Bellini e a Esfinge

Bellini e a Esfinge Tony Bellotto




Resenhas - Bellini e a Esfinge


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Bruno Malini 21/05/2023

Bom
Apesar do desfecho corrido e um pouco decepcionante, Tony Belloto prende a nossa atenção com o caso apresentado.
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@jana450 02/07/2020

AMEEEEEI
Bellini é engraçado sempre reclamando de como o chamam e o caso é bem interessante, parecia algo simples só procurar a garota, mas o desenrolar e essa violência com guarda chuva me fez lembrar do filme irreversível 😰 fiquei imaginando a cena do extintor.
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Luis 02/05/2010

Como um bom solo de guitarra.
Com este livro, Tony Belloto adentrou, com louvor, o seleto grupo de autores fundamentais da moderna literatura policial brasileira.
Remo Bellini, encarnado à perfeição por Fábio Assunção na também ótima versão cinematográfica da obra, revela-se uma criação ímpar, capaz de arregimentar seguidores tanto quanto seu complemento carioca, o Delegado Espinoza, de Luiz Alfredo Garcia Roza.
A trama de "Bellini e a Esfinge" é envolvente e leva o personagem e o leitor ao submundo paulistano repleto de crimes, drogas e sexo. Para ser lido e admirado quase que de supetão, como um bom solo de guitarra.
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Guilherme 22/08/2020

Carismático Mistério
Ainda bem que li livro e não assisti ao filme.
Bellini é um personagem fácil de se gostar e de acompanhar pelas madrugadas e os piores lugares de São Paulo. Achei a história bacana com a trama se desenrolando muito bem. Dá para curtir o mistério e especular o crime e sua solução.
Lerei as outras histórias de Bellini.
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MVGiga 23/09/2011

São Paulo e Bellini
Bellini e a Esfinger é uma literatura Noir ambientada no cenário urbano da cidade de São Paulo, nos primeiros anos da década de 80. Bellini é um detetive particular que em meio a tantos serviços de investigação, é recrutado para desvendar um caso que aparentemente não tem solução, começa com uma simples busca por uma dançarina desaparecida e acaba em um surpreendente assassinato (putz, o guarda-chuva!).

A literatura Noir se caracteriza como um gênero policial onde o personagem se encontra em cenários sórdidos, tanto do ponto de vista figurado quanto literal. Por isso, torna-se comum, durante a história, o detetive Bellini interagir com pessoas do submundo como: prostitutas, gigolôs, bandidos em regime condicional, garotos de programa para seguir pista da investigação.

E os devaneios e os pensamentos filosóficos invadem a mente do detetive, construindo um mundo psíquico onde podemos nos deparar com a personalidade um tanto complexado e analitica de Bellini. Ótimo livro para ler ao som de um blues ou talvez um jazz, em conformidade com o gosto musical do detetive.
Emerson Antoniolli 31/01/2013minha estante
muito boa sua resenha, parabens!




Ricardo256 07/08/2021

Noir brasileiro
Temos aqui um romance policial, da categoria noir, que se passa em 1983. O romance é escrito em primeira pessoa, acho que é a primeira vez que eu leio um romance policial escrito pela visão do detetive, que neste caso é o Remo Bellini, mais popularmente conhecido como Bellini. É o primeiro romance do Tony Bellotto com o detetive Bellini. Neste romance ele aborda vários temas: homofobia, prostituição, drogas e sexo. Achei ele bem audacioso pela época em que foi escrito, 1995. Achei alguns personagens um pouco vagos mas creio que
faz parte da característica do tipo do livro. Quero ler os outros livros da série Bellini.
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Fabio 19/09/2022

Vale a leitura, mas não achei muito bom.
Um livro bastante singular, considerando a época em que foi lançado e a literatura brasileira. Em geral, é raro ver algo nessa pegada no Brasil. Considerando que foi lançado em 95, eu só consigo pensar em Rubem Fonseca como outro autor que escreveu para esse "nicho". É um livro para quem gosta desse estilo de investigação - que eu confesso não ser meu estilo preferido.

Minhas críticas são no desenvolvimento em si. Achei que a história demorou muito para engrenar. São vários os momentos em que tudo volta para a estaca zero. A solução, no fim, foi fácil, rápida e pouco embasada - um estilo Scooby Doo, em que os personagens tiram cartas da manga para fechar o ciclo.

