Watchmen

Watchmen Alan Moore...




Resenhas - Watchmen


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28/09/2015

Agora consigo finalmente entender o motivo desta HQ estar entre as melhores de todos os tempos. Entre as melhores, não. Para muitos é considerada A MELHOR de todos os tempos.

É extremamente complexa e rica em detalhes, tanto no roteiro quanto nas ilustrações. Há um desenvolvimento muito bem trabalhado em seus personagens e naquela realidade alternativa que se diferencia do nosso em alguns pontos. São camadas e camadas explorando temas variados que impossibilita seu total entendimento em uma única leitura.

Aqui, o surgimento de heróis mascarados compostos por homens e mulheres sem nada de aparentemente especial passa a ser comum a partir de 1939. Isso se torna proibido mais para frente por uma série de fatores, mas a premissa inicial é bastante clara: como seria se eles realmente existissem entre nós em um mundo real e sem grandes vilões como nos quadrinhos?

Esses heróis fantasiados passam a ser humanizados ao longo da narrativa. Essa desconstrução possibilita um vislumbre em sua psique e esse desenvolvimento é fascinante. A história começa com o assassinato de um deles, o Comediante, e é a partir disso que se inicia o reencontro entre esses ex-heróis, muitos deles aposentados.

Neste universo, há a iminência da tão temível Terceira Guerra Mundial (uma pauta em alta na época já que a HQ foi lançada na década de 1980, em plena Guerra Fria), os EUA venceram a Guerra do Vietnã e Nixon continua no posto de presidente (fazendo com que não exista nenhum escândalo Watergate). Como? Graças ao surgimento de um super-herói de verdade, o Dr.Manhattan, que após uma exposição radioativa – ou qualquer coisa do tipo - se desintegra e deixa de ser humano, não só de carne e osso, mas para de se importar com a humanidade também. Ele não sente mais empatia pela raça humana e pouco se importa com o destino dela, o que é um tanto quanto irônico, já que é justamente a preservação dela que encontramos nos super- heróis tradicionais. É interessante observar como o surgimento dele impactará não só a política norte-americana, como esses heróis mascarados também.

Até o vilão me soou bastante real. Se eliminarmos as suas incríveis capacidades físicas, ele não é lá muito diferente de qualquer outro grande político, mostrando que é um excelente estrategista com um discurso rico que, sinceramente, quase me convenceu.

É o tipo de leitura que você termina e já quer começar de novo porque sabe que deixou muita coisa passar despercebida, tamanha a sua complexidade.
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Tiago 15/06/2022

Uma odisseia sobre heróis.
Watchmen é aquele tipo de leitura difícil de se fazer uma resenha, é aquele tipo de quadrinho que pode agradar muito e pode desagradar novos leitores, como disse é complexo.

Você ira encontrar muitas coisas para se pensar, é um quadrinho volumoso em teoria científicas e questões sobre filosofia. Alan Moore tratou de mostrar personalidade em cada personagem apresentado, seus ideais e sua cosmovisão da terra, isso tudo arquitetando uma narrativa de cair o queixo.

O quadrinho é bom? - É magnífico.
Você indica? - Se você curte quadrinho e tem uma bagagem na nona arte, você está perdendo umas das melhores hq criadas pelo melhor roteirista de quadrinhos (na minha humilde opinião).

Mais um quadrinho do Alan que me deixa sem chão, o próximo é V de vingança e ja sei o que esperar kkkk.
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Sra Spider Girl 16/06/2022

Um dos favoritos
Essa hq se encontra no meu top 5, fácil! Amei e quero super ler de novo, porém tenho uma lista enorme de livros e hqs na frente hahahaha tenho um carinho enorme pela hq. Não vendo e não troco!! ?
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Joker 25/09/2009

A serie Watchmen de Alan Moore,merece ser lida por todos os amantes do universo HQ. Morre cria mais uma vez um universo extasiante, com personagens bem definidos, origináis e inteligentes. O enrredo é milimetricamente bem escrito, bem amarrado e traz uma grandes questionamentos e reflexões filosóficas.
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Tamiris 18/12/2020

Essa foi a terceira vez que comecei a ler Watchmen, e não sei por quê, mas foi a primeira vez que terminei. Eu sempre parava na parte em que Jon vai para Marte e narra acontecimentos de tempos diferentes de forma a nos fazer entender perfeitamente como ele percebe o tempo. Eu nunca conseguia passar daí, como se nada pudesse ser tão incrível e prosseguir fosse... Não uma perda de tempo, mas quando uma história chega ao topo, o único caminho é para baixo. A qualidade de Watchmen nunca vai para baixo. É uma constante de momentos intrigantes e perfeitamente amarrados, de forma que é impossível decidir qual parte é a melhor.
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Rogeriomedeiro 20/08/2022

