A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Gabi Sagaz 07/10/2022

Bom, edição linda.
Acho que demorei tanto para ler este artigo que eu esperava um pouquinho mais. Um pouquinho mais de rebeldia, um pouquinho mais de efeito.
Mas os anos são outros, Thoreau um homem de Havard e acho que somando toda sua biografia e tempo/espaço o livro é ótimo, e a ideia além do seu tempo.
Leiam.
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Moya2 07/10/2022

Necessário!
O questionamento do livro traz um dilema que persiste até os dias de hoje.
A obediência cega, o desinteresse pelo bem coletivo, o descontentamento pelo sistema escravagista, a guerra aos territórios mexicanos, e a hipocrisia governamental estabelecida pela desnecessária burocracia autoinflingida, são o estopim para o mais notável protesto pacífico.
A resistência ao governo civil, que depois foi rebatizado como ?Desobediência Civil? filósofa sobre o poder do governo baseado na força, enquanto não há ?consciência? sobre o bem-estar coletivo.

Um livro necessário nos dias de hoje!
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Jan... 09/10/2022

Se uma planta não é capaz de viver de acordo com sua natureza, ela morre; com o homem se dá o mesmo".

"Todo homem reconhece o direito a se rebelar; isto é, o direito de negar lealdade e de resistir ao governo quando sua tirania ou sua ineficiência se tornam insuportáveis".

" Nem por um instante sou capaz de reconhecer como meu governo uma organização política que é, também, um governo de escravos".

"A maioria dos homens, portanto, serve ao Estado não exatamente como homens, mas como máquinas, com seus corpos".

Livro do #fogonoparquinho# , que inspirou líderes como Gandhi e Martin Luther King, com um a reflexão interessante sobre a relação do cidadão com o Estado. Escrito no século 19, mas ainda muito atual.
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Renato Zanotte 10/10/2022

Desde de sempre a revolta nos encontra
Não é difícil entender a revolta de Thoreau por ter que pagar impostos. Apesar do ensaio ter sido escrito em 1849 muito se mantém até hoje, mesmo sem a figura do "cobrador de impostos", já que atualmente é feito de outras maneiras. Na maioria das vezes não vemos um retorno para esses impostos, ou vemos um caminho que não seria o correto. A carga de impostos é imensa, prejudica demais o cidadão. Como Thoreau diz: "não me nego a pagar impostos, desde que seja legítimo.". Logo, a sua revolta é legítima.

Mas, ter essa revolta colocada em um ensaio ou na ideia das teorias é uma coisa, e colocá-la em prática é outra. Mesmo que essa obra tenha influenciado muitas figuras importantes da história, ainda assim é uma fatia pequena de um todo. As manifestações não-violentas, pode até trazer um efeito, mas temporário. E temos muitos exemplos, principalmente por aqui.

É realmente uma obra importante, mas temos que nos colocar naquela época, visto que algumas coisas não servem mais para hoje. Mas o seu cerne, a ideia central ainda é válida e muito importante.

Mas como diz o ditado: Uma andorinha só não faz verão.
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Thay.Neves 15/10/2022

Muito bom conhecer o texto q inspirou mentes famosas e grandes causas de resistência. O livro é bem curtinho, então da pra ler em um dia
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Klelber 16/10/2022

Desobediência Civil
O icônico ensaio que inspirou de Mahatma Gandhi a Martin Luther King Jr. e consolidou a transgressão da lei como estratégia de resistência Quando passou vinte e quatro horas encarcerado em Concord, Massachusetts, por recusar-se a pagar seus impostos, Henry David Thoreau talvez não imaginasse que entraria para o panteão dos filósofos e cientistas políticos mais importantes da história. Em um cenário em que os Estados Unidos mantinham as engrenagens escravocratas a todo vapor, enquanto enviavam soldados para a morte na Guerra do México, Thoreau escolheu rebelar-se contra as práticas injustas do governo ao recusar-se a sustentá-lo. A dívida era de apenas um dólar e cinquenta centavos, mas a ideia que o filósofo inaugurava era de magnitude imensurável: nem toda lei é justa e, se obedeço a leis injustas, sou também culpado pela perversidade do sistema. Embora o conceito de desobediência civil tenha surgido como fruto da consciência individual, ele se desenvolveu historicamente enquanto ferramenta de luta coletiva pela transformação social.
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IGuittis 17/10/2022

