Memorial de Maria Moura

Memorial de Maria Moura Rachel de Queiroz




Resenhas - Memorial de Maria Moura


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Lud 15/07/2021

Se perde um escravo e se ganha um amigo.
Raquel de Queiroz nascida em Fortaleza, escritora incrível.....

O livro trata sobre a vida e aventuras de Maria moura.
"Aqui não tem mulher nenhuma, tem só a chefe de vocês. Se eu disser que atire,  vocês atiram se eu disser que morra é pra morrer. Quem desobedecer paga caro. Tão caro e tão depressa que não vai tem tempo nem para se arrepender."

Maria moura representa a força da mulher nordestina, principalmente as mulheres que estão nas áreas rurais do nordeste.

Obs= tem adaptação para mine série na globo.
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Leticia 14/07/2021

Meu primeiro contato com a Rachel de Queiroz, e não poderia ter sido melhor. A leitura é muito envolvente, possui um ritmo acelerado, o que a torna uma excelente leitura para sair de uma ressaca literária.
Confesso que iniciei a leitura com um certo pé atrás, devido a problemática que a autora é envolvida, e um certo cancelamento que ela é submetida. Contudo, tive uma grata surpresa com a escrita, e fiquei interessada em ler outras obras.
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rglacerdaBR 03/06/2021

Perfeito
Uma das obras mais incríveis que já li, seu regionalismo, seus relatos, Rachel nos põe dentro da história, por diversas vezes a sensação era de estar como espectador dentro da cena de camarote vendo o desenrolar da trama.
Lindo, perfeito, uma das melhores obras que li até hoje!
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fev 27/05/2021

Maria Moura não é assustadora, é rica e branca
Memorial de Maria Moura é sobre como uma mulher esconde-se atrás de seus jagunços para criar a mítica de uma mulher poderosa. Ela é poderosa porque tem é rica e branca. Não é ela que bota medo nos outros, mas sim os seus cabras. Eu acreditei que a veria mais vezes no sertão em ação, mas ela só dava ordens. Infelizmente a promessa de uma história agitada não ficou por conta dela, mas sim dos personagens secundários como o Beato Romano e Marialva.

Os personagens secundários são muitos mais atraentes são só por haver uma transformação significativa, mas também existir um crescimento que Maria Moura não tem. Ela não virou um "cabra-macho" porque lutou, saqueou ou matou. Foi apenas uma questão imagética. A força não veio da sua ação, mas do passado familiar que detinha dinheiro. O respeito que os outros tinham por ela veio desse passado.

Até mesmo Duarte e Cirino movimentam mais a história do que Maria Moura. Ela é apenas uma caricatura de qualquer personagem masculino que detêm poder. Maria Moura tem um caráter questionável intencional, mas é fraca em construção. Teria sido muito mais agradável acompanhar Beato Romano e Marialva. Além de tudo, há passagens sobre racismos que não são justificáveis pelo período em que se passa na história.

Enfim, Maria Moura é uma personagem que se escora nos quesitos de raça e classe para construir o seu império do medo no sertão nordestino. A sua força e personalidade forte é fajuta. Já que no final é engabelada por um macho qualquer. A minha opinião seria mais positiva se a personagem fosse melhor construída. Mas não é. Leia quem quiser
Karamaru 22/08/2021minha estante
Parabéns pelo texto! Tive as mesmas impressões. Livro muito problemático.


fev 22/08/2021minha estante
Muito obrigado, Karamaru! Infelizmente foi uma leitura que não me agradou em sua totalidade.


Karamaru 22/08/2021minha estante
Super te entendo. Vou lhe enviar o que escrevi sobre. Abraços




Michele 21/04/2021

Literatura nacional é muito bom
Que satisfação ter contato com esse tipo de história, que mostra, mais uma vez, o quanto nossa literatura é rica e grandiosa. Gostei muito dos conflitos que cada uma das personagens carregava consigo, apesar de achar que, no geral, algumas situações se desenrolaram muito facilmente em favor da protagonista. Nada que tenha diminuído a experiência de leitura que foi muito boa, e a vontade de ler mais Rachel de Queiroz num futuro próximo.
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Sylvia 19/04/2021

Maravilhoso!
Excelente livro!
Foi uma grande surpresa e eu não esperava um livro tão bom assim!
Rachel é musa!
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Jéssica 04/04/2021

