Como Ser Solteira

Como Ser Solteira Liz Tuccillo




Resenhas - Como ser solteira


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Izabela 03/04/2016

Eu estava bem animada para ler o livro, afinal, tinha visto o trailer do filme (que foi inspirado nele) e fiquei muito curiosa. Não vou negar, estava esperando um pouco mais, o trailer é tão animado e para cima que esperava, de verdade, o mesmo do livro. O problema é que, em muitos momentos, achei a história bem parada e até mesmo boba (sem esquecer que não gostei de como o Brasil é tratado, mas vou contar isso melhor). Estamos falando de um chicklit cheio de clichês que normalmente adoramos e que podemos nos identificar em muitos momentos. Ok, sou relativamente bem mais nova que as personagens, mas quando o assunto é ser solteira eu entendo de muita coisa (haha). O livro ganhou quatro estrelas e é claro que, como sempre, vou explicar nos detalhes para vocês tudo que achei. De forma geral, é uma mistura de Sex in the City com Comer, Rezar, Amar. Isso! Realmente, consegui definir bem o livro nessa mistura, rs.

Julie nunca tinha parado para realmente pensar o que era ser solteira até que Georgia, uma de suas melhores amigas, se divorciou e pediu emergência para uma noitada de solteiras. É aí que Julie convida suas outras amigas, que estão no mesmo barco, para dar uma animada na noite e, também, para tentar colocar a mais nova solteira do pedaço para cima. Entre uma amiga depressiva, outra que resolveu que pegaria todos os homens da cidade e uma que nao tinha nem ideia do motivo de estar ali, Julie percebe que o mundo das solteiras é muito mais complexo do que parece e que cada uma tem uma experiência diferente e, até mesmo, algo para ensinar. É aí que ela tem a ideia que poderia mudar não só a vida dela, mas a de muita gente.

"Como ser Solteira? (...) É deprimente. Ninguém quer ser solteira." - Página 48

Ela escreveria um livro sobre como é ser solteira em cada um dos cantos do mundo. Afinal, se com cada uma já é diferente, imagina quando estamos falando até mesmo de cidades e países diferentes. Ela deixa tudo para trás e começa uma viagem que mudaria, radicalmente, tudo que ela pensava sobre a vida, não apenas o que ela pensava sobre a solteirice. Enquanto o livro mostra o que Julie faz ao redor do mundo, também mostra como algumas de suas amigas estão se virando na América e é assim que vamos vendo toda a bagunça que elas fazem ao mesmo tempo. Ser solteira é bem fácil, fazer isso com maestria já é outra história.

"E aí... Deu certo? Você é feliz?" - Página 362

O livro é divido em regras de solteirice e não por capítulos, achei isso bem divertido e bem bolado, afinal, é como se realmente estivéssemos ali para pegar as dicas que Julie tem para oferecer de suas descobertas. O que me incomodou muito no livro foi a visão estereotipada que ele traz de tudo. Desde como solteiras devem ou não se comportar até mesmo o fato (tolo) de que no Brasil é como se tudo fosse sobre corpos perfeitos e muito sexo. Sem esquecer, é claro, de vários outros países que são retratados de forma bem estereotipada e até mesmo boba. A autoras realmente arrasou ao escrever amigas passando pelos dramas da vida, mas errou feio em tentar criar algo sobre como ser solteira que, na verdade, só mostra como que você, na verdade, precisa é de alguém para ser feliz de verdade (e não é bem pro aí, não é mesmo?).

Para quem gosta de chicklits e séries como Sex in the City (inclusive, a autora do livro foi uma das roteiristas da série!!) esse livro é uma leitura obrigatória, mas não vá esperando algo que vai realmente mudar sua vida ou, até mesmo, melhorar sua vida de solteira. O livro rende sim algumas risadas e até mesmo coloca uma coisa ou outra na sua vida, mas não vai muito mais longe que isso, infelizmente. Agora fiquei ainda mais curiosa para ver o filme, afinal, mesmo com alguns problemas livro me animou muito para a versão de tela grande. Sem esquecer que tem atrizes bem legais na adaptação.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
Crika || @pitacosliterarios 04/04/2016minha estante
Tb quero ver o filme, parece divertido.


Izabela 06/04/2016minha estante
Sim! =)




spoiler visualizar
Joicinha 27/10/2019minha estante
também concordo com tudo que disse. traz uma imagem muito negativa da mulher e principalmente da solterice. Como se a mulher não tivesse importância nenhuma se fosse solteira. Além do desrespeito a outras culturas.


