Os Ladrões de Cisne

Os Ladrões de Cisne Elizabeth Kostova




Resenhas - Os Ladrões de Cisnes


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luna188 27/01/2024

Arte e obsessão ?
Se a arte é um sentimento, então a pintura é esse sentimento expresso em formas e cores.

Os ladrões de cisne é sobre um pintor que é preso ao atacar uma pintura no Nacional Gallery, depois disso a vida do pintor se torna um grande mistério. Veja que o crime cometido que envolve o livro é sobre arte e a obsessão é sobre arte. A história tem como pano de fundo o mundo das artes, precisamente a pintura. O mundo de grandes pintores, belos quadros, magníficas obras de arte.

Não é melhor que o outro livro da autora ?O Historiador?, mas é tão envolvente quanto. Vale muito a pena a leitura, principalmente se gosta de arte.

~ Quero ver um artista pintando, o cheiro que emana do pincel, ver a tinta tomar forma na tela antes em branco, a intensidade do foco de um pintor ~
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Ronan 22/07/2023

Elizabeth Kostova tem o dom de te deixar imerso nas histórias dela, fiquei extremamente envolvido nessa narrativa, adorei os personagens, toda a construção do livro é ótima.
Se houve uma coisa coisa que me deixou um pouco decepcionado nesse livro foi a resolução do mistério, mas não acredito que isso retire algum mérito desse livro, toda essa jornada valeu a pena.
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Julinho 24/11/2022

O estilo de Elizabeth Kostova ("O historiador") é prolixo, no qual a autora dedica páginas e mais páginas à descrever minúcias do universo de seus personagens: traços dos seus dia-a-dia, das suas vidas, da forma como eles enxergam o mundo. o que os torna muito humanos aos olhos do leitor, mas que também deixa a experiência de leitura muito truncada.
Na minha opinião, esse estilo da aurora é muito dependente de um bom enredo. Em "o historiador encontrarmos um enredo acima da média, onde digerimos melhor a gordura da escrita de Kostova.
Por outro lado em "Os ladrões de cisnes" encontramos um enredo bem medíocre - apesar do pano de fundo, o mundo da pintura e a influência do impressionismo ser muito interessante - onde acompanhamos um espécie de delírio onde um monte de homem cinquentão é disputado por mulheres com vinte anos de diferença a menos.O narrador Andrew, Robert Oliver e Olivier Avinot parecem personagens do José Mayer nas novelas brasileiras e do Richard Gere nos filmes americanos. Custo a acreditar que mulheres tão incríveis como Kate, Beatrice e Mary se descabelariam por esse bando de bodes velhos. A trama que transcorre no século XIX é mais desinteressante ainda que a trama no século XXI e o desfecho de ambas não me interessou, uma pena.
Engraçado que se me dissessem que esse livro é uma auto-ficção de um homem branco velho, eu acreditaria. Sorry Kostova, voce é mais talentosa que muito homem branco e velho.
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Juliana 01/07/2022

Bom
Achei a leitura um pouco arrastada, demorei para concluir o livro, exceto pelos 10% finais da história. Mesmo assim gostei bastante.
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Elane.Medeiross 18/06/2022

Comprei esse livro em um sebo, e o escolhi justamente pela temática, por falar de arte, e ter seu toque de suspense. Apesar de ter demorado um pouco para finalizar, a experiência foi boa!!
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Vitória 25/10/2021

Uma investigação sobre arte, meus amigos
Comecei esse livro com altas expectativas e, ao mesmo tempo, muito apreensiva. Li o historiador (outro livro da autora) há mais ou menos seis anos, e amei, mas tinha medo do tempo acabar mudando a minha percepção sobre a escrita e a forma como a autora desenvolve a história. Acabou que os meus medos eram infundados (pelo menos em sua maioria). A história é extremamente interessante, com uma investigação completamente diferente das que a gente encontra na maioria dos livros. Afinal, aqui não estamos falando de crimes, mas sim de arte. Senti que a autora pesquisou muito antes de escrever essa história. Porém, o psiquiatra (que narra grande parte do livro) acabou me incomodando. O homem não podia topar com uma mulher no meio da rua sem descrever, em parágrafos e mais parágrafos, como ela era atraente, e como ele queria transar com ela. Acho que isso me incomodou ainda mais pelo fato do livro ser escrito por uma mulher. Não sei se havia algum propósito nisso, mas se havia eu não entendi. Além disso, achei que a conclusão do livro poderia ter sido um pouquinho mais alongada, talvez com um epílogo. Sei que a trama principal foi completamente resolvida, mas gostaria de saber com mais detalhes o que aconteceu com determinada personagem feminina com a qual me apeguei muito (acho que quem já leu vai entender de quem estou falando, mas não vou colocar nomes aqui pra não ser spoiler).
Enfim, uma trama muito cativante, mas poderia melhoras em alguns (poucos) pontos
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Christiane 24/07/2021

Andrew Marlow é um psiquiatra de meia idade que é reconhecido por fazer falar até mesmo as pedras, mas quando ele aceita tratar de Robert Oliver verá que nem sempre é assim.