RACHEL NÃO DECEPCIONA!
Já tinha lido esse livro na época da escola, e lembro que gostei a bessa. E agora não foi diferente foi uma otima proposta do clube de leitura que eu participo.
Sobre o enredo é bem regional, com termos da minha cultura e por vezes era como se minha vó ou tias estivessem falando por caua da linguagem. É empolgante e muitas vezes me peguei pensando na historia doida para chegar a hora de ler o restante.
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Adriana261 03/04/2021

Maria Moura, não é somente a Maria Moura. A narrativa nos permite conhecer outros personagens e sua evolução ao longo do tempo e dos acontecimentos. Um belo livro que conta as agruras do sertão na época do império. A Maria Moura é um personagem incrível. Vale a leitura.
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Rodriguinho @literario.rojo 12/03/2021

Memorial de Maria Moura consagra a escrita da autora Rachel de Queiroz, que nesse título marca o último romance da autora cearense publicado em 1992. 
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Encontramos aqui nessa obra a personagem Maria Moura, que após perder sua mãe e ter que ser obrigada a viver com o padrasto abusador e o mesmo quer tomar todas as terras da mesma, Maria consegue esquematizar um plano para se livrar dessa desgraça de homem e consegue executa-lo com ajuda de aliados. Porém, quando achamos que está tudo certo a mesma tem que dar um jeito nos primos Tonho e Irineu que como Liberato, seu padrasto, quer tomar as terras da moça e em meio a uma tentativa de posse das terras os primos são recebidos por Maria Moura e seus aliados com uma saraivada de tiros e para se ver livre ela coloca fogo em tudo e foge tomando rumo ignorado e assim nas brenhas do sertão nordestino vamos acompanhar o desenvolvimento dessa mulher de pulso firme que comanda seu bando ali junto de si no laço. 
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Maria Moura é uma personagem que ao mesmo tempo é forte, aguerrida e destemida também demonstra sua fragilidade interior, e temos na narrativa vários momentos desse da nossa heroína. 
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A história se alternam também com outros importantes personagens que aqui é pouco para poder descreve-los mais que alternando com a saga de Dona Moura, que passa assim a ser conhecida pelos populares, temos um livro de leitura fluida e ótimo para entender mais sobre nossa história.
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Elvira.Leal 11/02/2021

Ótimo Romance Regionalista
Obra que coroou a produção literária de Rachel de Queiroz. A narrativa é fluida e prende nossa atenção. Há alternância de narradores e isso traz uma dinâmica interessante de leitura. Traz a história de uma mulher forte, que em pleno século XIX, no sertão nordestino, se rebela contra o destino que lhe seria imposto após uma tragédia familiar e reconstrói sua vida comandando um bando de cangaçeiros.
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Mika 09/02/2021

Maria Moura a bandida do sertão
Maria Moura uma mulher cheia de orgulhos e sempre fiel aos seus prazeres. Uma pessoa capaz de fazer tudo para conseguir o que almeja, muitas vezes sem que suje suas próprias mãos, manipuladora e controladora. Mas um livro incrível, muito bem construído pela incrível e aclamada escritora Raquel de Queiroz. Super recomendo!
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Karamaru 01/02/2021

MULHER DE FIBRA
“Memorial de Maria Moura” trata-se do último romance escrito por Rachel de Queiroz. Em 1994, foi adaptado para a televisão, no formato de minissérie, obtendo sucesso de audiência. Coube à atriz Glória Pires interpretar Maria Moura, em um dos papéis mais icônicos de sua carreira. Provavelmente, muitos devem se lembrar.

Por meio de uma linguagem fluida e de um regionalismo leve, Rachel de Queiroz conduz o leitor à saga dessa mulher: de órfã aliciada a uma mandatária temida no sertão cearense. Nesse longo percurso, muitas personagens cruzam o caminho da “Dona Moura”. Algumas figuras bem interessantes, como Duarte e Libânia, ambos negros forros, que têm participação decisiva na vida da protagonista.

Os fatos do livro são narrados por diversas personagens, entre as quais se destacam: Maria Moura, Beato Romano e Marialva. Mas não se enganem com o título: apesar de predominarem memórias sobre a “heroína”, existem tramas paralelas – que necessariamente não se conectam à trama central – ocupando uma boa quantidade de páginas.

Um dos grandes méritos dessa narrativa é o oportuno painel histórico do Brasil imperial oferecido ao leitor, especialmente no que diz respeito aos escravos “alforriados”: há cenas aterrorizantes sobre as condições de penúria a que eles ainda eram submetidos.

Em contrapartida (infelizmente), a nosso ver, erros crassos permeiam a obra, e a seguir comentamos alguns deles.

