Caninos Brancos

Caninos Brancos Jack London




Resenhas - Caninos Brancos


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Magda.Marilise 10/02/2020

Danos
Livro brilhante para mostrar o quanto nossa convivência com a natureza pode ser danosa. No entanto, nos fala sobre a esperança, pois é possível sempre recomeçar e dar um novo sentido a nossa vida. Caninos Brancos, um herói sem voz mas com a cabeça cheia de pensamentos. Amei demais, apesar de ter tido dificuldades em perseverar.
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Joao.Magalhaes 08/02/2020

Visão de lobo
Neste livro que se passa na visão do protagonista principal, que é um lobo que está sendo domesticado, London consegue nos prender do início ao fim nessa aventura "épica" de um lobo, enquanto ao longo de sua jornada se depara com o mundo selvagem, animal e humano.
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Biblioteca Álvaro Guerra 16/10/2019

Caninos Brancos é um lobo, um animal de instinto feroz, mas que precisase adaptar à convivência com outros animais e, dentre estes, com o mais misterioso de todos: o homem. Por meio desta empolgante história sobre a natureza selvagem e os mais fascinantes de seus personagens.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8504006727
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alex 24/09/2019

Simples, mas curiosamente intrigante
Parecem dois livros em um.

A parte inicial é vivamente fúnebre, ao descrever a caça de dois humanos (e um defunto) por lobos no gelo ártico (e teria valido muito a pena se a narrativa tivesse tido continuidade).

A segunda parte foca na vida do lobo. É simples, mas intrigante. Muitas reflexões e paralelos com o ser humano podem ser feitos.

Termina bem piegas, mas é um bom entretenimento.
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GleiciM 02/09/2019

Que história incrível! Selecionei este livro de Jack London para ler este ano, que surpresa maravilhosa! Despertou a vontade de ler mais livros deste autor lendário! Uau... Que vida que o lobo Caninos Brancos teve, e saber ela praticamente pela sua visão . Me senti dentro da caverna quando era filhote! Por meio desta história tomei mais consciência de como somos influenciadores da identidade de nossos animais de estimação, de como também modelos seu "caráter" se assim posso dizer. Espero ser o "deus do amor" dos meus cachorros!
Reader.. 02/09/2019minha estante
Tenho vontade de ler esse livro, estava olhando aqui essa edição da Martin Claret, o texto é integral? Ela tem menos páginas que a edição da Penguin.


GleiciM 02/09/2019minha estante
Oi. Na verdade nem fiz essa observação quando se segue a versão integral da obra :(


Reader.. 02/09/2019minha estante
Poxa ;/

Tem um que quero ler e não acho, é o Dança Com Lobos, até acho mas só livros usado e com preços bem caros, edição esgotada e que não foi reimpressa.


GleiciM 03/09/2019minha estante
Que pena! Mas quando menos esperar irá encontrar!




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Anderson 01/04/2019

Caninos Brancos
Jack London , nos surpreende com a história de Caninos Brancos, uma história simples , mas que por trás tem muitos significados, nos leva a ver a vida de Caninos Brancos desde o nascimento ate sua vida adulta, suas fases na vida, desde o lobo feroz implacável, até o lobo domesticável , acho que o escritor usou a história de Caninos Brancos , como alegoria, que não importa onde se nasce, seja qual for a condição , que podemos melhorar , nos transformar, que o amor ele é transformador nas nossas vidas , podemos mudar nossas naturezas , como a história de um simples lobo pode nos inspirar a ser melhores... Adorei 5 estrelas.
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Edu001 19/03/2019

Uma história sobre animais
A vida de um animal selvagem acompanhada desde antes de nascer, aos frutos de uma próxima geração. Caninos Brancos é um lobo selvagem, como outro qualquer, porém, Jack London nos mostra como a vida de um animal pode alimentar tanto interesse em nós humanos. A forma como o lobo enxerga o mundo, suas batalhas, suas dúvidas, seus "erros" e "acertos", o tornam quase humano.

E não seria exagero dizer que muitos dos humanos retratados nos livros são mais selvagens que o próprio lobo, e o lobo, mais humano que eles. Um dos pontos mais fortes do livro, senão o mais, é em como London antropomorfiza Caninos Brancos. Conseguimos ainda vê-lo (ou no caso, imaginá-lo) como um animal, mas de forma muito sábia e criativa, o autor insere elementos humanizados nele, o fazendo "pensar" sobre determinado assunto, "sentir" que algo poderia ser diferente etc., e tudo isso aproxima o lobo de nós leitores, mas sem parecer absurdo.

Da mesma forma, as características e ações dos humanos são, por muitas vezes, animalescas, irracionais e selvagens, que é quase como se no livro, em sua maior parte, só houvessem animais. De forma muito bem pensada, o autor incute no leitor a seguinte dúvida: somos realmente "melhores" que os animais?

London também deixa claro sua influência darwinista e freudiana em todo o livro. A forma como ele descreve o psicológico (em sua maioria subconsciente) de Caninos Brancos, assim como detalha e foca em questões como o ambiente selecionar certas características, ou mesmo em como a adaptabilidade do protagonista lobo ser importantíssima para sua trajetória, mostra-se de grande relevância para apreciação da história.

Em resumo, essa é uma história sobre animais, e a única coisa que diferencia uns dos outros, é que alguns estão a mercê na natureza selvagem, outros não. Porque mesmo os ditos "humanos", quando a mercê do selvagem, longe de suas casas e estruturas sociais, não são nada mais do que a presa ou predador de alguém.
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Sa 13/02/2019

É um livro que fala sobre a solidão, sobre como somos moldados através da realidade que nos cerca, fala sobre dificuldades e como a lealdade e o amor existem, e tudo isso através dos olhos de um lobo.

Adorei a construção inicial antes do nascimento do Caninos Brancos. Sua mãe fortemente representada como uma loba forte, selvagem e desejável. E depois como Zarolho conquistou-a. Achei realmente incrível. E a seguir o romance vai se desdobrando a partir da infância de Caninos Brancos até sua vida adulta. A relação que Caninos Brancos faz em relação aos homens serem como deuses, e sua devoção a esse deus e seu temor para ele. Refleti muito sobre a relação entre homem e Deus nesse caso, e como ele preferiu abandonar sua vida selvagem e escolheu pela devoção e temor ao invés de sua liberdade para em troca não se sentir sozinho. E é impressionante como Caninos Brancos vai endurecendo cada vez mais que vai crescendo tornando-se cada vez mais frio e distante, e como os acontecimentos vão lhe moldando e transformando-o. Torci muito para que ele encontrasse uma paz, pois infelizmente foi algo que ele nunca teve. Sempre foi sozinho e nunca encontrou a bondade, nem em sua raça e nem nos humanos. Gostei muito do seu encontro com o Deus-amor e sua devoção e amor por ele. Isso foi algo que me tocou profundamente. Fiquei imaginando uma realidade paralela onde ele teria continuado nas florestas e como isso teria sido.
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Vinicius 28/01/2019

Lição de empatia
Escrito há mais de um século, de maneira crua e tocante, o livro te transporta para a pele de tantos e tantos seres desfavorecidos, tanto pessoas quanto animais, por meio da simples e verdadeira história de um lobo.

Uma grande aventura na forma de uma belíssima e verdadeira lição de empatia.
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Jean.LCosta 26/01/2019

Caninos brancos
Caninos brancos não é à toa que é um clássico. Usando como cenário as paisagens do Alasca na virada do sec. XIX para o sec. XX, ele conta a história de um lobo que pouco a pouco vai se aproximando dos humanos, sendo paulatinamente domesticado. Um outro livro semelhante, visto na ótica de um cão, é Flush de Virgínia Woolf, escrito à mesma época. Aqui, Caninos Brancos é um lobinho que cresce dividido entre o mundo selvagem e o contato com os humanos. Vive os conflitos da sobrevivência na selva e o impulso de se submeter ao domínio dos homens. Passa por alguns donos, foge para a mata algumas vezes. Atravessa a vida lutando contra a contradição de ser um lobo-cachorro. O autor tem a habilidade de nos fazer entrar na mente do animal. Um capítulo delicioso é quando o lobinho sai da toca da mãe pela primeira vez e conhece o mundo, o sol nos olhos, o riacho, tropeça, cai, espanta-se diante de outros animais, encanta-se. Outro é a primeira vez que se aproxima de um humano e se deixa tocar, com seus instintos gritando dentro de si ao mesmo tempo que algo o impele a ser submisso, grato e leal. Uma obra prima. Vale a pena ser lido.
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Candice 23/09/2018

Clássico poético-selvagem
O livro tem rompantes poéticos excepcionais em um mundo onde prevalece o irracional - com racionais em volta, claro, mas o predomínio da narrativa é o meio animal, selvagem. Em que não se pensa; se sente. E digo estilo poético não especificamente na descrição dos elementos da natureza, mas principalmente nas emoções de Caninos, esse animal que é mistura de cachorro e lobo.

O autor consegue colocar em equivalência o pensar (racional) e o sentir (irracional). Por exemplo, Caninos não sabia explicar por que agia de tal forma, ele não elaborava um pensamento sobre alguma coisa, ele só sentia que devia agir assim ou assado - porque aprendeu a reagir baseado em suas experiências, instinto e inteligência. Equivalência porque o autor não coloca o homem em patamar superior por pensar. Ele mostra que o lobo está "sentindo isso" porque não consegue pensar, é a forma dele de construir as referências que moldarão suas atitudes. Pense no autor explicando para o humano: “Esse seu pensar aí, ó, o lobo também está de acordo, só que chegou no mesmo entendimento por vias diferentes de aprendizado" - ele não tem compreensão do todo, mas ele sabe o que pode e o que não pode, o que deve e o que não deve, o que esperam dele, o que é considerado cruel, bondoso, errado, fora da lei etc.

Por mais que comportamentos, lembranças ou mesmo características da natureza dele insistiam em ficar, ele era totalmente adaptável ao meio. Depois que ele decidiu servir a um deus, ser dependente do homem (era cachorro e lobo ao mesmo tempo), ele seria fiel independentemente da situação. Se fosse pra ser cão de briga, ele seria, carregaria este peso e serviria ao dono - com a dor e o sofrimento dentro dele, mas aceitaria a condição, pois viveria dignamente seja lá qual fosse o seu destino.

A ambientação da natureza tem um poder descritivo na medida, sem excessos. O livro já começa nessa inserção narrativa, o que nos move (melhor: nos joga) pra dentro da cena aos poucos - quando vê está lá imerso e entregue à história.

O primeiro parágrafo é primoroso em estilo, e de uma beleza… Falando nele, depois que a leitura acaba, parando pra pensar em toda a trama e relendo o início, achei genial a escolha da abertura. Mostrar a aventura de viajantes trilhando o mundo selvagem gélido dá pra contar e enriquecer muito mais os assuntos que vão estar presentes nas próximas páginas (fome, instinto, perspicácia, natureza, comportamento).

Os acontecimentos são verossímeis e te convencem. Isso vem do domínio do autor em apresentar as situações e emoções dos personagens. O viajante Henry, por exemplo, aceita seu destino resignado. O cansaço físico e mental já tinha suprido qualquer possibilidade de fuga. Quando estava no meio do círculo de chamas a sua volta ele diz: “Acho que agora vocês podem vir me pegar quando quiserem. Seja como for, eu vou é dormir”.

Acompanhamos a trajetória dele tão de perto (as noites sem dormir por causa dos lobos à espreita, as perdas que sofreu etc.), que só concordamos “isso, se entrega e descansa” porque sabemos que ele está esgotado. Também o relato das descobertas do Caninos ainda filhote é muito factível e forte. Você esquece que é um humano contando (autor) porque há uma segurança nas emoções e sensações transmitidas e também minúcia com que imagina os pormenores da vida selvagem. A primeira saída, a primeira caçada… Parece aqueles contos com moral no fim: “Ele ficou encantado com isso, foi lá e se ferrou. Logo, ele aprendeu que era melhor ser cauteloso”. Nos mostrar esses primeiros contatos reforça a natureza do animal.

Estava com certo receio de ler, achando que poderia chorar a todo instante. Mas foi suave quanto a isso. Há de fato o sofrido capítulo “O reinado do ódio”, em que o dono é Belo Smith, mas me emocionei mesmo em dois momentos devido a uma mesma situação: uivo. Uivar era sua maior demonstração de tristeza - era um choro -, e ambas as vezes foram por ações do homem. Quote do primeiro uivo: “Apontou o nariz para a lua. Sua garganta foi acometida por fortes espasmos, a boca se abriu e, num grito angustiado, ela deu voz à solidão e ao medo que sentia, à saudade que tinha de Kiche, a todas as mágoas e tristezas do passado, bem como sua apreensão com os sofrimentos e perigos que estavam por vir. Era o longo uivo dos lobos, gutural e melancólico”. Fenomenal. Os sentimentos que o acometeram são também os nossos, humanos.

O autor utiliza durante todo o livro a metáfora do barro para se referir à natureza adaptável e baseada no condicionamento. Se ele não tivesse se aproximado da fogueira dos homens, por exemplo, teria sido um lobo integralmente, de verdade, porque o mundo selvagem o teria moldado assim.

Mesmo sabendo da natureza adaptável do animal, fiquei admirada o quanto de fato ele se encaixa e se ajusta ao meio - achei que algumas poucas características seriam preservadas. Exemplo: até o ponto mais fraco dele (que o deixava fora de si e demoníaco), que era o riso do humano, quando riam dele, acabou sendo moldado pelo dono amoroso. Outro ponto também é que ele havia, ao longo de toda a história, declarado vingança eterna com todos os cachorros (devido às experiências que teve ao longo dos anos), e em dado momento passou a conviver harmoniosamente com eles.

Por isso, CONDICIONAMENTO é uma das palavras que vem mais forte à cabeça quando se pensa no comportamento e na relação homem x animal. Exemplo: quando torturado, odiava a tudo e a todos. A briga era o único modo que lhe foi dado de expressar a vida que existia dentro dele.

Página 227, dois quotes sobre:

“Já Caninos Brancos precisou fazer nada menos que uma revolução. Teve que ignorar anseios e impulsos do instinto e da razão, teve que ignorar a voz da experiência, teve que desmentir a vida em si”.

“A vida, tal como ele a conhecera, não só nunca tivera lugar para boa parte do ele fazia agora como todas as correntes fluíam no sentido oposto ao daquelas pelas quais ele agora se deixava levar. Em resumo, considerando tudo, ele precisou fazer uma adaptação muito mais ampla do que a que havia feito quando deixou voluntariamente o mundo selvagem e aceitou Castor Cinzento como dono e senhor. Na época, ainda era um filhote tenro, maleável, sem forma, pronto para começar a ser esculpido pelos dedos das circunstâncias. Mas agora era diferente. Os dedos das circunstâncias haviam feito o seu trabalho bem demais. Por meio deles, Caninos Brancos tinha tomado a forma do Lobo Guerreiro e endurecido assim, feroz e implacável, incapaz de amar e impossível de ser amado. Realizar a mudança foi como refazer sua existência, e isso quando ele não tinha mais a plasticidade da juventude; quando as suas fibras já haviam se tornado rijas e nodosas; quando os fios que se entrelaçaram para urdi-lo tinham lhe dado uma textura adamantina, áspera e inflexível; quando a feição do seu espírito se tornara ferrenha e todos os seus instintos e axiomas haviam se cristalizado em regras fixas, cautelas, aversões e desejos.

AMOR: palavra importante na história, que deve ser discutida e levada em conta.

Cheguei a me questionar algumas vezes sobre a crueldade ou não de domesticar animal selvagem que, em civilização, tem de reprimir seus instintos naturais constantemente. No caso de Caninos, penso não ter sido ruim. Por ene motivos, além de ele ser mistura de cachorro e lobo. Ele teve de abrir mão, sim, de comportamentos instintivos, mas seu lado cachorro também “deu voz” em alguns momentos. À medida que se vai acompanhando as agruras da vida de Caninos (uma vez que a escolha estava feita), toda a maldade que enfrentou e dores que sofreu, é um alento o posterior sentimento de amor, contentamento, ambiente caloroso e aconchegante. De qualquer forma, o tópico da domesticação continua com assunto e abertura.

O livro altera um pouco a percepção e o olhar que temos sobre nossos pets. Falando da relação com as crianças da casa, que de início ele não gostava, depois passou a tolerar e depois até a gostar: “Era possível notar que um brilho de satisfação surgia em seus olhos quando ele as via se aproximar e que olhava para elas com ar de tristeza e curiosidade quando elas o trocavam por outras distrações”. Foi aí que fiz uma pausa e permiti me emocionar pelo Chico e pelos pouquíssimos momentos em que lhe fiz companhia, em lembrar as facetas que ele costuma utilizar para chamar atenção e conquistar a pessoa para que ela não saia da garagem. Um aperto, um arrependimento e um sentimento de culpa por já saber estar agindo não de acordo e ignorar o vozinha lá dentro. Nada como um poderoso livro para acordarmos.
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