Factotum (eBook)

Factotum (eBook) Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


177 encontrados | exibindo 166 a 177
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 12


Liz 27/07/2012

Bukowski é um autor que eu sempre vejo ser elogiado. Um escritor que pode ser considerado clássico, mas que não possui nenhuma firula em seu linguajar enquanto descreve a vida nos lugares mais pobres dos Estados Unidos. Muito sexo, álcool, brigas e sujeiras costumam se encontrar em seus romances, e foram exatamente essas caracteristicas que eu li em "Factótum".

É uma história...o quê? Que história? Eu realmente não vi história nenhuma aqui. A palavra certa seria "relato". Isso! Um relato da vida desafortunada de Hank (Henry?) Chinaski, um homem que adoraria se estabelecer como escritor. Ele até tenta fazer propaganda de seus trabalhos, mas não consegue muitos resultados. De qualquer jeito, é preciso arrumar algum emprego, ou não haverá dinheiro nem para um chope. Então, lá vai o homem em busca de algum sustento.

Mas parece que nada se encaixa em Chinaski. Nenhum emprego dura mais do que algumas semanas em suas mãos. Ainda que seja charmosinho, não há mulher que consiga ficar com ele de verdade. E nenhum lugar vale muito a pena. Lá vai o homem, de cidade em cidade, trabalho em trabalho, procurando, buscando, alguma coisa, qualquer coisa, mas nunca encontrando. Somente encrencas, brigas e decepções.

Bem repetitivo depois de um certo tempo, pois um ciclo se estabeleceu na vida de Chinaski: achar emprego e residência - ficar por aí um tempo, reclamando da inutilidade da humanidade - fazer merda - abandonar tudo em direção a outro lugar, sem esperança nenhuma. Aqui temos uma leitura sobre uma pessoa irritantemente normal, sem nenhuma história especial para viver, nenhum talento especial para oferecer. A verdade nua e crua. Boring. Álcool nenhum tapa o buraco dessa existência; a narração vem carregada com um ar tão pesado que chega a ser deprimente.

Essa é a vida, e ela não tem nenhum sentido.

Resenha originalmente em: http://bit.ly/OqyUfU
Rodrigo 08/02/2015minha estante
"Bem repetitivo depois de um certo tempo...". Concordo plenamente.




lorenacamp0s 03/07/2012

O velho safado
quanto mais leio Bukowski, mais eu gosto.
comentários(0)comente



Cela 08/09/2011

Pervertidamente viciante.
(Acho importante ter um comentário aqui de quem nunca tinha lido Bukowski)

A primeira constatação é a de estar lendo algo realmente diferente. A rotina de Chinaski é deveras cíclica - sempre trocando de mulher, de cidade, de emprego, às vezes com mais dinheiro (quase nunca), às vezes incrivelmente pobre (quase sempre).

Apesar de algo cíclico talvez remeter a uma rotina cansativa, no caso ela prende bastante. É um personagem bastante excêntrico, se formos pensar no tipo de pessoas que nos acostumamos a conviver. Daí, temos no livro uma leitura com bastante álcool, sexo, procrastinação e escatologia. Despreocupada.
comentários(0)comente



doceluzz 30/08/2011

Não gostei desta letura, Foram três dias perdidos de leitura em minha vida.
Talvez eu esteja acostumada demais com as leituras acadêmicas, mas não acredito que seja esse o motivo.
Ensaio que sai do nada para lugar algum, pouco contexto de desenvolvimento pessoal. É um livro repetitivo, de conteúdo fútil, linguagem vulgar e focado apenas em sexualidade e alcoolismo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mat 01/06/2011

Factótum e Luar na Laje
Alguns dias atrás li o livro Factótum de Charles Bukowski. Literatura bem legal. Através de um projeto que se chama Luar na Laje (http://luarnalaje.wordpress.com/) eu pedi este livro emprestado, dentre 9 títulos, e ele chegou na minha casa em 1 semana, já com o envelope prontinho pra ser mandado de volta. Vale a pena conferir o site e aproveitar essa mais que louvável iniciativa, ainda mais se tratando do nosso país (brasil sil sil!) onde quase não se lê e muito se deixa lobotomizar pela televisão. Aproveitem!