Também tenho críticas ao protagonista. Não colou, para mim, determinadas atitudes do personagem. Achei que muitas das suas ações, como uma paixão retumbante (com direito a uma declaração durante uma transa), não eram coerentes com o perfil e a saga do personagem. Quase um Mandrake com rompantes de romance juvenil.

Então por que acho que vale a pena? A escrita do Tony. É simples, clara, direta e fluida. O domínio que o Tony possui é raro. Você lê 20/30/40 páginas desse livro com uma facilidade enorme. É envolvente, é conciso, é fácil (no sentido positivo da palavra). Esse livro mostra o potencial que o Tony tinha para se tornar o escritor que se tornou. Ansioso para os próximos livros da saga, mas, por enquanto, ainda fico com os mais recentes “No buraco” e “Machu Picchu”.
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Thiago Donato 03/12/2020

Bom, porém com escrita datada
Bellini é um personagem fácil de gostar, cheio de defeitos, dúvidas e inseguranças, fazendo dele um personagem real, a escrita é datada, soando até mesmo sexista para os dias atuais, a história se desenrola com facilidade em uma escrita simples e gostosa, já o final me decepcionou pelo quanto foi mirabolante, que de certa forma, descreditou grande parte da narrativa, entretanto, vale a leitura.
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Jana 15/07/2009

Quando se fala em um artista completo, Tony Belloto se encaixa nesse perfil. Ótimo músico e escritor. História surpreendente. Vale conferir também o filme do livro, com Fábio Assunção e Mallu Mader.
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saulosou 08/04/2010

Um bom livro. Ao som de Jazz e blues você vai sendo levado pela trama policial e os acontecimentos junto a Remo Bellini. a realidade que trata
os fatos e a vida é muito boa e o desenrolar do enredo te prende. Um bom livro, inteligente, que não caminha para desfechos altamente surpreendentes, mas faz bonito.
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Fogui 28/03/2013

Bellini 01.
Bellini e a Esfinge.
Tony Bellotto.
Companhia das Letras.
3 edição.
2009.

Fazem algumas horas que terminei de ler, mais ainda assim não me sai da cabeça o desfecho deste livro.

Só posso dizer que adorei.

Já li inúmeros livros que tem como personagem principal um detetive, e os adoro, mas este texto em especial me surpreendeu de uma forma, que penso ser capaz de dizer que é o melhor livro que já li do gênero.

Pense, sou uma fã declara de Sherlock Holmes.

Mas o Bellini coitado, não descobre nada, sempre atrás das pistas equivocadas. O melhor são as pessoas com quem ele se relaciona e sua vida mais intima. Porque se fomos nos ater a suas investigações, o coitado e um fiasco.

Apesar de todo os enganos, ele é um personagem maravilhosamente neurótico e adorável.

ADORO!!!

RECOMENDADÍSSIMO!!!
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Thiago 23/04/2013

Noir, Blues e Jack Daniel´s...
Uma agradável surpresa, este romance acabou superando todas as minhas expectativas. Já fazia um tempo que eu queria ler algum material do Tony Bellotto, e acabei adquirindo esse exemplar em um sebo, através do estante virtual na verdade, e felizmente acabou sendo uma das minhas melhores leituras desse ano, sem dúvidas. A estória acompanha a vida do detetive Remo Bellini, um fodido que sempre teve um relacionamento péssimo com o pai, já que seu velho, um advogado de respeito, não se permitia aceitar a profissão de seu filho, pois esperava que sua cria seguisse seus passos e consequentemente uma carreira de ¨verdade¨. Não bastasse isso, o cara ainda foi abandonado pela esposa. Bom, e é em meio a uma crise existencial que Bellini, regado a muito Blues e Jack Daniel´s, parte rumo á uma confusa investigação. Começando com os pontos positivos da obra, Bellotto escreve muito bem, e sabe como criar uma narrativa atrativa, em momento nenhum tive minha atenção desviada por achar determinado trecho maçante, a trama segue um ritmo bacana o tempo todo, e eu me via compelido a avançar a leitura de forma até compulsiva, tanto que li o livro em algumas poucas horas. Vale ressaltar também a atmosfera que ressoa dentro da estória, Bellotto conseguiu emular muito bem aquela pegada de romance policial, noir clássica de caras como Dashiell Hammet e Raymond Chandler. Outra coisa que sempre me agrada em um romance são referencias, e aqui são dezenas delas. Um lembrete legal pra quem é de São Paulo, é que você vai pirar, porque a todo momento o protagonista esta situado em algum local íconico da cidade. Rua Augusta, Av. Ipiranga, Rua da Consolação, Bairro do Bexiga, Edifício Italia, Av. Paulista e por aí vai... são muitos os lugares conhecidos dos paulistanos. Outra coisa muito foda também, pelo menos para mim que sou um grande fã de Blues, são as varias citações que rolam. Uma caracteristica bem marcante e que eu ainda não mencionei no texto, é que a estória se passa nos anos oitenta, mais especificamente em oitenta e três, e repetidas vezes, Bellini saca seu toca fitas para destilar os acordes de lendas como Muddy Waters, Albert King, Jhon Lee Hooker e o maior de todos Robert Johnson. E as referencias não ficam só no ambito musical, Belloto também brinca bastante com suas influencias literárias, sempre fazendo menção a personagens como Philip Marlowe, Dupin, Poirot, Sherlock Holmes e até ao escritor Dante Alighieri. A única coisa que não me agradou tanto foi a resolução do crime, entendo que poderia ter sido um pouco melhor elaborada, mas não é nada que tire o brilho da obra. Enfim, recomendação máxima para os amantes de romance policial da melhor qualidade e feito em território nacional.

