Maligna (Wicked)

Maligna (Wicked) Gregory Maguire




Resenhas - Maligna


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Naguel 06/05/2024

Eu adoro livros que são reinterpretados
"Wicked: A história não contada das Bruxas de Oz" de Gregory Maguire é uma reinterpretação fascinante do clássico conto de Oz. Ao focar nas bruxas Elphaba e Glinda, o livro mergulha em temas complexos como poder, identidade e moralidade. Maguire habilmente desconstrói o conceito de vilania, apresentando personagens multifacetados e explorando suas motivações. A narrativa envolvente e as referências inteligentes ao universo de Oz criam uma leitura cativante para aqueles que buscam uma abordagem inovadora de uma história conhecida.
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Cel 15/08/2009

surpreendente!
Confesso que o começo é mesmo ruim,se vc não ter muita força de vontade acaba desistindo, mas a história em si é muito boa!
Esse livro me fez ver o outro lado da história de Oz. A maléfica Bruxa do Oeste não é nada má.
Com um enredo interessante a história enrola-se em torno da original, embora tomando a orientação oposta.
Achei a história bem construída, e engana-se quem pensa que é um livro infantil, pois disso não tem nada.

veja mais no meu blog:
http://umajanelasecreta.blogspot.com/2009/08/maligna.html
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pedrohmc 09/01/2009

bom, mas...
a história, como já conhecia pelo musical da broadway, é muito boa. É interessante ver uma história ser contada pelos olhos do aparente vilão de uma outra, te faz enxergar tudo com outros olhos e pensar que nem sempre o que parece, é.

Só achei bem mal traduzida a versão em português. Algumas colocações e expressões ficaram bem "qualquer nota", me pareceu feito as pressas e sem muito cuidado com o original...
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Demas 24/03/2009

Todo o poder à Bruxa do Oeste
A versão de "O Mágico de Oz" contada pela vilã (?) Bruxa do Oeste é surpreendentemente interessante e perspicaz. Vira a história da pequena Dorothy de cabaeça para baixo e é tão - ou mais - emocionante que o romance original. Recomendadíssimo!
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Fábio 11/04/2009

Um livro que de infantil não tem nada com altas doses de intrigas, preconceitos, traições, violencia das mais variadas e que toca fundo a quem leu o MAgico de Oz pela simples razão que vemos o ldao humano da Bruxa Má do Oeste.
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Bruno Araújo 17/05/2024

A ANATOMIA DE NOSSAS ALMAS
O que a Maléfica Bruxa do Oeste tem a dizer sobre os fatídicos acontecimentos em Oz? O que teria acontecido para que ela encontrasse em Dorothy a sua extinção? Oz seria esse país das maravilhas como comumente é ilustrado? O que verdadeiramente se esconde nas sombras da Cidade das Esmeraldas?

Tomando por empréstimo o termo da Chimamanda Ngozi Adichie, “Wicked” denuncia os perigos das histórias únicas ao desvelar a versão da temida (e amada) bruxa verde da célebre narrativa de L. Frank Baum: “O Mágico de Oz”.

O livro tem como objetivo ampliar o universo original de Baum trazendo mais detalhes do país de Oz, tanto a sua estrutura política, social e econômica quanto as particularidades e as origens das personagens, semelhante às propostas dos filmes de “Cruella” e “Malévola”, por exemplo.

Elphaba, portanto, enfrenta obstáculos racistas, misóginos e preconceituosos desde cedo dentro da problemática e inóspita Oz. O misterioso tom verde de sua pele assombra a sua família que a renega, forçando a pequena Fabala usar de seus minúsculos e afiados dentes em prol de sua sobrevivência. Quando jovem e caloura na Universidade de Shiz, Elphaba encontra a egocêntrica e superficial Glinda, a futura Bruxa Boa do Norte. Apesar da vaidade, da cólera, da ironia e da vergonha que permeiam as personalidades de ambas, nasce uma conturbada, estranha e inesperada amizade entre elas.

Nesse momento, o Mágico de Oz, um ditador impiedoso e irredutível, passa a sancionar uma série de leis severas e crueis que cerceiam a liberdade dos Animais, criaturas dotadas de racionalidade, como os humanos. Elphaba se incomoda com a iniquidade promovida pelo Mágico e passa a lutar pelos direitos libertários dessa comunidade, tornando-se uma revolucionária da causa.

Dito isso, a ruína da Bruxa (se é que podemos chamar de ruína) rompeu do seu desejo por justiça aos oprimidos sob a tirania do Mágico de Oz. Toda mágoa e o rancor que molda o seu título de Bruxa Má do Oeste é dilatado pela sequência de derrotas, desprezos, desgostos e perdas que suportou duramente durante tantos anos. Talvez os reais algozes da história sejam a hipocrisia e o conformismo dos cidadãos e da alta elite de Oz.

Desse modo, o que acontece com a Elphaba é uma sucessão de violações provocadas pela sua família e por Oz. O assédio que a sufoca constantemente transforma de tal maneira o seu espírito que a enlouquece. A bruxa, por fim, passa a questionar se seria ela indigna de ter uma alma como todos os outros. Ao confrontar Dorothy, uma personagem contrastante dotada de uma benevolência e uma ingenuidade aparentemente congênitas, põe em xeque para a Bruxa se ela própria teria, então, nascido para maldade como sempre disseram.

