Mariana 15/01/2024Uma leitura dual: ao mesmo tempo que parece narrar uma única história, ele conta a história de várias gerações de uma mesma família. Os nomes iguais também transmitem esse sentimento.
E na verdade não é a história das pessoas, é a história de Macondo, quando ainda era um grupo, passou a ser um vilarejo, um município até ser uma cidade. As pessoas, por acaso, se cruzam com a cidade e aí sim, nos aprofundamos na história dessas famílias.
Em alguns aspectos essa narrativa me lembrou Violeta, de Isabel Alende, e não duvido que ela tenha bebido dessa fonte. Mas, transitar por 100 anos e ver a construção da aldeia e seus arredores, novas tecnologias e a vida na América Latina, faz tudo isso se fortalecer. E no final, não existe um final, a história, as famílias, Macondo, prevalece.
É certo que terei de reler em algum momento, porque são muitos nomes e muitos eventos ao longo dessa jornada.