Caninos Brancos

Caninos Brancos Jack London




Resenhas - Caninos Brancos


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Lisvaldo Tomaela 18/08/2018

Uma história ímpar....
A história de Caninos Branco, contada com a mestria de abordagem a vida... A vida de um cachorro que pode ser uma analogia a nossa própria vida.. Amei....
O órfão Jack Conroy chega ao Alasca para procurar uma mina de ouro e encontra White Fang, um cão-lobo híbrido mal-tratado pelo seu proprietário Beauty Smith.
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Maísa 07/08/2018

Dê chance ao livro
Uma das obras mais sensacionais que já li e que guardo entre as diletas. London estudou a fundo o comportamento canino e lupino para escrever Caninos Brancos, dando origem a uma obra que conduz o leitor a profundas reflexões sociais. O texto demanda certa tolerância do leitor, pois constrói um crescendo que se justifica com o final, mas no início pode parecer um tanto maçante. Confesso que permaneci na leitura por pura insistência, muitas vezes pensando em desistir e não o fazendo por pura teimosia. O filme da Disney baseado na obra não faz jus à obra do London, sequer servindo de parâmetro para o mote do livro, razão porque não deve roubar o interesse pelo texto. Ao terminar, fiquei semanas refletindo e extraindo conclusões sobre o lido, voltando diversas vezes pra reler algum trecho.
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Gabriel 24/02/2018

Caninos Brancos foi uma leitura que foi um pouco diferente para os meus costumes literários. Estou habituado a fazer leituras de gêneros específicos: romances e fantasias. Ler esse livro me fez mergulhar em um mundo selvagem, cruel e onde a luta pela sobrevivência é constante. A princípio estava incomodado com o livro, pois achava ele "lento" demais, mas a medida que fui lendo capítulo por capítulo percebi o quão interessante essa história estava se tornando. Caninos Brancos é uma história de um lobo extremamente inteligente que aprendia tudo com facilidade, seja no mundo selvagem ou em seu mundo "domesticado", porém a única coisa que nunca havia aprendido era sobre amar e ser amado, até que ele conhece o "deus amoroso" e eu não direi mais nada, pois só lendo o quão linda e fiel foi essa relação de lobo e "deus"!
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Biahhy 28/12/2017

Como sempre Jack London sensacional.
Quando temos Jack London, lobos e uma ligação e mudança de mundos e questões para os personagens e o animal narrando a história, simplesmente não tem como não amar e não se apaixonar e sou suspeita para falar de histórias assim e do Jack London.

Meu segundo livro lido do autor depois de o chamado da floresta (nome em algumas edicoes) que gostei muito do primeiro quando eu li, mas ouso dizer que Caninos Brancos se tornou mais favorito ainda nao apenas pela historia mas; pelo próprio Caninos Brancos personagem e foco principal que as pessoas ainda querendo ou não se confundem em ele ser um lobo com alguns hábitos de cães que narra meta de do livro até o final e que nos encantamos e nos apaixonamos.

O livro é dividido em partes e na primeira parte temos a narração por parte de alguns homens que estavam acampanhando e passando pelo Wild, até o ponto que eles conhecem Kitche a loba mãe de caninos brancos que começa a narrar a história, as coisas que passa no bando e para sobreviver e quando da a luz a Caninos Brancos que será chamado assim mais para a frente, vemos ele desde pequeno aprendendo com os erros da vida, depois mais a frente com os sofrimentos dela quando passa a ser propriedade de Castor Cinzento um índio que era dono de Kitche também.

Vemos o afastamento de um filhote da mãe, ele aprendendo a lidar com as regras impostas, se impondo e passando a obedecer os humanos a quem descreve como 'deuses' para ele, mais a frente mais momentos de sofrimentos com Beleza Smith que o compra de Castor Cinzento e nesta parte do livro temos ainda mais a realidade e aprendizados dele, quando ele se torna realmente um lobo cruel, frio, e sofrido.

E depois mais a frente alguns momentos de alegria até quem fim, de amor para ele é domesticação um lobo que sai do Wild para a cidade e a vida como um cão e domiciliar e também a ligação dos humanos a essa vinda deste animal selvagem desde então.

Esse foi um livro incrível para mim, como já deu para perceber pelo tanto que escrevi e isso não é bem metade dele, um livro ao mesmo tempo sensível,dolorido, amável, cruel e fabuloso.