Robert havia tentado atacar uma obra de arte - Leda, na National Gallery em Washington, mas foi impedido pelo guarda do museu sendo preso. Sua justificativa é que havia feito isto por ela.

Diante da negativa de seu paciente em falar Marlow decide investigar indo contra sua ética profissional e procura pelas pessoas com quem Robert conviveu, sua ex-mulher, sua namorada após o divórcio, na tentativa de desvendar a mente de seu paciente e descobrir porque ele fez aquilo.

Aos poucos ele irá descobrir que seu paciente sofre de uma obsessão por uma mulher que já está morta, ele a ama e passa seus dias pintando seu rosto ou a retratando em diversas situações. Ele também possui um maço de cartas antigas escritas por esta mulher que foi uma pintora no século XIX próxima dos impressionistas, Béatrice de Clerval.

Um livro que nos fala destes pintores e da arte, de artistas, mas que também busca compreender a mente do artista além da obsessão que Robert tem por esta pintora em especial. Marlow desvendará a mente de seu paciente e o que lhe ocorreu, mas para isto terá que ir também ao México e à França, juntando aos poucos as peças deste imenso quebra-cabeça até descobrir por que Béatrice parou de pintar já que possuiu um dom maravilhoso e pintava quadros extremamente vivos e juntar tudo isto com o ato de Robert no museu.

Quem eram os ladrões de Cisne? e porque tentaram roubá-lo? Ao descobrir esta resposta ele compreende finalmente o que levou Robert a tentar destruir uma obra de arte no museu.

Um livro gostoso de ler, que abrange um mistério, mas também penetra na mente do artista, nos levando a um passeio pela arte.
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Tiane 12/03/2021

Um livro rico em detalhes e uma leitura empolgante, que deixa a pessoa ávida por continuar lendo. Teve momento que até quis parar mais fiquei com curiosidade sobre a mulher mistériosa que não deixa Robert Oliver acordado a noite e o motivo dele querer fazer o que fez, só quem já leu esse livro vai saber como é querer descobrir a verdade. Sem falar que é rico em detalhes sobre pintura e sobre pintores famosos, nem eu sabia que existiam.
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Carlos Padilha 11/12/2020

Boas extremidades com um miolo muito, muito chato...
Elizabeth Kostova escreve muito bem, quanto a isso não há qualquer dúvida. O livro começa com uma proposta bastante interessante e prende a atenção durante algum tempo. Entretanto, quando chegamos às narrativas de Kate e Mary (especialmente dessa última) sobre seus relacionamentos com Robert, o livro se torna extremamente chato. Iniciar cada novo capítulo exige um esforço de auto incentivo. E isso, infelizmente, ocupa mais de dois-terços do livro.
Boa parte desse miolo gira em torno do já batido tema da atração por alguém talentoso, mas visivelmente desequilibrado (a descrição física de Robert aliada ao seu comportamento me lembra um ogro).
A partir da viagem para Acapulco, quando aparecem outros personagens além do já cansativo quarteto, a trama volta a despertar interesse, e a explicação do "mistério" é criativa e inteligente. Também é interessante (e fundamental...) a inserção da trama paralela que se passa no final do século 19.
Enfim, se o "miolo" fosse condensado a 30% de sua extensão, seria um livro muito mais agradável.
Spoiler: Robert passa algumas semanas no centro de tratamento sem falar quase nada, com um comportamento que, por diversas vezes, se aproxima da agressividade. Solucionado o "caso", em menos de10 minutos Marlow conclui que ele está curado, não oferecendo riscos para si e para outros, e lhe dá alta. Pode isso, Arnaldo?
Vivi Coutinho 25/08/2021minha estante
Perfeito. Eu não descreveria melhor!!!!




Cheiro de Livro 17/08/2017

Os Ladrões de Cisnes
“Os ladrões de Cisnes” é um típico caso de livro comprado na sombra por mim. Vi o nome de Elizabeth Kostova e coloquei logo na pilha para levar, nem vi do que se tratava. Ele ficou um tempo na estante esperando e só quando fui lê-lo que vi que se tratava sobre pintura. Porque digo que foi comprado na sombra e não no escuro? Fácil, Kostova me conquistou com “O Historiador”, um livro maravilhoso sobre vampiro.

