A Maçã no Escuro

A Maçã no Escuro Clarice Lispector




Resenhas - A Maçã No Escuro


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Sarah.Santana 13/12/2022

amo os livros da clarice
quero comprar uma versao impressa desse livro, amei a visao em personagem masculino da Clarice, gostei bastante das personagens principalmente da Vitoria.
E gostei bastante do desenrolar do Martin, com certeza lerei outras vezes.
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Su 28/01/2016

A maçã no escuro é o quinto livro da autora Clarice Lispector. Lançado no ano de 1961, embora tenha sido concluído no ano de 1956.
Ele é dividido em três partes. Parte I – Como se faz um Homem, Parte II – Nascimento do Herói e Parte III – A maçã no escuro.
A estória começa em uma noite de março, aonde vemos Martin fugir de um hotel e ao mesmo tempo fugir de si mesmo, de seus pensamentos, de tudo aquilo que o faz humano.
Mais tarde, somos informados de que Martin cometeu um crime, o qual não sabemos. E essa é a real razão para que ele queira começar tudo de novo.
Esse é o maior livro da Clarice, pelo menos dos que eu li, somando 336 páginas. A leitura é complexa e acredito que esse é daqueles livros que te fazem questionar a vida, a sociedade atual, entre outras coisas.
Claro, não poderia deixar de fora um trecho, para que vocês possam refletir um pouco.
“Mas como escapar à tentação de entender? sem conseguir vencer
certa sensualidade, ele entendeu. Para não se comprometer de todo, tornou-se
enigmático, a fim de poder recuar logo que se tornasse mais perigoso.
Então, cuidadoso e sonso, ele entendeu assim: “Como se impedir de
compreender, se uma pessoa sabe tão bem quando uma coisa está ali!”, e a
coisa estava ali, ele sabia, a coisa estava ali. “Sim, assim era, e havia o
futuro.” O largo futuro que tinha começado desde o começo dos séculos e
do qual é inútil fugir, pois somos parte dele, e “é inútil fugir porque alguma
coisa será”, pensou o homem bastante confuso. E quando for — oh como
poderia ele se explicar diante de uma manhã tão inocente? — “e quando for,
então será”, disse ele humilhado com o pouco que dizia. E quando for, o
homem que nascer se espantará de que antes... “Mas quem sabe se já não
é?”, ocorreu a Martim com grande argúcia. “Acho até que já é”, concluiu
com dignidade de pensamento. Então, de algum modo satisfeito, tomou
uma atitude oficial de meditação. Ele meditou, enquanto olhava a manhã
no campo. E quem há de jamais responder por que borboletas num campo
alargam em compreensão obscura a vista de um homem?”

site: http://detudoumpouquino.blogspot.com
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Geane.Gouvea 11/01/2023

Desafio 12 livros em 12 meses - Clarice Lispector #livro10
?? Minhas reações, durante a leitura:

?Eita historinha arrastada e detalhada, não termina nunca.. ?????????? (30% de leitura).

?Tá chatinho.. mas vamos em frente!
(40% de leitura).

?Eita livro massante..! (60% de leitura).

?E tem ainda 1h e 13min de capítulo ??
(84% de leitura).

Pois é, queridos, em resumo:
Lispector, ame-a ou deixe-a! ?
E pelo que notaram, eu não sou de abandonar leitura, pois a curiosidade é tamanha pra saber do desfecho!

E neste enredo, temos Martim, Vitória e Ermelinda, que se entrelaçam em um triângulo amoroso, em que a existência concreta importa pouco, mesmo quando se trata de um suposto crime, porque a alta voltagem dramática é alcançada na complexidade sombria da alma de cada um.

Vemos os fatos flutuarem em um clima irreal, sujeitos a um desdobrar-se em sigilos e diálogos internos que atropelam os diálogos da vida real, com muito mais peso do que esses.

