Pedro Páramo

Pedro Páramo Juan Rulfo




Resenhas - Pedro Páramo


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Andre.Trovello 19/01/2021

Ótimooo!!
"Ninguém veio vê-la. Foi melhor assim. A morte não se reparte como se fosse um bem. Ninguém anda à procura de tristezas."

Quis ler esse livro antes de continuar "Cem anos de Solidão" porque o autor, Juan Rulfo, foi um dos precursores do realismo mágico e serviu de referência pros grandes escritores que fizeram parte do "Boom" latino-americano na literatura (Gabo, Jorge Luis Borges, etc). E, logo de início, já é possível perceber o por quê (ou porquê, não sei, língua portuguesa por favor me perdoe dessa vez) Rulfo foi tão celebrado.

Apesar de ser bem curto, "Pedro Páramo" consegue mostrar, entre vivos e mortos, que nossas ações são pilares para a história do lugar onde vivemos e ecoam por toda a eternidade.

Amei o livro, gostaria de ler mais coisas do autor, porém, ele não publicou muitas obras além dessa, então vai ser um pouco difícil.

Enfim, recomendo MT, gostaria que a literatura latino-americana fosse mais divulgada mundo afora ? pra que todos pudessem ter contato com essas maravilhas.
Wardson 20/01/2021minha estante
Nova edição? Não conhecia essa capa


Andre.Trovello 20/01/2021minha estante
Simm, lançou recentemente


Wardson 20/01/2021minha estante
Q massa. Já quero


Andre.Trovello 21/01/2021minha estante
Kkkkkkk vale mt a pena, essa capa é linda


Wardson 21/01/2021minha estante
Já na wishlist


Déia 25/04/2021minha estante
Infelizmente ele só publicou 2 obras...anteriormente uma coletânea e contos e Pedro Páramo. Compartilho com você a tristeza pela falta de visibilidade da literatura latino-americana.


Wardson 26/04/2021minha estante
Uma pena mesmo. Eu adoro leitura latino-americana.


Larissa 09/12/2021minha estante
Gostei, mas não foi o que eu esperava ?




Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

Pedro Páramo, Juan Rulfo - Nota 9,5/10
Considerado o romance mais aclamado da literatura mexicana, Pedro Páramo é uma leitura única e que exige do leitor. A sinopse e as pouco mais de 100 páginas podem deixar o leitor em dúvida sobre a real força desse romance. Na verdade, nem se pode falar tanto do enredo do livro sem correr o risco de dar grandes spoilers – ou de tirar do futuro leitor a curiosidade no decorrer das páginas. O que posso adiantar desse romance é que ele tem início com uma promessa. No leito de morte de sua mãe, Juan Preciado prometer sair em busca de seu pai, Pedro Páramo. Ao chegar na pequena cidade, o protagonista logo descobre que Pedro Páramo já faleceu faz tempo e que, aparentemente, todos na cidade se foram. No entanto, um clima de assombro e incertezas começa a tomar conta do enredo, ficando claro para o leitor que naquela cidade - repleta de ecos e vozes - nada é o que parecer ser.

E é esse mistério por trás da obra que vai, aos poucos, revelando a genialidade de Juan Rulfo, sem que ele precise se valer de uma narrativa complexa ou de uma escrita rebuscada. Pelo contrário! A escrita é muito econômica, tendo o autor se preocupado em cortar ao máximo frases e palavras, para restar apenas o essencial. Tanto isso é verdade, que algumas das passagens ficam em aberto, cabendo ao leitor a tarefa de ligar as pontas soltas com sua própria imaginação.

O cenário em que se passa a obra também é muito simples. É um ambiente árido, quente e rural. Mas mesmo em meio a essa simplicidade, a narrativa consegue despertar no leitor a reflexão sobre questões relevantes e delicadas, como o papel da igreja, coronelismo, incesto, miséria e amor não correspondido.

Foi por meio dessa obra que Juan Rulfo teria iniciado o realismo mágico, técnica que inspirou muito as obras de Gabriel García Marquez e outros tantos escritores.

