A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


235 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Carol 18/07/2010

Eu e a Desobediência Civil
Foi com intenção inocente que comprei esse livro. Sempre quis saber mais acerca dos ideias anarquistas. Não pensei que ele fosse me inspirar tão e que eu fosse me identificar tanto!

Li de uma sentada só. Maravilhoso! Thoreau viaja pelas entranhas do Estado e traz a tona a mediocridade do individuo, a forma como este assume uma posição inerte ante a calamidade moral que assola a sociedade, passiva perante os desmandos e as injustiças estatais.

Impressionantemente atual, mesmo tendo sido escrito nos idos do século XIX.

Sinto-me envergonhada em identificar o meu comportamento, a minha forma de agir e viver, naquele mesmo criticado no manifesto. Ao terminar de ler, quis que esse sentimento desaparecesse, mas é impossível, nunca mais serei a mesma. Terei que conviver com essa vergonha, ou, quem sabe, talvez, descer de cima dos ombros dos homens que me carregam e caminhar com minhas próprias pernas.
Rafa 28/09/2013minha estante
Olá Carol, apesar de na sinopse dizer que ele é o pai do anarquismo, não é, ele inspirou anarquistas, mas ao escrever este livro essa ainda não era sua intenção.


Cemeca 01/07/2014minha estante
Realmente, ele não parece defender o anarquismo.Talvez, sim, tenha inspirado.




Gabi Ornelas 17/08/2020

Li esse livro para fazer um vestibular e até que eu estava ansiosa para essa leitura mas olha... terminei na base do ódio porque vontade que não foi ksksks
Gardênia 02/04/2021minha estante
É porque você não entendeu nada. Tem que reler, com calma, despretensiosamente.


Gabi Ornelas 02/04/2021minha estante
mulher, só se for isso mesmo. Nem pra dizer que li ele rápido, e olha que eu estava bastante ansiosa




Silas-sama 10/11/2022

Recomendo
Thoreau tem umas ideias meio extremistas mas com o comentário do tradutor que demostrou bastante familiaridade e estudo no assunto Thoreau, que limpou essa imagem dele, deu para interpretar melhor.

Thoreau foi um homem que por objeção de consciência não participou de uma guerra injusta que massacrava mexicanos por razões inglórias, não pagou impostos para um estado que ceiava com escravistas e por mais que muitos falassem mal dos senhores de escravos, ninguém fez algo pra acabar com essa blasfêmia. Ele sim, foi preso, por não pagar um dólar e alguns centavos para a guerra em impostos, protestando ativamente e nessa prisão, começou a escrever essa obra que não foi célere antes de algumas décadas após sua morte. Luther King e Ghandi, nomes conhecidos que apreciaram abertamente até, no caso do primeiro, esse ensaio.

Agora, uma parte bela do livro:

"É como se o estado se penitenciasse ao ponto de empregar alguém que o castigasse enquanto peca, mas não o bastante para parar de pecar por um estante sequer."
Silas-sama 10/11/2022minha estante
Gandhi ?




Jean Silva 07/10/2022

Muito boa a proposta desse livro, acho que gostar ou não da discussão tratada aqui vai depender muito das concepções prévias de quem está lendo.
No meu caso, acho que esse debate é muito atual e válido, a questão de questionar o sistema é algo muito escancarado principalmente nesse estágio que a sociedade se encontra (principalmente a sociedade brasileira). O papel atribuído pelo autor à liberdade das pessoas, e até da falta dela em razão de algumas atitudes estatais, demanda uma reflexão relativamente complexa porém muito importante.
No geral, é isso, um livrinho muito curto e rápido de ler, que faz grande alusão a liberdade do homem sobre si mesmo.
Carlos Souza 07/10/2022minha estante
LIVRÃO! Égua, acho que o Thoreau é o meu teórico favorito. Só o filé.