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2018/01/05/analise-caninos-brancos/
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KADU-BASS 23/08/2017

Maravilhoso
A história retrata a vida de um lobo chamado Canino Branco nascido na natureza selvagem que acaba sendo capturado junto com sua mãe pelos indios e a partir daí começa a sua conturbada vida em relação aos homens . Flui bem o enredo sem firulas , e jack london sabe muito bem e ate mesmo retratar de forma brutal seus personagens , só achei o final do livro um pouco previsível. Basicamente é uma história , que retrata como a vida é bruta não te dá moleza , mas mesmo assim vale a pena se agarrar a ela com toda sua força .
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Amanda Reznor 26/06/2017

Lobinho piagetiano
É incrível como Jack London transita de uma história para outra dentro da mesma história, apenas mudando o foco ao acompanhar a mudança de rumo dos personagens principais: os lobos, narrando o surgimento do incrível White Fang. O autor apresenta profundos dilemas existenciais humanos a partir dos olhos selvagens, retratando o lado primitivo que há em todos nós, e a evolução dessas sensações ao longo da vida - mas que poderia ter uma evolução muito mais lenta ao longo dos séculos, e que em White Fang é algo acelerado, devido à sua grande inteligência. Sua descrição sobre o surgimento desse fantástico lobo e como ele se adaptou à vida é quase como uma releitura dos estudos de Jean Piaget sobre a criança e sua evolução cognitiva, e é por isso que eu o rebatizo de "lobinho piagetiano", um ser em desenvolvimento a partir das próprias vivências, experiências essas que, ao invés de passarem por ele, acabam por transformá-lo ao arraigar conhecimento, entendimento e advertências, sobre as quais White Fang pondera, remodelando seu comportamento.
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Claudia Cordeiro 21/05/2017

Adoro quando o livro te faz imaginar/ viver o que se passa na cabeça de um cão (ou cão-lobo, tanto faz). Esse recomendo muito para quem gosta de histórias de animais! Mas é violento, não tem nada de fru-fru, já avisando.
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jota 06/03/2017

Lupino e canino...
Algum tempo atrás li a biografia de Jack London (escrita por Alex Kershaw, excelente), também O Chamado Selvagem, O Lobo do Mar e Martin Eden, três de seus livros mais importantes. Recomendo um conto primoroso de JL, lido e relido, que muitos críticos consideram seu melhor texto curto: Acender Um Fogo (ou Preparando Uma Fogueira, em algumas edições), que é angustiante, imperdível. Mas faltava ler este título, uma de suas obras mais admiradas.

Antes da história de Caninos Brancos, lobo e cão ao mesmo tempo, lemos a interessante introdução de Daniel Galera, Lobos Dóceis, Deuses Caprichosos, onde são feitas considerações sobre personagens do reino animal e destacadas as qualidades do livro de London. Galera conclui que o modo como JL se vale da antropomorfização (atribuição de qualidades humanas aos animais) passa quase que despercebida aos leitores, pois esse recurso é utilizado sem exageros e com coerência. De fato.

O livro propriamente é dividido em cinco partes. A primeira é simplesmente eletrizante e se passa antes de Caninos Brancos entrar em cena; conta a história de dois homens e seus cães cercados por um grupo de lobos famintos e com a munição no fim. A futura mãe de Caninos Brancos, uma loba mestiça, participa dos ataques aos homens e seus cães.

A segunda parte é centrada na alcateia, com destaque para um velho lobo, Caolho, e a loba mestiça (depois chamada de Kiche), os pais de Caninos Brancos. É narrado o nascimento do lobinho, sua vida no mundo selvagem, suas descobertas, os perigos que o cercam e sobretudo a luta de sua mãe, também do filhote depois, para conseguir alimentos sem virar alimento de outros predadores.

As partes três, quatro e cinco contam as aventuras do lobo em novos ambientes, sob três diferentes donos: um índio, Castor Cinzento, um branco mau caráter, Belo Smith, e um jovem californiano, Weedon Scott. Todas histórias muito, muito interessantes, que fazem de Caninos Brancos uma obra que empolga o leitor do começo ao fim.

Lido entre 02 e 06/03/2017.
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Alexandre.Matte 01/10/2016

Valeu a espera!
Comprei esse livro meio que sem querer, no impulso, em Agosto do ano passado.
Descobri que havia um anterior, resolvi ler o anterior antes.
Li vários outros no meio.
E então resolvi ler esse.

Uma história de um lobo com alguma ascendencia canina, que viveu a vida de forma observadora, tentando aprender e simplificar leis da vida para viver o melhor possivel, que cresceu sozinho e sem amor, nem de sua própria especie, mas que tentava sempre adaptar-se o melhor que podia.
É muito forte o paralelo que pode ser feito sobre algo humano na analogia. Quantos caninos brancos existiriam, pessoas simples, que batalham para viver num mundo hostil, muitas vezes sem apoio, tentando sobreviver da melhor maneira possivel, se adaptando, mas muitas vezes afundando mais e mais, sem esperança, e quase no fim conseguem mostrar que com alguma ajuda externa e alguma afeição, podem muito bem mudar para melhor?
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Ricardo Rocha 22/09/2016

na natureza selvagem (o filme)
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Gilvan L. 21/09/2016

Leia a tradução do Monteiro Lobato
Adoro a parte em que o narrador entra na cabeça de Caninos Brancos recém nascido, compara com uma argila que será utilizada para criar uma estátua e explica como ela vai tomando forma aos poucos com as primeiras experiências de vida do animal.
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Daddi 01/09/2016

Sensacional
A habilidade de te mostrar como é fácil ser dominado por um ser que esta acima na sua cadeia hierárquica, é algo que Jack London faz de melhor neste livro, o Deus de Caninos é muito explicito no nosso dia-dia, é o mesmo "Deus" que nos manipula tão facilmente, sem você se quer perceber, o "Deus Dinheiro" que impõe barreiras as mãos de quem não se apropria de grande quantia em mãos, da mesma forma que as patas de Caninos não tinha habilidades de segurar coisas e lança-las sobre seus inimigos, como seus Deuses faziam. Por ser um leitor de Darwin, Jack nos mostra que diferentes de nós, os animais selvagens podem ser domesticados tão rapidamente quanto a vida de um homem, o que foi especificado pela compaixão do homem por Caninos retribuída com amor incondicional por seu Deus. A leitura rápida do livro e a boa qualidade da impressão deixam a experiência ainda melhor.
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Mari Palma | @a_maripalma 27/07/2016

Opinião | Perdida entre Vidas
É SOBRE O QUE MESMO?

O livro conta a história de um lobo desde o seu nascimento e mostra toda a sua jornada até se tornar um cão doméstico. Todas as mudanças comportamentais sofridas pelo animal nesse novo ambiente são discutidas de maneira brilhante através da visão do próprio lobo. O pano de fundo é a corrida do ouro que aconteceu no Alasca no final do século XIX, da qual London participou.

O QUE ACHEI...

Simplesmente fantástico! Meu lado bióloga (como costumo dizer) ficou maravilhado com a forma como o mundo é descrito pelos olhos de Caninos Brancos.

Desde o seu nascimento e como ele acha que a toca é todo o mundo que existe; e como ele vê o pai entrando e saindo da parede de luz (entrada da toca) e acha que o pai possui poderes especiais por fazer isto. A primeira vez em que ele sai dessa toca e como percebe o mundo selvagem; até que ele é capturado e tem de aprender tudo novamente. A mudança de ambiente e a submissão dele ao homem.

Coisas que para nós parecem tão banais tem um significado totalmente diferente para ele e London consegue nos transmitir isso de maneira brilhante, como se realmente entendesse o que passa na cabeça do animal. Além de tudo isso, a história em si é muito bonita, é uma história de superação, o que torna o livro fortemente recomendado para qualquer um que tenha um animalzinho em casa.

site: https://perdidaentrevidas.blogspot.com.br
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z..... 12/07/2016

Gostar da vida selvagem predispõe empatia com o livro, afinal, a história se desenrola no olhar do lobo. Mas não um qualquer, trata-se de Caninos Brancos, um animal turbinado por percepções e disposições caricatas à humanidade. Essa é uma graça em especial que vejo nesse tipo de literatura, pois os autores transferem algo humanizado às personagens, criando heróis, vilões e ressaltando valores no que poderia ser apenas puro instinto. Creio que é assim e sem essa caracterização, que em geral é interessantemente inverossímil, as histórias não teriam a curtição que as tornaram famosas.

E não é isso? Certamente, como vemos em sua linha de ação:
A história da loba mãe, uma periguete e também viúva-negra, muito consciente de suas armas de sedução e objetivos, tendo até nome de guerreira da causa - Kiche (KKKKK! Bobagens minhas!). A fêmea, de seus admiradores, não sendo besta e como é verdadeiramente natural (à vida selvagem e "periguetagem"), escolhe o de classe mais dominante na alcateia, o Zarolho.
Depois temos a história do lobinho descobrindo o mundo com desejos cativantes de aventuras (uma criança hiperativa) e a trama flui para sua adolescência como mascote do indígena Castor Cinzento, onde aprende a lidar com as diferenças, convivência social e o bullying do Lip-Lip. Vemos aprendizagem e fortalecimento em seu caráter.
A fase da juventude é barra pesada, onde se torna um lutador e, quase literalmente, tem de matar um leão por dia para sobreviver. É um jovem assolado por experiências que lhe calejam como pessoa (opa, digo, lobo).
Finalizando, na vida adulta tem que rever alguns de seus conceitos e aprender a se adaptar em um ambiente diferente de tudo que já viveu. Alcança enfim realizações que buscamos: ter segurança, tornar-se "um pai de família" e conquistar um ideal satisfatório, que no caso dele é ter se tornado um herói.
KKKKK! Será que essa arrumação que escrevi pode ser considerada spoiler... Pode-se dizer que sim, pois foi o que vi, e pode-se dizer que não, afinal não escrevi nada além de bobagens.

Gostei da obra e essa foi uma releitura. De negativo só não gostei da fase final que, para meu gosto, traz uma desconstrução na personagem. Prefiro o indomável e famigerado lobo das montanhas ao cachorro de família em que se transformou, que nunca estará no instinto dos lobos. Chatice minha né! Fiquemos então com o fantástico olhar de Jack London.
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