Resenhas - Quem é Você, Alasca?

JAlia372 01/05/2024

Como vamos sair desse labirinto de sofrimento?
Li a primeira vez em 2018, e foi a melhor leitura que fiz naquele ano. Reler foi muito bom, percebi que as reflexões feitas durante a história ainda me agradam muito apesar de me irritar um pouco com alguns personagens e situações. A obsessão do Miles pela Alasca era algo que me incomodava, mas talvez eu não tenha levado em conta de que se tratam de adolescentes e que tudo é muito mais intenso nessa fase da vida.

Quando Alasca morreu, chorei junto com os personagens e quando eles buscavam respostas a respeito de sua morte, eu também procurava. Me sentia triste ao perceber que a mesma culpa que levou a morte da Alasca, consumia seus amigos que sentiam que poderiam ter impedido que ela saísse naquela madrugada.

É uma boa leitura, me diverti bastante lendo e ainda tive ótimos momentos de reflexão.

Malu Daieira 01/05/2024

"como sairei deste labirinto?"
John Green tem uma sacada de mestre quando faz o nome dos capítulos como uma contagem de tempo para um evento específico. Até mesmo no início, onde a história começa a de desdobrar, a troca de capítulos vira um lembrete de que algo importante está por vir.

Apesar de ter lido quando era pré-adolescente, foi como ler pela primeira vez! Os sentimentos dos personagens passam para nós, como leitores, nos deixando em busca das mesmas perguntas - como sairei deste labirinto? o que há de ser o grande talvez?

É um livro para sentir e aprender a lidar com esses sentimentos junto ao autor, no desenrolar da trama.

Obrigada por esse presente, John Green!

sofi.cant 01/05/2024

?E se você a amava tanto, porque a a ajudou a ir??
O livro apareceu no momento certo para mim, e talvez isso influencie a forma como o vejo. Sem dúvidas é bem adolescente, com personagens invencíveis e estúpidos na medida certa. A escrita de Green encapsula a sua atenção e te mergulha dentro da narrativa.

Miles é um jovem patético e fútil, não pretendo defende-lo. Comentei com amigos que me preocupava a objetificação dele sobre mulheres persistir durante o decorrer da história, fiquei aliviada ao perceber a desconstrução gradativa dessa visão. Apesar de despreza-lo, entendo o que o motiva, o desejo, a paixão e a novidade que a Alasca apresenta na vida dele.

Como explicar Alasca Young? É difícil ver quem ela é de verdade por causa da visão distorcida que os outros tem sobre ela, e eu acho isso maravilhoso. Seu destino foi consequência da fúnebre culpa que a assombrava e da série de decisões péssimas tomadas pelos personagens, foi a sua saída do labirinto.

É uma história que te enche de sentimentos diferentes, mas necessários. Todas as reflexões que o livro trás são pertinentes e vão te acompanhar se você estiver aberto a elas. É lindo, trágico, emocionante e divertido.

owtenna 01/05/2024

Não gostei muito não, apesar do hype que ele tem. foi decepcionante a leitura, o protagonista é um chato e a história um pouco monótona.

Lavi_dostu 01/05/2024

?Tudo isso teve a intenção de indicar como ele nunca vê Alasca por inteiro, algo que ela sempre diz a ele. Mas, devido a todo o fascínio que Bujão sente, ele não consegue evitar romantizá-la, o que o impede de compreender como é real e sério o sofrimento dela.?


?Ao longo da nossa vida surgem questões, questões importantes, que precisam e merecem ser respondidas, mas que ainda assim ficam sem resposta.?

?Eu nasci no labirinto de Bolívar, e por isso preciso acreditar na esperança do Grande Talvez de Rabelais.?


É isso galera, 00:44 termino aqui o diário de leitura de um dos melhores livros que já li na vida.

Ainda acredito que é impossível sairmos do labirinto ?tínhamos que perdoar para sobreviver ao labirinto? essa para mim é a chave para ser menos torturante o labirinto da vida.

Aninha563 30/04/2024

Foi muito bom e confortável de ler apesar de não ser mais da minha faixa etária, gostaria de ter lido antes

CapivaraDoce 30/04/2024

Comecei gostando bastante desse livro. Ele começou de um jeito bastante intrigante, mas percebi que não é o meu estilo de leitura. É um livro ótimo, que traz algumas reflexões interessantes, mas, realmente, não é meu estilo de leitura.

yurizinkk 29/04/2024

YOU CAN DRIVE AAAALLLLLL NIIIIIGGGHTTTTT LOOKINGS FOR THE ANSWERS IN THE POURIN' RAAAAAINN YOOU WANNA FIND PEACE OF MINNNNDDDDD

leslieslibrary 29/04/2024

Amei muito, o depois da morte da Alasca me fez perceber como é bom estar viva e também me fez refletir muito, sinceramente não entendo quem fala mal

Nicolly521 29/04/2024

"Alaska, quem é você?" defunto aparentemente
Ela real morreu???????? Como assim mano eu to muito confusa-

-

Eu tenho pra mim que ler um monte de homem viver depois da única mulher (importante) do livro ir de americanas requer uma sanidade que eu não to tendo, mas o livro é muito legal kkkkk

Confuso também. Teve um momento que eu já não tava entendo nada (o livro inteiro) então só concordei e segui em frente

Lorena831 28/04/2024

Se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.
Talvez eu tivesse expectativas muito altas porque "A Culpa é Das Estrelas" é um dos meus livros favoritos, mas achei decepcionante...