Esse é, com certeza, um livro que precisa ser relido. Você termina se fazendo perguntas e tentando construir as suas próprias versões da história.

Recomendo muito! Ler Pedro Páramo foi uma experiência engrandecedora!

“Esta cidade está cheia de ecos. Parece até que estão trancados no oco das paredes ou debaixo das pedras.”

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Heli Cabral 13/01/2023minha estante
Exatamente assim, estou lendo e sempre me pego voltando as páginas para compreender melhor.




Marlonbsan 28/12/2021

Pedro Páramo
A mãe, pouco antes de morrer, pede ao filho que saia em busca de seu pai, Pedro Páramo e o cobre de tudo que lhe tem direito. E no caminho encontra pessoas e lugares, cheios de memórias.

O livro intercala sua narrativa entre primeira e terceira pessoas, a linguagem é relativamente simples e, em alguns momentos, é uma leitura densa.

O início do livro é interessante, tanto pela premissa quanto pela peculiaridade apresentada, aos poucos fui entendendo os significados e que a busca tinha respostas além desse mundo. Mas, com o passar da história, senti que havia uma confusão muito grande entre o tempo e quem estava acompanhando.

Existe uma troca de personagens e também de período em que se passa a história, e como o livro não me prendeu muito, devo ter deixado passar despercebido os detalhes que demarcavam isso durante a narrativa (ou não) e fez com que muitos acontecimentos fossem desconexos.

Mais para o final do livro, aparentemente, há uma progressão mais clara sobre o que se está passando na narrativa, o que também foi interessante. Mas o final em si, deixou um sentimento de que faltou algo, talvez por não ter sido fisgado a ponto de prestar mais atenção ao que era transmitido.

Conteúdo literário no meu IG @marlonbsan
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Rosangela Max 12/11/2022

Um povoado com sabor de infortúnio.
É o que conta na história desse clássico mexicano. Um lugar perdido no meio do nada, cheio de almas vagantes. Onde, um dia, ali habitavam a violência e a miséria.
A forma que a história contada é um pouco confusa, mas a escrita é muito boa.
Recomendo a leitura.
Kim 12/11/2022minha estante
Esse livro me deixou bem confuso.


Rosangela Max 12/11/2022minha estante
Deixa confuso mesmo. Mas adorei a experiência de leitura. ?




Nati 09/02/2022

Você tem medo de fantasmas?
Juan (João) Preciado jura no leito de morte de sua mãe que irá procurar o pai que os abandonou há muito, em um lugar esquecido pelos vivos, para fazer dar-lhe o que esse pai o deve. Contudo, o quê espera-o nessa cidadezinha esquecida de todos são somente lembranças das dores naquela terra derramada e é essas dores que vai ganhar voz nesse livro.

?OPINIÃO ?

Esse não é um livro fácil e ágil de se ler apesar das poucas páginas, pois a estrutura narrativa é como um quebra-cabeça, cada pequena parte é narrada por um personagem diferente contando um episódio de sua vida que vai se encaixar como uma peça na história do grande protagonista do livro que é Pedro Páramo, um homem que comandou aquela terra com mãos de ferro e muita crueldade.

Juan Rulfo lança mão de uma magnífica construção de uma cidade fantasma de um realismo mágico impressionante, pois leva um tempo para o leitor conseguir perceber o que é real e o que é mera sombra de almas atormentadas, o que é passado e o que é mais passado ainda. Tudo se desfaz em um parágrafo para ser reconstruído e desfeito novamente. E no fim o todo é impressionante. No fim o onírico é crítico e cru em pouquíssimas palavras e poucas descrições.
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Jorlaíne 28/08/2023

A doidice mais legal que já li
Eu normalmente não gosto de textos que não apresentam definições em seu enredo.
E Pedro Páramo é exatamente isso!
Não há um protagonista, não há um narrador definido, o tempo é uma loucura só. Quando você começa a entender uma parte, adeus! Já estamos em outro tempo e em outro espaço, assim, do nada, sem aviso nenhum. Você que lute pra entender?.
O realismo fantástico é presente na obra quando a vida e a morte se entrelaçam.
Toda essa diferença de estrutura aliada com a escrita maravilhosa do autor acabam conquistando o leitor. É doido, mas vai fazendo algum sentido no decorrer da leitura.
Enfim, eu não contei nada sobre a obra, mas recomendo muito ??
Emerson Meira 28/08/2023minha estante
Mas que resenha foi essa? Não entendi nada mas adorei tudo! ?? E já quero ler, porque coisa doida é comigo mesmo ?


