O livro de areia

O livro de areia Jorge Luis Borges




Resenhas - O Livro de Areia


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Luana 01/10/2022

Não gostei. Falaram tão bem desse livro, mas foi uma frustração para mim. Não recomendaria para ninguém. Só gasto de dinheiro e tempo.
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EWYGG 03/01/2023

São 13 contos bem exutos,mas que não tem nada simples adorei alguns e poucos entendi de outros,mesmo com minha leitura lenta, cuidadoso e buscando ao máximo dar conta das inúmeras referências, aprendi que ler Borges requer a humildade de perceber o quanto ainda tenho de estrada literária a percorrer gostei de quatro contos unir,disco,Avelino arredondo e o livro de areia.
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Dudu Menezes 09/05/2022

Iniciando em Borges
Enfim, li meu primeiro Borges. Quem me acompanha no insta sabe o tanto que essa leitura me deu a pensar, inclusive com a postagem que fiz no dia das mães.

Aqui, vou ressaltar, apenas, que 4 contos deste livro estão entre as melhores histórias que li na vida. Por isso, vou citar os títulos, mas não vou me deter em nenhum deles porque pretendo fazer um vídeo para falar mais a respeito.

Os contos que me marcaram foram: O Outro; O espelho e a máscara; Utopia de um homem que está cansado; e O Livro de Areia.

Existem algumas referências que ele cita que eu não tinha, e/ou já não recordava de alguns aspectos, o que acabou deixando algumas das leituras um pouco truncadas e, por isso, não tão satisfatórias. Mas o meu "eu" de agora resolveu anotar nas páginas algumas coisas que até poderiam ter vindo em rodapé e o meu "eu" do futuro, que certamente vai reler esse livro, vai ter uma experiência melhor, o que pode acrescentar mais contos entre os preferidos.

O fato é que a leitura desses 4 que citei propiciou experiências que me deixam a sensação de que, caso eu lei de novo, agora mesmo, já serão outras leituras...

Pensando em começar a ler Borges? Eu diria que esse pode ser um bom caminho. Para mim, pelo menos, foi um convite a ler mais coisas do autor.
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Tulio 29/05/2012

Borges Inspirador!
Borges é sempre fantástico, claro, é seu estilo literário o realismo fantástico, que marcou a trilha de tantos autores sul-americanos. Mas, Borges é de uma genialidade única. Sua escrita é ao mesmo tempo dura e instigante, não deixa ninguém sossegado, não há leitor passivo de Borges, há quem não o leia! Nesse livro destaco o conto "a seita dos trinta" por sua velocidade narrativa e as inversões que soam tão verídicas e, porque não poderiam ser verídicas?! Borges brinca com nossa imaginação ao torcer e retorcer o que gostamos de chamar de lógica. O duplo, os paradoxos, o non-sense, o absurdo, tudo desfila pelas linhas de seu texto. Vale ler cada letra como se fosse a última.
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Rosa Santana 02/07/2010

O OUTRO - conto de "O Livro de Areia":

Borges é exímio criador de ficções, querendo e fazendo tudo para dar a elas um caráter de realidade. Ao contrário de "Estão Apenas Ensaiando"¹, em que a vida imita a arte, aqui, n"O Outro" o escritor faz tudo para nos convencer de que os fatos realmente ocorreram!! Esse conto se enquadra na categoria de Literatura Fantástica, justamente porque há nele o caráter de fantasia, daquilo que é criado pela imaginação. Assim é que o eu-narrador idoso encontra-se consigo mesmo, há mais ou menos cinqüenta anos atrás, ou: cinqüenta anos mais novo. E o que ele faz é relatar esse encontro, dando-lhe todos os aspectos de um acontecimento real, inclusive nomeando-se Jorge Luis Borges, para que o leiamos como um conto (ironia!!). E ele, o narrador, na verdade é o homem universal, que descreve coisas que poderiam "ocorrer" com qualquer um de nós: em um banco público, nos pegarmos voltando no tempo e no espaço e fazendo um balanço de fatos que nos marcaram. Simples, não é?