A história, na minha opinião, se parece com uma versão ruim do filme "A Sociedade dos Poetas Mortos" (não li o livro ainda, mas gostaria), tem alunos de um colégio interno e suas discussões filosóficas sobre a vida, a morte e o sofrimento, mas achei que nesse livro, embora a escrita seja fluida, o livro é bem fraco, repetitivo e algumas cenas não fazem sentido nenhum. A primeira metade do livro é bem parada, acontecem "vários nadas" por assim dizer, depois tem a morte da Alasca que foi bem triste e quando chegou em aproximadamente 70% do livro ficou parado de novo... a investigação era só uma repetição de vários fatos sem o acréscimo de nenhuma informação nova realmente relevante, até que em cerca de 90% do livro eles fazem uma descoberta, tem mais algumas reflexões que são legais, mas nada extraordinário e o livro acaba... Acho que as cenas repetitivas não seriam um problema se elas nos fizessem sentir apego ou simpatia pelos personagens, mas, pelo menos comigo, não foi o caso. Pra mim os personagens são na melhor das hipóteses, sem sal e em alguns (vários) momentos são bem chatos, por isso, não consegui me apegar a nenhum deles, o que me incomoda bastante porque quando gosto dos personagens acabo sentindo a dor junto com eles, então embora tenha ficado triste quando a Alasca morreu, o fato de achar ela meio chata fez com que eu não sofresse tanto quando isso aconteceu...

Pra piorar um pouco, tem algumas cenas que não fazem sentido nenhum na minha cabeça, por exemplo, eu entendo que ela bebia muito com frequência e por isso tinha uma resistência forte à álcool, mas como ela conseguiu chegar na rodovia estando tão bêbada? O Takumi falou que ela não estava nem conseguindo andar direito e eles ficaram se perguntando como ela não desviou da viatura, mas o que eu me pergunto é como dirigiu em linha reta na rodovia e justamente na direção do carro, ela tem uma mira excelente para uma pessoa bêbada tenho que admitir... Além disso, achei que não faz sentido nenhum o namorado dela não tentar ir atrás deles pra descobrir o que aconteceu, afinal a história toda estava muito estranha e ele também tinha motivos para se perguntar o que realmente tinha acontecido. Mas falando sobre o trote que eles fizeram em homenagem à ela, não fez sentido nenhum eles não terem recebido nenhuma punição... era o maior trote da história da escola e eu não acredito que o Águia deixaria isso passar só porque foi uma homenagem.

Além disso, tem alguns arcos que eu não gostei muito da forma como foram abordados pelo autor, por exemplo, não gostei da forma como ele construiu a personagem Lara e o relacionamento dela com o Miles... ela só está no livro para ser traída, porque o Miles nunca gostou dela de verdade, o relacionamento deles só aconteceu porque ele não conseguia ficar com a Alasca e, nesse sentido, achei ridículo como ela era sempre tão compreensiva e aceitava tudo, o Miles nem pediu desculpa direito e ela já perdoou, deu abraço e esqueceu de tudo o que ele fez, porque, de acordo com ela, 'ele foi sincero', tão sincero que não contou como ele era apaixonado pela Alasca e que beijou ela na noite em que ela morreu... ele trata a Lara super mal e em momento nenhum isso é realmente criticado no livro, a única pessoa que fala alguma coisa é o Takumi, mas pra lembrar ao Miles que quando ele contasse sobre ela para os netos não seria legal se ele tivesse que falar que ignorou ela por semanas, então dessa forma que o autor escreveu parece que as atitudes dele estão certas, porque a Lara não liga e os amigos dele brincam com isso. Essa situação me lembrou a cena em a Alasca fala para o Miles que ele não gosta da Alasca problemática, ele só gosta da Alasca divertida e alegre, isso é verdade em ambos os casos, a Lara só é uma "garota legal" porque aceita tudo, é sorridente e bonita, mas se ela não aceitasse tudo e fosse uma pessoa que impõe mais sua opinião não seria vista assim e talvez (provavelmente eu acho) o Miles nunca teria ficado com ela.

