Primavera num espelho partido

Primavera num espelho partido Mario Benedetti




Resenhas - Primavera Num Espelho Partido


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anaflaviapogg 19/02/2021

Primavera num espelho partido
Leitura fluida e gostosa, a Beatriz é encantadora, a história relata um acontecimento com vários pontos de vistas que instiga você a entender o lado das personagens, mas o fim deixou a desejar um pouco.
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Sara Muniz 27/01/2021

RESENHA - PRIMAVERA NUM ESPELHO PARTIDO
Primavera Num Espelho Partido é uma obra do escritor uruguaio, Mario Benedetti, e foi publicado no Brasil pela editora TAG, em 2019. Esse foi o primeiro livro que li que retrata cenários de ditatura e exilamento.

Primeiramente, é importante entender a relação do autor com os conflitos tratados na obra. Peguei o trecho abaixo do livrinho informativo que veio com a obra:
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Mario também foi exilado e podemos entender melhor esses acontecimentos na própria obra, já que o livro é narrado por diferentes personagens e de um modo bastante inovador. O autor aparece como um personagem que, apesar de não se conectar com a história dos outros, conecta-se com o aspecto do conflito social ocorrendo no pano de fundo.

O romance se dá com Santiago, sua mulher Graciela, sua filha Beatriz e seu melhor amigo Rolando. Santiago está exilado e preso para se esconder. Quando Beatriz é a narradora do capítulo, a história adquire um tom mais leve e descontraído, pois ela é uma criança inocente que não entende porque não pode viver em sua pátria de origem. As duas foram para outro país, mas Santiago realmente precisou se esconder. Com ele longe, Graciela acaba se apaixonando por Rolando e se dá um triângulo amoroso em meio à ditaruda.

A história é, em geral, bastante simples, e os personagens também. Ainda assim, é possível nos aproximarmos deles por meio das narrativas (uso de pontuação diferenciado e proposital), que acabam apresentando pensamentos e diálogos misturados no texto. Recomendo muito a obra para quem nunca leu algo relacionado às ditaduras da América do Sul, que explodiram no século XX. Além disso, mesmo que seja uma obra sobre conflitos sociais, ela apresenta tons mais leves e romântico, nos fazendo criar uma proximidade e empatia pelas personagems e famílias que vivem nesse cenário.

Para mais imagens do livro e citações completas, visite o meu blog:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2020/11/resenha-primavera-num-espelho-partido.html
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Isabela.Tarosso 10/05/2021

Nessa obra Benedetti consegue retratar um tema muito trágico de forma incrivelmente leve, sem comprometer a profundidade e complexidade dos personagens. Para mim, a melhor parte do livro foi a quebra da quarta parede, em que o autor conta a sua própria experiência no exílio! Recomendo
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Kelly.Cris 13/05/2020

Ditadura, saudade e inocência
Apesar de o tema compreender tempos de ditadura e exílio, a história foi leve e bem alinhavada, entremeada pela "sabedoria" recheada de inocência de Beatricita.
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David 09/03/2020

"A vida encontra o seu caminho mesmo na intempérie"
Acho que esse é o tema principal do livro. Mesmo na prisão e no exílio, quando achamos que não conseguiremos continuar indo em frente, vivendo, nós continuamos.

O livro é dividido entre 6 vozes, cada um dando um ponto de vista único que mostra como a separação, exílio, violência e isolamento mudam e moldam a vida das pessoas.
Um livro que não é panfletário e nos poucos momentos que toca em políticas partidárias é pra mostrar as consequências de regimes ditatoriais na vida familiar e amorosa de pessoas e em suas relações com sua terra natal.

Uma ótima leitura sobre os sentimentos humanos, mesmo que um pouco arrastada em alguns momentos.
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Analice 11/02/2021

Faltou algo...
Não posso dizer que gostei, nem tampouco que detestei. Parece que faltou algo, e não só no final (que parece inacabado). Mostra uma faceta interessante da história (a ditadura e o exílio no Uruguai), pelo ponto de vista dos que sofreram com ela, o que é muito interessante. Trata-se de uma boa leitura, mas não está entre as minhas preferidas.
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Lilian 18/03/2023

Conflitos
O tema do livro é a ditadura, mas tb o conflito interno que existe entre quem é prisioneiro e quem está em liberdade
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Pudima 09/04/2019