Surpreendente
Minha primeira leitura de quadrinhos do gênero.
Já havia visto o filme e espera menos do livro, pq o livro é muito foda.
Começa com uma morte e uma investigação arrastada que leva a quase um fim do mundo. Muita crítica ao contexto histórico de quando as histórias foram escritas, crítica à sociedade, descrição fria e completa dos personagens e um final surpreendente.
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Mey 27/07/2020

Já faz algum tempo que as histórias de super-heróis não me conquistam mais, acho todas muito absurdas e sempre com os mesmos desfechos. Até mesmo heróis que eu já cheguei a gostar, não fazem mais meus olhos brilharem, mas esse não é o problema de "Watchmen". Conheci a história dos vigilantes em 2009, com o lançamento do filme, fiquei fascinada e sempre desejei ler a HQ, afinal, sou uma fã alucinada das obras do Alan Moore, mas só agora em 2020 eu fui ler a história original. E que experiência maravilhosa.

"Watchmen" vai acompanhar a história de um grupo de vigilantes que combateram o crime, mas desde a implementação da Lei Keene eles resolveram se aposentar. A história começa com a morte de um deles, o Comediante, que apesar de ser considerado um "herói" era um homem muito controverso. Esse assassinato chama a atenção de Roschach, também um antigo vigilante, que passa a investigar a morte de vários outros super-heróis.

Apesar de serem considerados "super-heróis", os vigilantes não possuem poderes e nem são modelos de boa conduta. Todos os membros dos homens minuto são cheio de problemas, traumas, frustrações, segredos e tristezas. Por trás do traje e da máscara há um ser humano, sem poderes, apenas com o desejo pela fama de herói. E o único deles que tem mesmo poderes de super-herói, não se interessa pela vida mundana.

Alan Moore traz uma discussão profunda em sua história, a HQ não é sobre ser herói, é sobre a necessidade de querer salvar a humanidade, mas será que a humanidade quer ser salva? Parece que não, porque os anos passam e novos vilões surgem, novas guerras e confrontos são travados. O final feliz não existe, enquanto a terra for dominada por seres humanos.

Mesmo sabendo tudo que iria acontecer, porque já vi o filme, eu me surpreendi com quão bem construída é a história de "Watchmen", como nada está ali por acaso, tem um porquê e no final tudo será costurado em uma trama bem feita. Que delícia ler histórias como essas, em que os heróis não tem que combater o mal, mas os próprios medos. Leitura mais que obrigatória!

site: https://agoraqueeusoucritica.blogspot.com/2020/07/resenha-watchmen.html
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Beeyond 01/11/2020

Obra-Prima
Simplesmente um obra prima, desde o seu roteiro pelo gênio Alan Moore e com as ilustrações lindas do Dave Gibbons. Essa obra é incrível, Recomendo a todo mundo que gosta de quadrinhos ou quer entrar nesse mundo das HQ's. Simplesmente perfeito
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Felipe 18/02/2020

Um marco na história das produções de quadrinhos e narrativa. Instigante do início ao fim, com um quê de história de detetives, Watchmen traz críticas a uma sociedade na beira de uma guerra nuclear.
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Nanda Lima 15/12/2014

Quem vigia os vigilantes?
Watchmen é nada menos que a obra-prima de um gênio. Em 1983 Alan Moore publicou, na revista britânica Warrior, a série V de Vingança [resenha aqui], que chamou a atenção de todos, inclusive do mercado americano. E após ir para os EUA trabalhar para a DC e revitalizar o título Monstro do Pântano, decidiu escrever uma maxissérie com heróis secundários da editora que não interferisse no universo regular. Com as ilustrações do talentosíssimo Dave Gibbons, com quem Moore tinha uma grande facilidade em trabalhar, e colorização de outro cara brilhante, John Higgins, em 1987 era lançada a maxissérie mensal em 12 edições que mudou, para sempre, o jeito de se fazer quadrinhos de super-heróis.