Jorlaíne 29/08/2023minha estante
?????
O livro é assim mesmo?


Cleber 30/08/2023minha estante
Já fiquei louco para ler também :)


Jorlaíne 31/08/2023minha estante
Bora, Cleber ?




Livia 11/05/2021

Apesar de ser um livro curto acabou demandando um tempo maior. Somos apresentados a Juan Preciado que decide ir atrás de seu pai Pedro Páramo, em Comala. Neste local acaba encontrando algumas pessoas, enquanto vamos acompanhando esses encontros, nos é apresentado melhor sobre o Pedro Páramo.
O livro é formado a partir de trechos, onde alguns vão contar sobre Juan em Comala, outros sobre a vida de Pedro Páramo, e outros que vc fica com um "?" ( necessitando parar a leitura para ligar os pontos).
Possui muitos personagens, inclusive alguns que Juan irá conhecer mas que também estará na vida de Pedro Páramo. Precisei fazer anotações para não me perder e conseguir ou pelo menos tentar entender o que estava ocorrendo.
Após finalizar a leitura, tive o pensamento de fazer uma releitura, gostei demais ( achei incrível e instigante como a morte é retratada) entretanto tenho a plena consciência de que não consegui absorver e entender o livro em sua totalidade, possivelmente terei uma melhor experiência fazendo essa releitura daqui a algum tempo.



Obs: contêm "spoiler" no prefácio.
Heli Cabral 13/01/2023minha estante
Concordo com você, livro curto e que demanda de maior atenção, já estou tendo que voltar páginas para compreender melhor.




Rafa 05/09/2020

Multiplicidade de narrativas
O livro é construído a partir de inúmeras narrativas, o que torna o seu início um pouco confuso. No entanto, é justamente essa forma de contar a história que nos permite extrair as mais diversas interpretações sobre o personagem do título. Enfim, trata-se de uma obra curta, mas com vasto e rico conteúdo.
Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
literatura clássica, feita pra ser confusa, bom é literatura , pode ser chato para alguns e depende da tradição




Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: Pedro Páramo, de Juan Rulfo
“– Faz calor aqui – eu disse.
– Pois é, mas isso não é nada. Fique tranquilo. Quando chegarmos a Comala, o senhor vai ver o que é calor forte. Digo eu que muitos dos que morrem por lá, quando chegam ao inferno voltam para buscar um cobertor.”
*
“Só eu entendo como o céu esta longe de nós.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/07/pedro-paramo-juan-rulfo.html
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Fabio 12/02/2010

Pedro Páramo
Uma narrativa que mistura memórias e poesia como poucas. Pedro Páramo é uma saga em precisas 130 páginas. Histórias tristes se misturam a desejos de vingança, servidão, amores paranóicos, violência, e busca. A história sofrida de Comala muito se assemelha com a de toda a América Latina longe das capitais e do poder constituído (que muitas vezes é o mesmo do coronelismo).

Juan Preciado, filho de mãe solteira, após a morte desta, vai em busca de seu pai, Pedro Páramo, no povoado de Comala. Lá encontra uma procissão de mortos que lhes contam todas as desventuras de seu pai, coronel implacável, de um modo que varia de acordo com cada narrador. Depara-se inclusive com as memórias do próprio pai. Este "recurso" de utilizar os mortos, não pode ser confundido com qualquer ligação espírita, tão na moda nos dias atuais, nem nada do tipo. Na verdade a escolha pelos mortos me parece precisamente o oposto disso: como se os mortos já não temessem a verdade, como sempre o fizeram em vida. Por outro lado mostra que a condenação daquele povo é eterna, que mesmo depois de mortos estão presos àquele sistema, àquela terra quente e sem esperanças, interpelando os vivos que passam por ali para que rezem por eles. E, porque não, para contar como foram algumas das mortes sob o ponto de vista mais claro, o do morto.

