A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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mila 21/04/2013

Político e Poético


Um livro maravilhoso, Thoureau faz uma sincronia tao bela com a política, arte e conhecimento. Logo no início ele diz: " O melhor governo é o que menos governa". Algo profundamente sábio, pois quando o governo chega a este patamar é quando a sociedade está preparada para agir e pensar, quando existe nivelamento de ideias e de conhecimento e o resultado reflete em uma sociedade apta ao seu próprio auto-governo, podendo então, tornar-se uma civilização mais igualitária e na qual a palavra liberdade teria seu sentido real instituído. Além de tudo, aspira a arte e a beleza do viver de forma quase inigualável, de conhecer ambientes e pessoas e sentir suas particularidades, conduzindo isto de forma incrível em toda a obra. O que me leva a citar este trecho e uma das partes mais belas e que mais me emocionei no livro: "Vi com frequencia um poeta se retirar de uma fazenda depois de ter usufruído o que ela continha de mais valioso, enquanto o rústico fazendeiro julgava que ele houvesse colhido apenas um punhado de maças silvestres. Ora, o proprietário passa muitos anos sem saber que o poeta colocou sua fazenda em poemas(a especie mais admirável de cerca invisível, que a cingiu, ordenhou, decantou e ficou com toda a nata, deixando ao fazendeiro apenas o leite desnatado."
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Everton Furtado 26/11/2013

O revolta vem de tempos atrás
Thoreau demonstra em a desobediência civil sua total indignação em relação ao estado e a forma do governo conduzi-lo. Sempre oprimindo, extorquindo e explorando o povo, ele apresenta através de sua revolta interna seus argumentos na esperança de que as pessoas pensem da mesma maneira e se levantem contra o sistema.Nota-se que a falta de paciência com os corruptos vem de muito tempo atrás. É muito interessante a leitura do mesmo, seria bacana ver Thoreau e Maquiavel discutindo política.
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monique.gerke 06/09/2018

Thoreau foi acima de tudo um naturalista, ativista anti-impostos e filósofo. Alguns de seus textos são ótimos, já alguns achei que continham uma ideia exagerada, talvez não exagerado em si, mas a partir do momento que se exige do resto da humanidade a mesma coisa a ideia se tornou exagerada (vide 'Vida sem princípios').
Achei extraordinária a paixão que ele tinha pela natureza, de fazer caminhadas de mais de 4hrs pelos bosques todos os dias, de preferir contato com a lama à contato com humanos. Percebe-se uma paixão autêntica a tudo que diz respeito a natureza e animais. E o texto é poético.
Fiquei realmente surpresa com isso.
Os cinco ensaios são:
A desobediência civil (5 estrelas)
Onde vivi, e para quê (4 estrelas)
A escravidão em Massachusetts (5 estrelas)
Caminhar (3 estrelas)
Vida sem princípios (3 estrelas).
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Hildeberto 31/05/2015

Primeiramente, devo observar que a versão do livro que li foi a da Penguin/Companhia das Letras. Sendo assim, meu comentário abarca não só "A Desobediência Civil", como também os outros textos presentes no volume.

Nos textos reunidos neste livro pode-se notar que, embora escrito em momentos diferentes, há uma grande coerência de ideias. Considerado por muitos um dos grandes pensadores do anarquismo, para mim Thoreau estaria mais próximo de um moralista e individualista.

Moralista porque suas críticas à sociedade e ao Estado são baseada em preceitos morais que pretendem ser universais. No texto, há vários fragmentos sobre passagens não só da Bíblia, mas também dos textos hindus e comentários referentes ao Islã.

Individualista não em um sentido negativo. Uso esta terminologia como sinônimo de humanista. Está explicito em seus escritos uma crença na capacidade de cada ser humano particular em elevar o espírito e, por isso mesmo, melhorar da sociedade. É como se com seus escritos ele tentasse despertar os leitores do torpor no qual se encontraram para reafirmarem a humanidade dentro de cada um.

Por fim, a natureza é tratada como um elemento quase divino e fonte de libertação para o homem. Representa o que há de mais puro e libertador a nossa essência humana.