Sofia.Eternal 19/07/2023

A edição...
Esse ensaio é um estudo clássico muito importante de ler. Tempo muito bem empregado.
No entanto, minha crítica negativa é a edição: 60% das páginas poderiam ter desaparecido sem problema nenhum: muita ilustração inútil e tamanho da fonte gigante que só encarece o livro. O ensaio é muito pequeno, mas a editora apresenta um livro de mais de 200 páginas, quando na real não deveria passar de 50 páginas.
venusy 24/09/2023minha estante
nossa, concordo plenamente. na época que li o livro, foi por essa edição e ignorei total essas partes extras e preferi ler apenas o texto integral. muito cansativo e desnecessário




Matheus.Vanin 20/12/2021

A desobediência civil (e outros textos)
A edição da Penguin faz uma trajetória pelos principais textos de Thoreau. O livro inicia-se com o texto de A Desobediência Civil, de 1849, em que o autor critica fortemente a escravidão e as distribuições de impostos americanos. Depois, em textos de 1854 e 1862, fase em que Thoreau parecia mais preocupado com questões existenciais, é narrado o seu afastamento da vida em sociedade e o seu contato com a natureza e a contemplação. Depois, quando o autor já era conhecido e palestrante, em um texto de 1865, denominado "Vida Sem Princípios", Thoreau faz uma junção de todas essas reflexões, criticando o modo de vida da sociedade e fazendo importantes apontamentos sobre a exploração desmedida da natureza.
Carol 21/12/2021minha estante
hmmnnnnnnn achei culto




ENAVARRO 17/09/2015

A desobediência civil
De forma inteligente Thoreau nos faz refletir sobre a liberdade e nos leva a questionar a soberania do Estado, que não passa de uma máquina tão imperfeita quanto o homem.
Kathlen 06/01/2017minha estante
undefined




Pablo 19/07/2009

no final das contas gostei do livro... só me achei meio perdido nos fatores históricos, isso por que não conhecia a história e o que estava acontecendo nos estados unidos naquela época. mas fora isso, é um ótimo livro, aborda questões polêmicas.
comentários(0)comente



Gessyka.Loyola 14/04/2024

Desobedecer com consciência!
Um livro muito revolucionário para sua época (que na realidade era um manifesto).
Confesso que estava quase abandonando por não entendê-lo mas uns vídeos no YouTube resolveram. Recomendo, pois abre nossa mente de como podemos ser resistência em meio as injustiças, e não sermos apenas baderneiros que só fazem barulho.
comentários(0)comente



Felipe 24/07/2012

Uma história honesta de amor à individualidade, expressa através de uma mente que reconhece o indivíduo como a única parte nobre do Estado. O anarquismo é consequência.
Na segunda parte, Henry David Thoreau aponta a direção para um Estados Unidos que saiba realmente ler (lendo aquilo que realmente toca o indivíduo) e seja uma nação melhor, a partir daquelas qualidades que o autor enxerga tão bem.
comentários(0)comente



nicolasmaia 23/11/2009

Sufiĉe bone
Apesar de discordar do autor em vários pontos, achei uma boa leitura, e uma interessante teoria contida ali também. Ele faz um certo sentido, e recomendo a todos que se interessam pelo anarquismo.
comentários(0)comente



Luís Aracri 28/08/2010

Um livro que pode ensinar mais coisas do que se imagina...
Falar em princípios parece algo fora de moda nos dias de hoje. Porém, "nunca antes na História deste país" (e de todos os outros) os princípios foram tão escassos e, ao mesmo tempo, tão necessários. Por esta razão, o livro (na verdade um relato) de Henry David Thoreau bem que merecia maior atenção - sobretudo agora que estamos às vésperas de mais uma eleição presidencial. Porque o que as páginas escritas por Thoreau dizem têm muito a ver com escolhas.

Apesar de ser considerado pelos anarquistas uma espécie de Bíblia da teoria e práxis libertárias, "A Desobediência Civil" contém algumas lições morais importantes, sobretudo para os jovens de hoje. Estes parecem não estar preparados para crescer e se tornarem adultos. Eles reivindicam o direito de decidir por eles mesmos sobre como dirigir suas próprias vidas, mas frequentemente não desejam se responsabilizar pelo ônus de suas escolhas. Porém, desse modo jamais aprenderão a tomar decisões sozinhos. São gerações novas sendo desperdiçadas. E o desperdício de uma geração é o desperdício do futuro.