Um ensaio inspirador de uma pessoa que tinha uma visão muito claro sobre o que considerava correto na relação cidadão Estado.
Esse ensaio foi escrito durante o encarceramento dele, que não foi longo, acredito que um dia. A escrita não é inflamada, você não vai encontrar um portifólio repleto de frases de efeito, se procura isso. Mas vai encontrar a ideia e apontamentos que colocam a gente para pensar no que aceitamos de nosso Estado até hoje, e o que fazemos para mudar isso.
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alícia. 18/10/2022

a desobediência civil
um livro excepcional, revolucionário e de grande importância para a consciência humana.
a experiência de ler um livro como esses e de poder entrar na mente de Thoreau foi realmente indispensável.
gostei muito de como os acontecimentos foram retratados, fazendo com que cada um deles trouxesse um ensinamento diferente para que possamos refletir sobre.
acho que todos deveriam ter a experiência de ler esse livro algum dia, principalmente como uma forma de estudar o governo e suas leis, ampliando seus conhecimentos de forma que todos consigam compreender melhor a complexidade de um governo na hora de votar em um partido político, decisão meramente importante para o futuro do país.
essa edição da antofágica está maravilhosa! recomendo de olhos fechados.
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Pr.Thiago 21/10/2022

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL
O icônico ensaio que inspirou de Mahatma Gandhi a Martin Luther King Jr. e consolidou a transgressão da lei como estratégia de resistência Quando passou vinte e quatro horas encarcerado em Concord, Massachusetts, por recusar-se a pagar seus impostos, Henry David Thoreau talvez não imaginasse que entraria para o panteão dos filósofos e cientistas políticos mais importantes da história. Em um cenário em que os Estados Unidos mantinham as engrenagens escravocratas a todo vapor, enquanto enviavam soldados para a morte na Guerra do México, Thoreau escolheu rebelar-se contra as práticas injustas do governo ao recusar-se a sustentá-lo.  A dívida era de apenas um dólar e cinquenta centavos, mas a ideia que o filósofo inaugurava era de magnitude imensurável: nem toda lei é justa e, se obedeço a leis injustas, sou também culpado pela perversidade do sistema. Embora o conceito de desobediência civil tenha surgido como fruto da consciência individual, ele se desenvolveu historicamente enquanto ferramenta de luta coletiva pela transformação social. A nova edição da Antofágica conta com intervenções artísticas de Mateus Acioli e tradução inédita de André Czarnobai. A apresentação é feita pelo Canal Meteoro, e assinam os posfácios o advogado e professor da Faculdade de Direito da USP Rafael Maffei, a escritora, pesquisadora e consultora Juliana Borges e João Marcelo Maia, doutor em Sociologia e professor associado da FGV-RJ. EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a uma videoaula sobre o livro com Rafael Maffei
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Tati 21/10/2022

Transgrida a lei
Thoreau inicia seu texto com o seguinte lema ?o melhor governo é o que menos governa, ou melhor, o melhor governo é o que não governa absolutamente nada?. E que apesar de hoje (1849), a existência de um governo seja algo conveniente para todos, uma hora ou outra ele acabará por se tornar inconveniente. Segundo o autor, incontáveis foram às vezes em que o governo dos EUA foi um obstáculo ao livre desenvolvimento do povo norte-americano.
Contudo como cidadão, Thoreau não se reconhece como um antigovernista. O que ele realmente deseja é um governo melhor e não o fim do governo. Para ele, quando cada homem expressar o tipo de governo capaz de conquistar o seu respeito, estaremos mais próximos de conseguir constituir este tão sonhado governo melhor.
Pois, o único motivo pelo qual se admite um governo da maioria e sua continuidade é o fato de que a maioria é fisicamente mais forte. Entretanto, um governo baseado no interesse da maioria não é necessariamente um governo mais justo.

