As mulheres de Tijucopapo

As mulheres de Tijucopapo Marilene Felinto




Resenhas - As mulheres de Tijucopapo


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fev 18/07/2021

Uma trajetória forte e marcante
Não tornou um favorito, mas consigo entender a importância e o diferencial de As Mulheres de Tijucopapo. A forma de narrar e a forte oralidade no texto foi uma das características que mais me chamaram atenção no texto de Marilene Felinto. A fortuna crítica presente nesta edição da Ubu engrandecem ainda mais a obra trazendo um paralelo sobre as discussões presentes ao longo da história. É uma viagem ao mundo de uma mulher negra procurando pertencimento e acolhimento no mundo permeado de violências. Rísia busca se impor naquilo que a tenta destruir.
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Maíra 27/04/2022

Maçante
Digressões e mais digressões. O livro é maçante, não me agradou nessa época da minha vida. Talvez eu tente ler daqui uns anos. Até pq é um livro que ganhou prêmio e foi muito elogiado.
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Ross 03/10/2021

Na margem só ficam os fortes
Rísia tem a raiva e a rebeldia de todos os marginalizados. As aspirações eram simples como ?tomar um refrigerante inteiro?. O abuso e traição do pai, a negligência da mãe e a perda do homem que amava é narrado com raiva e poesia.
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Paola 02/07/2023

Publicado em 1982, quando a autora tinha 22 anos, o livro relata a jornada de retorno da personagem Rísia à fictícia Tijucopapo, inspirada na história real de Tejucupapo, em Pernambuco. No século XVII, a cidade foi palco de uma batalha entre mulheres locais e holandeses. Entre as linhas de "As mulheres de Tijucopapo", é contada a história das guerreiras de Tejucupapo.

A obra ressalta elementos históricos, feministas e antirracistas. A narradora explora as contradições da sociedade e da cultura multirracial brasileira ao regressar a essa terra mítica. Contudo, apesar de todo o contexto impactante, não consegui estabelecer uma conexão com a personagem principal.
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Kasimoes 27/11/2023

Tijucopapo
Publicado em 1982, As mulheres de Tijucopapo, continua sendo muito atual. Uma história carregada de oralidade e repetições que enfatizam a força e as entranhas dessa narrativa.
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InfinitaTBR- Jana 23/09/2021

Muito bom
?? ???????? ?? ??????????, de ???????? ???????, foi uma baita leitura para mim. Rísia é muito pernambucana e rolou uma química entre nós.
Durante a narrativa eu sentia as vergonhas alheias, os desgostos e a solidão da personagem. Ela não esconde quem é e isso foi fascinante para mim.
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Melissa 18/05/2024

Terminei de ler a me bateu uma tristeza por saber que nunca poderia ler esse livro pela primeira vez outra vez. Genial
Brilhante. Irreverente. Acho que um dos melhores que já li. Arrisco dizer que um dos melhores que vou ler na vida.
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João Pedro 28/02/2024

"Num intervalo de fantasias e sonhos"
Publicado pela primeira vez em 1982, o livro narra a peregrinação de Rísia de São Paulo até Tijucopapo, em Pernambuco, localidade fictícia na qual sua mãe nasceu. É a viagem, que é de encontro (ou de retorno) consigo mesma, que dá corpo à obra. Esse livro é, mais do que destino, sobre caminho. O "caminho árido de babaçus e mocambos" percorrido por Rísia, em um gigante fluxo de consciência do início ao fim, por vezes confunde a leitora, mas logo reassume a forma de contação de uma história - a história da vida de Rísia, para quem "tudo aconteceu mesmo nesse tempo de menina. O resto, a vida, é redundância".

O livro é de uma poesia crua belíssima. Rísia me lembrou um pouco a Macabéa de Clarice Lispector, mais pelo sofrimento semelhante do que pela resignação diante da vida. Rísia, que é cheia de opiniões, sente - e narra - o peso de viver uma vida difícil. "Eu só vivo no mundo porque não há outro lugar para viver. Porque o mundo, de São Paulo a Recife e aos lugares todos onde se rodam os filmes de cinema, o mundo mesmo dói demais".