? ? Curiosidade:

"A maçã no escuro", é um romance dos anos 1950. Realizado durante o tempo em que a autora viveu nos Estados Unidos, foi concluído em Washington, em 1956. Mas só seria publicado em 1961, um ano depois de "Laços de família", cujos contos primorosos conquistaram um expressivo público para Clarice Lispector.
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gabbiedb 20/06/2022

A habilidade da Clarice de entender e transmitir em palavras o que há de mais profundo em cada personagem me surpreende demais.

"A gente se atrapalha quando quer falar, mas todo o mundo sabe tudo" - essa é uma das conclusões que eu mais gostei. Mas, na verdade, a narrativa é cheia de conclusões que se complementam e se contradizem ao mesmo tempo. O que só torna tudo mais incrível.

A autora me fez sentir empatia por um homem que cometeu um crime. Confesso que me senti enganada por isso, o que não faz sentido nenhum. Ela não escondeu nada de mim - pelo contrário, escreveu com todas as palavras, várias e várias vezes, que algo havia acontecido, e que esse era o exato motivo para que os pensamentos se desenrolassem. Mesmo assim, quando tudo foi revelado, era como se eu nunca pudesse ter antecipado que aquilo fosse verdade.

Cheguei a ter dor física lendo essa história (mal posso esperar para ler a próxima).
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Thiago 02/07/2011

Ser livre
Um homem que procura a liberdade,
mas sem saber, ele já tem.
Eu amo C. Lispector e sou suspeito pra falar.
Acho um romance ousado, uma estrutura diferente, com personagens diferentes.
Foge do ideal e do comum.
Recomendo para quem já está habituado à Clarice.
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Mara.Sousa 05/04/2017

Martin...
Me lembro que esse romance deu um nó na minha cabeça, estava descobrindo Clarice ainda. Uma leitura marcante, para ler com paciência, degustando, e percorrendo com olhos e coração bem abertos a trajetória desse intrépido personagem, que em muitos momentos será eu ou você (como em todos os livros de Clarice).
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SILVIA 20/08/2017

Sou fã de Clarice. Meus comentários estão no blog.

site: http://reflexoesdesilviasouza.com/livro-a-maca-no-escuro-de-clarice-lispector/
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Ana 05/03/2018

O corpo como protagonista
Confesso que quase não termino de ler esse livro, foi meio chato, arrastado eu diria, no começo, e entendi pouquíssima coisa.
O livro conta a história de Martim, um homem que foge na noite, se refugia num hotel e depois numa fazenda, depois de achar que cometeu um crime.
Na fazenda onde se abriga, ele encontra duas primas que moram juntas e que lhe dão abrigo, sem suspeitar que asilam um fugitivo.
Ermelinda, uma das primas que moram na já citada fazenda, insiste em tentar conquistá-lo, porém, sem sucesso.
Achei meio chato no começo pois não havia ainda entendido que a narrativa é densa, algo como que ''corporal''. Enquanto leitores, podemos sentir toda a agonia de Martim durante sua fuga. O corpo é o artificie da escritura de Clarice em todo esse livro. O ambiente é o das sensações, do pensamento, nós vamos construindo o nosso entendimento aos poucos, e na verdade, eu preciso reler esse livro para ter uma melhor compreensão dele. Quando se trata de Clarice, só uma vez não parece suficiente.
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/04/2018

Um homem, um crime, uma fuga. Como se fosse possível retroceder os ponteiros do relógio, zerar o tempo marcado e então começar outra vez. Martim, um fugitivo, começa a se reinventar, a manufaturar o próprio destino - "ele se tornou o centro do grande círculo e começo arbitrário de um caminho".

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/853250874x
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Liz Silva 12/04/2018

Martim desejava um final apoteótico. E ele teve.
Será que sabemos o que fazemos de nós mesmos?
Buscamos tão intensamente sermos de um jeito imaginado, tentamos de todos os meios e modos. Mas nos esquecemos que aceitar quem somos é um passo simples e é o único caminho.
Temos fome de tudo, mas no escuro em que vivemos não reconhemos a maçã se a pegamos na mão.
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salomaocar 17/05/2020

Clarice como sempre incrível
Com personagens rebuscados mesmo num pacato cenário rural, Clarice nos envolve nos mistérios da mente humana.
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