A chave de casa

A chave de casa Tatiana Salém Levy




Resenhas - A chave de casa


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VG 29/01/2016

Boa surpresa!
Turquia, Portugal, Brasil; amor, doença, família. As linhas narrativas dessa história tecem-se finamente em torno destes polos em uma viagem que, em busca do passado, retira a narradora da imobilização do presente. Os tempos de narração se misturam e intercalam, assim como as histórias; os momentos doces e as punhaladas sutis; os pensamentos de uma filha e de sua mãe.
Um romance delicado, mas forte, profundo, reverberante.
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Esther 27/09/2020

Muito bem escrito
O livro é super bem escrito. Ele passa bastante de pontos de vista e não se sabe exatamente quantos personagens são, se são parentes...
Fiquei um pouquinho perdida.
Minha edição tinha algumas páginas com a impressão torta.
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Marker 24/02/2017

Curioso topar com esse livro da Tatiana pouco tempo depois de ter lido A Resistência, do Fuks, porque de certa maneira são livros primos, num diálogo que parte de lugares parecidos. Tanto lá como aqui temos famílias migrantes, marcadas por um regime ditatorial, e a voz de um filho (aqui filha) do exílio, uma pessoa em conflito com os conceitos de pátria, ancestralidade. No livro de Tatiana, porém, isso se dá através de uma sinfonia de vozes femininas, que exploram também os signos e as complexidades dessa essência, do ser mulher, brasileira ou portuguesa ou turca ou mãe ou filha.
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Rodrigues_Raquel 15/04/2017

A chave de casa – Tatiana Salem Levy
Autor: Tatiana Salem Levy
Páginas: 192
Ano: 2013
Editora: BestBolso
Adicione: Skoob

Sinopse: Em seu premiado romance de estreia, Tatiana Salem Levy apresenta os traços estilísticos e a originalidade literária que a consagraram como uma das mais promissoras escritoras da literatura brasileira contemporânea. A personagem-narradora, neta de judeus turcos, recebe do avô a chave da antiga casa da família, que foi deixada para trás em Esmirna, Turquia. A busca pelas raízes e pela herança familiar se desenrola no limiar entre realidade e ficção. O intenso fluxo de memórias é condensado para se transformar em uma narrativa composta por diversas vozes que se complementam. A chave de casa é uma obra que evoca a memória e os sentidos ao abordar o exílio, a dor da morte, a paixão e, sobretudo, o lugar do escritor perante a complexidade do real.

Resenha:
"Como é cruel (e bonito) que a vida continue depois de você."
Comprei esse livro por indicação. Por ser mais adulto, por ter mais assuntos adultos, enfim. Sim é tudo isso entre outras coisas.

No começo fiquei um pouco perdida por ser em primeira pessoa e pela autora alterar a pessoa e também por ter várias histórias contadas quase que simultaneamente. Foi um pouco difícil entender quais eram os assuntos e quem era a pessoa da história.

Do meio para final consegui entender quem eram os personagens e as histórias.

Não vou definir personagens, pois a autora não colocou nomes em muitos.

A narrativa do livro é excelente, raros foram os erros. As histórias são bem profundas e tocantes de diversas formas. Algumas realidades/ficção são chocantes e carregam muitos sentimentos pesados de certa forma, mas a autora é fantástica e estou doida para ler outro livro dela.

São assuntos que não são corriqueiros nos livros, mas talvez, um em especifico, poderia ter sido ou seria bom ter tratado em um único livro. Gostei, de verdade desse livro. Recomendo para quem quer um livro com assuntos diversos e mais adultos.

site: http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2016/07/resenha-chave-de-casa-tatiana-salem-levy.html
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Manuela Marques Tchoe 17/03/2018

Leitura de redescoberta interior
O livro de estréia da escritora brasileira mostrou um talento nato para retratar não só a jornada pessoal de descoberta, como as poucas passagens sobre a Turquia e seus costumes. Ainda é um mistério que esse livro seja auto-biográfico, mas tudo indica que sim pela autenticidade dos sentimentos e a sensibilidade impressa nessa obra. O que mais me chamou atenção são as sensações da autora ao ver pela primeira vez a terra de seus ancestrais em busca da antiga casa onde seu avô morava antes de se mudar para o Brasil.

Ela viaja para Istambul até chegar em Esmirna e conhece a família judia que, no começo, a despreza por não falar turco ou conhecer certos costumes. O livro é mais focado na redescoberta interior, mas ainda assim é poderoso o suficiente para inspirar uma viagem à Turquia, um dos países mais fascinantes que conheço.

site: https://www.baianadabaviera.com.br/2017/05/04/viajando-em-folhas-de-papel/
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/06/2018

"Será que encontraria a casa dos meus antepassados? Que a chave ainda seria a mesma?[...]
Parece que quanto mais me aproximo dos fatos, mais me afasto da verdade."