Segue um pequeno texto que escrevi sobre o livro Factótum.

Henry Chinaski. As batidas sujas e rápidas da música que leva este nome anunciam a primeira faixa do albúm Aperte o gatilho da banda Ulster, que figura entre as primeiras que surgiram no movimento punk brasileiro. Sempre que escutava a música me perguntava quem seria Henry Chinaski. Um ditador esquecido? Quem sabe um mártir revolucionário ? Ou mesmo, um punk homenageado por seus comparsas?
Anos se passaram até me deparar novamente com o nome deste personagem misterioso. Eis que nas páginas de Factótum, de Charles Bukowski, surge este bêbado, vadio, antítese do sonho americano (ou melhor dizendo, estadounidense). Chinaski bem mereceria o rótulo de punk (fosse alguns anos mais tarde) pulando de emprego em emprego, não dando a mínima para a dita moral e bons costumes, se embriagando e se afundando cada vez mais na decepção, miséria e derrota que formavam sua realidade. No livro, esse personagem auto-biográfico perambula pelas ruas de (principalmente) Los Angeles, entre vagabundos, piranhas, bêbados e perdedores, desinteressado da sociedade, cometendo pequenos delitos e aceitando empregos de merda para garantir a bebedeira diária enquanto tenta se firmar como escritor.
comentários(0)comente



Peterson Boll 25/01/2011

O mais conciso capítulo de Henri Chinasky.
George Facundo 18/02/2011minha estante
Concordo!




Cássia 18/12/2009

"Factótum" define uma pessoa que faz com muitos tipos de trabalhos, um "faz-tudo", também pode ser sem destino. Nesse livro, escrito em primeira pessoa, Bukowski constrói seu alter-ego no personagem Henry Chinaski, perseguindo uma carreira de escritor, vivendo de trabalhos diversos, sem se fixar em lugares, bebendo e bebendo e bebendo, tendo uma vida tal qual o escritor (segundo sua biografia) viveu: embriagado e marginal.
O livro narra as andanças de Chinaski, mas que nos deixa, por vezes, carentes que o escritor penetre mais no personagem, sem superficialidades. No entanto, isso não acontece.
Quem sabe, se Bukowski não tivesse saído da Alemanha para viver na América...
Mas vale a pena ser lido.
comentários(0)comente

Carla 04/02/2010minha estante
Cometi um erro ... heheheh ... Charles se mudou para os EUA em 1923 ... ou seja 10 anos antes de Hitler tomar o poder.

Tudo porque o pai dele era do americano um soldado americano.

De qualquer forma ele tinha 3 anos quando foi morar nos Estados Unidos ... não é como se ele pudesse ter escolhido entre ir ou não ir.




Marlo R. R. López 11/12/2009

Para mim, o melhor romance do velho Buk.
comentários(0)comente



Carla 06/10/2009

Charles é mestre.
Já conhecia o Henry ... mas não lembrava bem dele, não há como ter pena do rumo que ele toma. Acabei torcendo pra q ele desse certo na vida, apesar de saber q essa não era a vontade de nenhum dos dois.
comentários(0)comente

Cláudia 04/02/2010minha estante
Grande dica ... o tio é o que há.




Gu 25/08/2009

Cru, direto, seco, pervertido, mas viciante...

silas. 15/12/2011minha estante
"...E viciante...".


Sarah 24/05/2020minha estante
Uma narrativa simples mas complexa. Um ciclo de sexo, bebidas e subempregos
De alguma maneira, a leitura nos prende, mesmo sabendo a toda o livro é apenas uma história q é repetida




177 encontrados | exibindo 166 a 177
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR