Caninos Brancos

Caninos Brancos Jack London




Resenhas - Caninos Brancos


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Jean.LCosta 26/01/2019

Caninos brancos
Caninos brancos não é à toa que é um clássico. Usando como cenário as paisagens do Alasca na virada do sec. XIX para o sec. XX, ele conta a história de um lobo que pouco a pouco vai se aproximando dos humanos, sendo paulatinamente domesticado. Um outro livro semelhante, visto na ótica de um cão, é Flush de Virgínia Woolf, escrito à mesma época. Aqui, Caninos Brancos é um lobinho que cresce dividido entre o mundo selvagem e o contato com os humanos. Vive os conflitos da sobrevivência na selva e o impulso de se submeter ao domínio dos homens. Passa por alguns donos, foge para a mata algumas vezes. Atravessa a vida lutando contra a contradição de ser um lobo-cachorro. O autor tem a habilidade de nos fazer entrar na mente do animal. Um capítulo delicioso é quando o lobinho sai da toca da mãe pela primeira vez e conhece o mundo, o sol nos olhos, o riacho, tropeça, cai, espanta-se diante de outros animais, encanta-se. Outro é a primeira vez que se aproxima de um humano e se deixa tocar, com seus instintos gritando dentro de si ao mesmo tempo que algo o impele a ser submisso, grato e leal. Uma obra prima. Vale a pena ser lido.
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Candice 23/09/2018

Clássico poético-selvagem
O livro tem rompantes poéticos excepcionais em um mundo onde prevalece o irracional - com racionais em volta, claro, mas o predomínio da narrativa é o meio animal, selvagem. Em que não se pensa; se sente. E digo estilo poético não especificamente na descrição dos elementos da natureza, mas principalmente nas emoções de Caninos, esse animal que é mistura de cachorro e lobo.

O autor consegue colocar em equivalência o pensar (racional) e o sentir (irracional). Por exemplo, Caninos não sabia explicar por que agia de tal forma, ele não elaborava um pensamento sobre alguma coisa, ele só sentia que devia agir assim ou assado - porque aprendeu a reagir baseado em suas experiências, instinto e inteligência. Equivalência porque o autor não coloca o homem em patamar superior por pensar. Ele mostra que o lobo está "sentindo isso" porque não consegue pensar, é a forma dele de construir as referências que moldarão suas atitudes. Pense no autor explicando para o humano: “Esse seu pensar aí, ó, o lobo também está de acordo, só que chegou no mesmo entendimento por vias diferentes de aprendizado" - ele não tem compreensão do todo, mas ele sabe o que pode e o que não pode, o que deve e o que não deve, o que esperam dele, o que é considerado cruel, bondoso, errado, fora da lei etc.

Por mais que comportamentos, lembranças ou mesmo características da natureza dele insistiam em ficar, ele era totalmente adaptável ao meio. Depois que ele decidiu servir a um deus, ser dependente do homem (era cachorro e lobo ao mesmo tempo), ele seria fiel independentemente da situação. Se fosse pra ser cão de briga, ele seria, carregaria este peso e serviria ao dono - com a dor e o sofrimento dentro dele, mas aceitaria a condição, pois viveria dignamente seja lá qual fosse o seu destino.

A ambientação da natureza tem um poder descritivo na medida, sem excessos. O livro já começa nessa inserção narrativa, o que nos move (melhor: nos joga) pra dentro da cena aos poucos - quando vê está lá imerso e entregue à história.

O primeiro parágrafo é primoroso em estilo, e de uma beleza… Falando nele, depois que a leitura acaba, parando pra pensar em toda a trama e relendo o início, achei genial a escolha da abertura. Mostrar a aventura de viajantes trilhando o mundo selvagem gélido dá pra contar e enriquecer muito mais os assuntos que vão estar presentes nas próximas páginas (fome, instinto, perspicácia, natureza, comportamento).

Os acontecimentos são verossímeis e te convencem. Isso vem do domínio do autor em apresentar as situações e emoções dos personagens. O viajante Henry, por exemplo, aceita seu destino resignado. O cansaço físico e mental já tinha suprido qualquer possibilidade de fuga. Quando estava no meio do círculo de chamas a sua volta ele diz: “Acho que agora vocês podem vir me pegar quando quiserem. Seja como for, eu vou é dormir”.