O contra-ponto da história de opressão de Pedro Páramo, de certa forma, é Susana San Juan, mulher que ele amou no fim da vida e que, mesmo que minimamente, lhe fez ter consciência de suas fraquezas.

A narração é completamente não-linear, mas é fácil perceber a mudança de personagens, ou de perspectiva. Um mesmo personagem pode contar a sua história, como num relato de infância com os verbos no tempo presente, ou contar suas memórias, no pretérito. As vozes vão do coronel Páramo até senhoras simples que vivem suas vidas enclausuradas à espera de dias melhores ou de amores impossíveis.

É fácil perceber a influência desta obra em clássicos como Cem anos de solidão. Aliás, Comala, assim como Macondo, me lembraram muito o interior de Minas Gerais, afinal "América Latina" é isso aí mesmo.

Pode ser um exercício interessante comparar as técnicas narrativas de escritores que tratam de realidades tão próximas abordando-as de maneira tão distinta (ou seguindo "escolas literárias" diferentes) como Garcia Marquez, Juan Rulfo, Graciliano Ramos, João Guimarães Rosa, etc.

Um trecho que não diz nada sobre a história, mas exemplifica bem a narrativa poética de Juan Rulfo:
"Pedro Páramo viu como os homens iam embora. Sentiu desfilar na sua frente o trote de cavalos escuros, confundidos com a noite. O suor e o pó; o tremor da terra. Quando viu os pirilampos cruzando outra vez suas luzes, percebeu que todos os homens tinham ido. Só restava ele, como um tronco duro começando a se despedaçar por dentro" (p. 120).
Giliade 12/02/2010minha estante
Parabéns pela resenha! Vou conter e não usarei como de costume, os rotineiros adjetivos. Você sabe das coisas. Isso é tudo.


Felipe Celline 18/01/2018minha estante
Parabéns pela resenha!
Me ajudou muito a olhar para os mortos da narrativa com maior compreensão!


Coraline 04/03/2018minha estante
Ótima resenha. A sensação que tive ao ler o livro foi como se eu estivesse naquelas terras, ouvindo eu mesma as vozes.


Andre 21/08/2020minha estante
Muito boa a sua resenha.




Nado 01/12/2022

Eu nunca li, e será muito difícil ler, algo parecido com tudo o que acontece aqui. Uma condução única, cheia de névoas que trás sensações dúbias, onde uma narrativa se dissolve sobre a outra e o narrador e linha temporal se mescla de uma forma precisa e indescritível. Recomendo fortemente aos leitores que gostam de permear por leituras impactantes como essa. A história de Juan Preciado em busca do pai, Pedro Páramo, proporciona tantas sensações que é incrível de se pensar que tão poucas paginas faz emocionar tanto. Juan Rulfo, um mestre com toda grandeza que essa palavra representa.
Gleison Marques 02/12/2022minha estante
Dizem que se assemelha à Cem Anos de Solidão do García Márquez




Renato Lopes 28/03/2021

Só pra quem não tem medo de fantasma
Livro muito bom e chega até a ser engraçado em algumas passagens; a alternância de narradores é sensacional e os personagens muito bem elaborado ... vale a leitura
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Katia Rodrigues 26/02/2021

Este mundo, que nos dilacera por todos os lados...
Apesar de sua brevidade, Pedro Páramo conta uma história tão maravilhosa quanto aquelas que os maiores gênios do realismo mágico/fantástico desdobraram em extensas construções que pretendiam representar toda uma sociedade.

Na minha opinião, poucos romances conseguiram atingir, na história da literatura, o patamar de fascinação gerado pela narrativa absolutamente única da obra do autor.

Passado o tempo, Rulfo é considerado um dos mais célebres escritores de língua espanhola mesmo tendo escrito apenas dois livros, os contos de Chão em chamas e o romance Pedro Páramo. Nas palavras de Eric Nepomuceno, “O que ele havia dito antes já foi suficiente para permanecer valendo a pena para sempre”. E disse com tal perfeição artística que suas palavras reverberam até hoje.

