Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Tina 15/02/2024

O livro da solidão
Levei um ano pra terminar esse livro? SIM, mas nao tem nada a ver com a qualidade dele e sim com a minha incapacidade de prestar atenção ou me interessar com histórias de guerra (coronel Aureliano e suas 32 batalhas me custaram a leitura desse livro).
É impossível não se apaixonar pelos personagens e não se frustrar quando eles acabam criando vícios que foram as ruínas de seus antepassados não tão distantes, assim como é impossível não se fascinar com essa mistura entre realidade e fantasia que parece ser tão natural que por vezes passa como imperceptível. Uma grande obra que sempre sonhei em ler e fico feliz por poder dizer que conheço a triste história dos Buendias
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TerraDasLetras 15/02/2024

Um clássico denso, honesto e cheio de ironias, que me prendeu do início ao fim. A história é fantástica e de uma imaginação impressionante!
A narrativa traz a saga de gerações da família Buendia, entre ditaduras sangrentas, epidemias de insônia, guerras, família, alegrias e tantos outros acontecimentos. Entre tantos “Josés Arcádios” e “Aurelianos”, vamos, entre tantas camadas, acompanhando a construção da identidade do povo latino.
A história traz a reflexão sobre o peso que um legado familiar com suas tradições, pode trazer para as novas gerações. Sua linha temporal é perfeita, sem atropelos e nem pontas soltas, com personagens complexos e marcantes.
Uma obra de pura poesia, indispensável a qualquer leitor.
Lugar garantido na estante!

site: https://www.instagram.com/terra_das_letras/
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Luciano442 15/02/2024

Favoritaço
Um livro para ler e reler por pelo menos duas vezes por ano, saboreando cada capítulo, cada frase e cada palavra. Não é apenas uma leitura obrigatória para os amantes da literatura, mas uma experiência transformadora que desafia nossa percepção da realidade e do tempo.
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Bruna 14/02/2024

Confesso que foi um livro bem difícil de ser lido rs, demorei muito para terminar. São tantos personagens com tantos nomes parecidos que me perdi muitas vezes, e a leitura não fluía de um jeito legal. Me prendi mesmo lá pro final do livro, e o final foi maravilhoso!
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Estrangeiro 14/02/2024

Gabriel García Márquez narra com poesia o tempo, a solidão eo fantástico no cotidiano da família Boéndia e de Macondo e seus moradores. Pode-se dizer que é um relato bíblico onde se inicia com a chegada a uma terra prometida e termina com um final apocalíptico.
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Nielly 13/02/2024

O que é imaginário não pode ter pinceladas de realidade?
No começo, o livro não me prendeu muito. por contar as gerações de uma família basicamente de dois nomes, era maçante e até difícil acompanhar quem era quem. mas depois de pegar o ritmo, a leitura fica GENIAL. o homi sabe escrever.
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david andriotto 13/02/2024

Talvez esteja para ser criada (ou descoberta por mim) obra tão envolvente
Desde meu primeiro contato com a literatura de Gabriel Garcia Marquez, optei por começar por seus contos. Somente assim teria bagagem suficiente para encarar a viagem de seus romances. Creio que foi uma decisão muito acertada. Talvez a experiência de ler Cem Anos de Solidão não fosse tão completa como foi. E dela falarei agora. Embora pudesse facilmente me aprofundar nos detalhes desta obra, particularmente em sua conexão com a história da América Latina, opto por me concentrar em breves observações pessoais e superficiais.

A primeira informação do livro, pelo menos desta linda edição de capa almofada da Editora Record, é a árvore genealógica dos Buendía, família a ser completamente conhecida pelas próximas centenas de páginas. Sete gerações de Aurelianos (22) e Arcádios (6), de personagens transitórios e estrangeiros, de nobres e também humildes origens. Esses mais variados rostos se inserem e produzem a narrativa mais frenética e extravagante que já tive contato. Cada evento é mais surpreendente que o anterior e isso somente é normalizado lá pela centésima página.

