebrados da América Latina. A leitura é um tanto trabalhosa no início, porque as histórias de misturam, em passagens de tempo distintas, e o leitor demora um pouco para se situar, mas logo a coisa engrena e se torna ainda mais interessante.

O livro revelou nos anos 60 o talento literário de Llosa e tem um quê de autobiográfico. A história se desenvolve em um colégio militar famoso no Peru, o Leoncio Prado.

Durante a narrativa, acompanhamos a rotina de alguns cadetes nesta instituição para onde eram mandados com o intuito de que recebessem uma formação disciplinar modelo, mas esta realidade é totalmente outra.

No colégio militar, essa ?disciplina? é um mero autoritarismo hipócrita dos oficiais, que usavam o castigo e a punição, mas que não davam exemplo e sempre estavam muito distantes da verdadeira rotina daquele local.

No dia a dia, os estudantes se organizam em grupos, os mais velhos e fortes exploram os mais fracos. Eles bebem, fumam, jogam, abusam de colegas indefesos, fogem durante a noite para frequentar prostítulos, e viver naquele ambiente é uma experiência extremamente traumática para a grande maioria. É uma história perturbadora, que tem forte identificação com a realidade e serve como crítica a esse modelo educacional.
José Amorim 23/11/2022minha estante
Quais os seus favoritos do autor?




uepa 13/07/2022

No começo eu me perdi e no final eu parecia estar no começo
No começo, além de você se perder com a narrativa diferenciada do Llosa, é por parte monótona.
É um livro crítico para a época em que foi escrito e expõe muito das problemáticas da população peruana.
Sobre os personagens : Jaguar e Alberto se merecem.?
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