Erica 12/01/2023minha estante
Concordo com tudo que escreveu, achei as visões dos outros países mto estereotipadas, não parece que a autora realmente viajou para esses lugares. Foi uma leitura bem decepcionante.




isabel_fmelo 08/08/2022

Como ser solteira.
Me surpreendeu de um jeito muito bom! Achei que seria um livro de auto ajudo, mas a escrita foi feita como se a autora fosse uma amiga íntima contando histórias e situações diversas.

falo sobre livros no meu perfil do tiktok: @isabel_fmelo
DANILÃO1505 09/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Anni | @dearmasen 14/05/2016

Resenha: Como ser solteira
C
onfesso que quando vi o título ''Como ser solteira'' imaginava toda aquela badalação de mulheres independentes, decididas, e que não precisam, necessariamente falando, de um homem ao seu lado para serem felizes. Então, na verdade o 'como ser solteira' poderia muito bem ser trocado por 'como estou desesperada por estar solteira'. É, essa foi a impressão que tive.

O livro, de um modo geral, é divertido. Temos a abordagem de vários assuntos do cotidiano de uma forma bem informal, a autora se utiliza de uma linguagem fácil e acessível - fato este que aproxima ainda mais o leitor. Legal, não é? Mas, por outro lado, me vi diante de um conteúdo que abordava mulheres desesperadas acerca de seus falhos relacionamentos. Desesperadas ainda foi um modo gentil de se referir.

Julie Jenson e suas amigas estão completamente frustradas com as suas vidas amorosas, nada nunca parece dar certo e isso vai matando qualquer resquício de esperança que elas poderiam ter. Cansada de tantas decepções, Julie decide pedir demissão do seu emprego de assessora de impressa para se aventurar pelo mundo em busca de respostas. Isso mesmo que você leu, a personagem resolve largar tudo para andar pelos quatro cantos desse mundo em razão do fenômeno da solteirice - porque obviamente devia ser muito enlouquecedor pra ela conviver com a própria companhia por algum tempo.

''Lá estava eu sentada, encarando essas quatro mulheres que eram boas em lidar com rejeição. Essas senhoritas não pareciam ser da França, elas pareciam ser de Marte.''


Cada amiga da Julie lida de uma forma diferente com o fato de estar solteira, e sim, cada uma lida de um modo pior que o outro. Obviamente é algo fantástico estar acompanhada e ter ao lado alguém cujo sentimento é recíproco, contudo, se tal situação não estiver acontecendo... Helloooo, isso não é o fim do mundo. A Alice, uma das amigas da Julie, por exemplo, abandonou o emprego para se dedicar apenas aos seus encontros. Isso me parece um tanto fútil, concordam? A mesma mentia em seus encontros a respeito da sua profissão - não revelava que era advogada, pois, de acordo com suas próprias palavras, homens não gostavam de mulher inteligentes. Patético.

A pesquisa da personagem vai ficando cada vez mais prolongada e, virando as páginas, nos deparamos com vários resultados, tais como: todo relacionamento vai ter traição, a maioria das vezes se resume à sexo e que sua vida seria um horror se você não tivesse um homem ao seu lado. Juro! As personagens passaram uma impressão completamente diferente daquela que eu nutria a princípio, elas pareciam que iam morrer por estarem solteiras e isso chegava a ser insano.

''Que nem todo mundo vai ganhar na loteria ou ter uma saúde perfeita ou se dar bem com sua família, quem nem todo mundo vai ter alguém que os ame, Talvez comecemos a pensar na vida de outra maneira, não achando tão trágico o amor ser a única coisa que você acabe não encontrando.''


Temos um montante de cenas hilárias, isso não poderia deixar de ser falado, Julie e suas amigas cometem uma loucura atrás da outra. Entretanto, a maior loucura delas mesmo é se desesperarem por razão de um par romântico que não existia, se matando atrás de um cara, e essa loucura, há de convir, não tem a mínima graça. O nome de cada capítulo é uma regra que as solteiras devem seguir e achei uma proposta bacana, assim como a capa e toda a sua diagramação. O que me espanta é que as personagens não sabiam seguir todas aquelas regras de independência que elas mesmo colocavam. Todo aquele clichê de 'é mais fácil falar do que agir'.