E caso este governo da maioria não seja justo, Thoreau apoia o direito a desobediência civil, pois, primeiramente é necessário ser homem e só posteriormente ser súdito. O respeito aos direitos deve vir antes do respeito as leis. Sendo a única obrigação dos homem, fazerem aquilo que acreditam ser correto. As leis jamais tornaram os homens sequer um pouco mais justos. O respeito as leis tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir cotidianamente como mensageiros da injustiça.
Um exemplo citado por Thoreau é o exército. Segundo o autor, esta massa de homens serve ao governo não na sua qualidade de homens, mas sim como máquinas, entregando seus corpos. Na maioria das vezes não há qualquer livre exercício de escolha ou avaliação moral. Não merecem mais respeito do que espantalhos e valem o mesmo que cães ou cavalos. Entretanto, é comum velos sendo apreciados como bons cidadãos.
Há outros, que servem ao Estado com a cabeça: legisladores, políticos, advogados, funcionário públicos, etc. No entanto, é provável que também sirvam ao diabo.
Existem ainda os que servem o Estado com sua consciência: são os heróis, patriotas, mártires, reformadores e homens que acabam por isso mais resistindo do que servindo. Geralmente o Estado os trata como inimigos.
Pois aqueles que se dedicam por completo a seus semelhantes são por eles considerados inúteis e egoístas. Todavia aqueles que se dedicam em parte são considerados benfeitores e filantropos.
Leis injustas existem. Devemos submeter-nos a elas e cumpri-las, devemos tentar emenda-las e obedecer a elas até sua reforma, ou devemos transgredi-las de imediato? Em nossa sociedade, os homens tendem a esperar até que a maioria se convença em alterar as leis. Pois, acredita-se que a resistência pode ser pior que o mal a ser combatido. E de fato isso acontece e por culpa do governo.
Por fim Thoreau afirma que ?diante um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é a prisão?.
A desobediência civil pacífica e constante é necessária e vital para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa. A democracia não é o último passo rumo a um governo melhor, mas sim o reconhecimento dos direitos intrínsecos do homem. E perceber que o poder do Estado emana do povo e não o contrário.
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Tally 24/10/2022

Esse livro é tão necessário nos dias de hoje. Além do texto original, tem também mais dois ensaios sobre ele que ajudam ainda mais a entender a importância da "desobediência civil".
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Maria 26/10/2022

Sensivelmente revolucionário
Comecei a leitura pq gosto da filosofia ocidental do século XIX, mas não esperava que eu pudesse ser tão impactada pela proposta de desobediência civil.
Ele faz todo o ensaio com base no questionamento dos EUA, como país ainda aceitar a escravidão como fonte de renda através de impostos que o ferem como indivíduo.
Desobedecer é, para além de não realizar algo que não se quer, desobedecer, em essência para Thoureau, é se negar a realizar atos que ferem a consciência de si.
Os textos anexados no final pela Antofágica e a aula virtual disponibilizada por QR code aprofundou ainda mais a leitura, trazendo-a para o debate crítico em torno da raça, legitimidade e autoridade.
Um espetáculo.
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Lua 03/11/2022

Que sua vida seja a contrafricção que quebrará a maquina.
"Se a injustiça é parte do atrito necessário da máquina do governo [...] que sua vida seja a contra fricção que quebrará a máquina."

Posso dizer que Thoreau foi um escritor essencial pro meu despertar. Com 14 anos li sua obra "Walden" e percebi como vivia cercada de inutilidades que nada  acrescentavam à minha pessoa, e a partir disso, comecei a questionar todo o sistema capitalista, que é a estrutura da felicidade ilusória (alcançada através do consumo) a que somos submetidos e explorados.

Nessa obra, "Desobediência civil", Thoreau afirma que se há algo com que não concordamos, apenas discordar não basta, é preciso achar um meio e agir. No contexto da época, o meio encontrado por ele foi não pagar os impostos que financiavam a guerra e a escravidão, mesmo que isso trouxesse consequências. Ele diz que é necessário saber reconhecer e resistir a tirania do Estado, já que ele por si só não reconhece o indivíduo como pessoa, e sim como uma máquina, que oferece seu corpo como ferramenta.

Esse livro é atemporal, revolucionário; repleto de críticas à imposição das vontades do Estado sobre o indivíduo. 
Recomendo demais a leitura, é curto, de fácil entendimento e rápido de ler.

"Um homem sábio não deixa o correto à mercê do acaso, nem deseja que ele prevaleça pelo poder da maioria"

"Em um governo que aprisiona qualquer um injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo também é na prisão"

"O Estado não está equipado com uma inteligência superior ou honestidade, mas com força física superior. Não nasci para ser forçado. Respirarei de minha própria maneira. Vejamos quem é mais forte. Que força tem uma multidão?" 
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@emmzzzly 04/11/2022

muito bom
marquei tantos trechos e fiquei pensando por horas sobre outros. tem muito tempo que não leio um livro curto por tanto tempo não por ser ruim, mas por me fazer pensar tanto
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