Mas Borges não se enquadra na categoria de escritores que se fixam no simples! Ele vai deixando pistas desse duplo: o rio (ah, Narciso!); as parábolas (todas com duplo sentido); O Sósia (livro que o moço tem nas mãos) a hidra, que se duplica e reduplica, tantas cabeças tem; Jorge Luis Borges, o escritor/Jorge Luis Borges o personagem; Jorge Luis Borges e nós, seus leitores...!!

Achei perfeito o jogo que ele criou, colocando os dois personagens em tempos e espaços diferentes e mostrando que, apesar de tudo: "Éramos demasiados diferentes e demasiado parecidos. [...]Cada um de nós era o arremedo caricaturesco do outro." Porque naquele instante havia entre ambos cinqüenta anos, mais ou menos, que os separavam. Com esse trecho ele volta ao que disse no início, citando Heráclito, famoso por seu "Não nos banhamos duas vezes nas águas de um mesmo rio." Ou seja, aquele que ele foi se parece com o que ele é, mas não é ele, porque o tempo é outro; o espaço, outro. Já foram vividas muitas coisas que separam um do outro. Ou, ainda, como diz o próprio narrador: O homem de ontem não é o homem de hoje.

E o final do conto é brilhante no meu modo de ver! O narrador se justifica dizendo que o personagem novo sonhou o encontro enquanto o idoso o viveu, em realidade. Isso porque o passado é, digamos, mais palpável, mais tangível pois, se passamos por ele, o conhecemos², enquanto que o futuro "é uma astronave que tentamos pilotar...[...] não nos cabe conhecer ou ver o que virá. Ninguém sabe ao certo onde vai dar." Assim, era mesmo impossível o novo ver, em carne e osso, o idoso, porque é impossível ver e se encontrar cara-a-cara com o desconhecido, com o que não aconteceu, com o que está por-vir!

Em "O Outro", Borges nos diz que a "arte imita a vida", narrando para nós um acontecimento insólito, que transgride a realidade, mas o faz de um modo tão racional que nos arrasta com ele, fazendo de nós um duplo seu, de modo a perceber que esse "fato insólito" é, na verdade o espelhamento entre a nossa realidade psíquica e a sua(e nossa!) realidade ficcional!

.....

¹. Esse texto, de Bernardo Carvalho, foi discutido em um fórum, antes de que se discutisse "O Outro", de Jorge Luis Borges. Por isso, a comparação.
². A esse respeito, há, , no mundo acadêmico, várias análises de "O Outro", tanto na linha da psicologia quanto na da filosofia.


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raíssa 29/12/2020

Não gostei. Me esforcei pra terminar de ler. Comentando só para contabilizar no desafio...
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Caio.Monegate 10/06/2024

Meu primeiro contato com os contos do Borges mas que tardei em terminar. Curioso que conheci primeiro esse livro, mas antes de termina-lo meti-me a ler os outros dois livros de conto dele.

Por algum motivo essa coletanea tem contos que me emocionaram mais que os outros. Deu pra vislumbrar um pouco das melancolias do Borges, principalmente no "utopia de um homem cansado", "o outro" e "o disco".

manero.
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Gu Henri 09/11/2019

Borges nem sempre é por ser Borges.
Ora é bem isto que podemos concluir ao ler "Livro de Areia", uma ode a si mesmo, e Borges numa demonstração de querer ser Borges soa enfandonho, já não há aquela genialidade que podemos ver em "Aleph" ou "Ficcções", aqui todo o contéudo do livro é ruim, o primeiro conto chega a dar pena; é um Borges altamente reacionário, e se desculpa por ele um dia ter apoiado os oprimidos - a massa, o povo- e escrito um livro com conteúdo socialista, e ele dialoga de si para si, e quase parafrasea a Margaret Thatcher dizendo que não há isso de coletividade, mas somente indíviduos, e isso chega a ser vergonhoso.

Outro destaque que merece uma crítica é a tentativa de, mesmo dedicando a Lovecraft, parecer Lovecrat e no entando se sai tão mal, que ao final do livro, Borges mesmo diz que o conto é ruim e parece ter alguma vergonha dele.
De resto, é um livro que se lê e nada sobre dela, talvez seja mesmo de areia, se esvai, cai num esquecimento, ou por ser ruim ou por ser irrelevante, ou até mesmo por que merecia ser esquecido.