Pensei que no decorrer os leitores iriam dar de cara com Julie e suas amigas mudando os seus conceitos, sendo mais sãs. Porém, mais uma vez, e talvez ainda pior se duvidar, a impressão que passou foi que ficaram mais tranquilas por estarem solteiras pelo fato de não serem as únicas a estarem com esse status. Louco, não é?

Acredito que uma pessoa para ser feliz com outra, ela - antes de tudo - precisa ser feliz sozinha. Sabe aquele ditadinho de 'seja completa e procure alguém que te transborde'? É exatamente isso! E nem precisa procurar, porque no momento certo a vida dá um jeito de fazer suas linhas cruzarem. Um bom singular para ser um bom plural. Estar com alguém é ótimo, é fantástico, mas ninguém vai morrer por causa disso. Esse negócio de perder a cabeça por estar solteira não faz o mínimo sentido - diferente do que as personagens pensavam.

O livro me frustrou por fazer questão de colocar esteriótipo em tudo, e ainda mais por apresentar personagens adultas tão mal resolvidas, inseguras e que faziam suas vidas giraram ao redor de um homem, na procura de um ou até na falta dele. Parecia que a função das personagens era procurar um cara e, quando não estava com alguém, sofrer por causa disso. Não espere muita coisa da leitura, não leia com grandes expectativas.

Em todo caso, rendeu boas risadas e yeah, também quero ver a adaptação na tela. Já leu? Já viu a adaptação? Conta tudo!!

site: http://masenstale.blogspot.com.br/2016/05/resenha-como-ser-solteira.html
Joicinha 20/12/2016minha estante
Essa resenha me representou em todas as palavras!!! Serio, fiquei extremamente irritada com o fato de a autora achar que todas as mulheres são desesperadas para estar em um relacionamento ( e mais vale um mais ou menos do que nenhum). Isso é patético.
Acho que um livro desse não deveria nem ter sido publicado. É capaz de causar depressão em qualquer mulher.




SARITA 21/10/2011

O livro começa muito bom. Eu já podia me ver marcando 5 estrelas para ele numa boa. Mas sabe quando o livro rende numa determinada coisa e te deixa meio deprimida? Pronto, foi isso o que aconteceu comigo.

É verdade que a história fica ricocheteando em tempo e espaço. Isso às vezes numa trama dá um ritmo bacana e faz você não bocejar. Não sei se esse elemento foi usado de maneira apropriada, pois, como disse, me entediou muito.

Julie está pesquisando sobre a solterice e começa a viajar a esmo. De uma maneira, como eu diria? Surreal e no estilo "novela da globo" que dá na veneta e você viaja muito tranquilamente como se fosse na esquina de casa. Daí claro que tem a imagem estereotipada das francesas, italianas e até de nós brasileiras que temos a sina de "piriguetes". Meio que é bem pobre a tal pesquisa da moça.

Em paralelo e às vezes de modo perpendicular acontece a história de outras 4 amigas da Julie. Que são igualmente solteiras e tem estilos diferentes de ver a vida.

É um livro bom. E só.
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Michy (VPL) 14/03/2011

Essencial para solteiras
Eu, casada há 5 anos, nunca poderia imaginar que teria em mãos a responsabilidade de ler um livro com esse título. Agora imaginem meu marido abrindo o pacote dos Correios e dando de cara com um livro chamado "Como Ser Solteira"? Imaginem a cara dele! =P
Devo dizer que, casada sim, mas o que tem de mais pensar na época da solteirice? Com Julie e suas amigas é impossível não deixar de reviver os tempos que passaram.

A personagem principal da história é Julie, mas tanto ela quanto suas 4 amigas são responsáveis por transformar esse livro estilo Chick-Lit em um verdadeiro turbilhão de emoções.
Juntas ou muitas vezes separadas, essas 5 amigas me fizeram parar pra pensar em como é diferente a cultura entre os países, principalmente quando o assunto é ser solteira e livre para qualquer diversão.