Em resumo, os textos aqui me parecem ir muito além de uma simples crítica à autoridade. Trata-se de uma obra reflexiva sobre a vida e o modo de vive-la. Por isso mesmo, ultrapassa o mero discurso político. São ideias que falam diretamente ao íntimo de nosso ser.
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Bia 04/11/2015

Ousado e libertário
Henry David Thoreau surpreendeu-me de novo... Após ler Walden, fiquei curiosa p/ ler as outras obras do autor.. E aqui estou, essa obra é um tanto anarquista e completamente revolucionária. Li em dois dias, entretanto, pretendo ler mais vezes, pois esse é o tipo de livro que a cada leitura são extraídos mais e mais ideias. Tais ideias são essenciais p/ compreensão da famosa democracia, que apesar de ter sido escrito voltado para a política americana, é possível associar à democracia e constituição do Brasil, afinal, somos influenciados pelos EUA( Oie, neoliberalismo? Consenso de Washington...).

" Uma meretriz de profissão, vestida de prata,
Ergue a cauda do vestido
Mas sua alma se arrastada no lodo" Página 17

Essa foi a frase que mais me instigou, afinal, quantas profissões pregam a ética/moral (Contraditórias em determinados momentos), mas arrastam-se no lodo, no sórdido. Preciso citar nomes? "Ao" lava jato. Quantos podres esse livro me remeteu...
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Caio Chaves 31/08/2016

Interessante livro que eu namorava a algum tempo e só fui ler hoje após o golpe de estado que acabamos de sofrer no Brasil. Embora pequeno, ele reúne vários principios e análises bem mais profundas do que se pensa, a relação entre indivíduo e sociedade, hipocrisia, controle estatal e outros temas. A clareza da escrita ajuda a leitura fluir e ver como um livro escrito a tantos anos atrás ainda permanece atual e extremamente válido para nossa sociedade. Entendo o porque agora dele ter inspirando tantos anarquistas, embora realmente não seja um livro anarquista, a vertente de subversão e negação do estado ainda está presente, mesmo que pouco desenvolvida e falha em alguns pontos, pelo menos na minha visão.
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Paula Justi 15/01/2017

Boa reflexão
Um livro pequeno com uma grandiosa análise do Estado e de como o intelecto deve ser valorizado.
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Adriano Barreto 02/05/2017

"Muito barulho por nada", ou quase.
Ao ver os comentários de algumas pessoas, pensei que o livro pudesse fazer alguma espécie de "equilibração majorante", mas não. Pra mim, claro que, levando em consideração que foi escrito antes da crise de 1929 e das ideias keynesianas, é um pífio apelo ao liberalismo. Embora na edição da L&PM, ao final, o autor exalte as obras de Homero e indique à leitura dos clássicos, parece que desconhece a história quanto à formação das sociedades e um pouco de ciência política, principalmente, Maquiavel.Os Vikings invadiram a inglaterra e frança por causa dos espólios e aumento de poder, Roma e Cartago, Dario e Xerxes contra Erétria, Atenas e Esparta, o financiamento de ditaduras na América do sul por parte dos estados unidos para evitar a expansão do comunismo, enfim... parece que tudo está relacionado ao poder, à defesa e à expansão do Estado ou grupo. Querer acreditar que a natureza do homem é boa, de certa maneira, com cautela, é bom, mas, em demasia é ingenuidade...
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Antônio Carlos 07/05/2017

Atualíssimo e para incomodar
Há mais de um século e meio trazendo a dura visão do que vivemos, de forma consciente. "Se um homem tem pensamento, fantasia e imaginação livres, de tal modo que o que não é jamais lhe pareça ser por muito tempo, governantes insensatos não podem interrompê-lo definitivamente."
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Atrolhado 15/07/2017

Gostei bastante
Parece um livro sobre política ou qualquer coisa assim, mas creio ser um livro sobre a natureza humana do próprio autor, e sobre o que ele considera importante

Por isso, como penso igual ele, acho que se tornou um dos meus livro favoritos
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Tico 24/07/2017

Não morra sem ler
Altamente atual e conciso, Thoreau simplesmente traz um diálogo direto e revoltado sobre o direito e a justiça
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Beatriz.Contelli 19/01/2018

Arrebatador
Thoreau consegue, em poucas páginas, mesclar críticas consisas e - um pouco assustadoramente - atuais. Algumas partes me fizeram rir pela forma natural como ele se expressa e por me identificar.
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Elvis Pinheiro 12/04/2018

11 meses de aprendizado
Começamos a ler num 10 de maio e en onze meses foi uma satisfação renovada em encontrar um espírito livre qye nos pôs a ver as possibilidades que estão a nossa frente fora de normas e sistemas.
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