O primeiro diz respeito à construção das personagens: com exceção do Beato Romano, todas as demais (principais) ou são rasas ou controversas. Vez por outra, fomos “assaltados” por algum tipo de atitude incoerente delas, inclusive de Maria Moura!

Além disso, algumas personagens simplesmente desapareceram! E as pistas e os prognósticos iniciais levaram-nos a crer que sua participação seria cabal para o desenrolar dos fatos. Inclusive, isso repercute em outro grave entrave: não há um antagonismo suficiente aqui – a protagonista obtinha o que desejara como num passe de mágica.

Por falar nisso... Quantas coincidências! Muitas, inúmeras. Registramos uma delas: a certa altura, Maria Moura demonstrou preocupação com o fato de os seus jagunços estarem necessitados de sexo. Simultaneamente, numa cena quase idílica, surgiram, a poucos metros de onde o grupo se encontrava, índias esbeltas colhendo frutos... Adivinhem o resto da história.

Para se ter uma ideia dos disparates, o livro é narrado, de forma intercalada, por diferentes vozes; nas últimas cento e poucas páginas da narrativa, entretanto, há uma sequência de capítulos narrados por Maria Moura de forma praticamente açambarcadora.

Por tais razões, admitimos que “Memorial de Maria Moura” é um projeto audacioso, cuja força talvez resida mais no imaginário que se criou em relação a essa narrativa ao longo das duas últimas décadas. Mas, lamentavelmente, as variadas inconsistências esparsas ao longo do texto fizeram com que ele se tornasse, para nós, uma obra olvidável.

Leitura e microrresenha feitas em parceria com Carlos (IG: @o_alfarrabista).
Daniel 15/02/2021minha estante
Também achei a ?Moura? um tanto problemática.
Gostei mais de ?Dôra, Doralina?.


Karamaru 16/02/2021minha estante
Olá, querido! Temos as mesmas impressões - muitos probleminhas mesmo, infelizmente. Abraços!!!




Geovanna.Faleri 24/01/2021

Maria Moura: uma mulher à frente de seu tempo
Confesso que esse tipo de livro, com bastante aventuras, reviravoltas e personagens distintos, não seja o meu tipo favorito. Apesar disso, a alternância entre as narrativas conforme o passar dos capítulos me agradou demais, pois deixava o livro menos monótono e o leitor tem acesso aos pensamentos de personagens diferentes. Além disso, a própria Maria Moura, protagonista desse livro, demonstra ser uma mulher forte, que organiza uma quadrilha, se impõe perante a sociedade e luta por aquilo que ela acredita. Um ponto fortíssimo apresentado por Rachel de Queiroz, considerando-se que esse livro foi publicado em 1992.

Enfim, essa é uma obra boa!! Digna de uma novela das 21h bem produzida e com um toque de aventura nesse Brasilzão, demonstrando a capacidade da rachel em escrever diferentes histórias em diferentes contextos. Vale a pena para quem gosta da temática ambientada no sertão, com a presença de personagens emblemáticos, como Maria Moura ou o Beato Romano.
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Andressa 22/01/2021

Incrível!
Literatura brasileira que deveria ser leitura obrigatória. Que escrita muito bem feita, muito bem elaborada. Rachel de Queiroz é incrível. Recomendo muito que todos leiam!
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crislane.cavalcante 19/01/2021

“E eu gosto de ser a senhora deles. Eu gosto de comandar: onde eu estou, quero o primeiro lugar.”
É dessa forma que somos apresentados à Maria Moura. Uma mulher cheia de facetas que não se pode deixar-se resumir apenas em um adjetivo, podemos vê-la como uma mulher inteligente, sem escrúpulos, guerreira, cruel, vulnerável, sim também vemos sua vulnerabilidade principalmente no ser mulher, uma mulher que tem anseios, que também deseja ter um homem para si mas sabe que na vida que escolheu levar nenhum cabra que se preze iria querer se relacionar com ela. Além de Moura, somos apresentados também a mais dois personagens O Beato Romano e a Marialva, esses personagens em um determinado momento da trama têm seus destinos cruzados com a Moura e o processo para se chegar até lá é bastante interessante. Eu simplesmente comecei e terminei a leitura completamente extasiada com o roteiro e os personagens, a escrita única e característica da Rachel de Queiroz é de longe sua marca registrada. Se esse livro tivesse sido a minha primeira obra tendo contato com a narrativa e a escrita da Rachel com certeza ela teria entrado de primeira na minha lista de autores favoritos, assim como O Quinze tem seu charme, e é sem dúvidas a obra prima da autora, Memorial de Maria Moura me conquistou e me prendeu desde a primeira página até a última.
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