Leia mais em:
http://viciadospelaleitura.blogspot.com/2011/02/resenha-como-ser-solteira.html
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*Rô Bernas 13/02/2011

Divertidíssimo!!!!!!!
AMEI!!!
Ao contrário dos que algumas pessoas pensam, este não é um livro de auto-ajuda, é um romance divertidíssimo. Dei altas gargalhadas com Julie e suas 4 amigas em viagem pelo mundo buscando respostas sobre relacionamentos.
A história nos dá altos insights..alguns angustiantes tamanha veracidade, mas na maioria das vezes os insigths eram super bem humorados...amei!
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Suse.Passos 04/02/2024

Não foi uma das melhores leituras que já fiz, porém não foi uma das piores. Apesar de me deixar irritada com algum pensamento sobre ser solteira, o livro traz uma mensagem interessante.
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Prateleira Cult 09/03/2011

Como Ser Solteira - Liz Tuccillo
A resenha foi retirada do seguinte post no blog: http://prateleiracultural.blogspot.com/2011/01/como-ser-solteira-liz-tuccillo.html


“Fico olhando os casais andando pelas ruas juntos e quero sacudi-los, implorar a eles que respondam à minha pergunta: ‘Como vocês conseguiram?’ Isso virou a esfinge para mim, o mistério eterno. Como é que duas pessoas conseguem se conhecer nessa cidade e fazer dar certo?”

O trecho acima, na minha opinião, retrata o dilema vivido por Julie Jenson, uma mulher de 38 anos que ainda está solteira. Ela é a narradora do livro e nos mostra como é a vida dela e de suas amigas (também solteiras).

As amigas dela são muito engraçadas. Georgia acabou de se separar – ela foi trocada por uma brasileira professora de samba – e quer sair com as amigas para esquecer as mágoas. Alice é uma defensora pública que está deixando o emprego para se dedicar a outra atividade: Procurar um marido. Serena, como o próprio nome denuncia, é super tranquila, não gosta muito de sair e acabou se acomodando na rotina de solteira.

Julie apresenta também outra amiga dela no livro, Ruby. Essa é a mais engraçada de todas. Sério. Na primeira aparição dela no livro ela está super deprê por não conseguir esquecer Ralph. Ela passou três meses trancada em casa chorando por ele. Nesse trecho do livro você pensa: “Nossa, ela devia amar mesmo esse cara”. No entanto, no parágrafo seguinte está escrito: “Ralph era o gato de Ruby. Ele morreu de insuficiência renal três meses atrás.” Putz, eu ri demais.

Depois de uma noitada com as amigas na qual uma delas foi até parar no hospital de tão bêbada, Julie percebe que algo está faltando em sua vida e resolve viajar. Ela quer descobrir como as pessoas são solteiras nos mais diversos lugares do mundo. Paris, Rio de Janeiro, Sydney, Roma, Pequim, Bali, Mumbai são alguns dos lugares visitados por ela.

Ah! Não posso esquecer de dizer o livro é dividido em 11 capítulos, quer dizer, em 11 regras de como ser solteira =D

O modo como a autora aborda as várias facetas do relacionamento amoroso entre as pessoas é bastante interessante e leve. A leitura é rápida e divertida. Para exemplificar o que estou dizendo, vou citar um trecho do livro que fala sobre a separação de Georgia:

"É uma história tão velha quanto a humanidade. Dale e Georgia tiveram filhos, pararam de transar regularmente e começaram a brigar. Eles se divorciaram, e Dale disse a Georgia que estava apaixonado por uma vagabunda de quinta categoria, uma professora de samba de 27 anos que ele conheceu na Equinox. Pode me chamar de louca, mas acho que sexo bom pode ter tido alguma coisa a ver com isso – e não quero ser desleal, e nunca poderia nem sugerir que Georgia teve qualquer culpa, de jeito nenhum, porque Dale é um babaca e nós o odiamos agora -, não consigo evitar achar que Georgia sempre o tratou como se ele estivesse garantido para sempre.
Agora, para ser franca, sou especialmente crítica quanto à Síndrome Das Mulheres Casadas Que Acham Que O Marido Está Garantido. (...) Eu percebia que Georgia não dava valor a Dale, principalmente quando falava com ele naquele tom de voz. Você pode dar o nome que quiser, mas a verdade é que aquele tom de voz significa nada menos do que o velho desprezo. O tom é de nojo. O tom é impaciente. O tom é um revirar de olhos sonoro (...)”

Só não gostei muito da viagem da Julie ao Brasil. Achei que a autora se apegou a alguns clichês, tipo, os brasileiros gostam mesmo é de pegação. Em um diálogo sobre fidelidade, algumas brasileiras dizem a Julie e a Georgia (que veio para o Brasil também) que os homens gostam de sair com prostitutas e que “é muito americana essa ideia de fidelidade. Acho que é muita ingenuidade.”

Como assim fidelidade é ideia americana??? Por acaso se os americanos não existissem o mundo seria uma suruba geral????

No mais, o livro é ótimo. Gostei demais das aventuras das amigas da Julie. Não tem como não rir.