Depois dessa resenha fiquei me perguntando se deveria mudar a nota do livro para 1,5, mas o livro não é tão ruim quanto fiz parecer (sem querer) na resenha, ele até era agradável de ler em alguns momentos... minha intenção não era fazer ele parecer ruim, é que algumas coisas me incomodaram bastante. Por outro lado, o nome dele foi uma coisa que eu gostei, porque de certa forma o livro inteiro gira em torno de descobrir quem é a Alasca... mas fora isso e alguma frases que gostei, o livro é majoritariamente entediante, com uma mensagem ok.

"Como sairemos deste labirinto de sofrimento? - A. Y."

LuaA.R.T. 28/04/2024

Alasca Young mudou a química do meu cérebro
Antes de tudo, queria deixar informado que li em 2018 e foi o meu primeiro livro do John Green e até hoje meu segundo favorito dele. Então só relendo para trazer uma resenha mais completa (o que ainda não estou preparada para fazer k). Mas vamos ao que interessa.

?????????????????????

Trazer a história pela visão do Miles, com certeza, foi a melhor escolha do John. Miles trouxe uma narrativa que pode ser realmente real. A estranheza no lugar novo, conhecer pessoas totalmente diferentes de você, sofrer com os trotes, se apaixonar, fazer um amigo foda e perder a garota que ama sem nunca ter a tido de fato.

(SPOILER A PARTIR DAQUI)

Tenho alguns pontos sobre a obra:

? Entendo completamente o garoto, se Alasca Young mudou a química do meu cérebro, imagina viver na pele dele?!;
? Não acho justo ele ter se envolvido com outra pessoa (fofa, amável e que gostava dele) pra tratar como tampa buraco;
? Alasca era inteligente, bela, jovem, com uma puta bagagem emocional e sem precisar de muito para ser "A" garota. Perder os pais, ter um namorado e um garoto mais novo chegar fazendo ela duvidar do seu relacionamento, faria qualquer um dar uma coringada;
? Botijão é o meu favorito;
? A garota não precisava ter morrido no meio do livro.

Esse último ponto é o que me faz não dar 5 estrelas ao livro e ser seu segundo favorito do autor. Fiquei traumatizada, não entrava na minha cabeça de 14 anos o tinha ocorrido e como ocorreu, por isso, até hoje não posso ver uma margarida que os llhos marejam.

?????????????????????

Sei que não é a melhor resenha, mas quis trazer minha experiência com a obra. Se for possível, comentem formas de melhorar minhas resenhas ?

~ Lua.

leticmoreira 28/04/2024

Só queria fazer uma resenha desse livro pra comentar minha indignação: como pode, Alasca, o foco da história, ser assim, uma personagem tão chata?

Stella244 27/04/2024

Depressao
Bujao se você fosse um amigo bom quem você seria
esse livro destruiu minha saúde mental, nunca vou superar ele (mesmo ele tendo o bujao como narrador de história
recomendo?

vinizambianco 27/04/2024

[sobre cigarros/bebidas, últimas palavras e o grande labirinto]

Se fosse feito uma cápsula do tempo dos adolescentes nascidos na década de 90, três coisas que eu tenho certeza que estaria dentro dela seria um CD do #LinkPark (de preferencia aquele com a música #Numb), as duas primeiras temporadas de #Skins e o livro Quem É Você Alasca? Creio que esses três exemplos acima representam muito bem o que era ser adolescente nessa época, significava estar, assim como o protagonista de Alasca, a procura de um grande talvez.

O livro de estreia de John Green, conta a história de Miles Halter, um garoto sem amigos, fascinado por últimas palavras de que grandes pessoas disseram, que decide se matricular em um “colégio interno” á procura de um “grande talvez”, uma vez no colégio ele encontra amigos, aventuras e Alasca Young.

A história apesar de hoje poder ser considerada um “clichê”, tem muita fora na sua ambientação, em seus personagens e suas passagens carregadas de indecisões e dolorosas lições do que significa amadurecer. A narração do John Green tem muita força nesse livro, além de ser super didática e muito bem feita, acrescento também os pontos que são tocados, como dor, ansiedade, luto, suicídio, etc.

Outros dois pontos incríveis são a divisão do livro em antes/depois, o que cria certa tensão no leitor e em sua protagonista feminina, Alasca Young, que representa muito bem o amontoado de urgências, impulsividades, tristezas, alegrias e dúvidas do jovem em processo de amadurecimento, e suas frases, apesar de parecerem forçadas, imprimem muita personalidade.

Com personagens ricos e uma história que grita fim dos anos 2000, Quem É Você Alasca? Soa muito atemporal mesmo anos depois de seu lançamento, entre fumar escondido perto do lago, beber vodca de morango até a madrugada e torcer para ter um beijo inesquecível com a garota que você gosta, sua história ecoa pelas paredes do labirinto, se de dor e sofrimento, só o tempo dirá.

PS – A minissérie do #Hulu é incrível, fiel e maravilhosa.

PS² - Últimas palavras, e muito a se pensar