Li e assisti a várias resenhas dessa graphic novel, tanto antes quanto após lê-la, e nenhuma, absolutamente nenhuma, consegue passar para o leitor/espectador sequer uma parte das inúmeras nuances que estão contidas na obra. Acho que isso se deve, em parte, à característica humana de se deixar tomar pela emoção ao falar das coisas que mais admira. Resenhar uma obra de Alan Moore, especialmente esta, é uma tarefa muito difícil e perigosa para qualquer fã de quadrinhos. Outra dificuldade tem a ver com o fato de existir dentro da obra várias histórias em camadas, e ao resenhar a HQ deve-se escolher quais delas devem ser comentadas. O que é uma tarefa árdua. Penso que falar de um clássico – seja do cinema, da Literatura, dos quadrinhos – é difícil porque, resumindo, ele não apresenta apenas uma visão de mundo, mas encerra em si UM mundo. E mundos são complexos demais.

Watchmen trata, fundamentalmente, da humanização e desconstrução dos heróis. Alan Moore pensou e passou para o papel como seria, de uma forma bem realística, se os super-heróis existissem realmente: como isso afetaria a sociedade, a política, a religião, os costumes, a tecnologia, a corrida espacial e tudo o mais. Como todos nós reagiríamos a justiceiros encapuzados que saíssem por aí lutando contra o crime? E se algum, ou alguns deles, tivessem super-poderes de verdade? Seria considerado um deus? Uma abominação? Um perigo para a humanidade? E quais seriam as verdadeiras razões para pessoas se vestirem de maneira espalhafatosa e arriscarem suas vidas para praticar heroísmo: um desvio psicológico (ou sexual), nobreza de espírito, tédio, desafio às autoridades?

Escrita em um momento de clímax da Guerra Fria, em que pairavam sobre a cabeça do mundo a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial – desta vez nuclear – e a perspectiva de aniquilação total, a HQ transpira o medo, a desesperança e a neurose dos anos 1980 (assim como V de Vingança). E um quadrinho tão adulto, com temas adultos e linguagem adulta, mostrou para o mundo que a 9ª arte poderia – e deveria – ser também voltada para o público adulto. Sua importância e qualidade são tamanhas que foi considerada, pela revista Time, uma das 100 obras da Literatura mais importantes do Século XX (a única HQ da lista), ao lado de livros como 1984 de George Orwell (que exerceu grande influência sobre a obra de Alan Moore, como ele mesmo admitiu), dentre tantos outros grandes clássicos.

A edição publicada pela Panini Comics há alguns anos e republicada este ano – estava esgotada em todo lugar – tem o preço de capa de R$ 110, mas pode ser encontrada por muito menos (paguei R$ 66 na minha, comprada na editora FNAC). É uma edição definitiva e de luxo, com um acabamento fantástico, contendo papel especial, capa dura e extras fenomenais (que te permitem entrar na cabeça de Alan Moore no começo do processo de criação e entender de onde ele tirou muitas das suas ideias para os personagens e roteiro). É uma edição que vale muitíssimo à pena ter na estante e que recebeu o tratamento gráfico que merece (a recolorização digital feita pelo próprio John Higgins ficou espetacular).

Acho que não preciso nem dizer que recomendo a leitura de Watchmen. Levanta logo dessa cadeira e vai comprar/baixar e ler!


site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Lucas 10/12/2020

A melhor graphic novel de todos os tempos.
Alan Moore é genial. Watchmen é uma subversão dos heróis, transpostos para a realidade do nosso mundo, trazendo uma abordagem filosófica das mais diversas linhas, com personagens cheios de camadas, complexos, falhos e contraditórios. É uma história para ler e reler. Simplesmente sensacional!
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Lorena1155 28/05/2020

Antes tarde do que nunca né...
Uma das HQ's mais completas que li desde Crise nas Infinitas Terras. Demorei tanto tempo pra me ligar na grandeza que Watchmen carrega e no quanto é muito mais do que um quadrinho. Fico feliz de finalmente ter tido a oportunidade de conhecer e me permitir ficar totalmente atordada a cada página. O colorido das ilustrações é algo sensacional também. É o tipo de história que te deixa maluco pensando como que algumas pessoas se juntaram pra bolar tudo isso e conseguiram fazer algo tão incrível virar realidade.
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Fabian Rodrigo 08/06/2020

Uma excelente história em quadrinhos, qualidade das ilustrações incrível. ?Heróis? extremamente humanos, com mais erros e dúvidas que acertos. Transmite um sentimento de medo muito similar ao que sentíamos no período da Guerra Fria, uma constante sensação que a qualquer momento mísseis nucleares seriam lançados. Uma ótima leitura.
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Calado 02/05/2020

Diferente de tudo
Uma fiel e histórica desconstrução dos super heróis. Mais próximo da realidade mesmo sendo ficção.
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