Intenso e difícil.
Ao mesmo tempo nos faz ser solidários com vários personagens diferentes. Experimentar uma mistura de rancor e, ao mesmo tempo, compreensão.
Como seria exilar-se? E como seria ser forçado a isso? E como seria esperar pelo seu companheiro por tempo indeterminado?
5 anos é uma vida. É um período radical de mudança. É ter novas ideias e mudar de ideia várias vezes sobre elas. É criar e romper laços. É iniciar e concluir muitos "algo". É início, fim e recomeço. Várias vezes.
Por isso é tão difícil julgar. E ao mesmo tempo é tão difícil não ter opinião sobre. O que fazer na posição complicada de Graciela? E de Rolando? E, ainda, como Santiago? E seu pai, com seus conselhos?
Um livro sensível e intenso, com relatos que movem e comovem o leitor. E de final abrupto que quase me fez roer as unhas de novo - e talvez jogar o livro longe, para depois buscá-lo arrependida.
Fica a dúvida, a angústia e a tentativa de empatia. Quantas emoções!
Paz, amor e bem.
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Joana 05/05/2019

Primavere-se
Um livro delicado para tratar sobre um tema tão pesado, a ditadura no Uruguai, mas sem deixar de lado as dificuldades e tristezas passadas pelos personagens. O diferencial do livro é a narrativa dividida e exposta por vários personagens e cada um com uma visão diferente sobre o mesmo processo!
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Carlosapmm 07/05/2019

Primavera num espelho partido do escritor Uruguaio Mario Benedetti e possui como curador o Julián Fuks, foi meu primeiro livro da TAG curadoria abrindo uma excelente experiência literárias, pois o livro é fascinante. Possui como personagens: Dom Rafael, Beatriz, Graciela, Rolando e Santiago. O livro trata da questão da ditatura uruguaia, não exatamente da ditadura em si contando suas histórias, mas sim seus efeitos na vida de todos os personagens principalmente na de Santiago e Beatriz. Traz relatos da vida fora (por parte de Beatriz e outros) e relatos da vida de um exilio. A narrativa é excelente, muito bem organizada. A estória é contada em capítulos curtos com narrações, acontecimentos e fatos.
Sinceramente, eu achei um livro excepcional, envolvente e emocionante. Existem várias passagens que emocionam e que dizem uma verdade, não só uruguaia, mas de um país como Brasil, uma nação. Um capítulo que me chamou bastante atenção foi o: Dom Rafael – Loucos lindos e feios (p. 99-104) nele só li verdades. Dom Rafael é um homem sábio, vivido e pai de Santiago. Beatriz é a filha de Graciela e Santiago na qual ainda não sabe nada da vida, sabe apenas que possui um pai exilado. Graciela é mulher de Santiago, mulher que tem as mesmas ideias e lutas do marido e que sente na pele (não tão literalmente) as consequências dessa ditadura: ficar longe de quem a gente ama. Rolando é um dos melhores amigos de Santiago.
Do meio para o fim do livro nos deparamos com o dilema de Graciela em que a mesma se envolve, seja por carência ou qualquer outro motivo, com Rolando ficando assim entre Rolando e Santiago. O final de início eu me questionei, porém não entendi como uma lacuna, mas sim como uma encaixa para outra história, outro livro. Mas afirmo: fiquei bem curioso. Enfim, sem palavras, é um livro sensacional e que deveria ser leitura obrigatória.
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Matheus945 06/10/2019

Espelhos e corações partidos
Um livro bem imersivo sobre a força da ditadura, compartilhando vários pontos de vista que nos dá um panorama geral sobre o que muitas pessoas sentiam não só dentro do país oprimido mas também, é principalmente, no exílio.
Porém, tem um trama um pouco fraca e entendiante. Acredito que o autor quis escrever um livro sobre a ditadura e queria colocar alguns personagens pra ter alguma interação e reconhecimento pelos leitores. Mas no fim, não me senti conectado com nenhum dos personagens, talvez apenas Beatriz, a que traz a leveza à história.
Com passagens marcantes e fatos sobre a ditadura uruguaia, que eu sabia quase nada, o livro não foi um desperdício de forma alguma, mas se os personagens fossem outros eu acho que teria gostado muito mais.
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