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501079275
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Kamy 24/08/2018

Me tocou
É escrito de uma forma diferente do tradicional, mas depois que você pega o jeito vai que vai.Do meio até o final o livro me tocou profundamente, era como se eu também fizesse parte daquilo. O livro vai crescendo e te prendendo cada vez mais.
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Paulo 11/01/2020

Identidade em fragmento e mosaico
É por intermédio da ficção que a narradora de A chave da casa (2007), da escritora brasileira Tatiana Salem Levy (Lisboa, Portugal, 24/1/1979), serve-se para investigar as suas origens e a relação de seus ancestrais com a História; narradora, ressalte-se, que traz ressonâncias da própria trajetória pessoal da escritora, no contexto da tendência, na literatura brasileira contemporânea, da autoficção.

Leia a resenha completa no blog.

site: http://bufaloceleste.blogspot.com/search/label/A%20chave%20da%20casa
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Tina Melo 09/03/2020

ma chave antiga, um relacionamento abusivo, uma doença, a ditadura, o exílio, a solidão, um amor, novas e velhas cidades, uma família. Ufa! Isso é um pouco do que traz o livro “A Chave de Casa”, romance de estreia de @tatisalemlevy e que foi o grande vencedor do Prêmio Jabuti em 2008.
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Nessa autoficção a autora explora acontecimentos de sua vida e de sua família numa narrativa não linear, em que intercala diferentes “vozes” contando partes do mosaico que formam a história.
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A protagonista do livro (ou seria a autora?) recebe do avô a chave da casa onde ele viveu na Turquia antes de imigrar para o Brasil. Ela recebe então a "missão" de encontrar essa casa, buscar suas origens e, ao mesmo tempo, sair da sua própria inércia.
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De certa forma, a gente embarca junto na instigante viagem que passa pela Turquia, Portugal e Brasil. Mas o desenho da colcha de retalhos não é mostrado claramente, cabe a nós leitoras dar uma cara às vozes que vão narrando os pedaços da história.
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@dropsdeleitura 02/04/2020

Gosto de livros sobre rompimentos, quebras. Invariavelmente, eles me levam por caminhos sinuosos de perder-se-achar-se-perder-se.. E, de uma forma estranha, me acalma.?
?
Gosto de livros que falam dos laços familiares, das heranças que aceitamos conscientes ou não. Do destino traçado pelo não dito e do destino escolhido, de repetição ou rompimento. Mas prefiro o que vem do rompimento. Prefiro o destino desviado, da quebra.?
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A Tatiana Salem Levy escreve assim. Nunca vou esquecer o impacto que ~Dois rios~ teve em mim. E agora ~A chave de casa~.. Que bonito. ?
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O livro é pequeno. Delicado, até. Diálogos envolvendo a mesma protagonista em cenários diferentes: A perda da mãe, a perda da identidade, a perda do amor.. A perda de si mesma. E o retorno. Uma chave aparece para convocar nossa heroína ao retorno. Retorno à casa do avô, num país distante. Retorno ao seio familiar, ao ponto de partida.?
?
Então talvez seja isso. Talvez eu goste de livros sobre rompimentos porque eles me fazem lembrar que, volta e meia, há necessidade de retorno. E do retorno, o que resta, é andar pra frente.. na possibilidade de seguir outro caminho.?
?
~Quero sair do lugar, mas ainda duvido se essa é a melhor escolha. [Não desanime. No início de uma partida, não existem escolhas melhores ou piores, apenas escolhas. É cedo para um julgamento.] Mas e se eu errar? Se me afundar ainda mais nesse poço de imprecisão e incerteza? Que garantia tenho de que não tropeçarei em mim mesma? [Não posso garantir nada. Só posso prometer uma coisa: arrisque-se, e estarei sempre pronta a lhe estender a mão.]~
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Bianca 21/05/2010

A chave de casa.
Este livro sangra. Fato.

Como foi dito em uma das críticas: "Tatiana Salem Levy escreve de uma forma tão bela quanto brutal".

O livro não é como os romances convencionais.

Imagine-se fazendo algo, tipo uma viagem (que é o que acontece no livro). Só que no caminho, e por todo lugar que você anda, você não para de pensar. E cada pensamento é registrado. As lembranças, os medos, as conversas que nunca existiram realmente com pessoas que já se foram, coisas da sua cabeça, culpas... Assim é o livro. Permeado por devaneios, todos sem ordem certa, assim como os pensamentos em nossa cabeça, que vão a todo momento, do passado para o presente.

Ele começa já começado e termina sem terminar. É um fragmento da vida. A vida de quem sofreu tanto e está começando a dar os primeiros passos, começando a acreditar que é possível a felicidade, ou pelo menos a calma, a tranquilidade.

É incrível. Recomendo.
Muito.
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Dandara 29/04/2020

A chave de casa
Primeiro livro que li da Tatiana e foi encanto ao primeiro contato. Leitura com vários destaques, texto profundo e tocante, repleto de reflexões. Recomendo!
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