O romance de Felinto é, definitivamente, uma experiência. Tanto pela potência da linguagem, cheia de repetições de palavras e de narrativas que não seguem uma ordem cronológica aparente, mas que depois se concatenam, como pela força de Rísia, que tem um quê muito autobiográfico da autora, que conta sua história "como se tudo acontecesse num intervalo de fantasias e sonhos".
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Diogo518 24/03/2024

A viagem geográfica e mítica de Rísia revela uma jornada de autodescoberta. E de identificação com mulheres ancestrais, mas também de pertencimento a lugar nenhum. Um pequeno monumento de Marilene Felinto.
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Ari 03/06/2022

Mulheres que se revoltam
Risia parece cansada de tudo e de todos que a cercam. Seus pensamentos são como espinhos doloridos, suas lembranças são recheadas de momentos dolorosos.
Enquanto volta para sua cidade natal, no nordeste, ela lembra e relembra tudo da sua vida miserável e sofrida. Enquanto ela volta ela pensa em tudo que já passou e todo sofrimento que já suportou.
Tudo já deu errado, ela já sofreu mais do que o suficiente, mesmo assim, ela ainda tem esperanças e volta com vontade de mudar a si e ao mundo.
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Inspirações Literárias 26/02/2022

?????????
Uma obra-prima disponível no Kindle Unlimited.
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"É muito ruim ser pobre você passa a odiar seus irmãos porque eles não deixam comida para você. "
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Um livro que exige imersão e entrega do leitor.
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Uma protagonista que está fazendo uma viagem de retorno a sua história e origens.
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Apresenta-nos Rísia uma personagem que demonstra ausência de afetos genuínos e que não suporta traição, todavia a todo instante trai a si mesma.
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Rísia uma mulher sensível e consciente das suas vivências que apresenta uma personalidade volátil e contraditória.
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Tijucopapo uma terra prometida de retorno. Uma viagem de 9 meses de retorno as origens maternas.
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Um livro simplesmente esplêndido.
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@ubueditora
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anaana 10/11/2022

fugindo do ambiente hostil que foi são paulo ao longo de sua vida - repleto de racismo, xenofobia e machismo -, rísia encara uma jornada até suas origens. ela busca em sua ancestralidade a força necessária para sobreviver ao seu presente.

?Isso não se faz com uma pessoa - morrer.
Mas se você morreu, me deixe em paz. Não me apareça.
E se vá de vez. Não fique aí a sussurrar-me (o quê? a sua morte?) ou a bisbilhotar-me pelo olho da fechadura.
Isso eu não aguento.
Isso não se faz com uma pessoa - morrer e não morrer.?

?Às vezes pensava em política: nós somos um bando de bestas guiadas por um bando de bestas. Nós somos bestas. Nada mais há para ser feito. Somos bestas teleguiadas, controladas, massificadas, espiadas, vigiadas, enquadradas, enxadrezadas na prisão da rua. Uma penca de bestas. Uma reca de bestas mansas. Eu cuspo. Somos bestas. Eu escarro. Somos bestas. Eu vomito. Somos bestas.?
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Belle 11/01/2022

Leitura desafiadora
Risia é uma personagem com muita vontade de viver o que não era possível para uma mulher preta e pobre. E ao passo ansiava por viver, também desejada a morte. Morrer e não morrer. Rísia sente na pele a dor e angústia da pobreza. A sede por um guaraná inteiro. A revolta por seus pais serem quem são. Por que tão pobres ?
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Aniram 26/12/2022

A solidão que nos atravessa
As Mulheres de Tijucopapo é, acima de tudo, uma narrativa sobre racismo, desigualdade social e a solidão da mulher negra. A partir de um fluxo de consciência intenso (e, em certos momentos, difícil de acompanhar), Marilene Felinto aborda inúmeros temas pertinentes à sociedade brasileira, desde as estruturas patriarcais e machistas que afetam todas as mulheres sem distinção ao racismo que atinge especificamente mulheres negras. Não é uma leitura leve, nem fácil de digerir, mas importantíssima.
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Bia 25/09/2023

As mulheres de Tijucopapo é um livro para começar a ler e não largar mais. A genialidade pela qual a escritora encaminha o leitor, é inigualável. Quero reler!
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