O livro é vendido como contendo um grande mistério. Até tem um certo suspense, mas não acho que isso seja o forte do romance, o que me seduziu no livro foi a forma e a incrível capacidade da escritora de seduzir o leitor com os ambientes. Ao fechar o livro me deu uma vontade enorme de ir a Normandia conhecer Etretat ou visitar alguns dos museus e admirar os quadros retratados no livro, foi mais ou menos a mesma coisa com o livro anterior dela, mas nesse caso a vontade era de seguir os caminhos de Vlad Tepes em cenários bem diferentes.

Tudo começa quando um pintor de relativo sucesso Robert Oliver é detido ao tentar atacar um quadro em Washington. Ele só parece importante nos primeiros capítulos, logo se descobre que o importante mesmo é o mergulho do psiquiatra Andrew Marlow no mundo da pintura tendo como desculpa a obsessão de seu paciente. O livro então se divide em dois tempos, o início do século XXI e o final do século XIX. As histórias caminham paralelas e por um momento achei que Kostova havia cedido aos fantasmas, mas estava errada.

A investigação de Marlow em si é ótima, seu mergulho na vida do paciente e, principalmente, a busca pela mulher onipresente nos quadros de Oliver é que encanta. Kostova até tenta criar um grande mistério, uma trama, mas a revelação não é lá essas coisas, o que importa mesmo é o caminho. O desenvolvimento do livro é ótimo, e é ele que vale a leitura.

“Os ladrões de Cisnes” não é tão bom quanto o livro anterior de Kostova, mas é um bom livro. Vale a leitura, se você gosta de pintura, a leitura vale ainda mais. Fechei o livro com uma vontade louca de ver aqueles quadros e de ir para Etretat ver onde eles foram pintados.

site: http://cheirodelivro.com/os-ladroes-de-cisne/
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Glau 02/06/2016

Aos que apreciam História da Arte
A narrativa desse livro é digno de roteiro para cinema (este e o Historiador também).
A autora nos conduz, através da obsessão de um artista, pela vida de outros personagens, em tempos e locais diferentes.
A criação artística é o motivador de sentimentos avassaladores: amor, paíxão, medo, ganância que nos sacodem e fazem refletir sobre questões da psicanálise e psicologia à modos e costumes de outras épocas.
Uma leitura instigante.
Aqueles que apreciam história da arte vão gostar a apropriação criativa empreendida pela autora.
Recomendo a empreitada!
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LER ETERNO PRAZER 01/03/2015