“Wicked”, portanto, é uma obra que delata a opressão de uma sociedade adoecida capaz de destruir as nossas almas, principalmente daqueles grupos mais vulneráveis. Infelizmente a perseguição ordenada e inalterável é sim capaz de nos sucumbir ao desespero, à dor e à subjugação. Elphaba é vítima de todo um sistema mordaz, como muitos aqui fora. O livro é um alerta para que continuemos fortes. Que sejamos maléficos, rebeldes e inconformados como ela. Que possamos ser, por fim, todas bruxas.

site: instagram.com/mrandmrjones
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mura 05/11/2009

Livro bem interessante.
A história da bruxa do leste do Mágico de Oz.
No início é meio chato, quase desisti, mas depois a história começa a ficar legal.
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AmadosLivros 07/06/2011

Blog Amados Livros:
http://amadoslivros.blogspot.com/2010/10/wicked-maligna-versao-da-bruxa.html
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Val Alves 26/07/2020

Uma fantasia para adultos
Maligna (Wicked) é o primeiro volume de uma quadrilogia que tem como personagem principal Elphaba: a Bruxa Má do Oeste de "O mágico de Oz".
Indiscutivelmente má no livro de Frank Baumn, aqui temos a exposição de uma personagem bem mais complexa, com uma história de vida sofrida, vítima de preconceito por causa de sua aparência e que nos faz questionar se ela é assim tão má. Ou pelo menos se esse histórico, de alguma forma, justifique sua hostilidade ao mundo amenizando assim sua má reputação.
Tal como um romance de formação (seria uma fantasia de formação?) , acompanhamos a trajetória de vida da personagem desde antes do nascimento. Já nos seus primeiros dias a situação já não se aponta favorável para ela que nasce com a pele verde e dentes afiados, razão pela qual é estigmatizada durante toda sua vida.
Na segunda parte do livro ela vai para uma escola de bruxas e também conhece o amor. O autor consegue entregar uma narração muito interessante do desenvolvimento da personalidade da Bruxa má do Oeste, como ela aperfeiçoa sua magia e aos poucos vai se tornando rancorosa e carrancuda. As outras bruxas ( leste, norte e sul) também aparecem em algumas cenas. Alguns pontos de discussão social atuais são abordados como: preconceito, racismo e desigualdade.
Me agrada bastante histórias que saibam ultrapassar a ideia comum de maniqueísmo em que o mau assim o é, a priori, como algo essencial e sem nenhuma camada.
Enfim, o livro não é para o público infantil, e sim para adultos que ainda gostam de fantasia e que amam O Mágico de Oz.
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Luiz Rodrigo de 19/12/2012

O livro que eu acabei de ler ontem a noite e não posso dizer que amei, nem que odiei. O argumento a mim não foi nenhuma novidade . Eu realmente esperava que a maldade da bruxa , não era realmente malvada e sim mal interpretada. O que eu diria que se adequado bem ao relativismo deste mundo de hoje.
A pesar disto o livro não é ruim, e para ficar melhor é bom ler antes o original do Lyman Frank Baum , pois apesar de algumas diferenças com o texto do Mágico de Oz , o escritor Gregory Maguire , faz singelas inserções da aventura da Dorothi, mas do livro não do filme.
Um aspecto que me deixou irritado com o livro é que a historia se inflamava mas não concluía, caindo como uma calmaria no mar manso.
Mas foi um bom período na terra de Oz, não tem como ficar indiferente com a Elphaba, a titia bruxa. Agora já estou de volta no mundo da Algaësia acompanhar a última aventura de Eragon.
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Artax 17/05/2017

Você é daqueles que gosta de ver o outro lado da moeda? A segunda versão? A versão do malvado? Então Maligna vai ser uma leitura fantástica.

Eu tinha visto O Mágico de Oz várias vezes quando pequenininha, sonhava em ter os sapatinhos vermelhos da Dorothy e morria de medo da Bruxa do Oeste. Ela era feia, malvada, e...verde. Resolvi assistir de novo depois de véia, e olha só. Enxerguei uma história com tendências intolerantes e preconceituosas...A Dorothy me pareceu uma bobona, a Glinda uma falsa e as pessoas muito cruéis, ficando extremamente felizes e saltitantes com a morte de uma pessoa. Isso não me parece justo nem com o mais cruel dos criminosos.

Divagações pessoais à parte, o mundo de Oz me pareceu um ambiente muito fértil pra uma história mais elaborada. Aí chegou o Gregory Maguire e fez minha felicidade. E se a Bruxa do Oeste, Elphaba, na verdade fosse injustiçada pela sociedade por causa da sua aparência? E se o Mágico de Oz fosse um ditador? E se Oz vivesse sob um regime autoritário que prega a intolerância aos seres ditos "inferiores", os Animais (com A maiúsculo)? E se a Elphaba fosse uma rebelde revolucionária, lutando contra esse regime, sendo perseguida pelo governo como uma ameaça à sociedade?

Pois é, é isso mesmo. Não é demais? Junto com esse diferencial, a narrativa é muito bem escrita, com detalhes que fazem do mundo de Oz um lugar muito mais interessante que a história original. A protagonista é a Elphaba, uma pessoa com boas intenções e muito mal interpretada. A Glinda é uma patricinha fútil e mimada, a Dorothy não serve pra nada a não ser causar problemas...E por aí vai. É o outro lado da moeda, um lado muito mais interessante.
regi @bookiane 18/05/2017minha estante
Wicked é mozão


Artax 19/05/2017minha estante
SIM




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