Bom, fica a dica.
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Fê Rodrigues 30/09/2012

[Resenha] Como ser solteira, de Liz Tuccillo
Mais do que um livro sobre relacionamentos, Como ser Solteira é um livro sobre a vida, sobre a humanidade – em todos os seus sentidos. Liz Tuccillo, que também é coautora de Ele Simplesmente não está tão a fim de você (autoria de Greg Behrendt), viajou ao redor do mundo para entender como os diversos povos lidam com a solteirice e transformou todas as informações em seu romance de estreia.

Dividido em 11 capítulos – ou melhor dizendo, 11 regras – Como ser Solteira nos apresenta Julie, uma assessora de imprensa que sempre quis se escritora, e suas amigas: Georgia, recém divorciada; Alice, uma defensora pública que tenta ser prática em tudo o que faz; Serena, uma chefe de cozinha zen, que desistiu do amor – e, consequentemente, do sexo; e Ruby, uma deprimida irremediável.

Tudo começa quando Georgia e Dale se separam – ele a troca por uma professora de samba de vinte e poucos anos – e Georgia praticamente obriga a Julie a “ensiná-la” como ser solteira novamente. Julie, então, tenta reunir todas as suas amigas solitárias numa tentativa de animar Georgia. O grupo, que não se conhecia anteriormente, tem uma noite que é um fiasco e Serena vai parar no hospital. Lá elas conhecem algumas francesas que despertam em Julie a ideia de viajar o mundo para entender como as diversas culturas lidam com essa situação e transformá-la em um livro.

A partir deste ponto, os capítulos se dividem entre as aventuras de Julie ao redor do planeta e o que acontece em Nova York com Georgia, Alice, Serena e Ruby. Engraçado e verdadeiro, Como ser Solteira nos mostra diferentes pontos de vista e todas as neuras que uma mulher solteira pode ter. Como lidar com as estatísticas que mostram que há mais mulheres do que homens? Como lutar contra o relógio biológico que diz que você está ficando velha, enquanto você deseja desesperadamente ter filhos? É mesmo preciso se apaixonar ou só encontrar alguém que cuide de você está valendo? Os familiares podem ajudar nesta busca pelo amor? Aliás, esta história de encontrar o “amor da nossa vida” é real ou é apenas mito, ilusão inventada por Hollywood?! Cada povo encontrou uma forma de lidar com estes dilemas, assim como cada personagem tenta descobrir qual é a melhor forma para enfrentar todas estas dúvidas.

Cultural, divertido e poético, Como ser solteira é aquele tipo de livro que nos faz pensar como nós encaramos a vida e como nos relacionamos com as diversas formas de encarar este tão temido estado civil. Afinal, como a própria sinopse diz, depois de alguns anos, enche ter que ouvir a tal pergunta: “Por que você está sozinha?”. Uma obra que vale a pena ser lida - mesmo por quem já esteja em um relacionamento sério - afinal, sempre há alguém solteiro que precisa de um consolo!

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Resenha publicada lá no http://nossocdl.blogspot.com/2012/09/resenha-como-ser-solteira-de-liz.html
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Nina 21/03/2016

Imagine organizar uma balada onde você reúna todas as amigas solitárias e perturbadas, regada com muita bebida e com o objetivo de buscar um novo rumo para suas vidas. Será que uma noitada dessas pode ter um fim que não seja catastrófico? Essa ideia estupenda é da publicitária Julie Jenson, e quando a balada acaba em um hospital, ela percebe que ela e suas amigas estão fazendo algo errado ao tentar viver sua solteirice. Assim, ela resolve viajar pelo mundo para pesquisar como mulheres de diferentes locais e culturas se relacionam e escrever um livro sobre o assunto. Enquanto isso, suas amigas tentam lidar com os problemas cotidianos.

Se essa não é a primeira vez que você visita o blog, já deve saber que amo chick-lit. Procuro ler todos que passam pelas minhas mãos e dificilmente me decepciono com algum. Quando vi que a Record ia relançar Como ser solteira por causa do lançamento do filme (sim, o livro foi adaptado para as telonas) corri ler, esperando um livro divertido, meio na vibe do trailer, mas não foi isso que encontrei. Na verdade o livro é até um pouco depressivo. Eu imaginei que Julie encontraria mulheres bem resolvidas, que lidavam com sua solteirice como opção e que entendessem que estar em um relacionamento não é pré requisito para se sentir feliz. Mas infelizmente, a maioria delas não é assim e parecem desesperadas para ter um homem suas vidas.