Há quem foi pego por esse livro e devido a ele não queira mais conhecer nada do Borges, mas fato é que o quão é rum este "Livro de Areia" é inversamente oposto ao "Aleph" e "Ficções" que são monumentais, e sem sombra de dúvida, são livros que ao serem lidos jamais são digeridos totalmente, ficamos a ruminá-los nas nossas cabeças.
Fabiano-Banach 20/06/2020minha estante
Já vi comentários ruins, mas o seu está de parabéns. Ganha de todos.




Cinti 05/02/2022

alguns contos
Definitivamente contos não são o meu forte! Mas não são de todos mal, o que dá título ao livro foi o que mais gostei.
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Lukas 15/07/2023

Bons Contos
Essa foi minha terceira obra do autor, comecei a ler Borges esse ano, e estou gostando, apesar de ter tido uma decepção com "A história da eternidade", esse pequeno livro de contos foi muito bom, claro, como todos dizem, pra ler e entender Borges, precisa "se entregar ao labirinto" os significados das suas histórias normalmente estão sempre nas entrelinhas, requerendo sempre atenção.
Num geral foi uma boa obra
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Nubia.Frederico 08/11/2022

De todos os livros do Borges ao qual tive acesso, esse é sem dúvidas o meu favorito.

Dentre todos os contos que fazem parte dessa obra, meu favorito foi justamente o que dá nome ao livro, El libro de arena.

Imagina só como é ter em casa um livro infinito, um livro sem início, meio ou fim. Um livro que a cada vez que você abre, tem acesso a alguma página nunca vista antes e que jamais voltará a ver... Seria isso um sonho ou um pesadelo?
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Wilton 15/03/2015

Paradoxos divinos
‘O Livro de Areia’ é uma coletânea de contos ao estilo fantástico que caracteriza a literatura de Borges. Todos os contos têm em comum a característica de imprecisão do tempo. Parecem recortes do imaginário, nada que tenha delimitações claras de início e fim. A leitura de alguns muito se assemelha ao despertar após um sonho sem sentido. Sensação de que algo falta, apesar de tudo estar perfeitamente completo. Tive um carinho especial pelos contos ‘utopia de um homem que está cansado’ e ‘o livro de areia’, que nomina a obra.
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SadRato 05/02/2023

Um livro que não tem começo, nem fim
Eis um livro de contos; e como todo livro de contos sempre terá alguns que gostamos bastante e alguns que não nos pegaram de verdade. Com o Livro de Areia não seria diferente.

Tal como é descrito no seu conto específico, esse livro de areia que temos em mão nos apresenta histórias que não necessariamente têm começos ou finais, e que duram ao infinito porque é bom revisita-las para pegar/ reler e experimentar outros entendimentos e emoções. Borges deixa bem claras suas opiniões políticas ao longo dos contos e resta a nós ler com atenção, interpretar e ver seus pontos de vista (e há certo fascínio nesse livro infinito em ver as opiniões do autor sobre o mundo e saber o que hoje desprezo, ou discordo)
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Helder 22/12/2020

Enfadonho
Desculpem os que gostam, neste espaço coloco a minha experiência ao ler esta obra.

Foi meu primeiro contato com Borges e, não fosse a curiosidade sobre outros trabalhos dele que tantos exaltam, teria parado por aqui. Darei uma nova chance em Aleph, mas agora com a devida expectativa (baixa por sinal).

Alguns vão dizer que eu comecei com o livro errado, no entanto, discordo desse tipo de afirmação, pois o livro tem de ser bom por si, não pelo conjunto da obra.

A leitura foi rápida porque acelerei para terminá-lo logo, contudo, foi enfadonho. Não tiro o mérito da erudição do autor, mas não me cativou. Que pena!
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danield_moura 04/09/2013




Hoje no Parque Villa Lobos, em família, estavamos em uma felicidade incabível para um domingo insuportávelmente lindo. Tinhamos minha esposa Natalia, minha filha Thalía, a Ha-ni (nosso dog), e eu... na parada, em uma sombra emprestada pela árvore que o parque nos emprestou, eu lia Jorge Luis Borges: "Senti o que sentimos quando alguém morre: a angústia, já inútil, de que nada nos teria custado ter sido melhores. O homem se esquece de que é um morto que conversa com mortos."
[O Livro de Areia].
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