Acompanhamos a trajetória dele tão de perto (as noites sem dormir por causa dos lobos à espreita, as perdas que sofreu etc.), que só concordamos “isso, se entrega e descansa” porque sabemos que ele está esgotado. Também o relato das descobertas do Caninos ainda filhote é muito factível e forte. Você esquece que é um humano contando (autor) porque há uma segurança nas emoções e sensações transmitidas e também minúcia com que imagina os pormenores da vida selvagem. A primeira saída, a primeira caçada… Parece aqueles contos com moral no fim: “Ele ficou encantado com isso, foi lá e se ferrou. Logo, ele aprendeu que era melhor ser cauteloso”. Nos mostrar esses primeiros contatos reforça a natureza do animal.

Estava com certo receio de ler, achando que poderia chorar a todo instante. Mas foi suave quanto a isso. Há de fato o sofrido capítulo “O reinado do ódio”, em que o dono é Belo Smith, mas me emocionei mesmo em dois momentos devido a uma mesma situação: uivo. Uivar era sua maior demonstração de tristeza - era um choro -, e ambas as vezes foram por ações do homem. Quote do primeiro uivo: “Apontou o nariz para a lua. Sua garganta foi acometida por fortes espasmos, a boca se abriu e, num grito angustiado, ela deu voz à solidão e ao medo que sentia, à saudade que tinha de Kiche, a todas as mágoas e tristezas do passado, bem como sua apreensão com os sofrimentos e perigos que estavam por vir. Era o longo uivo dos lobos, gutural e melancólico”. Fenomenal. Os sentimentos que o acometeram são também os nossos, humanos.

O autor utiliza durante todo o livro a metáfora do barro para se referir à natureza adaptável e baseada no condicionamento. Se ele não tivesse se aproximado da fogueira dos homens, por exemplo, teria sido um lobo integralmente, de verdade, porque o mundo selvagem o teria moldado assim.

Mesmo sabendo da natureza adaptável do animal, fiquei admirada o quanto de fato ele se encaixa e se ajusta ao meio - achei que algumas poucas características seriam preservadas. Exemplo: até o ponto mais fraco dele (que o deixava fora de si e demoníaco), que era o riso do humano, quando riam dele, acabou sendo moldado pelo dono amoroso. Outro ponto também é que ele havia, ao longo de toda a história, declarado vingança eterna com todos os cachorros (devido às experiências que teve ao longo dos anos), e em dado momento passou a conviver harmoniosamente com eles.

Por isso, CONDICIONAMENTO é uma das palavras que vem mais forte à cabeça quando se pensa no comportamento e na relação homem x animal. Exemplo: quando torturado, odiava a tudo e a todos. A briga era o único modo que lhe foi dado de expressar a vida que existia dentro dele.

Página 227, dois quotes sobre:

“Já Caninos Brancos precisou fazer nada menos que uma revolução. Teve que ignorar anseios e impulsos do instinto e da razão, teve que ignorar a voz da experiência, teve que desmentir a vida em si”.

“A vida, tal como ele a conhecera, não só nunca tivera lugar para boa parte do ele fazia agora como todas as correntes fluíam no sentido oposto ao daquelas pelas quais ele agora se deixava levar. Em resumo, considerando tudo, ele precisou fazer uma adaptação muito mais ampla do que a que havia feito quando deixou voluntariamente o mundo selvagem e aceitou Castor Cinzento como dono e senhor. Na época, ainda era um filhote tenro, maleável, sem forma, pronto para começar a ser esculpido pelos dedos das circunstâncias. Mas agora era diferente. Os dedos das circunstâncias haviam feito o seu trabalho bem demais. Por meio deles, Caninos Brancos tinha tomado a forma do Lobo Guerreiro e endurecido assim, feroz e implacável, incapaz de amar e impossível de ser amado. Realizar a mudança foi como refazer sua existência, e isso quando ele não tinha mais a plasticidade da juventude; quando as suas fibras já haviam se tornado rijas e nodosas; quando os fios que se entrelaçaram para urdi-lo tinham lhe dado uma textura adamantina, áspera e inflexível; quando a feição do seu espírito se tornara ferrenha e todos os seus instintos e axiomas haviam se cristalizado em regras fixas, cautelas, aversões e desejos.

AMOR: palavra importante na história, que deve ser discutida e levada em conta.

Cheguei a me questionar algumas vezes sobre a crueldade ou não de domesticar animal selvagem que, em civilização, tem de reprimir seus instintos naturais constantemente. No caso de Caninos, penso não ter sido ruim. Por ene motivos, além de ele ser mistura de cachorro e lobo. Ele teve de abrir mão, sim, de comportamentos instintivos, mas seu lado cachorro também “deu voz” em alguns momentos. À medida que se vai acompanhando as agruras da vida de Caninos (uma vez que a escolha estava feita), toda a maldade que enfrentou e dores que sofreu, é um alento o posterior sentimento de amor, contentamento, ambiente caloroso e aconchegante. De qualquer forma, o tópico da domesticação continua com assunto e abertura.

O livro altera um pouco a percepção e o olhar que temos sobre nossos pets. Falando da relação com as crianças da casa, que de início ele não gostava, depois passou a tolerar e depois até a gostar: “Era possível notar que um brilho de satisfação surgia em seus olhos quando ele as via se aproximar e que olhava para elas com ar de tristeza e curiosidade quando elas o trocavam por outras distrações”. Foi aí que fiz uma pausa e permiti me emocionar pelo Chico e pelos pouquíssimos momentos em que lhe fiz companhia, em lembrar as facetas que ele costuma utilizar para chamar atenção e conquistar a pessoa para que ela não saia da garagem. Um aperto, um arrependimento e um sentimento de culpa por já saber estar agindo não de acordo e ignorar o vozinha lá dentro. Nada como um poderoso livro para acordarmos.
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Lisvaldo Tomaela 18/08/2018

Uma história ímpar....
A história de Caninos Branco, contada com a mestria de abordagem a vida... A vida de um cachorro que pode ser uma analogia a nossa própria vida.. Amei....
O órfão Jack Conroy chega ao Alasca para procurar uma mina de ouro e encontra White Fang, um cão-lobo híbrido mal-tratado pelo seu proprietário Beauty Smith.
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Maísa 07/08/2018

Dê chance ao livro
Uma das obras mais sensacionais que já li e que guardo entre as diletas. London estudou a fundo o comportamento canino e lupino para escrever Caninos Brancos, dando origem a uma obra que conduz o leitor a profundas reflexões sociais. O texto demanda certa tolerância do leitor, pois constrói um crescendo que se justifica com o final, mas no início pode parecer um tanto maçante. Confesso que permaneci na leitura por pura insistência, muitas vezes pensando em desistir e não o fazendo por pura teimosia. O filme da Disney baseado na obra não faz jus à obra do London, sequer servindo de parâmetro para o mote do livro, razão porque não deve roubar o interesse pelo texto. Ao terminar, fiquei semanas refletindo e extraindo conclusões sobre o lido, voltando diversas vezes pra reler algum trecho.
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Gabriel 24/02/2018

Caninos Brancos foi uma leitura que foi um pouco diferente para os meus costumes literários. Estou habituado a fazer leituras de gêneros específicos: romances e fantasias. Ler esse livro me fez mergulhar em um mundo selvagem, cruel e onde a luta pela sobrevivência é constante. A princípio estava incomodado com o livro, pois achava ele "lento" demais, mas a medida que fui lendo capítulo por capítulo percebi o quão interessante essa história estava se tornando. Caninos Brancos é uma história de um lobo extremamente inteligente que aprendia tudo com facilidade, seja no mundo selvagem ou em seu mundo "domesticado", porém a única coisa que nunca havia aprendido era sobre amar e ser amado, até que ele conhece o "deus amoroso" e eu não direi mais nada, pois só lendo o quão linda e fiel foi essa relação de lobo e "deus"!
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Biahhy 28/12/2017

Como sempre Jack London sensacional.
Quando temos Jack London, lobos e uma ligação e mudança de mundos e questões para os personagens e o animal narrando a história, simplesmente não tem como não amar e não se apaixonar e sou suspeita para falar de histórias assim e do Jack London.

Meu segundo livro lido do autor depois de o chamado da floresta (nome em algumas edicoes) que gostei muito do primeiro quando eu li, mas ouso dizer que Caninos Brancos se tornou mais favorito ainda nao apenas pela historia mas; pelo próprio Caninos Brancos personagem e foco principal que as pessoas ainda querendo ou não se confundem em ele ser um lobo com alguns hábitos de cães que narra meta de do livro até o final e que nos encantamos e nos apaixonamos.

O livro é dividido em partes e na primeira parte temos a narração por parte de alguns homens que estavam acampanhando e passando pelo Wild, até o ponto que eles conhecem Kitche a loba mãe de caninos brancos que começa a narrar a história, as coisas que passa no bando e para sobreviver e quando da a luz a Caninos Brancos que será chamado assim mais para a frente, vemos ele desde pequeno aprendendo com os erros da vida, depois mais a frente com os sofrimentos dela quando passa a ser propriedade de Castor Cinzento um índio que era dono de Kitche também.

Vemos o afastamento de um filhote da mãe, ele aprendendo a lidar com as regras impostas, se impondo e passando a obedecer os humanos a quem descreve como 'deuses' para ele, mais a frente mais momentos de sofrimentos com Beleza Smith que o compra de Castor Cinzento e nesta parte do livro temos ainda mais a realidade e aprendizados dele, quando ele se torna realmente um lobo cruel, frio, e sofrido.

E depois mais a frente alguns momentos de alegria até quem fim, de amor para ele é domesticação um lobo que sai do Wild para a cidade e a vida como um cão e domiciliar e também a ligação dos humanos a essa vinda deste animal selvagem desde então.

Esse foi um livro incrível para mim, como já deu para perceber pelo tanto que escrevi e isso não é bem metade dele, um livro ao mesmo tempo sensível,dolorido, amável, cruel e fabuloso.

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2018/01/05/analise-caninos-brancos/
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KADU-BASS 23/08/2017

Maravilhoso
A história retrata a vida de um lobo chamado Canino Branco nascido na natureza selvagem que acaba sendo capturado junto com sua mãe pelos indios e a partir daí começa a sua conturbada vida em relação aos homens . Flui bem o enredo sem firulas , e jack london sabe muito bem e ate mesmo retratar de forma brutal seus personagens , só achei o final do livro um pouco previsível. Basicamente é uma história , que retrata como a vida é bruta não te dá moleza , mas mesmo assim vale a pena se agarrar a ela com toda sua força .
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Amanda Reznor 26/06/2017

Lobinho piagetiano
É incrível como Jack London transita de uma história para outra dentro da mesma história, apenas mudando o foco ao acompanhar a mudança de rumo dos personagens principais: os lobos, narrando o surgimento do incrível White Fang. O autor apresenta profundos dilemas existenciais humanos a partir dos olhos selvagens, retratando o lado primitivo que há em todos nós, e a evolução dessas sensações ao longo da vida - mas que poderia ter uma evolução muito mais lenta ao longo dos séculos, e que em White Fang é algo acelerado, devido à sua grande inteligência. Sua descrição sobre o surgimento desse fantástico lobo e como ele se adaptou à vida é quase como uma releitura dos estudos de Jean Piaget sobre a criança e sua evolução cognitiva, e é por isso que eu o rebatizo de "lobinho piagetiano", um ser em desenvolvimento a partir das próprias vivências, experiências essas que, ao invés de passarem por ele, acabam por transformá-lo ao arraigar conhecimento, entendimento e advertências, sobre as quais White Fang pondera, remodelando seu comportamento.
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Claudia Cordeiro 21/05/2017

Adoro quando o livro te faz imaginar/ viver o que se passa na cabeça de um cão (ou cão-lobo, tanto faz). Esse recomendo muito para quem gosta de histórias de animais! Mas é violento, não tem nada de fru-fru, já avisando.
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jota 06/03/2017

Lupino e canino...
Algum tempo atrás li a biografia de Jack London (escrita por Alex Kershaw, excelente), também O Chamado Selvagem, O Lobo do Mar e Martin Eden, três de seus livros mais importantes. Recomendo um conto primoroso de JL, lido e relido, que muitos críticos consideram seu melhor texto curto: Acender Um Fogo (ou Preparando Uma Fogueira, em algumas edições), que é angustiante, imperdível. Mas faltava ler este título, uma de suas obras mais admiradas.

Antes da história de Caninos Brancos, lobo e cão ao mesmo tempo, lemos a interessante introdução de Daniel Galera, Lobos Dóceis, Deuses Caprichosos, onde são feitas considerações sobre personagens do reino animal e destacadas as qualidades do livro de London. Galera conclui que o modo como JL se vale da antropomorfização (atribuição de qualidades humanas aos animais) passa quase que despercebida aos leitores, pois esse recurso é utilizado sem exageros e com coerência. De fato.

O livro propriamente é dividido em cinco partes. A primeira é simplesmente eletrizante e se passa antes de Caninos Brancos entrar em cena; conta a história de dois homens e seus cães cercados por um grupo de lobos famintos e com a munição no fim. A futura mãe de Caninos Brancos, uma loba mestiça, participa dos ataques aos homens e seus cães.

A segunda parte é centrada na alcateia, com destaque para um velho lobo, Caolho, e a loba mestiça (depois chamada de Kiche), os pais de Caninos Brancos. É narrado o nascimento do lobinho, sua vida no mundo selvagem, suas descobertas, os perigos que o cercam e sobretudo a luta de sua mãe, também do filhote depois, para conseguir alimentos sem virar alimento de outros predadores.

As partes três, quatro e cinco contam as aventuras do lobo em novos ambientes, sob três diferentes donos: um índio, Castor Cinzento, um branco mau caráter, Belo Smith, e um jovem californiano, Weedon Scott. Todas histórias muito, muito interessantes, que fazem de Caninos Brancos uma obra que empolga o leitor do começo ao fim.

Lido entre 02 e 06/03/2017.
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Alexandre.Matte 01/10/2016

Valeu a espera!
Comprei esse livro meio que sem querer, no impulso, em Agosto do ano passado.
Descobri que havia um anterior, resolvi ler o anterior antes.
Li vários outros no meio.
E então resolvi ler esse.

Uma história de um lobo com alguma ascendencia canina, que viveu a vida de forma observadora, tentando aprender e simplificar leis da vida para viver o melhor possivel, que cresceu sozinho e sem amor, nem de sua própria especie, mas que tentava sempre adaptar-se o melhor que podia.
É muito forte o paralelo que pode ser feito sobre algo humano na analogia. Quantos caninos brancos existiriam, pessoas simples, que batalham para viver num mundo hostil, muitas vezes sem apoio, tentando sobreviver da melhor maneira possivel, se adaptando, mas muitas vezes afundando mais e mais, sem esperança, e quase no fim conseguem mostrar que com alguma ajuda externa e alguma afeição, podem muito bem mudar para melhor?
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Ricardo Rocha 22/09/2016

na natureza selvagem (o filme)
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Gilvan L. 21/09/2016

Leia a tradução do Monteiro Lobato
Adoro a parte em que o narrador entra na cabeça de Caninos Brancos recém nascido, compara com uma argila que será utilizada para criar uma estátua e explica como ela vai tomando forma aos poucos com as primeiras experiências de vida do animal.
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Daddi 01/09/2016

Sensacional
A habilidade de te mostrar como é fácil ser dominado por um ser que esta acima na sua cadeia hierárquica, é algo que Jack London faz de melhor neste livro, o Deus de Caninos é muito explicito no nosso dia-dia, é o mesmo "Deus" que nos manipula tão facilmente, sem você se quer perceber, o "Deus Dinheiro" que impõe barreiras as mãos de quem não se apropria de grande quantia em mãos, da mesma forma que as patas de Caninos não tinha habilidades de segurar coisas e lança-las sobre seus inimigos, como seus Deuses faziam. Por ser um leitor de Darwin, Jack nos mostra que diferentes de nós, os animais selvagens podem ser domesticados tão rapidamente quanto a vida de um homem, o que foi especificado pela compaixão do homem por Caninos retribuída com amor incondicional por seu Deus. A leitura rápida do livro e a boa qualidade da impressão deixam a experiência ainda melhor.
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