Minha lente focal se dá nas personalidades femininas. A força e as características individuais de Úrsula Iguarán, Santa Sofía de la Piedad, Fernanda del Carpio, Petra Cotes e de Pilar Ternera (as minhas favoritas) não são encontradas em seus pares masculinos, nem mesmo se olharmos todas as voltas e repetições que os anos e as solidões nos entregam. O que Garcia Marquez realiza aqui é considerado arte em seu grau mais elevado. A leitura desta obra é um exercício indispensável. Aqui tudo é “irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra".
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Jessgasp 13/02/2024

Macondo e o universo da loucura ?
Gente que difícil acompanhar o fluxo dessa leitura, muitas coisas a conhecem de uma vez. Mesmo sendo difícil seguir uma linha de na história, gostei muito desse contato com o autor. Nunca li nada semelhante. Pretendo reler no futuro.
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m.cIara 12/02/2024

Obra-prima do realismo mágico.
O romance é estelar. Os personagens parecem vivos e respirando ? todos eles têm motivações, desejos e fraquezas diferentes. O leitor realmente começa a sentir uma conexão com esses personagens à medida que o romance avança, e é isso que torna o romance tão bom ? se você não soubesse que a cidade era falsa, pensaria que era um lugar real. O romance foi pioneiro no gênero do realismo mágico, que é um romance com uma visão realista do mundo que inclui elementos mágicos e surreais. A inclusão de elementos de realismo mágico na história é o que torna o livro verdadeiramente único e divertido de ler. No entanto, é um livro muito denso e pode facilmente se tornar muito confuso. Se você conseguir superar a natureza muitas vezes confusa do romance, encontrará uma experiência de leitura muito rica e gratificante que eu recomendaria para qualquer pessoa ler.
felipefrancica 12/02/2024minha estante
Esse livro é incrível. Depois de ler ele fiquei com um vazio imenso procurando algo semelhante, ainda não encontrei. Meu favorito de sempre.


Yanne0 12/02/2024minha estante
Amo ??


Vania.Cristina 12/02/2024minha estante
Amo!




k! 12/02/2024

Um livro sobre família, lembranças, refletir e solidão
a família buendía está fadada a ter sua história repetida a cada geração. no entanto, cada repetição acontece de um jeito diferente da anterior. faz sentido?
a atmosfera mágica e ao mesmo tempo cotidiana de macondo e as reflexões propostas sem esforço pela trajetória das personagens fazem esse livro diferente de tudo que eu já li. (sem falar nas relações com a história da américa latina que foram minha parte favorita do livro)
gostei muito e recomendo já avisando que não é uma leitura fácil e rápida.
só que ainda acho que ler esse livro só uma vez não é suficiente, tenho certeza que vou gostar muito mais dele depois de reler!!
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Moya2 11/02/2024

Brilhante!
Já tinha lido duas obras do autor, mas este livro é incansavelmente brilhante.

No começo achei muito confuso e arrastado, mas creio que seja pela minha infamiliaridade com um vocabulário tão rico, extenso e único.

Não é uma leitura fácil, mas eu fiquei preso e embasbacado com a qualidade da história, com a variedade de personagens, bem como as características e a profundidade deles, com os desatinos e a corrupção das normas sociais e familiares, as relações intempestivas e impensáveis.

O realismo hiperdetalhado e a fantasia mágica, se enroscam, se repelem, desaparecem e retornam ciclicamente e sem avisos, regados com uma eloquência naturalmente sublime e incomparável.

Uma obra única.

E posso dizer: este é um livro essencial para todo e qualquer leitor.
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Di3gao 10/02/2024

Patrimônio latino
Muitos anos depois, diante da nostalgia, eu haverei de recordar aquele livro remoto que me marcou muito pelo universo mágico e mensagens profundas. Cem anos de Solidão é o livro em questão, uma obra grandiosa que transporta o leitor para a então aldeia fictícia de Macondo marcada por traços da realidade e o guia pela história solitária dos Buendias.

A trama acompanha uma estripe da família Buendia fadada a viver em um ciclo vicioso de desgraça e melancolia; na qual a linhagem avança e não só os nomes se repetem, mas também as mesmas ações são tomadas, as lutas diárias nunca mudam e o destino de cada um acaba sendo o mesmo: crescer e morrer na solidão.

Visto isso, percebe-se no decorrer do livro que ao longo de cada geração tem um membro que se afunda nas pesquisas irresolutas de Melquíades ou se isola do núcleo familiar, outro que é um bastardo com suas origens apagadas ou aquele que é consumido pela guerra. Esse ciclo é tão forte que Pilar Ternera não precisava mais ler cartas para prever o futuro da família, pois já conhecia as engrenagens familiares e a roda giratória que dá voltas por toda eternidade. Entretanto, a conclusão entregou um final muito belo e impactante quando Aureliano compreende a origem da família, resolve as pendências e quebra os antigos costumes, assim, permite os Buendias começarem uma nova estripe liberta desse ciclo vicioso.

O enredo foi construído encima de três pilares, três palavras que aparecem diversas vezes e carregam um forte significado no enredo: solidão, guerra e nostalgia.

A solidão que envolve todos os membros da família apresenta diversas facetas ao longo da história, por exemplo, Macondo era uma aldeia solitária tanto quando não tinha contato com o exterior quanto era nas épocas de guerra; o Coronel Aureliano se tornou solitário quando se isolou no seu desejo insaciável de fazer guerra; José Arcádio e Rebeca se tornaram solitários por terem sido excluídos da família ao serem mal compreendidos e Arcádio se tornou solitário de sua própria história por terem mentido sobre suas origens. Por sua vez, a guerra possui diferentes nomes, mas uma única faceta, sempre eram conflitos travados que trazem consequências drásticas a população, favorecem apenas as elites, tem seus valores distorcidos e nunca levam a resoluções ou mudanças drásticas que beneficiam as camadas populares. Já o terceiro pilar, o sentimento de nostalgia, assim como a solidão e a guerra, faz parte da vida dos Buendía e colabora para manutenção do ciclo vicioso, pois eles se agarram em uma falsa memória de um passado que era bom e prospera e tentam manter esses costumes pelas próximas gerações, mesmo o passado ter sido sofrido como o presente e serem essas tradições a causa dos problemas familiares enfrentados.

Além de ter várias camadas e mensagens que tocam o leitor, o livro também apresenta dois ângulos distintos que permitem analisar e compreender a obra, isto é, podemos a ver como um cosmo ou um microcosmo.

Diante disso, o núcleo da família Buendía pode ser vista como um cosmo onde cada personagem é um planeta que gira em torno de um único Sol que aquece e estabiliza esse cosmo, a matriarca Úrsula. Pode-se fazer essa comparação porque a estrutura familiar é complexa e bem estabelecida, cada personagem é muito distinto do outro e possuem suas próprias características, assim como planetas possuem formações diferentes, as relações familiares foram muito bem trabalhadas e a Úrsula está no centro de todo o enredo.

Em contrapartida, o ângulo que permite ver a obra como um microcosmo é obtido se colocarmos a aldeia de Macondo como o objeto de análise, pois ela cria um paralelo com a Colômbia e toda a América Latina, já que a história dos países latinos e a de Macondo compartilham origens sangrentas, violência, ditaduras e rebeliões, conflitos internos, a exploração estrangeira e de uma vontade para batalhar e uma esperança muito forte que um dia trarão um futuro melhor livre desses tormentos. Ademais, a história de Macondo foi um pano de fundo excelente para contar a trama principal e recebeu uma conclusão para o seu arco, já que acompanhamos desde a sua criação à modernização que ela teve até o seu final trágico e também solitário.

Nem só de uma trama incrível e bem construída se vive um livro, outro fator muito importante que contribui para torná-lo grandioso é a escrita dele. No caso de Cem Anos de Solidão o livro não só tem uma escrita excelente como foi ela que criou uma identidade à obra e a deixou imersiva. Gabriel Garcia Marquez é sem sombra de dúvidas um dos maiores contadores de história da literatura, pois a forma dele de narrar o livro como se estivesse na sua frente contando a vida dos Buendía faz parecer que são acontecimentos reais e foram vívidos pelo próprio Gabriel, além dele conseguir transpor em palavras uma cultura muito rica e criar personagens palpáveis. As críticas abordadas por meio dos paralelos entre Macondo e a América Latina foram muito ácidas e certeiras, ele revolucionou a literatura e trouxe fortes mensagens sobre os laços familiares, as linhagens, as tradições e a solidão.

Portanto, Cem Anos de Solidão é uma obra primorosa sem igual, tudo escrito nele é "irrepetivel desde sempre e para sempre, porque as estripes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra".
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Fred.Braga 09/02/2024

Cem anos de solidão
Ultimamente tenho lido muitas obras que põe o leitor em uma espécie de reflexão simultânea, e Cem Anos De Solidão é uma dessas obras. A política e as guerras decorrente a essa política, os milagres e as desgraças em Macondo, a vida e a morte, o encanto e a maldição, o amor cheio de avidez no coração dos apaixonados e a solidão carregada na intimidade cada personagem, é um pouco do que a gente vai ler nesse livro.
Acredito que a gente não precisa entender uma obra, mas sim senti-la, e aqui eu tive um êxtase maior que muitas outras obras.
"Ele realmente tinha passado pela morte, mas retornou porque não suportou a solidão."
É uma obra que não põe censura nas veracidades e consequências das condições humanas. Lendo as últimas 200 páginas do livro a gente passa a entender o significado do título, não é preciso que chova pétalas de rosas, ou centenas de milhares de borboletas amarelas apareçam do nada, mas é preciso entender que cada um vive a solidão que merece viver.
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