Os ladrões de cisne.
“Os ladrões de cisne" é uma obra bem diferente dos romances que li até hoje. Tem como pano de fundo o mundo das artes plásticas, mais precisamente a “pintura”. Nessa obra, escrita por Elizabeth Kostova, teremos o prazer de entrar no mundo de grandes pintores, belos quadros, magníficas obras de arte.
“Os ladrões de cisne” conta a história de um pintor, sua arte, suas paixões e sua loucura e obsessão. Robert Oliver é um grande pintor, talentoso e com uma obsessão por uma imagem de mulher, um rosto, alguém que ele vislumbrou em uma grande obra um quadro que desencadeou sua loucura.
Em um belo dia ele é preso em uma exposição de arte por tentar atacar com uma faca um quadro que faz parte da coleção permanente das obras do século XIX da National Gallery em Washington. Após ser preso, Oliver é mandado para um hospital psiquiátrico sob os cuidados do psiquiatra John Garcia. Esse vendo que não iria conseguir fazer nada por esse novo paciente liga para seu amigo, também psiquiatra, Andrew Marlow e lhe pede para cuidar do caso desse paciente, pois, Garcia diz que ele é a pessoa certa para cuidar do problema de Oliver.
Marlow aceita o caso. Ao receber Oliver no hospital onde é chefe de equipe, logo percebe que conseguir arranca algo de Oliver para que ele possa esclarecer o que o levou a tentar atacar com uma faca a um quadro, será muito difícil!Oliver se fechou em uma redoma de silencio total e intransponível. A única coisa que Marlow encontra para lhe dar alguma pista dos motivos que levaram Oliver ao estado em que se encontra é um maço de cartas que ele traz consigo e que as lê frequentemente.Essas cartas eram a correspondência trocadas entre Beatrice de Clerval e tio de seu marido, Olivier Vignon e são datadas de 1879, mais de cem anos atrás.Marlow logo percebe que estas cartas podem ajuda-lo a encontrar os motivo que levaram Oliver a surtar.Marlow então resolvi ir contra a ética profissional e embarca nos segredos da vida pessoal de seu paciente. Parti então em busca das respostas que seu paciente não lhe dá. Enquanto isso Robert Oliver passa seus dias no hospital psiquiátrico pintando seus quadros em um estado de melancolia e no seu eterno silencio. Em sua busca por respostas, Marlow encontra as duas mulheres que fizeram parte dos últimos anos de Oliver antes do surto. É através delas que Marlow descobre alguns fatos importantes da vida do pintor. Marlow sem perceber, acaba vivendo a vida do seu paciente e fica completamente obcecado em descobrir a verdade não apenas para Robert, mas também para si mesmo.
Kate e Mary são as duas mulheres que mostram toda a intimidade, temperamento, manias e personalidade do seu paciente. Com as informações das duas, o psiquiatra vai montando o quebra-cabeça bastante complexo para desvendar os mistérios que levaram seu paciente ao estado em que se encontra atualmente. Kate é o primeiro amor da vida de Oliver e é com ela que ele casa e tem dois filhos.Já Mary é uma ex-aluna sua que tempos depois se reencontram e nesse reencontro acabam se apaixonando e ela se torna sua amante dando-lhe coragem para se separar de Kate.É com Mary que Oliver passa seus últimos momentos antes do seu surto psicótico.
O livro é todo narrado por seus personagens principais, Marlow, Kate e Mary. Porém, no decurso dos capítulos vamos conhecendo também um pouco mais da história de cada personagem das misteriosas cartas que Robert tem em seu poder. Todas as cartas são trocadas entre Beatrice e Olivier e elas são descritas no livro e conforme a história vai se desenvolvendo, elas (as cartas) vão se mostrando peças fundamentais para solucionar o caso de Robert.
Elizabeth Kostova é extremamente detalhista, em muitos pontos da narrativa o livro se torna cansativo e monótono, mas que não tira seu interesse pela leitura. “Os ladrões de cisne” não é o tipo de leitura para quem busca um livro cheio de aventuras e ação. Aqui temos uma obra intensa, bem construída. Apenas o excesso de detalhes acabam sendo desnecessário na narrativa. Posso dizer que “Os ladrões de cisne” é quase um livro histórico um verdadeiro achado para os que amam o universo da “pintura”. O grande problema aqui é “monotonia” de seus personagens. A narrativa só lhe prende devido ao mistério que envolve a vida de Robert Oliver e tudo aquilo que pode ter levado ele a perder seu controle racional, você também ira se prender na incansável e angustiante busca de Marlow para encontrar uma forma de ajudar seu paciente. A obra em si tem sua grandeza, mas também peca, na minha humilde opinião, em perfeição no seu desfecho.Os acontecimentos que finalizam a história são muito rápidos, como se a própria autora já estivesse cansada e quisesse finalizá-la rapidamente e nos revela tudo de uma só vez.
Somando os prós e os contra dessa obra, não posso dizer que não a recomendo. Sim recomendo-a, mas com uma resalva, se você é daquele leitor(a) que gosta ou busca em um livro muita aventura e ação, definitivamente esse não é o livro que você procura.Mas contudo afirmo que é um ótimo livro!!
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Mi Hummel 31/12/2014

Nos bastidores das Belas Artes...
Devo dizer que " Os Ladrões de Cisne" acabou me prendendo. Gostei muito da premissa e da forma como a autora conduziu a narrativa. Embora, eu confesso, meu maior interesse era na história de Robert e me via agoniada quando o livro enveredava para algumas situações triviais da vida de Marlow.

A narrativa trata de um transtorno obsessivo desencadeado, aparentemente, por um quadro, cuja pintura trata de Leda - a mortal possuída por Zeus em formato de Cisne.

Um talentoso pintor - tomado por um ataque de fúria - vê-se como paciente de Andrew Marlow e a chance de recuperar a sanidade. Desde o começo do livro tomamos a "persona" do psiquiatra e caminhamos com ele por galerias de artes em busca da pista que resgatará o seu paciente de seu tormento.

O livro aborda o mundo das Belas Artes e não decepciona.
Robert, o homenzarrão pintor, é uma personagem que cativa justamente por ser o retrato de alguém transtornado. Ele me convence de que, por trás da genialidade, existe um ser excêntrico e de difícil convivência.
Em suma, o desenrolar da história foi bastante convincente para mim e o final me surpreendeu. Quando descobríamos algo ( Ah, sim: no plural, já que éramos eu e Marlow nessa enrascada.) outro mistério se apresentava.

Por vezes, sentia que a personagem de Marlow oscilava diante da personalidade de seu paciente e se confundia de forma angustiante.
Bravo para Elizabeth Kostova.
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Rafa 11/08/2014

Interessante para quem gosta de Arte e História
Bom, eu não li o livro todo porque não faz meu tipo de leitura, eu vou ser sincera. Quando o comprei, foi porque me apaixonei pela capa, meus olhos até brilharam. Mas ao decorrer da leitura - li além da página 100 - eu comecei a enjoar da leitura. Eu gosto de Arte e de História, sim. Mas ficou um pouco confuso para mim. Mas reconheço que o livro é muito bom.
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