E é possível perceber esse desespero antes mesmo de Julie sair para sua viagem. Quase todas as amigas dela tem carreiras bem sucedidas e ainda assim sofrem demais por estarem sozinhas ou em relacionamentos fracassados. Se esse ponto tivesse sido levantado com humor talvez minha impressão tivesse sido melhor, mas do jeito que aconteceu, pareceu mais angustiante do que divertido.

Outro ponto que me incomodou muito foi a visão estereotipada das nacionalidades. Francesas liberais, italianas passionais, brasileiras infiéis e loucas por sexo… Achei que a autora poderia ter fugido um pouco desse clichê e mostrado uma visão mais ampla e positiva dos países citados, especialmente do Brasil.

Por outro lado, gostei de como Julie cresce durante a evolução da história, deixando de ser uma protagonista bem sem sal para se tornar um mulher madura e resolvida. Também gostei das situações engraçadas que são descritas no livro, dei muita risada com as loucuras da mulherada.

No geral, é livro é bom. É uma leitura leve, agradável e, se você não for uma feminista tão chata quanto eu, pode até se divertir lendo.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/03/como-ser-solteira-liz-tuccillo.html#.VvAwDuIrLIU
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skuser02844 18/04/2016

A auto-ajuda mais divertida que eu já li
Bom, o nome do livro sugere auto-ajuda; a sinopse nos lembra Sex and the city e o trailer do filme nos deixa morrendo de vontade de ler. Eu fui envolta por vários tipos diferentes de emoção durante a leitura e vou tentar ao máximo passar cada uma delas pra vocês durante essa resenha.
O primeiro capítulo é um pouco confuso porque nele você vai conhecer todas as solteiras do livro: Alice; Ruby; Serena; Georgia e Julie. É também um pouco cansativo porque você precisa se envolver com a história de cada uma delas e aprender a reconhecer quem é quem, portanto o começo da leitura foi muito lento pra mim. Demorei uns dois dias pra me sentir realmente interessada e empolgada em finalizar o livro.
A escrita da autora é ótima, fácil e até engraçada em vários momentos, mas eu acho que ela poderia ter sido bem mais objetiva; menos detalhista e o livro poderia ser bem menor. Ok, eu nunca reclamo de tamanho de livro e quantidade de páginas porque isso realmente não me incomoda se o livro for bom, mas aqui eu senti como se estivesse vendo um filme extremamente longo com várias cenas desnecessárias que pudessem ser cortadas.
Deixando de lado estes pequenos pontos negativos o enredo do livro é surpreendente. Depois do quarto capítulo (os capítulos são bem longos) você não consegue simplesmente largar o livro, o fato coincidiu também com a chegada de Thomas e uma decisão importante de Julie: deixar tudo para trás e descobrir como é ser solteira ao redor do mundo, mas não apenas para se divertir e inflar seu ego, mas para escrever um livro e ajudar outras mulheres solteiras também.
O livro correu muito bem, deu reviravoltas incríveis e me fez rir bastante, mas também me fez entender que: tudo bem ser solteira. Não tem problema se envolver com alguém só por uma noite e por diversão; não é nossa culpa se no dia seguinte o cara não ligar e se isso acontecer tudo bem também. O livro funcionou perfeitamente para me abrir os olhos e eu espero que tenha o mesmo efeito nas outras mulheres que o lerem também, porque o que não está certo é ficarmos criando expectativas, nos desesperando, lendo estatísticas com medo de ficarmos solteiras para sempre e sem filhos. O importante é amarmos a nós mesmas e só então seremos capazes de amar outras pessoas suficientes, só então receberemos o valor que merecemos e este virá de nós mesmas porque se tem uma coisa que a mulher não é obrigada é ficar sentada esperando algum homem que a dê valor: levante-se e valorize-se por si mesma. Ame a ti mesma. Foi basicamente isso que eu aprendi com o livro.
Outro pequeno e último detalhe que me incomodou foi o modo como terminou, apesar de muita coisa ter mudado desde o começo da história eu esperava um pouco mais do final. Faltou aquela cartada chefe sabe? Aquele triunfo que eu achei que a autora tivesse debaixo da manga, não tinha. Porém foi um final ok. Nada de desastroso, isso já basta. Recomendo o livro a qualquer um que tenha gostado de Sex and the city, por questões de gênero parecido.

site: http://www.leituradascinco.com/2016/04/resenha-como-ser-solteira-de-liz.html
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