Howling Wolf no toca fitas: ¨I´m sitting on top of the world...¨
Ouvi o som de dois carros se chocando na avenida Paulista, mas não tive certeza; eu já estava dormindo.
ricardo.machado 29/08/2016minha estante
Excelente resenha. Parabéns por conseguir captar tão bem a atmosfera da obra.




Rodrigo 10/09/2013

Bellini e a Esfinge - Tony Bellotto
Bellini e a Esfinge é um bom livro, de leitura rápida e trama envolvente, como manda o figurino de um romance policial. A linguagem é bem fluente, explorando demasiadamente os diálogos
Um ponto importante, algumas características diferenciam o personagem principal da trama, de outros famosos detetives. Aqui, Bellini, o protagonista, homem de 32 anos que decide largar a advocacia (profissão que escolhera por intermédio de seu pai) para se tornar detetive particular, é feito de carne e osso, e de um QI não excepcional. Ele não faz deduções fantásticas, como estou acostumado a ver nos livros de Sherlock Holmes, na verdade ele funciona mais como uma ferramentada de solução do crime, deixando a maior parte da elucidação a parte de sua chefe. Em meio a solução do crime, Bellotto explora a vida pessoal da personagem, usando muito da filosofia e da psicologia.
Portanto, é um bom livro, mas não espere um caso "sherlockiano", mas sim algumas citações interessantes de história e filosofia, e um detetive de pele e osso.
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Cláudia 08/02/2017

Bellini e a Esfinge e o Amor Platônico!
Cara, AMEI! esse Tony Bellotto escritor! Já conhecia muito bem seu lado músico, afinal, Titãs é parte da minha juventude, e sempre admirei demais seu trabalho, agora tenho mais um motivo para fazer crescer minha admiração: Tony é um grande escritor!
"Bellini e a Esfinge" (Ed. Planeta do Brasil) um livro que todos deveríamos ler. Me absorveu de tal modo que acabei de lê-lo em dois dias. Poderia ter sido menos se não fosse o tal tempo!
Uma leitura fácil, envolvente, bem escrita, principalmente para quem mora em São Paulo (ou conhece bem a cidade) e se identifica com cada canto citado. Poderia me ver andando pelas ruas que o detetive andou, muitos lugares ali conheço bem - já morei na região - e sou capaz de visualizar cada espaço.
Bellini é um narrador inteligente, irônico, perspicaz. Você consegue viajar com ele, rir com ele, angustiar-se como ele. É uma pessoa como eu e você, e facilmente eu poderia sentar do seu lado no ônibus e trocar informações. É muito genial!
A história é tudo, menos previsível. Imaginei mil finais, e errei todos!
Tony nos apresenta algumas perguntas: quem é Ana Cristina Lopes? Por que Camila e Dinéia sumiram? O que deseja Fátima? Por que Fabian segue Pompílio? Quem matou o doutor Rafidjian? Qual o segredo de Beatriz?
As perguntas acumulam-se na cabeça do detetive Remo Bellini enquanto ele percorre o submundo da cidade de São Paulo em busca de respostas. Aos poucos, os mistérios vão se desvendando de forma surpreendente, até que a decifração do enigma final deixa Bellini perplexo, com um gosto horrível na boca.
A história é muito boa, em muitos momentos hilários, outros intrigantes. Vale muito conhecer Bellini e seu mundo peculiar!
Recomendadíssimo.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/06/bellini-e-esfinge-e-o-amor-platonico.html
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