Ig: @ingrisias
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Isadora1232 30/11/2021

"Esta cidade está cheia de ecos"
Consagrado como o fundamental precursor do realismo fantástico, "Pedro Páramo" se inicia com uma promessa: no leito de morte da mãe, Juan Preciado promete voltar a sua terra, Comala, em busca do pai, personagem-título, um coronel descrito poucas páginas depois como "o rancor em pessoa". A partir daí, vozes em 1ª e 3ª pessoas se cruzam ao narrar relatos e memórias de vingança, amor, ódio e violência num ambiente árido, abandonado, "a terra, este vale de lágrimas".

Na minha opinião, este é um livro à prova de spoiler - a qualidade é tão absurda que as reviravoltas ficam em segundo plano. Mas em respeito a quem preza pelas surpresas, vou me restringir a essa premissa bem simplista e pobre sobre o ponto de partida do livro.

Com uma linguagem poética, direta e enxuta, Juan Rulfo cria uma narrativa em que presente e passado, vida e morte, realidade e delírio se confundem. Achei a leitura um pouco difícil e muito mais demorada do que imaginei. A pluralidade de vozes dificulta a leitura, mas na mesma medida enriquece a experiência.

Pedro Páramo é um daqueles livros que a gente lê pela primeira vez já ansiando por uma releitura. Não por acaso, conta-se que Gabriel Garcia Marquez o releu imediatamente após a primeira leitura (ainda tô cogitando seriamente fazer isso). Recomendo demais, em especial aos fãs de Gabo, Vargas Llosa e Guimarães Rosa.
Leitura fundamental mesmo.
Ana Sá 30/11/2021minha estante
Eu já reli duas vezes e pretendo continuar relendo com certa frequência este livro... Concordo com você. É livro pra releitura porque parece ser impossível esgotá-lo. Eu adoro me achar e me perder um pouco mais a cada vez... É fantástico e mágico em muitos sentidos!


Ana Sá 30/11/2021minha estante
Obs.: não sei se foi num histórico seu que fiz este mesmo comentário uma vez... mas enfim, concordo duas vezes se for o caso! ?


Isadora1232 30/11/2021minha estante
Ana, que leitura rica né?! Incrível como um livro tão curto pode ser tão inesgotável. Preciso reler urgente!!


Gio 01/12/2021minha estante
Nossa, que resenha! Desconhecia esse livro.


Isadora1232 01/12/2021minha estante
Obrigada, Gio! É um livro muito bom!


Carlos 29/01/2022minha estante
Terminei o livro ontem e já comecei a reler horas depois hahaha
Muito muito bom mesmo!
Sua resenha ficou ótima, é isso mesmo!


Isadora1232 29/01/2022minha estante
Preciso fazer isso tb, Carlos!! Kkk é necessário mesmo!




Prim 01/03/2023

Pedro Páramo
Não posso dizer que entendi. Também não posso dizer que não é mágico.

A escrita é bonita, sentimental, onírica e estranha. A história não segue uma linha do tempo habitual, e tem um pouco daquela sensação de estar indo de ré. Um causo narrado de forma "simples", no qual o começo é o fim e o fim, não necessariamente, é o começo hahah.

Sei que muito se fala das idas e vindas da narrativa e de que parece uma confusão. As vezes fica difícil de saber quem está contando o que, se o personagem está ali mesmo ou é uma memória, um fantasma ou uma impressão. Mas esse livro é como vivenciar um sonho trocando de "cena" em "cena", porém as cenas são as memórias dos personagens sobre a vida é as mazelas de Pedro Páramo.

Fiquei muito com a sensação de que me faltou entendimento cultural para pegar as nuances do que está escrito. O que vai me fazer pesquisar bastante sobre o livro, o autor e o México e, provavelmente, me levar a uma releitura em menos tempo do que normalmente faço.

Enfim, entendo porque esse é um clássico que inspirou tantos grandes escritores.
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