Nath @biscoito.esperto 13/10/2012A primeira coisa que me perguntei após ler este livro foi: que diabos foi isso?
A princípio eu não sabia o que pensar de Insaciável. Legal, Meg Cabot. Adoro a Meg, já li uns 15 livros dela. E vampiros, tá, legal. Também já li uns 15 livros de vampiros. Mas meu Deus do céu, juntar Meg com vampiros daria certo?
Sim, ela já escreveu séries sobrenaturais. A mais famosa (e a primeira coisa que eu li da Meg) foi A Mediadora. Tem também a série Desaparecidos, mas eu nunca li (a pesar de ter sim curiosidade). Enfim, a Meg chega do nada e decide lançar um livro sobre vampiros depois de toda a moda ter acabado. Um choque? Sim, claro que foi um choque. Mas será que o livro ficaria bom, afinal?
É sobre isso que vim falar hoje.
Eu adorei Insaciável e nada no mundo vai mudar isso. Gostei muito da Meena (não mais que a Suze, mas gostei sim) e fiquei APAIXONADA pelo Lucien (olha, eu não estou obrigando ninguém, mas escreve isso no google imagens: Sebastian Kuroshitsuji. Este é o Lucien. Com terno e tudo. Até os olhos vermelhos. Mas se você imagina ele mais maduro é só substituir o "Sebastian" por "Claude" e pronto. Ah, e se estiver procurando pelo Alaric troque "Sebastian/Claude" por "Bard". Sério, a Meg SÓ PODE ter assistido esse anime para escrever este livro).
Meena Harper trabalha como roteirista de uma novela que se chama Insaciável na televisão. Após anos de drama no folhetim seus superiores decidem mudar o foco da novela para algo com vampiros. Meena está completamente frustada. Afinal, ela não acredita em vampiros. Infelizmente, não acreditar me vampiros não quer dizer que ela não crê no sobrenatural. Ela mesma tem um dom sobrenatural completamente perturbador: ela pode sentir a morte se aproximando de alguém - e pode sentir como será esta morte.
Além do fato de não conseguir prever o próprio futuro, Meena tem um ódio de seu dom por que el já acabou com relacionamentos promissores e a rotulou como garota estranha. O que não é exatamente um problema para Leisha, sua melhor amiga cabeleireira grávida e o marido dela, Adam. E também é algo comum ao irmão de Meena, Jon (é errado dizer que ele era meu personagem favorito do livro? Espero que não. Ei, espere, também adoro o Jack Bauer, cãozinho de Meena!).
Meena não é rica, mas definitivamente não é pobre, morando num bom apartamento em um bom prédio. Apartamento vizinho do de Mary Lou Antonesco, que é uma vampira. Não que Meena saiba disso a princípio. A propósito, TUDO neste livro acontece por causa de Mary Lou. Afinal, é ela quem tem um amigo que é por acaso o príncipe da Romênia que por acaso é um vampiro e que por acaso é Lucien Antonesco. E que por acaso se apaixona por Meena.
Mas nada nesse livro é flores. Afinal, a Guarda Palatina (que está em perfeito funcionamento) mandou Alaric Wulf vir investigar um suposto serial killer que drena o sangue de suas vítimas. Um vampiro? Provavelmente. Infelizmente, Alaric espera que este vampiro seja Lucien.
"Meena tinha visões das mortes de outras pessoas há tanto tempo que nunca lhe ocorreu que um dia podia viver sua própria morte." Página 80
O livro é muito lega, a narrativa era muito dinâmica, eu nem via as páginas passando. Sei que a Meg deve ter pesquisado muito para escrever o livro, o que só o tornou mais interessante. Uma leitura incrível.
Ponto fraco? Um só: as letras da capa - as metalizadas - descascam!! Que dó do livrinho D=
Mas sim, RECOMENDADO!
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