Mas o que isto tem a ver com "A Desobediência Civil"? A resposta está na história por trás do livro: Thoreau se recusou a pagar impostos ao seu governo (EUA) porque isto financiaria um regime escravista e a guerra contra um país vizinho - o México. Ele pagou por isso, é claro, pois acabou sendo preso por sonegação. Inspirado pela passagem pelo cárcere, escreveu este livro no qual deixou claro como águas límpidas seus princípios éticos, morais e políticos, aos quais manteve-se sempre fiel. Um homem que não deseja compactuar com as atrocidades cometidas pelo governo de seu próprio país contra a dignidade humana e o direito de autodeterminação de outros povos tem que estar disposto a levar esta escolha até as suas últimas consequências. O que falta às gerações de hoje é justamente isso: o comprometimento com ideais e valores e o estar preparado não apenas para as desejadas recompensas das escolhas, mas também para as possíveis decepções (ou sanções) que elas podem eventualmente acarretar. Logo, a luta política torna-se inviável e impossível sem essa premissa.

Além disso, com "A Desobediência Civil" Thoreau procurou demonstrar que as atitudes são o melhor exemplo e a melhor forma de se convencer alguem. O conflito e a violência impõem o consenso pela força.

É por isso que indico este maravilhoso livrinho para os jovens. É preciso que aprendam que toda decisão que venham a tomar na vida pode trazer-lhes não apenas prêmios, mas também custos, e que devemos estar sempre preparados para eles. Viver num mundo onde apenas se ganha sem nunca perder é uma fantasia que precisa ser desmanchada se quisermos preparar as novas gerações para todos os desafios da vida, inclusive o maior e mais importante deles: construir o futuro.
comentários(0)comente



Ríchila 08/01/2012

Este livro fala sobre o governo e a relação entre ele e os governados, exprimindo, primeiramente, a máxima: ”o melhor governo é aquele que menos governa”, depois raciocinando mais radicalmente e chegando à conclusão de que “o melhor governo é aquele que não governa de modo algum”, ou seja, propondo um estado de anarquia. Em seguida Thoreau relata as situações em que os governados estão em relação ao governo e o que eles significam para o governo, como por exemplo: “Na maior parte dos casos não há livre exercício de escolha ou de avaliação moral; ao contrário, esses homens nivelam-se à madeira, à terra e às pedras; e é bem possível que se consigam fabricar bonecos de madeira com o mesmo valor de homens desse tipo. Não são mais respeitáveis do que um espantalho ou um monte de terra. Valem tanto quanto cavalos e cachorros. No entanto é comum que homens assim sejam apreciados como bons cidadãos.” Esse trecho fala sobre o braço militar do governo que é feito por homens que são apenas controlados por outros, matando outros homens na mesma situação por motivos que fogem aos seus interesses como homem e sendo vistos assim como salvadores da pátria, mesmo diante de toda essa falta de sentido. Ao contrário de tudo isso Thoreau fala dos verdadeiros homens que são os heróis que usam a sua consciência servindo como exemplo para outros homens mais como um símbolo de resistência às situações do que como servente a elas. Todas as críticas do livro estão quase que totalmente relacionadas, direcionadas ao sistema de governo estadunidense por volta 1849 e tem como pano de fundo para as críticas a questão da abolição da escravidão nos EUA e a guerra contra o México.
comentários(0)comente



j0s 01/10/2012

Desobediência Civil moldou grande parte de minhas convicções políticas e porque não dizer também de minhas convicções enquanto membro de um grupo. As criticas acerca do governo são extremamente coerentes e a linguagem do autor transmite claramente suas idéias com bons argumentos que podem ser observados por qualquer um de nós. Outro dos meus favoritos.
comentários(0)comente



235 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR